A cabana da praia escrita por Patpinha


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo ficou bem grande e é pra compensar o tempo que não postei...beijos quero muitos comentários...



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A casa de festa estava lotada, mas já não me impressionava mais a capacidade daquelas meninas de fazerem uma festa se tornar o maior hit do verão. Elas eram muito boas como promoters. O Dj tocava uma selção bem calma instrumental, a sala estava envolta por luzes e fumaça. Todos estavam bebendo drinks coloridos que um barman que elas tinham contratado estava fazendo. Confesso que não estava ouvindo absolutamente nada do que as pessoas me diziam, eu não conseguia parar de olhar a escada, como se isso fosse fazer com que ela aparecesse ali. Chacoalhei a cabeça, tentando prestar atenção em Sr. Gold que estava conversando com minha mãe e Robert, quando vi Mary e David seu marido chegar perto de nós. Sai rapidamente ao encontro deles.

— Oi, Regina! A festa está linda, parabéns! E você amiga parece uma princesa. - Ela sorriu largamente, arrumando a franja de seus cabelos castanhos para trás. David também a cumprimentou com um abraço.

— Ah, está muito lindo mesmo! Adorei a decoração e também amei esse vestido logo que bati o olho nele. – Regina disse olhando em volta – Essas promoters arrasam.

Dei uma circulada pelo salão recebi os cumprimentos de várias pessoas, mas quem eu gostaria que estivesse ali, não estaria. Várias pessoas que eu nem me lembrava o nome vieram falar comigo, já estava meio tonta de abraços e beijos.

Minha sorte foi que Sr.Gold deu inicio ao pequeno discurso de lançamento do livro, me chamou até o palco, eu também disse algumas palavras rápidas de agradecimento e então me caminhei para a mesa de autógrafos, ali mesmo as pessoas podiam adquirir o livro e já receber o autógrafo, enquanto no salão de festa ocorria o Buffet de frios, doces e as bebidas, e também já havia sido liberada a pista de dança e o Dj agora tocava de tudo.

 Minha mão começou adormecer depois de um tempo e pedi um intervalo de 10 minutos, precisava ir ao banheiro. Acho que demorei um pouco mais porque os fotógrafos me chamaram para tirar fotos com minha família e o pessoal da editora, minha mãe já tinha ido embora, e toda a turma que ela convidou também, acho que as luzes e o Dj não era muito comum nas festas em que eram acostumadas. Mas o Henry estava se divertindo, de vez enquanto ele passava pra me dar um beijo e continuava a bagunça junto com amigos que tinha acabado de conhecer. Robert estava com alguns casais de amigos nosso em uma mesa no salão.

Quando voltei à mesa de autógrafos a fila estava menor e eu me senti aliviada, pois minha mão ainda estava dormente.

Estava atendendo um rapaz e atrás dele tinha duas meninas conversando um pouco alto, percebi a agitação delas e ouvi quando  diziam para olhar a loira que acabava de chegar.

E no mesmo instante, vi Emma aparecer na escada. Ela estava com um vestido listrado e sapatos vermelhos, maravilhosa. Senti meu queixo cair. Ela não estava linda. Ela era linda a mais linda de todas daquele lugar.

Emma olhou para mim, e ela estava sorrindo... Eu simplesmente amava aquele sorriso. Eu também amava outros atributos dela, mas aquele sorriso… Bem, ela poderia conseguir qualquer coisa comigo, e acho que nem sequer sabia disso.

Quando desceu as escadas cheias de gente, algumas pessoas pararam para olhar. Pareceu que alguém me empurrou, e murmurou algo como um “Vai lá”. Não sei direito, eu não conseguia pensar em nada direito. Me levantei pedindo um momento e andei por entre as pessoas, ela desceu o último degrau da escada, ficando exatamente em minha frente. 

— Oi. - Disse simplesmente – Você está…linda, que bom que veio.

Ela riu, tímida. Estranho, Emma não é alguém que pode ser rotulada de tímida. 

— Você também está incrível. – Me olhou de cima a baixo e suspirou.

— Regina, deixa eu te apresentar um amigo! – Sr. Gold surgiu na minha frente com um homem.

