Os irmãos Potter - 2ª temporada escrita por Melissa Potter


Capítulo 22
O plano, Uma terrível noticia e Quase pegos


Notas iniciais do capítulo

ola meu povo lindo e maravilhoso :D como já sabemos e venho sempre avisando demorei um seculo para postar, dessa vez foram três meses sem postar nada :/ a situação esta difícil mais continuamos seguindo, firme e forte tbm vou continuar a repetir que eu nunca vou desistir da fic, tenho traumas de fics não terminadas aos quais eu amei então eu não pretendo desistir da fic. enfim é só isso mesmo o capitulo da grandinho :) espero que gostem e que aproveitem...boa leitura ;)



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— Eu não entendo…, o que há de errado? Ninguém tocou no desenho. – Pansy indagou para si mesma. Ela, Blásio e Goyle estavam na sala onde haviam feito o desenho para localizar os irmãos, porém, o estranho era que o desenho não estava mais mostrando os irmãos em si e o local de onde eles estavam, mostrava apenas os quatro Potter sem nenhum cenário por trás deles. – Não dá para ver onde eles estão.

— E se tentarmos fazer o feitiço de novo? – Blásio sugeriu.

— Iria demorar muito…, foram quase quatro meses para conseguirmos completar todo o ritual do feitiço. – Pansy descartou a ideia.

— Melhor procurarmos eles ao modo dos trouxas…, a pé e sem magia. – Goyle propôs e os outros dois olharam para ele em silêncio e com surpresa.

— Eu pensei que eu nunca diria isso, mas… eu concordo com o Goyle. – Blásio foi quem quebrou o silêncio.

— Está bem, então… quando Dolores voltar, Goyle e eu iremos atrás dos pestinhas. – Pansy declarou.

— Eu preciso mesmo ir? – Goyle reclamou da decisão.

— Você que teve a ideia! – Pansy argumentou.

— Que ideia? – Dolores pronunciou-se, acabando de chegar.

— Iremos procurar aqueles fujões a pé e sem magia, esses desenhos não estão funcionando. – Pansy explicou.

— E Goyle teve essa ideia? – Dolores perguntou mostrando surpresa quando eles confirmaram. Seu rosto transformou-se em indiferença outra vez e voltou a falar. – Bom, também tenho um plano para executamos, pensei nele ao pegarmos Lupin.

— Que plano seria? – Pansy interessou-se.

— Raptar a pessoa mais próxima de cada irmão que sobrou. Vocês estudaram Lilian, Alvo e James durante muito tempo, sabem quem são importantes para eles…, pegamos essa pessoa e usamos de isca para os irmãos e de distração para o ministério.

— Pode funcionar. – Pansy começou a ponderar tal plano.

— É claro que vai funcionar, foi eu que tive a ideia. – Dolores elogiou a si mesma.

— Então tudo certo. Iremos rastrear as pessoas mais importantes dos irmãos que sobraram e rapta-las. – Pansy declarou.

— E quem seriam? – Dolores questionou.

— Creio que as melhores opções seriam, Melissa Martin, Joyce Vasconcelos e Hugo Weasley. – Blásio se fez ouvir.

— De quem é quem? – Dolores perguntou outra vez.

— Melissa de Alvo, Joyce de James e Hugo de Lilian. – Pansy prontamente respondeu.

— Um Weasley? A mais nova não tem mais ninguém não? Um Weasley chamaria muita atenção. – Dolores reclamou.

— Ou é um Weasley ou um Scamander. – Blásio a respondeu dando de ombros.

— Ficaremos com o Weasley. – Dolores logo concordou impaciente. – Iremos atrás de Martin, Weasley e Vasconcelos.

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No dia seguinte, em Hogsmeade…

O clima estava estranho no povoado, não havia muitas pessoas nas ruas, a maioria estava dentro de lojas, casas e bares… era o mais óbvio depois do… pequeno contratempo que acontecera alguns dias atrás. As pessoas tinham medo, por isso era avistado, em alguns pontos, se você tivesse bastante atenção, vários aurores à paisana, caso algo voltasse a acontecer.

