After Everthing escrita por Mikally


Capítulo 12
'' Stop the time ''


Notas iniciais do capítulo

Oi oi oi
Olha, eu não posso dizer que não avisei.
Desculpem-me mesmo assim.
Tnho aula amanha, mas não consegui dormir mais um dia sem dar um cap novo a vcs.
Então, aqui estou eu, 1:47 da manha, dando cap novo.
Não se desesperem.
Respirem fundo.
Inspirem.
Antes de comentar.
Heheh.,
Boa leitura.
Desculpe, mas não tem imagem hoje.



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—DEAN!

Dean Se virou no exato momento em que a voz de Castiel pronunciou seu nome. Seu anjo estava cercado por mais quatro anjos, e um deles havia derrubado a lâmina angelical das mãos de Castiel. Não pareciam querer mata-lo, não agora. Davam inúmeros socos no rosto e na barrigada de Castiel, assim como cortes superficiais com suas próprias lâminas. Pareciam se divertir.

Dean sentiu uma fúria iminente tomar conta de si, e não pensou no número de anjos ali, e nem calculou as probabilidades de perder a luta, apenas avançou para o resgate do anjo.

Seu anjo.

Quando estava no meio do caminho, uma névoa preta apareceu na frente dele, aos poucos , tomando forma de uma mulher, e então, Amara estava a sua frente, claramente indiferente a fúria no rosto do loiro.

Dean perdeu uma batida, e se condenou mil vezes por ainda sentir algo pela criatura a sua frente. Ela havia sequestrado Sam, e sabe-se Deus oque ela havia feito com ele.

—Sabia que você viria para mim, Dean. –Disse Amara com uma voz doce, levantando a mão, e pousando-a na bochecha esquerda de Dean. Por um momento, o loiro se esqueceu de tudo, apenas sentiu aquela palma quente e acolhedora em seu rosto, fazendo-o se esquece de tudo a sua volta, como sempre acontecia.

Oque nunca acontecia, era esse momento ser interrompido tão rapidamente.

Uma luz forte tomou cona do lugar, e Amara se virou, com o rosto transformando-se em uma mascara de raiva.

Lúcifer aparentemente havia matado todos os outros anjos com um estalar de dedos, e curado Castiel. O anjo, de sobretudo mal encarava Dean, que arregalou os olhos, lembrando-se de Cass. Sam estava ao lado esquerdo de Lúcifer.

—Oh – Disse Amara com uma voz calma, porém, havia ódio e surpresa ali. – Então o bravo Winchester derrubou o feitiço?

Sam torceu o rosto em uma feição de ódio e tentou avançar, porém foi contido por Lúcifer, que agarrou o braço do outro, fazendo-o ir para trás.

Mas esse toque parecia tão...íntimo.

Dean anotou mentalmente perguntar sobre isso a Sam depois.

Se houvesse um depois.

Em um último segundo antes da catástrofe começar, Meg e Ruby entraram na sala, seus sorriso logo saíram do rosto ao verem a cena, e logo elas se puseram em volta de Sam, Lúcifer e Castiel, ficando Meg ao lado de Castiel e Ruby ao lado de Sam.

Amara estava em frente a eles, e agora ela se virava para trás, para olha para Dean.

—É a hora, Dean – Disse ela com uma voz amorosa  -Quem irá escolher afinal? A perdição, ou a vida eterna?

Dean suspirou tremidamente. Pensou que seria fácil. Antes que entrar naquele maldito lugar e encara Amara, ele pensou que iria ser fácil. Que iria dizer não, e manda-la para o inferno.

Mas não era fácil. Nada era fácil, afinal.

Olhou para Meg e Ruby. As duas o encaravam incrédulas. Não sabiam o quão forte era sua ligação, e claramente estavam surpresas por ver Dean Winchester confuso por um monstro.

Lúcifer olhava-o  sem expressão. Seus olhos estavam vazios, e pela primeira vez ele não tinha uma careta zombeireita, ou uma fúria assassina estampada no rosto. Ele estava apenas esperando... Esperando para ver se o mataria ou o ajudaria na batalha final.

Olhou para Sam, o olhar de seu irmão era desesperado, como fora a anos atrás, quando Dean o pegara nos braços e o tirara de perto das chamas que inundavam sua casa, e a vida que poderiam ter tido.

E por fim, olhou para Castiel. Se seu coração já estava quebrado ao olha para Sam, agora ele nem sequer existia mais. No olhar do anjo estavam todos os oito anos de amizade, amor e compreensão. Estavam todos os oito anos que lutaram juntos, mataram juntos e se sacrificaram um pelo outro. Ali estava contido todo o amor e fé que Castiel sempre depositou em Dean.

E Dean viu no momento em que a fé começou a sair dos olhos do anjo. Viu no momento em que ele arregalou seus olhos azuis, e deu um passo mínimo para trás, como se não pudesse acreditar no que estava vendo. Dean não se mexera ainda.

Dean sentiu a mão de Amara segurar a sua, e ela soltar uma risada convencida. Por um momento Dean deixou que ela o segurasse.