— Ahn? - Regina pareceu sair de um transe – Claro, claro! 

Emma caminhou por entre as pessoas olhando para trás, olhando para mim. 

E eu tinha a terrível sensação de que quanto mais longe ela fosse, eu nunca conseguiria a trazer de volta.

Dei atenção ao Sr. Gold e seu amigo, voltei para a mesa de autógrafos, precisava terminar com aquilo rápido, meu coração estava a mil por hora, ainda não acreditava que ela estava ali. Eu a procurava com os olhos percebi que estava no bar e alguns caras literalmente pararam de falar quando ela chegou perto deles, estavam boquiabertos. 

Ela estava com um drink nas mãos e ficava me olhando de longe, e sorria quando eu a olhava, quando dei o último autografo a chamei como um “Vem aqui”, a chamando com o dedo, ela entendeu e eu sorri, sentindo cada parte do meu corpo esquentar, minha pulsação aumentar do nada. Isso não é algo muito estranho de se falar? Bom, dane-se. Ela tinha um sorriso discreto nos lábios, mas era triste. Eu tinha certeza daquilo. Talvez ela também quisesse resolver isso tanto quanto eu. Levantei-me e acabei vendo algumas pessoas conhecidas, mas meus olhos só focavam no dela, que não desviou o olhar. Quando finalmente ela se aproximou, segurei sua mão, quase como uma atitude inconscientemente babaca de prendê-la ali. Ela não fugiria mais de mim, não mesmo. 

— Eu preciso… Eu preciso que você dance essa música comigo. - Parei no meio da frase e ela riu fraco, apenas assentindo e deixando que eu a guiasse para o meio da pista.

A pista de dança estava cheia e tinha todos os tipos de casais ali, então ninguém iria perceber, e também se perceber, eu não estava mais me preocupando. A abracei pela cintura e a pele do meu pescoço arrepiou quando sua respiração quente se aproximou. Emma passou os braços em meu pescoço, ainda em silêncio. Ela estava de olhos fechados e eu não sabia o que falar. Eu só queria que… Bom, isso vai soar meio óbvio e ridículo, mas queria tê-la nos meus braços, e ter a certeza de que não a perderia. Mas eu estava a perdendo, minuto a minuto, e sabia disso. 

— Eu não quero perder você. - Ouvi minha própria voz dizer isso, quase em um sussurro, quase implorando. Emma levantou o rosto e me encarou, seus olhos verdes estavam brilhando, quase chorando, seus dedos gelados tocaram minha nuca. 

— Por quê? - Ela sussurrou – Por que eu devo te escutar? Por que eu devo te dar outra chance? Eu nem sei por que eu vim aqui hoje.

Mas eu não conseguia pensar em nada coerente pra responder. As palavras simplesmente sumiam quando eu mais precisava delas. Emma manteve o olhar fixo no meu, eu sabia que ela procurava alguma reposta ali.

— Vem, vamos sair daqui. – Peguei em sua mão e a puxei pelo salão, rezando para que a sala onde tivemos uma pequena reunião com as promoters quando chegamos ainda estivesse aberta.

Eu não tinha a menor noção do que estava fazendo. Subi as escadas automaticamente, sem olhar para os lados e encarei a porta da sala, com a respiração meio falha, simplesmente girei a maçaneta e ela abriu, entramos e ela ficou parada na minha frente,  não tive reação, Emma pulou em cima de mim e me beijou, me fazendo cair sentada em uma cadeira. Agarrei seus cabelos, intensificando o beijo, enquanto ela arranhava minha nuca. Mordeu meu lábio devagar, sexy como sempre e depois encostou a testa na minha, fazendo com que eu a encarasse. 

— Eu te dei meu coração, Regina. - Ela sorriu, deixando uma lágrima cair em seu rosto – E você …Você foi perfeita. 

Eu não estava entendendo absolutamente nada, aquela garota era louca, só podia. 

— Eu quero ser aquela garota que você vê. - Ela me beijou devagar – Eu quero ser tudo o que você escreveu naqueles e-mails e mensagens. Bom, tive certeza só agora quando te vi. - Ela suspirou – Eu não mereço você, princesa. Você é boa demais pra mim. 

