After Everthing escrita por Mikally


Capítulo 2
''Nervoso, Prince?''


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!!!
Estou MUITOOO feliz com os comentários, e espero que continuem!! ♥
Muito obrigado pelos elogios, e espero que gostem do capitulo.



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Dean estacionou o Impala perto de um motel perto da entrada da cidade em questão.

Lúcifer saiu do banco traseiro,no mínimo, odioso.

—Até parece que não tem mais suas asas – Disse para Castiel quando passou por ele. – Poderíamos tê-los trazido em um segundo.

—É  –Disse Dean pondo-se a frente de Castiel ,protetoramente- Pena que ninguém aqui quer sua carona.

 Lúcifer sorriu.

—Ninguém? Tem certeza disso? –Perguntou o arcanjo olhando diretamente para Sam.

O mais alto estava voltando com as chaves do quarto, e quando notou que todos o encaravam, o moreno franziu a sobrancelhas e deu de ombros.

—Então. – Disse o Winchester mais novo – Só tinha um quarto sobrando.

Dean deu de ombros

—E? Anjos não dormem Sammy.

—É... Mas onde Cass  e ele vão ficar?

—Cas fica comigo; - Dean disse rapidamente, logo depois se arrependendo, pois reparou os olhares maliciosos de Sam. – É... No quarto... Com a gente, eu quis dizer.

Tem certeza que não quer ele na sua cama? –Disse Lúcifer olhando para o de olhos verdes. – Sabe? Sem esse, sobretudo.

Castiel arregalou os olhos, e abaixou a cabeça, corado. Sam não se aguentou e soltou uma risada, mesmo contra sua vontade.

Dean rangeu os dentes e partiu para cima do arcanjo, que continuou parado, relaxado, observando o humano se aproximar.

Sam previu oque iria acontecer, e não iria ser nada bom para Dean.

O garoto empurrou o arcanjo para trás, que, sem ver o mais alto chegando, cambaleou, dando espaço para o mais alto se por a frente dele e segurar Dean.

—Sam, me solta-Resmungou Dean fazendo força contra o irmão.

—Dean. Dean me escuta! –Dean olhou para Sam, e o mais novo prosseguiu – Ignore-o, OK? Apenas, ignore.

Sam soltou Dean, empurrando-o para trás. O loiro bufou e passou por Castiel, entrando no quarto, após pegar as chaves da mão de Sam.

O anjo entrou atrás de Dean, e Sam olhou para trás com raiva. Se ao menos Lu´cifer também parasse de provocar Dean...

Sam virou-se novamente para frente e se direcionou para a porta, antes de parar bruscamente, ao sentir alguém  ao seu lado, enlaçando seu braço ao dele.

Lentamente o Winchester olhou para o lado, vendo Lúcifer olhando para frente, com um sorriso de lado.

—Que merd...

Sam não pode terminar de falar, pois o arcanjo o puxou pelo braço, e como ele era mil vezes mais forte que o Winchester, Sam foi forçado a entrar de braços entrelaçados no quarto, com Lúcifer.

No mesmo segundo, Dean saiu do banheiro com uma blusa regata branco e um calção largo, e paralisou observando a cena, enquanto Castiel mantinha uma posição incrédula.

Assim que o arcanjo percebeu que todos estavam olhando, ele se desfez do braço do caçador e revirou os olhos.

—Seu irmão é muito carente. Precisa de algumas mulheres....Ou homens.  Completou sarcástico.

Sam corou, e saiu do lado do mais velho, sentando-se em sua cama, irritado pelo efeito que o toque de Lúcifer lhe causou.

—Ok. Agora saia daqui-Disse Dean irritado

Lúcifer sorriu, andando para a cama de Sam e sentando-se praticamente colado a ele, fazendo o de cabelos grandes levantar-se de imediato.

—Aqui está bom. –Respondeu o de olhos cristalinos.

Castiel, prevendo que aquilo iria dar mal para Dean, disse.

—Dean! Vamos sair para...

O anjo parou, pensando em algo, enquanto Dean olhava para ele com um sorriso de canto.

