Notas iniciais e finais!!!!

POV DANIEL

—Por que o papai foi viajar?

—Nossos avós estão no hospital, ele foi lá para cuidar deles enquanto for preciso. –A Daniele respondeu.

—E a mamãe não contou a ele sobre o bebê? –A Jennifer perguntou novamente enquanto caminhávamos de volta pra casa.

—Exatamente. –Respondi.

—Por quê?

—Frescura dela. Mas nós somos os filhos, não podemos falar nada. –A Dani falou enquanto mandava uma mensagem no celular.

—Seria melhor se ele soubesse. –A Jennifer comentou. –Quando ela pretende contar?

—Provavelmente quando ele voltar. –Respondi apertando os olhos pelo sol que batia exatamente na direção de meus olhos.

Continuamos nosso caminho até em casa. Passávamos por uma praça a caminho de casa, já estávamos perto de casa, não o bastante para vê-la a distância, mas em uns cinco minutos chegaríamos.

—Dani, já ligou para a mamma? –Perguntei desviando meu olhar para a Dani.

—Ela não atende nem visualiza as mensagens. –Ela olhou novamente o celular.

Continuamos sem conseguir falar com a nossa mãe então chegaríamos lá de surpresa. Não demorou muito para chegarmos, assim como eu falei, uns cinco minutos. Mas em vez da nossa chegada ser uma surpresa, quando chegamos lá nós tivemos uma surpresa.

—Caroline? –Eu e a Dani perguntamos juntos.

—Quem? –A Jennifer ficou confusa.

—Nossa irmã, por parte de pai. –A Dani explicou.

—O que você está fazendo aqui? –Perguntei.

—Ela veio ver o Leon. –Minha mãe respondeu.

—Ele não está. –A Daniele falou.

—É, mas ela acha que estou mentindo. –Minha mãe continuou.

—Ele não está Caroline, foi viajar. –Falei.

—Perguntinha. Como sabia que morávamos aqui? –A Daniele perguntou.

—Não importa, eu vou em bora. –Ela passou por nós e foi caminhando até sumir de vista.

Entramos em casa todos a fomos para a sala.

—Oi tia Fran. –Nós cumprimentamos ela.

—Como foi o passeio? –Ela nos perguntou.

—Bem. –Respondemos os três.

Rimos.

—Oi Lia. –A Dani falou vendo que a Lia começou a acordar.

POV DANIELE

A Lia começou a acordar. Ela olhou em volta de tudo e veio até mim para que eu a pegasse no colo.

—Estava dormindo, é? –Perguntei com ela já no meu colo.

Ela assentiu.

—Não entendo. –A Tia Fran me olhou. –Essa menina gosta mesmo de você.

—É. –Olhei-a no meu colo. –E eu dela.

A Lia começou a me cutucar com o dedo. Olhei-a.

—Binca. –Ela me pedia para brincar.

—Você quer ir brincar? –Perguntei-a logo tendo uma resposta positiva. –Vamos lá então.

—Posso ir com vocês? –A Jenni perguntou.

—Claro. Aproveito e te mostro o resto da casa.

Fui com elas até a segunda parte da casa, a parte mais para a diversão. Fomos até a brinquedoteca. A Lia foi escorregar, e enquanto ela escorregava e brincava na piscina de bolinhas eu conversava com a Jennifer.

—E então, algum menino bonito na escola? –Ela me perguntou.

—Não. –Respondi e parei para pensar. –Quer dizer... –Soltei sem querer um sorriso. –Tem um menino, o Scott.

—Uh... A Dani achou um namorado. –Ela ri.

—Para. –Pedi meio sem graça.

—Você que está vermelha que vem um morango, a culpa não é minha.

—Estou muito vermelha? –Fiquei preocupada.

—Sim. E imagino que fique dessa cor quando fala com ele.

—Não fico não, porque eu não consigo falar com ele.

—Como eu disse, a Dani achou um namorado...

—Para!

—E aquele menininho que te perseguia, aquele que gostava de você.