— Para com isso! - Senti meu rosto corar. 

— Só estou sendo realista – Ela sorriu – Me perdoa por ser tão idiota? Te ignorando.

— Shhhh… Não tem nada pra perdoar. Só cala a boca e vem aqui, minha linda. 

Eu disse e ela riu, quando grudei meu corpo no seu, beijando-a e deixando que aquele sentimento estranho tomasse conta de mim. Alguém uma vez me disse que isso era estar… Apaixonada? Mas bem, não me interesso por esses rótulos. Só precisava do seu corpo perto do meu, e aquilo tudo teria valido a pena.

—Eu tenho uma coisa para você. – Disse afastando um pouco, abri minha bolsa e tirei um exemplar do livro e a entreguei.

Emma abriu a primeira página e leu a dedicatória simples, mas sincera:

“Para a mulher mais linda que o mundo há de conhecer neste livro.”

 Autor 


    A emoção que Emma sentiu ao ler a dedicatória quase transbordou pelos olhos, quase porque ela se segurou muito. Fechou o livro e deixou sobre a mesa ainda sem olhar Regina que foi surpreendida quando Emma a beijou na boca sem pestanejar. Regina correspondeu prontamente. O beijo já começou profundo e lento, Emma puxou Regina para mais próximo de seu corpo, pousou as mãos em sua cintura. Sentia Regina acariciar sua nuca e seus cabelos. Um gosto salgado entrou na sua boca, eram lágrimas, mas não eram suas. Quase sem perceber, guiada pelo instinto, uma de suas mãos parou em uma das coxas.

Emma estava um mar revolto de emoções, aquela dedicatória, aquele olhar apaixonado de Regina para cima de si, não podia e não queria mais resistir, precisava ser dela, precisava que Regina fosse sua. Estava cansada, cansada de resistir, cansada de fingir para si mesma que poderia superar aquela fase, quando sabia que não poderia. Nunca desejou tanto em toda sua vida e sabia que a intensidade do que sentia não acontecia o tempo todo, com qualquer uma. Era dessa forma porque era com Regina, só com ela. 
  Aos beijos Regina sentiu que estava sendo guiada, Emma a puxava pelo decote do vestido, já sentia todo o tesão subir pelo corpo novamente, a beijava faminta, sedenta, queria era arrancar aquele vestido e descobrir o que tinha por baixo. Não soltaram as bocas nenhum momento, livrou-se de sua boca para fechar a porta, e percebeu que ali tinha um sofá. Regina quase gelou naquele momento, quando Emma voltou a encará-la percebeu os olhos cheios de desejo tal qual no dia da cachoeira.

Sem desviar os olhos de Regina se livrou de seu vestido e sentiu sendo apertada contra o corpo da mais velha e ela adorava aquele toque, mordeu seu queixo levemente, ouviu um breve gemido, beijou seu pescoço enquanto e enfiou as mãos por baixo do seu vestido, acariciando seus ombros e seu dorso, enquanto beijava seu pescoço, mas sentiu Regina um pouco hesitante, estava trêmula.

Emma parou com os beijos no pescoço e delicadamente segurou seu rosto com as mãos. A luz da lua penetrava pela janela da sala que estava fechada apenas pela parte de renda da cortina, estavam em pé próximas a porta. Olhando em seus olhos, os viu completamente escuros, porém um pouco receosos. Perguntou meigamente acariciando seu rosto:

— Que foi? Você tá tremendo...

  Regina sorriu levemente sem graça, abraçada a Emma acariciou suas costas, estava  completamente entregue a seu desejo, mas uma certa insegurança se estabeleceu em seu íntimo naquele momento.

— Só um pouco insegura de alguém aparecer – Totalmente insegura.

Emma sorriu, achou bonitinho o nervosismo dela, colocou uma mexa de seu cabelo atrás da orelha, Regina não era a única ansiosa e nervosa ali, ela também estava, era tanta expectativa e agora não sabia por onde começar.