Melissa e Joyce faziam parte das pessoas que percebiam os aurores. Elas não queriam estar ali, não tinham disposição para um passeio, porém, três Weasleys persistentes e uma Minerva bastante convincente fizeram com que elas saíssem para espairecer, pois as duas estavam ao ponto de definhar se elas não fizessem alguma coisa. Sendo assim, se permitiram ser arrastadas por Rose, Dominique e Roxanne.

— Sabem, um sorriso não iria matar vocês duas. – Roxanne quebrou o silêncio desconfortável com o qual passeavam.

— Roxy! – Rose rapidamente a repreendeu. – Nada de piadas com mortes!

— O que eu quero dizer, é que estamos nesse silêncio deste que estávamos na carruagem e que eu não gosto disso. – Roxanne tentou defender a si mesma. Rose continuou a repreendendo com o olhar.

— Traduzindo o que Roxy quis com tudo isso, é que viemos para nos divertir, então vamos nos divertir. – Dominique entrou na pequena conversa das outras.

— Desculpem-nos, meninas, ainda é recente não temos ideia do que aconteceu com eles. – Joyce se pronunciou.

— Parece que não é só a gente…, vocês também perceberam como está Hogsmeade? – Melissa comentou e as três Weasley olharam ao redor.

— Sim, percebemos. – Rose confirmou.

— Que tal irmos para a loja do papai? Tenho certeza que ele criou vários novos produtos incríveis! – Roxanne sugeriu com animação. Melissa e Joyce sorriram com a empolgação repentina dela. – Veja, eu consegui lhes arrancar um sorriso!

— Não se gabe, Roxy, foi a menção a loja de seu pai, tecnicamente, não foi você. – Melissa disse apenas para implicar com Roxy, que fingiu estar horrorizada.

— Você me magoou, Martin. – Roxy declarou teatralmente e deu as costas e empinou a cabeça, dirigindo-se a loja do pai a passos largos, as outras quatro riram com a encenação.

— Vamos, ela tem razão, tio Jorge nunca decepciona, sempre tem algo novo. E aliás, estou precisando abastecer meu estoque. – Dominique finalizou com uma piscadela marota.

As três haviam conseguindo distrair Melissa e Joyce da tristeza. Roxanne tinha razão, Jorge havia inventado vários novos itens. Após saírem da Gemialidades Weasley, as meninas se dirigiram para o Três Vassouras, pois queriam muito uma cerveja amanteigada, escolheram uma mesa perto da lareira.

A alegria instalada na mesa durou pouco, pois algo que elas não imaginavam que aconteceria – pelo menos nem tão cedo – aconteceu…

Foi como um flashback dos tempos de guerra, pessoas encapuzadas e mascaradas atacaram o Três Vassouras, criando uma confusão de pessoas aparatando e correndo de um lado para outro enquanto uma pequena batalha se instalava.

Os aurores surgiram do nada e começaram a duelar com os encapuzados, que eram muitos bons por sinal, cada um lutava com mais de um auror.

Foi por conta das pessoas que corriam desesperadas e lançavam feitiços protetores, que as meninas acabaram por se separar enquanto tentavam passar pela pequena batalha que se instalara ali. Tentavam encontrar uma a outra se metendo no meio da “batalha” para isso.

As meninas eram muito boas também, só que algo estranho estava acontecendo, os invasores estavam tentando se aproximar cada vez mais das meninas do grupo que haviam se separado. Percebendo isso, as cinco se prepararam para lutar, e o confronto não demorou muito para chegar até elas.

Rose e Melissa lutavam com um só oponente para as duas, Dominique e Roxy duelavam com um encapuzado cada uma e tentavam ajudar Joyce e um auror que estavam enrolados com dois encapuzados. Feitiços eram lançados para todos os lados.

