After Everthing escrita por Mikally


Capítulo 9
Let Him GO


Notas iniciais do capítulo

Oi oi
Gente, desculpa pela demora, mas quero dar um aviso.
Eu estou em provas, mudei de colégio, tem matéria que eu não estava dando no outro, eestou tendo que estudar tudo pois sexta tenho duas provas.
Então, não vou postar de 3 em 3 dias.
Desculpem mesmo 3
O cap ta curtinho, mas ta bonitinho e revelador.
Vou TENTAR postar essa semanda ainda, não prometo nada. hah
Bjos, comenteeeem



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Sam abriu os olhos, irritado. Sua cabeça doía e hoje eles iriam fazer uma longa viajem de volta ao Bunker.

O homem sentou-se na cama, pronto para botar os pés no chão, quando se lembrou de Meg e Ruby dormindo entre sua cama e a de Dean. Olhou para o irmão, e sorriu ao fazê-lo. Dean estava dormindo profundamente, porém, desta vez não roncava. Seus braços abraçavam a cintura de Castiel, que estava de olhos fechados, e com um sorriso no rosto.

Ruby e Meg estavam encolhidas em um amontoado de cobertores e travesseiros. Meg deitava com a cabeça no ombro de Ruby, que por sua vez, passava seu braço pela cintura da morena, trazendo-a para mais perto de si.

Sorrindo, Sam se levantou com cuidado para não pisar nos cabelos negros de Ruby, espalhados no chão, sabendo que se isso acontecesse, seu pé seria decepado. Chegou ao armário do outro lado do quarto, e pegou um casaco, em seguida vestindo-o e vendo a hora.

04h30min.

O Winchester bufou e olhou para a cama. Definitivamente não conseguiria voltar a dormir. Resolveu ir comprar um café para ele, Dean ,Castiel, Meg e Ruby.

Pegando a chave do Impala, deixou um bilhete na mesinha perto da porta e saiu, fechando a porta com um suave CLIC, para não acordar ninguém. Ele não queria pensar sobre o assunto, mas sua mente já tinha notado que Lúcifer não estava no quarto.

O ar gelado da madrugada penetrou na sua pele e gelou seus ossos. Apertando o casaco mais contra si, o Winchester caminhou até o carro e deu partida, saindo do estacionamento do hotel e indo a entrada, em direção a entrada da cidade que ficava a poucos quilômetros.

Quando faltava uns 10KM para chegar a cidade, o homem notou uma lojinha pequena, beira de estrada. Dando de ombros, ele virou o volante, e deixou o carro no encostamento, sabendo que não poderia demorar muito com o carro ali.

Encostou a porta do carro, deixando a chave dentro deste, já que seria uma breve parada. Caminhou pelo solo arenoso e cheio de pedregulhos e adentrou na  loja, franzindo o cenho ao notar que não tinha ninguém.

Bom, eram 4 da madrugada.

Sam foi em direção ao balcão e olhou em volta. Ninguém. E então sentiu o cheiro reconhecido de enxofre. Seus músculos retesaram, e o Winchester pegou a arma que estava no casaco, empunhando-a, e olhando em volta cautelosamente. A dor na cabeça aumentou.

—OK. Quem está ai!? – Perguntou o homem em voz alta e firme, anotando mentalmente que nos filmes, a pessoa que chamava o perigo era sempre a primeira a morrer.

Escutou a porta de trás de o estabelecimento bater. Rapidamente o Winchester correu para a traseira do lugar e saiu em u tipo de floresta. Apenas algumas arvores espalhadas pelo mato. Franzindo a testa, olhou para trás, e não tinha nada, apenas mais e mais arvores.

—Merda –Praguejou o homem, andando em frente, meio receoso. Um Trickster? Seu coração bateu rápido. Gabriel?

Respirando fundo, Sam disse em voz alta:

—Gabriel? Isso não tem graça!

Ouviu uma risada arrastada,  então virou-se para ver oque era, apenas para se deparar com a última coisa que imaginara.

—Gabriel? – Repetiu, enfim olhando para cima, nos olhos de Sam, que estava congelado no lugar – Estaria se referindo a meu sobrinho?

Sam engoliu em seco. Não tinha escapatória.

Amara estreitou os olhos, e deslizou até estar a centímetros de Sam.

—Eu lhe fiz uma pergunta. Gabriel. Está vivo?

Sam mordeu a bochecha interna, mas sabia que não adiantava mentir.

—Ninguém sabe.

A mulher passou a mão pelo rosto do homem, e deu um sorriso.

—Quero falar com meu irmão. Quero traze-lo até mim. E preciso de sua ajuda. –A voz dela deixava claro que não estava pedindo o consentimento de Sam.

O caçador soltou uma risada, que fez Amara franzir as sobrancelhas.

—Não vejo a graça –Declarou ela.

—Bom, eu vejo – Disse Sam em um súbito de coragem. – Veja, você não é o primeiro desastre, a primeira criatura perigosa que enfrentamos. Que ameaçou Deus e seu mundo. Já tivemos que lidar com vários. E por mais que chamássemos, por mais que Cass procurasse....ele nunca veio. Nunca. E não acho que ele venha agora... – Sam deu um sorriso – Mesmo que esteja com saudades da irmã.