 Disse da forma mais insinuante e carinhosa que conseguiu dentro da boca dela.

      — Faz o que você tem vontade, esquece que tem esse povo todo ali fora, faz tudo o que você quiser comigo...

      Aquilo não só acalmou Regina como a ascendeu completamente, tomou novamente a boca de Emma em um beijo calmo e profundo, as línguas se encostando, os corpos fundindo-se, escorregou a boca por seu pescoço, passou a língua por trás de sua orelha, Emma gemia baixinho, enquanto suas mãos se ocupavam terminando de abrir o vestido de Regina.
  Regina sentia a garganta completamente seca, aquele contato tão desejado desde... desde sempre, a pele quente o mamilo ficando todo eriçado na sua mão. Emma estava só com um conjunto de renda cor  vinho de calcinha e sutiã, delicadamente Regina colocou a mão em seu seio e a puxou para si novamente.

— Gostosa, você é muito gostosa – Sussurrou mordendo o lóbulo de sua orelha, como também estava sem o vestido sentiu a pele dela encostar na sua e achou que iria entrar em combustão naquele mesmo instante. Emma, rápida, se virou de costas para ela, Regina soltou seus cabelos os segurando e mordendo sua nuca, enquanto o outro braço a abraçava pela barriga.  
  
         Emma sentiu todos os arrepios do mundo com os dentes de Regina cravando em sua nuca, gemeu mais alto com aquele contato e assim que se recuperou brevemente, deus alguns passos para frente a guiando até o sofá. Regina atrás apenas se admirava e sentia desfalecer cada vez mais com aquela garota, tudo nela era excitante, o beijo, o cheiro, a forma com que os cabelos lhe caiam pelas costas, o andar propositalmente sedutor. Emma se ajoelhou no sofá, apenas de calcinha e sutiã e puxou Regina para próxima de si pelo cós da calcinha, foi por ali mesmo que ela começou sua exploração, desferia beijos rápidos pelo seu tronco, Regina só conseguia segurar em seus cabelos e deixar que ela a tocasse.

Emma desceu a boca para o meio dos seios que ainda estavam cobertos por um sutiã preto liso, mordeu o tecido e continuou descendo, chegou na barriga onde mordeu, beijou, sugou, a calcinha também era preta e lisa, Emma se ajeitou no sofá novamente de joelhos para admirar a mulher a sua frente. Sorriu de forma gananciosa.

— Você é linda – envolveu seu pescoço com as mãos – Deliciosa – A puxou para um novo beijo, completamente excitada ainda sem acreditar que de fato estavam ficando nuas uma na frente da outra no meio de uma festa, era tanto desejo e paixão que elas estavam em dúvida se conseguiriam dar conta uma da outra. Ainda trocando um beijo voraz, Regina se livrou dos sapatos e encostou completamente o corpo no de Emma. As peles pegando fogo se queriam e como se queriam.

        Devagar Regina foi inclinando seu corpo sobre o de Emma se deixou cair sobre o sofá que não era muito confortável, acomodou Regina sobre seu corpo enlaçando sua cintura com uma das pernas, com os sexos quase em atrito teve que soltar a boca do beijo para gemer. Regina aproveitou para descer a boca sobre seu pescoço, enquanto suas mãos contornavam sua cintura e uma delas deslizou sobre a coxa da perna que a enlaçava.