—Vamos comprar umas cervejas, Cass.

Dizendo isso, o Winchester tirou a camisa branca de dormir, para poder pegar a de sair, que ele estava antes.

Sam andou normalmente até o banheiro para tomar banho. Lúcifer virou o rosto com uma expressão de nojo, e Castiel...

Bem, Castiel ficou vidrado, olhando para o corpo de Dean, fazendo o loiro corar fortemente.

—Va-vamos então, Cass.

Como se estivesse saindo de um transe, Castiel desapareceu, provavelmente aparecendo no carro. Dean andou até a saída.

—Aproveite para dar uns amassos, Winchester.

Dean respirou fundo, e quando foi entrar novamente no quarto, Lúcifer revirou os olhos, e , com um gesto na mão, fechou a porta na cara o mais novo, trancando-a, em seguida.

Logo depois o barulho do Impala saindo d frente a quarto ressonou, e só ficaram Lúcifer,  e Sam no banheiro.

O ARCANJO FICOU ALGUM TEMPO NA CAMA DO Winchester, antes de sair do quarto, entediado.

Sam saiu do banho, so com uma calça jeans. Ao constatar que não tinha ninguém no quarto, ele resolveu fazer alguma musculação.

Por sorte havia uma barra de ferro, perto do teto. O Winchester a testou e constatou que ela o aguentaria. Ele começou a fazer musculação, de olhos fechados.

Lúcifer voltou para o motel após torturar alguns animais.

O loiro entrou sorrateiro no quarto, tendo a visão do Winchester mais novo treinando os músculos.

Sem que o Winchester notasse a presença de alguém no quarto, Lúcifer ‘’voou’’ para trás de Sam ficando parado atrás dele, e em seguida, pegou na cintura do maior, fazendo-o estremecer, e soltar a barra imediatamente, virando-se de frente para Lúcifer, que possuía um sorriso sarcástico e malicia nos olhos.

Sam começou a respirar desenfreadamente, olhando em volta, em busca de algo, que o ajudaria.

Obviamente, não achando nada.

Lúcifer começou a andar na direção do homem, Sam arregalou os olhos, e pôs seu braço no peito de Lúcifer, tentando empurra-lo para trás.

O Arcanjo sorriu, e afastou o braço de Sam , e o jogou na cama, logo subindo em cima dele, não dando escapatória.

—Lúc.. –Sam  tentou falar, porém, o arcanjo sentou-se em cima do membro de  Sam, segurando seus braços com apenas uma mão.

—Nervoso, Prince?

Sam fechou os olhos, tentando se concentrar para não perder a sanidade que ainda lhe restava e não fazer algo do que se arrependesse depois.

—Saia...de...cima...de...mim –Disse o Winchester pausadamente.

Com a mão livre, Lúcifer começou a tamborilar os dedos pelo peito nú de Sam.

—Tem certeza? –Perguntou com a voz calma, como se fosse um gato ronronando no ouvido de Sam.

O garoto respirou fundo, e disse com a voz tremida e rouca.

—S-sim...

Lúcifer abaixou mais a cabeça, e passou a língua pela orelha de Sam, fazendo-o estremecer.

—Eu acho que nã...

—Cass! Cade a chave da porta?  

Assim que Sam escutou a voz do irmão do lado de fora, o Winchester acordou de seu torpor, e com uma força inesperada, empurrou Lúcifer para fora da cama, em seguida se sentando, com o peito subindo e descendo por conta de respiração acelerada.

Irritado pela interrupção, Lúcifer se levantou do chão, e sentou-se no pé da cama de Sam, olhando malicioso para o outro, que fez questão de desviar dos olhares do loiro.

Nesse momento, havia silêncio do lado de fora, Sam franziu as sobrancelhas, e levantou-se da cama, confuso. Antes que chegasse a chamar o nome do irmão, Lúcifer fez um movimento com a mão, abrindo a porta, revelando o anjo de sobretudo e o irmão mais velho dos Winchester’s  se encarando, perto.

Perto demais.