Melissa lutava como nunca havia lutado, era inexperiente, todas elas eram. Por isso, ela desesperou-se quando viu que o auror que ajudava Joyce voou longe pela janela e agora, de alguma maneira, Joyce travava uma luta corpo a corpo com o encapuzado com o qual anteriormente duelava. A luta não demorou muito, pois, de repente, o encapuzado agarrou Joyce e aparatou junto com ela. O corpo de melissa não soube reagir bem àquilo, visto que, mesmo depois da aparatação forçada de Joyce, ela tentou correr até onde a amiga havia sumido, acabando por baixar a própria guarda. Seu oponente tentou se aproveitar disso e atacou Melissa com rapidez, contudo, Rose foi ainda mais rápida e a protegeu, atiçando a fúria do encapuzado, irritado com a intromissão, atacou Rose ferozmente. Ela se protegia, porém, não foi o suficiente. Melissa viu como se estivesse em câmera lenta, um raio roxo saindo da ponta da varinha do agressor e viajando no ar até atingir Rose em cheio no peito e seu corpo voando, tendo um encontro forte com uma mesa próxima.

O corpo caído de sua amiga foi a última coisa que registrou, pois logo em seguida foi atingida na cabeça e tudo ficou escuro.

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Ao mesmo tempo em Hogwarts…

Sua irmã estava agindo estranho, que ideia era aquela de lhe mandar um bilhete dizendo para encontrá-la em frente ao lago negro? O que ainda estava fazendo ali e não em Hogsmeade? No bilhete estava escrito que queria falar com ele algo muito importante…, o que seria? Será que sua mãe havia mandado mais notícias sobre seus primos? De qualquer forma, havia decidido encontra-la no local indicado.

Ao chegar, sua irmã ainda não havia chegado, impaciente, começou a andar de um lado para o outro.

Blásio observava Hugo de longe. Havia aproveitado a distração causada pelos amigos de Dolores em Hogsmeade na qual quase todos os aurores estavam ocupados tentando proteger os moradores da cidade, deixando Hogwarts, de certa forma, desprotegida, facilitando sua entrada. Bolou aquele plano todo apenas para poder pegar Hugo e esperou pacientemente o momento em que o menino virou de costas para a direção na qual se encontrava e aproximou-se dele. Agarrou-o e tapou sua boca, Hugo esperneou, lutava para que o soltasse, Blásio pisou em falso e caiu no lago negro congelado junto a Hugo, o menino tentou escapar correndo, mesmo escorregando no gelo, porém, Blásio conseguiu pega-lo com uma das mãos pelo pé e com a outra Blásio acionou a chave de portal que tinha no bolso. Hugo desesperou-se ainda mais quando sentiu o familiar puxão no umbigo.

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Ainda nesse mesmo dia, um tempo depois, na Austrália…

Harry acordou com gritos. Não eram de Hermione com quem ele compartilhava o quarto, muito menos de Gina ou Rony no quarto ao lado. Era uma voz diferente, mais ainda assim conhecida, aos gritos chamava por ele e Rony.

— Harry! Ronald! Acordem, é urgente! – Repetia sem parar.

— Ministro? – Harry falou saindo da cama e indo em direção a lareira. Percebeu que Hermione também acordou e ia em direção à porta murmurando que iria chamar Rony.

— O que houve, o que é tão urgente? – Harry ouviu a porta abrir e Rony e Hermione se aproximaram dele. – Se for sobre Teddy, eu já sei o que aconteceu com ele, Andrômeda me contatou.

— Não, Sr. Potter, não é sobre o seu afilhado, apesar de eu achar que tenha muito a ver com o que aconteceu. – O Ministro o respondeu mantendo um tom sério.

— O que está dizendo? – Harry indagou, ficando cada vez mais curioso a cada segundo.

— Houve um ataque no Três Vassouras… e em Hogwarts. – O ministro começou a explicar.

— Hogwarts? – Harry, Rony e Hermione repetiram em uníssono.

— Isso tem uma explicação…

— Então explique, Ministro, o que aconteceu de tão urgente? Está nos deixando nervosos. – Rony o apressou.

— Como disse, houve um ataque ao Três Vassouras, havia um grupo de meninas lá, e de outros estudantes de Hogwarts, é claro, só que esse grupo de meninas participou da briga contra os atacantes no lugar de fugir e, bem…, duas das meninas foram sequestradas e as outras três se machucaram feio. – Relatou o Ministro.