Não.

Ele não iria jogar tudo fora. Não iria jogar o amor de seu irmão e Castiel fora. Não jogaria todo o ensinamento que John e Bobby deram a ela fora. Não jogaria o amor de sua mãe, mesmo que por curto prazo, mas que seria eterno no coração de Dean fora.

Não trocaria tudo isso por Amara. Por uma criatura que seu pai ensinara a caçar e matar.

Dean sacudiu a mão, fazendo Amara solta-la automaticamente. A mulher olhou para ele incrédula.

O loiro pensou que sentira dor, sentia perda, ou qualquer uma dessas emoções ruins para quando escolhesse  o mundo e sua família a Amara.

Mas oque ele sentiu de verdade foi libertação. Libertação que ele não sentia desde que se apossou da Marca de Caim. Pode sentir o sangue correndo em suas veias novamente, e pode olhar com clareza para Sam e Castiel e perceber o quanto os amava. Permitiu-se sorrir, ao se afastar completamente de Amara e ir em direção a Castiel. Deu um breve sorriso a Sam, que também sorria aliviado, e até mesmo para Ruby, que o encarava com um sorriso. Lúcifer não tirara os olhos de Amara.

Dean encontrou os olhos de Castiel, que ainda continham dor pelo Winchester não tê-lo salvado, mas principalmente continham aquilo que Dean sempre amou nele. A fé inabalável de Castiel sobre ele. E o amor. Ah, o amor definitivamente fez Dean puxar Castiel pela gravata, sem ligar para quem ou aonde estavam, e colou seus lábios em um beijo rápido, mas com tudo que Dean sentia expresso nele. Com todas as palavras não ditas, com a dor de todas as vezes em que Dean pensou ter pedido seu anjo, e com a alegria de sempre tê-lo de volta. Com todo o amor que sempre sentiu por ele.

Quando se desgrudou de Castiel, o anjo o encarava incrédulo, mas havia um pequeno sorriso em seus lábios. Meg estava sorrindo de um jeito que Dean nunca vira, Ruby estava sorrindo também, não tanto quanto Meg. Sam também sorria, mas o seu sorriso quase que dizia

‘’Sério? Esse foi realmente o melhor momento?’’

Lúcifer os encarava curioso, mas logo sua atenção se voltou para Amara.

Dean tomou coragem, e entrou entre Castiel e Meg, segurando a mão do anjo.

O rosto de Amara chegava a estar vermelho, e sua expressão era a de alguém quem finalmente desvendara algo que sempre desconfiou mas nunca quis acreditar.

—Então –Disse ela com a voz claramente tentando ser controlada –TODOS MORREM.

As mãos dela começaram a se envolver com fumaça preta. Lúcifer praguejou e estalou os dedos, e protetores contra gases tóxicos surgiram em Sam e Dean - Os únicos humanos ali-.

 A mão de Sam portava o revolver que Amara o havia entregado para  matar Lúcifer. Deveria ter algum efeito nela, mesmo que quase nenhum.

Dean sacou sua lâmina, mesmo sabendo que não funcionariam, alguns cortes seriam bons. Castiel fez o mesmo, seus olhos tornando-se azuis canescentes e uma aura dourada se formando atrás dele

Meg e Ruby ficaram com os olhos totalmente pretos. Elas haviam lâminas demoníacas em ambas as mãos, e uma fumaça preta exalavam-se delas.

Rapidamente elas correram, distribuindo um pouco da fumaça preta para cada arma que cada um portava aquilo era o resto do poder de Amara que restara dentro delas, e agora todas as armas deles ao menos machucariam a mulher.

Lúcifer ficou com os olhos completamente brilhantes, azuis como o céu, e podiam-se ver algumas chamas dançantes dentro deles. Assim como em Castiel uma aurora dourada o envolveu, mas a dele era bem mais forte. O único que não parecia se afetar com a aura dele era Sam.

O primeiro a avançar foi Lúcifer, que fez um sinal para Meg e Ruby, as duas mandaram Sam e Dean fecharem os olhos, e elas mesmas desviaram o olhar, contornando Amara, ajudando o arcanjo.

Castiel correu e tampou a visão de Dean. O loiro sentiu algo macio encostando-se nele,  e quando o caçador abriu os olhso, tomado pela curiosidade, viu que eram as penas das asas negras de Castiel, que faziam um toldo em volta de Dean.

—C-Cas... – Disse Dean admirado, enquanto Castiel o olhava surpreso por Dean conseguir vê-lo.

Enquanto isso, Lúcifer abria suas próprias asas. Se as de Castiel tinham uns 8 metros, as do arcanjo tinham mais de 12 metros, tomando conta de todo o lugar, por sorte que era um galpão com teto alto, do contrário, o lugar já estaria destruído.

Com toda força, o arcanjo investiu contra Amara, que cambaleou para trás com a força dele, mas continuou  em pé, lançando fumaça e ondas de poder contra ele. Enquanto isso, Meg e Ruby pulavam como gatos, transferindo golpes em Amara, que, por conta das armas enfeitiçadas, sangravam.