—Se quiserem eu e Sam saímos do quarto. –Disse o arcanjo entediado, fazendo Dean dar um pulo, ao perceber que a porta estava aberta.

Castiel entrou no quarto de cabeça baixa, e muito corado, Dean entrou logo em seguida, olhando raivoso para o arcanjo, que ostentava um sorriso malvado.

—Porque a demora, Dean? –Perguntou Sam, indignado, pois se o irmão mais velho tivesse chegado antes....

—Não é obvio? – Questionou Lúcifer – Little Brother, seu sobretudo esta amassado.

Sam arregalou os olhos olhando de Castiel para Dean, e do anjo para o irmão.

—Não é.. –Dean estava visivelmente nervoso – Dá para parar!? – Disse o Winchester irritado para Lúcifer. – Fomos até a cidade ver se havia mais algum caso! E a fila para a cerveja estava grande! Só isso!

Sam riu do nervosismo do irmão.

—Não a nada para se envergonh...

—NÃO HOUVE NADA! –Explodiu o loiro – Eu vou tomar umas cervejas.

—Mas tem aqu.. –Tentou dizer Castiel, com a voz baixa

—LA FORA. – Disse o Winchester pegando brutalmente a cerveja das mãos de Castiel e saindo.

O anjo sentou-se, abaixando a cabeça. Lúcifer revirou os olhos e Sam saiu do quaro irritado, encontrando o irmão do lado de fora, sentado na escada, com a cabeça entre as mãos.

—Dean!? – Chamou Sam –Você sabe que não pode falar assim com el...

—Você acha que eu não sei, Sammy? – Dean respirou fundo – Eu sou um idiota.

Sam se sentou ao lado do irmão, e respirou fundo, esperando o mais velho falar algo, como ele não o fez, Sam começou.

—Dean...as vezes, nós sentimos coisas...coisas que não gostaríamos de sentir, e as vezes odiamos isso....Mas temos que aceitar, pois isso define quem nós somos...mesmo que a escolha não seja fácil. As vezes só temos que seguir nosso coração, cara.

Dean respirou fundo.

—É fácil falar, se não é você que se sente assim.

—É, eu não –Mentiu Sam –Mas eu posso saber como é, e sei oque você tem  que fazer.

—Mas...não é so Cass...tem Amar...

—Dean. –Disse Sam decidindo que iria falar oque já estava entalado – Amara é uma das criaturas feias e nojentas que caçamos a anos. Ela quer destruir nosso lar, Dean, ela não te ama, nunca amará, e você não a ama, entende? É a marca, Dean, apenas isso. Se eu tivesse a marca, ou qualquer outro humano  a tivesse, seria com essa outra pessoa que ela teria essa ligação. Nós temos, e vamos mata-la , Dean. Então trate de saber que ama você, e quem só quer sugar sua maldita alma.

Dizendo isso, Sam levantou-se e voltou para dentro do quarto, encontrando Castiel sentado em uma mesinha que tinha no quarto, e Lúcifer em sua cama. Sam o encarou e respirou fundo.

Nesse caso ele não podia seguir seu conselho. Pois aquele não era um anjo que o amava, ou que ele amasse. Era apenas uma atração fatal, que não iria resultar bem.

Pelo menos era oque ele achava, enquanto se aproximava da cama, para dormir.

—Da para sair? –Perguntou, tentando controlar a voz.

Lúcifer sorriu.

—Com sono, Sammy?

Sam concordou com a cabeça, tentando saber onde aquilo iria dar.

Lúcifer, que estava no meio da cama, chegou um pouco para o lado, batendo com a palma da mão,como se estivesse chamando Sam.

—Ah –Sam riu –Eu não vou dormir com você.

—Espero que o chão seja confortável. –Respondeu o arcanjo, dando de ombros.

O mais alto riu nasalmente, olhando em vota, e então, não vendo outra alternativa, se aproximou da cama, deitando nela, e puxando o travesseiro e a coberta para a  outra extremidade da cama, ficando o mais longe possível que uma cama de solteiro poderia fazer.


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