— De quem está falando? Quem são essas meninas? – Harry questionou, já tendo suas desconfianças de quem poderiam ser.

O ministro respirou fundo e dirigiu o olhar para Rony e Hermione.

— As meninas que foram levadas foram Melissa Martin e Joyce Vasconcelos. Já as que se machucaram durante a luta foram… Roxanne Weasley, Dominique Weasley e... Rose Weasley. – O Ministro declarou com pesar evidente na voz.

Harry não se sentiu nada bem quando ouviu os nomes, todos elas eram… Merlin, meninas de sua família. Quando ouviu o nome de Rose, fechou os olhos sentindo uma dor maior. Hermione soltou um alto sobressalto em espanto, e Harry chegou a ouvir a respiração de Rony acelerar ao seu lado. Harry finalmente abriu os olhos e mirou seus amigos.

Rony estava paralisado, seu corpo demonstrava tensão, ele tremia. Harry olhou para Hermione e ela já estava sentada na beira da cama, com uma das mãos na boca e a outra no ventre, tentando conter os soluços inevitáveis que vinham por conta de seu choro, estava sendo consolada por Gina. Harry não viu quando a esposa entrou, mas por sua expressão, ele adivinhou que ela havia escutado pelo menos parte da conversa. Harry virou-se ao ouvir a voz de Rony.

— Como está minha filha e minhas sobrinhas? – Rony indagou com a voz falha e estrangulada, possuía um tom estranho, o qual Harry nunca ouvira vindo da boca do amigo.

— Estão desacordadas, mas estão bem. – O Ministro o assegurou com confiança.

— Ouviu, Mione? Rose está bem, ela está bem. – Gina reforçou, tentando acalmar a amiga.

— Minha filha…, minha rosinha, minha menina... – Hermione balbuciava sem parar. Rony levantou-se e foi até Hermione e a abraçou.

— Está tudo bem, olhos de mel, Rose está bem. Nossa rosinha está bem. – Rony a assegurou enquanto mantinha o abraço e depositava beijos no topo da cabeça da esposa.

— E o ataque a Hogwarts? – Harry voltou-se para o Ministro, que pareceu ficar aflito com a pergunta. Harry estranhou, e ainda mais, quando ele direcionou novamente o olhar para Rony e Hermione, que agora já estavam separados e tentavam prestar atenção no que o Ministro dizia.

— Eu não sei se é uma boa hora para falar sobre o ataque a Hogwarts. – O Ministro tentou ser minucioso.

— Acordou todos para falar de minhas sobrinhas, agora continue. – Gina pediu com urgência, ocupando o lugar de Rony ao lado de Harry. O ministro suspirou resignado.

— Foi quase do mesmo jeito do que aconteceu com o filho de vocês…, James, quando foi raptado pela primeira vez. – Começou o Ministro.

— Alguém foi raptado? Quem? – Harry questionou outra vez, já suspeitando quem teria sido, apenas com o semblante do ministro.

— Hugo Weas…

O Ministro foi interrompido com o barulho de algo quebrando e de um tombo, misturados com um grito angustiado e raivoso e uma negativa cheia de pesar. Rony havia atirado algo na parede, gritando sua raiva, e Hermione caíra de joelhos, lamentando o nome que ouvira em meio aos prantos outra vez.

— Eu preciso ver minha filha! … Eu preciso ver meus filhos! – Hermione pediu ainda de joelhos e soluçando.

— Não, escute, meu amor… - Rony chamou sua atenção ajoelhando-se ao lado dela. - Nós sabemos muito bem quem fez isso. Não vamos nos desesperar, você fica aqui com Harry e Gina procurando aqueles infelizes enquanto eu volto e cuido de nossa filha. – Rony declarou pegando as mãos da esposa.

— O que…? – Hermione murmurou, muito abalada, sua mente ainda não havia conseguido se concentrar direito.