—Qual? –Perguntei sem entender.

—Aquele que era loirinho e mais novo. –Ela continuou.

 -O Christian? –Perguntei rindo.

—É, esse mesmo.

—O Christian não, ele é só meu amigo, nada mais. –Falei.

—Ele gostava de você. –Ela comentou.

—Somos só amigos. Eu sei.

—Mas ele sabe?

Parei para pensar no que ela disse, e naquela vez que ele ficou estranho quando falei que éramos só amigos. Só fui tirada de meus pensamentos pela Lia.

—Vem. –Ela me chamava abrindo e fechando a mãozinha.

Tirei meu sapato e entrei na piscina de bolinhas com ela. A Jenni também entrou conosco.

No momento em que entramos na piscina de bolinhas com a lia, ela me encarou e logo depois encarou a Jennifer. E fez isso umas cinco vezes. Até me encarar e fazer cara de dúvida.

Nós duas começamos a rir daquela situação. E a Lia não estava entendendo nada de nada.

POV VIOLETTA

É quarta, estava em casa me arrumando para ir na minha médica. A Daniele me encheu o saco desde que ela acordou para que quando eu descobrisse o sexo do bebê era para ligar para ela.

Estava no carro indo para o consultório dela quando recebo uma ligação da Fran. Atendi e deixei no viva voz, no banco do passageiro.

—Oi Fran. Estou indo pra lá agora... Tá, claro. Onde você está? 10 minutos, tudo bem, te vejo lá. Tchau.

A Fran estava livre então iria comigo como nos outros meses. Ela me encontraria lá. Provavelmente chegaria antes já que estava mais perto que eu. O caminho foi muito tranquilo, sem transito, sem acidentes, e poucos faróis fechados.

Quando cheguei lá a Fran já tinha chego, estava sentada em uma cadeira na sala de espera.

Cumprimentei-a rapidamente com um “Oi” amigável e fui falar com a recepcionista, eu tinha horário marcado, ela pegou apenas meus dados básicos e mandou eu esperar. Voltei ao lado da Fran e sentei lentamente com um pouquinho de dificuldade.

—E então? Ansiosa? –Ela me olhou animada.

—Pelo jeito, você mais do que eu. –Ri brevemente. –A gente sempre fica, sempre queremos saber se é menino ou menina. –Fui sincera.

—Você quer o quê? –Outra pergunta animada da Fran.

—Qualquer um, desde que seja calmo. –Rimos baixo.

E assim ficamos lá, conversando baixo sobre diversas coisas enquanto o tempo passava. E ouvimos uma mulher que estava grávida de quatro, eu mal aquentei três, imagina quatro.

—Sra. Vargas. –Ouvimos.

Levantamos e vagarosamente andamos até a sala da Dra. Carla. Entramos e sentamos.

—Primeiro, me desculpe por mês passado, fiquei muito dente e seria fatal para uma mulher grávida. –Ela me olhou.

—Tudo bem. –Falei.

—Como você está? Sentindo algo? Ainda com enjoos?

—Faz um tempinho que não tenho enjoo, e ainda não, ele não se mexeu.

—Bom, vamos dar uma olhada. –Ela levantou de sua cadeira e eu da minha.

Fui até a maca, subi até o terceiro degrau da pequena escadinha que tinha em baixo e sentei na cama me deitando em seguida.

—Eu pedi para que trocassem um equipamento por um mais moderno e com melhor visualização, assim vejo se estava certa ao que vi mês retrasado.

Sorri.

Ela derramou o maldito gel na minha barriga, mas em vez de gelado, desta vez estava quente.

—Vamos ver... –Ela começou a passar a maquininha.

Ela passava e apertava um pouco, ela girava e mexia.

—Olha só o que temos aqui. –Ela sorriu. –Quer ver Francesca?

—Claro.

A Fran levantou e foi olhar na Tv. Da posição que eu estava, não dava para ver nada.

—Vilu... Que fofo...

—O  que é? –perguntei curiosa.

—Você vai ter...