Mas a mulher não parecia gostar disso, e dando um de seus gritos, ela empurrou  Meg e Ruby  para trás, fazendo-as bater com força nas paredes do lugar. Lúcifer não pareceu gostar muito da ação de Amara contra suas filhas, e transferiu um golpe certeiro no rosto dela, com sua espada, fazendo-o grunhir e o olhar com ódio , derrubando-o no chão do outro lado do local.

Enquanto Castiel avançava para cima de Mara, com as asas abertas, e Dean ao seu lado, Sm corria para perto de Lúcifer. Seu irmão estava muito imerso na batalha para notar isso.

—Hey! Hey...Lúcifer?

O arcanjo já tinha voltado ao normal, sem asas, ou nada. Não pareceu, mas ele, Meg e Ruby lutaram com Mara por 7 longos minutos. Lúcifer usou toda sua força. Assim como as duas.

O arcanjo levantou o olhar para Sam, completamente exausto. Em um gesto automático, o caçador colocou sua mão na bochecha do outro, acariciando-a.

—Você esta bem? Está machucado? –Perguntou ele, Sabendo que a pergunta era, no minino, ridícula. Mas ele apenas queria perguntar alguma coisa. Para mostrar que se importava. E muito.

Lúcifer conseguiu dar um sorriso sarcástico, e abriu a boca para responder.

—Não. – Interrompeu Sam –Não me venha com suas gracinhas, estou preocupado.

—S-sam...

—Já disse para não falar nada estúpido.

 O olhar de Lúcifer estava desesperado, e entes que Sam o interrompesse novamente, o arcanjo segurou firme o braço do caçador.

—Sam! Fuja! – Conseguiu dizer sem tremer a fala de dor.

Virando-se para trás, Sam pode ver Dean, Castiel, Meg e Ruby imobilizados no lugar. Eles apenas olhavam desesperados para Sam, como se tentassem transmitir a mesma mensagem que Lúcifer acabara de verbalizar.

—Oh. Merda. – Disse Sam ao se levantar e avançar na direção de Mara, desviando do primeiro golpe dela, e fazendo um mero corte na cintura da mulher, antes dela pega-lo pelo pescoço e levanta-lo no ar, olhando-o com repugnância.

Lúcifer grunhiu e tentou se levantar. Todos o encararam confusos, com a exceção de Sam e Amara.

Ainda segurando-o no pescoço, Amara levou Sam e  deixou de frente para Dean, Castiel, Meg e Ruby.

Sam não se sentiu imobilizado, mas decidiu fingir que estava. Vai que ela estivesse desgastada e não tivesse percebido.

Entre os 5, havia uma cruz de madeira grande. Amara apontou para Lúcifer, trazendo-o para perto dela, e em seguida, apontou para a cruz.

Em menos de um segundo, Lúcifer estava pregado na cruz.

Sam respirou fundo, controlando-se para não se jogar em cima de Mara, oque acabaria com o plano.

—Agora. Vamos testemunhar à morte do grande e poderoso Arcanjo Lúcifer, a estrela da manhã. – Disse Amara rindo.

 Meg e Ruby estavam claramente lutando com suas últimas forças contra o feitiço de imobilidade. Castiel e Dean encaravam a cena desesperados. Claro que ão se importavam com a morte em si, mas Lúcifer era a última chance de derrota-la.

Antes de se virar completamente para Lúcifer, Mara olhou para Sam com um sorriso zombeteiro. Agora Sam finalmente entendeu. Ela sabia que ele não estava no feitiço. Queria ver oque ele faria para proteger Lúcifer.

Um jogo doentio de uma mente velha e doentia.

Lúcifer pode notar o sorriso de Mara para Sam. Estreitando os olhos, o Arcanjo procurou qualquer evidencia de o porquê daquele sorriso. E então viu.

As mãos de Sam se mexiam nervosamente. Ele estava se mexendo. Ela não o tinha aprisionado. Ela queria que ele se sacrificasse, ou no contrário, assistisse a morte de Lúcifer e se sentisse culpado por ela.

Melhor que se sinta culpado. Melhor do que morrer.

Lúcifer quis dizer isso a Sam, mas não teve forças para tal ato.

Uma luz branca e forte começou a sair das mãos de Mara em direção a Lúcifer. Sam tomou a decisão final.

Mesmo com a morte iminente, Lúcifer não conseguia desviar o olhar de Sam. O homem parecia obstinado. Ele já tinha se decidido.

Lucifer quase acreditou que Sam não iria pular na sua frente.

Mas tudo parou, quando, os segundos da luz o atingir, o Winchester pulou a sua frente.

Os gritos de Dean não tinham sentido. As palavras desesperadas e os sons que vinham de Castiel, Meg e Ruby não importavam mais. A gargalhada  de Amara era apenas mais um som fraco e petulante comparado ao horrível som que Lúcifer escutou quando o corpo de Sam bateu no chão, sem vida.


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