— As mesmas pessoas que capturaram os nossos sobrinhos são as mesmas pessoas que capturaram nosso filho, Teddy e as meninas. – Rony falou, mais calmamente, agora segurando o rosto da esposa entre suas mãos, fazendo-a encara-lo. – Você é genial, Hermione, e não irá demorar nada a encontra-los, eu tenho certeza disso. E enquanto isso, eu cuidarei de Rosinha.

 Hermione ainda não conseguia falar direito, devido a voz trêmula, mas as palavras do marido lhe deram um enorme conforto, uma força enorme. Então ela concordou com a cabeça e junto de Rony levantou-se e foi até a lareira.

— Minha filha está no St. Mungus? – Hermione indagou com a voz fraca enquanto Rony voltava para o quarto ao lado para, com magia, trocar seu pijama por uma roupa confortável e preparar uma muda de roupa.

— Não, não, foi tão grave assim. Ela está na enfermaria de Hogwarts. – O Ministro a respondeu prontamente.

— Estou pronto. – Rony falou voltando ao quarto, ele se aproximou de Hermione e a beijou longamente, abraçou a irmã e Harry e voltou-se para o Ministro. – Estou pronto para voltar a Londres.

O ministro acenou com a cabeça e desapareceu, Rony aparatou logo em seguida.

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Dia seguinte, no deserto de Gibson…

Alvo estava tendo um pesadelo e isso estava afetando os seus poderes. Merliah e Lilian correram em direção ao irmão adormecido, que se remexia e falava palavras sem nexo.

— Ele está tendo um pesadelo. – Merliah constatou assim que chegaram perto dele.

— O que é que a gente faz? – Lilian questionou.

— Acorda ele!? – Merliah respondeu como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

— Eu sei, quis dizer como é que a gente faz isso? – Lilian se corrigiu.

— Al, acorda! Acorda, Al! Alvo, acorda! – Merliah repetia, gritando a última palavra.

Alvo acordou assustado e respirando ofegante, a chuva que ele mesmo produzia o assustou ainda mais, até que ele percebeu que era ele que produzia a chuva.

— Alvo, se controle, ou eles irão nos descobrir. – pediu Merliah com preocupação crescente.

— Eu não estou conseguindo! – Ele respondeu tentando, em vão, fazer a chuva forte que caía parar.

— O que está acontecendo? Nunca aconteceu algo assim quando tínhamos pesadelos. – Lilian indagou, com sua curiosidade tentava entender a situação.

— Não é a hora agora, Lilian. – Merliah dispensou a pergunta dela e voltou-se a Alvo outra vez. – Alvo, por favor…

— Não se dê ao trabalho, Merliah, já achamos vocês. – Goyle se fez ouvir.

Merliah, Lilian e Alvo paralisaram, a chuva pareceu aumentar com o medo de Alvo.

— Liah, o que faremos? – Lilian perguntou, também começando a ficar com medo. Merliah não conseguiu ouvi-la com o barulho da chuva, mas ela pôde ver claramente, por leitura labial, o que a irmã havia dito.

Merliah ainda não estava cem por cento recuperada, mas ela teve uma ideia.

— Corram, eu protejo vocês. – Merliah gritou enquanto se levantava e encarava duas varinhas apontadas para ela.

Merliah respirou fundo e concentrou-se apenas em seus poderes do ar. Como não tinha uma varinha, eles eram seu único recurso agora. Então o que para os outros seria um simples sopro, para Merliah foi uma rajada tão forte, que jogou Pansy e Goyle para longe, enquanto Lilian tentava ajudar Alvo a se levantar para correrem.

Enquanto seus irmãos fugiam, Merliah fazia com que o vento ficasse cada vez mais forte. Ela fez um movimento com a mão e um redemoinho se formou e foi em direção aos seus raptores, deixando-os sem enxergarem nada e completamente desesperados pelo fato de o redemoinho estar muito perto. Liah aproveitou e correu na direção que seus irmãos se encontravam.

E então eles correram.

A chuva ainda continuava, pois Alvo estava assustado, temendo que algo acontecesse com suas irmãs. Eles podiam sentir os raptores correndo atrás deles. A chuva os ajudava a fugir e atrapalhava a mira dos feitiços dos raptores. Contudo, a situação dos irmãos mudou em um instante…, ou melhor, a situação de um deles.