Amara pareceu não notar o sarcasmo.

—Ele não está com saudades. E se estiver vai passar rápido...mas nunca fizeram uma coisa. Nunca pegaram a pessoa mais preciosa para ele nesse universo.

Sam arqueou as sobrancelhas.

—Eu?

Amara riu

—Você? Não, Sam Winchester. A estrela da manhã.

O Winchester demorou alguns segundos para assimilar oque ela dissera.

Um calafrio percorreu todo seu corpo.

—Lú-Lúcifer? Você o quer? Para que?

Amara sorriu, virando-se de costas para Sam. O homem nem cogitou fugir. Suas pernas estavam grudadas no chão.

—Então, você realmente nutre sentimentos por ele. Logo por ele.

—O-oque? – Sam estava visivelmente nervoso.

—Nos resta saber –Disse a mulher ignorando ele –Se ele sente algo por você.

As mãos de Sam começaram a tremer.

—Ligue para ele.

—Ele... – Sam decidiu que deveria parar para respirar antes que passasse mal –Ele não tem celular.

—Ce...lular? – Repetiu Amara confusa. – Que seja, eu ligo.

A mulher estalou os dedos e uma forma de névoa negra apareceu a sua frente. Em seguida, um bar apareceu, e então, Sam pode reconhecer os cabelos platinados de Lúcifer, que estava sentado em um bar, sem ninguém. Havia sengue escorrendo por trás do balcão e uma mão caída.

O barman? Provavelmente.

Lúcifer estava girando o copo em sua mão, com um olhar pensativo. Sam olhou para Amara, e pode ver um brilho diferente em seu olhar...afeição? Não. Impossível.

Morning Star— Recitou Amara, e então, Lúcifer olhou para o lado, onde Amara e Sam os estava observando. Rapidamente ela se pôs a frente de Sam.

Lúcifer levantou-se da cadeira, se aprumando, e um sorriso brincou em seus lábios.

—Titia. Saudades?

—Lúcifer  – Amara falou o nome dele como se fosse uma canção – Desejaria saber onde se encontra – Disse a mulher olhando curiosa para o lugar em que o arcanjo estava. – Mas não preciso. Quero que venha até mim. E sei que virá.

Lúcifer levantou as sobrancelhas e deu uma breve gargalhada sem humor. O coração de Sam palpitou.

—Não acho que eu vá – Comentou-o calmamente. – Não é como se estivesse com saudades.

Amara riu, e deu um passo para o lado, revelando Sam preso ao feitiço de imobilidade. Os olhos cristalinos de Lúcifer se arregalaram brevemente, e quando ele falou, a voz dele estava fria - assassina. Sam pode ver amara recuar um milímetro.

—Solte-o agora, besta, ou irá se arrepender disso.

Claramente, Amara não gostou de ser chamada de besta. Ela olhou odiosa para Sam, e um corte longo e profundo se instalou em seu rosto lentamente, fazendo berrar de agonia.

Os olhos cristalinos de Lúcifer ficaram vermelhos, como chamas dançando no céu. Sua boca se retorceu de ódio, e Sam pode enxergar, muito fracamente, um halo, como uma auréola branca, em volta da cabeça dele.

Estou avisando – Agora a voz dele estava...melodiosa, linda, porém, raiva se fundia ali – Solte-o, e não encoste em um fio de cabelo dele.

—Oh –Disse Amara se deleitando – Senti falta de ouvir a voz de um arcanjo, continue, é um´sica para meus ouvidos.

O olhar de Lúcifer parou em Sam, e o menino pode ver ele suavizar, e sua boca murmurar seu nome. Sam tentou  chegar para frente, ir até ele, tocar seu cabelo macio, Sam esqueceu-se da raiva por um momento, ele so queria chegar perto de Lúcifer.

Amara olhava de um para o outro, entretida. Quando Sam tentou dar um passo, uma dor se alastrou por sua perna, e passou por todo seu corpo, até a cabeça.

O Winchester arregalou os olhos, e caiu de joelhos, com as mãos na cabeça, estremecendo de dor.

A respiração de Lúcifer ficou acelerada, e seus olhos ficaram mais vermelhos ainda, se fosse possível. Novamente, ele falou com sua voz real, carregada de ódio, porém, ele tremeu quando ele voltou o olhar para Sam.

—EU ESTOU TE AVISANDO.

—Aviso dado. Espero você em breve. – Amara olhou sorrindo cruelmente para Sam – Será que ele fica bonito de vermelho sangue?

Lúcifer arregalou os olhos, e avançou para frente, porém, Amara fez um gesto de dispensa com a mão, e a nuvem desapareceu.

—Ora ora – Comentou a mulher, olhando curiosamente para Sam – Como você conseguiu o amor de um arcanjo, jovem Winchester?

Mesmo com a dor excruciante na cabeça, com o corte manchando seu rosto de sangue e ardendo. Mesmo estando em uma situação de vida ou morte....

Seu coração bateu mais rápido, e ele conseguiu esboçar um sorriso.  


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