Estava sendo fácil seguir Lilian. Ela tinha certeza, já que por onde a menina corria, crescia uma árvore ou uma flor diferente, fazendo com que os raptores ficassem na sua reta ao perceberem os poderes de Lilian em ação.

— Alvo, retiro tudo o que eu disse! Pelas barbas de Merlin não faça parar essa chuva! – Merliah gritou enquanto eles corriam e iam ganhando vantagem. Ela olhou para Lilian e viu o que estava acontecendo. Deu meia volta e correu na direção dela, agarrou-a pelo braço e correu junto a ela.

— Lilian, vai ficar tudo bem! Estamos em vantagem, só precisamos não parar de correr! – Merliah tentou amenizar os poderes de Lilian.

— Não parar de correr!? Isso não irá funcionar para sempre! Nem conosco e nem com eles! – Lilian rebateu.

— Estamos em maior número! – Merliah tentou argumentar.

— Oh, que ótimo! Estamos realmente bem, você ainda machucada e nós três sem nossas varinhas! – Lilian estava irredutível em seu pensamento.

— Você está certa! Estamos ferrados, mas ainda posso usar meus poderes muito bem e por mais que as circunstâncias não sejam boas, nós também temos a chuva de Alvo! – Merliah insistiu. Lilian permaneceu em silêncio por um minuto ou dois e Merliah sorriu ao perceber que as árvores e flores diminuíram.

Elas rapidamente conseguiram alcançar Alvo e, lado a lado, eles continuaram a correr.

As pernas já doíam e estava difícil de respirar, porém, eles continuaram correndo, satisfeitos com a nova vantagem de não ter mais os poderes de Lilian se manifestando. E para acabar de vez com a perseguição, Merliah fechou os olhos e se concentrou, uma enorme ventania se formou em volta de Pansy e Goyle dando tempo o suficiente para a chuva forte virar uma garoa e Lilian achar uma pedra enorme onde poderiam se esconder. Ela apontou para tal pedra e Alvo e Merliah a seguiram e esconderam-se.

Por mais que fosse estupido se esconder daquela maneira, eles conseguiram despistar Pansy e Goyle, que acabaram furiosos e desistiram de procura-los por enquanto.

— Eu não acredito que realmente funcionou! – Lilian comemorou ainda ofegante.

— Precisamos continuar a andar, não quero confiar que eles desistiram assim tão fácil. – Merliah se aproximou de Alvo que tentava se acalmar. – Esperaremos que você se acalme.

— Falando isso você não ajuda em nada. – Alvo a alertou.

— Desculpe.

Alvo relaxou e não demorou muito para que a garoa enfim acabasse.

— Eu estou bem, vamos. – Alvo declarou colocando-se de pé novamente. Merliah e Lilian fizeram o mesmo em seguida.

Iniciaram então uma caminhada, corriam um pouco e depois paravam, tentavam manter-se em alerta o tempo inteiro.

— Meninas… aquilo é o que eu estou pensando!? – Alvo indagou em tom de surpresa depois de correrem por mais ou menos uma hora. As outras duas olharam para onde Alvo apontava e pararam de repente sua caminhada quando viram o porquê da surpresa de Alvo.

Bem ali, um pouco a frente, estava uma casa de construção simples e moderna. Estavam a salvo.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado ;) pf comentem oq acharam do capitulo me deixaria imensamente feliz :) ♥ bom eu gostaria de agradecer a mascaradak por ter comentado ao capitulo anterior muito obg me deixou muito feliz ao saber sua reação ao capitulo anterior :3 eu gostaria tbm de agradecer as pessoas que chegaram agora e que favoritaram agora tbm muito obg gente por disponibilizarem um tempo de suas vidas para lerem oq eu escrevo ♥ enfim eu não sei como sempre, quando eu irei postar novamente mais eu espero que seja ainda esse ano XD vou me esforçar para que seja ainda esse ano ;) bom vejo vcs no próximo capitulo ou nos comentários



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