Sonhava e imaginava Emma de todas as formas diariamente, mas nada se comparava a realidade de sentir a pele, os corpos se enroscando em sua totalidade, arrepiadas, estava tão molhada, pouco mais sentiria toda a sua vontade escorrer. Percebeu que Emma estava ansiosa e querendo senti-la ainda mais, linda demais, quente, com a expressão demonstrando todo o desejo que ela também sentia, a viu morder o lábio inferior, como Regina não fazia nada por estar embevecida com a visão a sua frente, Emma a chamou. Manhosamente.
       — Vem logo vem – com as duas pernas puxou Regina pela cintura a acomodando em seu corpo novamente, mas Regina não foi beijá-la, queria mais, levou sua boca para sua cintura, mordeu, baixou a calcinha levemente mordendo o osso saliente por baixo dela. Ouvia Emma gemer baixinho e se movimentar de forma maliciosa, elevando os quadris a seu encontro. Subiu a boca pela lateral do corpo perfeito de pele macia, ergueu o corpo de Emma com as duas mãos nas suas costas, chegou com a boca sobre o sutiã e o mordeu por cima do tecido, arrancando um gemido mais alto da mais nova que puxou seus cabelos e arranhou um de seus ombros. Como estava com as mãos em suas costas, subiu um pouco mais até o fecho do sutiã o abrindo rapidamente, sem mais paciência tirou a peça do corpo de Emma, os seios médios, firmes, estavam completamente eriçados e arrepiados. Regina sentiu água na boca ao ver os mamilos rosados que tanto a fazia falta.
Emma só conseguiu sorrir estava fora de si, completamente, zonza, excitada como não se lembrava de já ter estado antes. Percebeu que  os olhos de Regina estavam mais escuros ainda, uma expressão selvagem dominava seu rosto, por alguns segundos achou que Regina se segurava para não avançar sobre si com violência e aquilo só a excitou mais. Sentiu um puxão forte pela sua cintura e viu Regina cair sobre si e abocanhar com ganas um de seus seios, estremeceu com cada sugada que Regina desferia neles,  enquanto puxava seus cabelos, gemia e arranhava seus braços.

Percebeu que uma das mãos de Regina se guiava diretamente para seu  sexo, estava tão ansiosa pelo contato que não se importou por Regina sequer se dar ao trabalho de despir sua calcinha, apenas afastando sentiu os dedos dela a penetrar sem piedade. Gemeu alto, quase gritou e agarrou sua nuca cravando forte as unhas, e ao mesmo tempo que era penetrada, também sentia Regina morder seus seios. Uma leve dor se fez sentir nas primeiras estocadas, mas estava tão molhada, com tanta vontade que aquilo só a deixou com mais tesão. Movimentava os quadris aumentando o contato com os dedos dela. Arranhava suas costas, seus braços, nuca, arranhava e batia em tudo o que sua mão alcançava, pedia por mais e recebia, da melhor maneira.

Regina era toda movida a desejo e vontade, Emma estava completamente molhada, também a queria, e ouvindo as besteiras que ela falava, os arranhões que sentia em suas costas, tinha a certeza disso. Os gemidos, a voz trêmula, sussurrada, a forma com que Emma dizia todas as besteiras que dizia, eram os únicos sons que Regina ouvia. Gostava de música para esses momentos, mas não conseguia imaginar nada mais gostoso e estimulante de se ouvir, do que os sons que Emma emitia no auge do seu desejo. O corpo dela arqueou e percebendo que ela estava próxima de um orgasmo, Regina aumentou os movimentos de seus dedos dentro do sexo de Emma e ergueu sua cabeça até ficar com seus olhos na altura dos dela que brilhavam intensamente enquanto ela estremecia dos pés a cabeça  liberando todo o seu prazer nas mãos de Regina que ficaram encharcadas.

 Beijou a lateral do rosto da mais nova, até chegar em seus ouvidos.

        — Gostosa, linda – Mordeu seu pescoço e voltou a seu ouvido – Quero mais.

       Emma só consegui sorrir e gemer, teve um orgasmo tão intenso que se esqueceu quem era por alguns segundos, isso porque Regina estava nervosa. E la ia ela, descendo pelo seu corpo novamente, sentiu as duas mãos se enchendo com seus seios e a viu ficar ajoelhada em sua frente. A sofá era pequeno mas isso não atrapalhava nem um pouco, quanto mais juntas ficavam melhor. Sua calcinha foi arrancada, estava tão fraca não conseguia nem pedir para que Regina esperasse se recuperar e era tão excitante vê-la avançar sobre si que deixaria ela fazer o que bem entendesse.  

       Beijava uma de suas pernas naquele momento, começou pelo pé, passou pela batata da perna, até alcançar a coxa, sempre olhando para Emma inerte, o sexo dela estava inchado, era coberto por uma penugem rala, Emma era toda linda, era toda sexy. Ia querer aquela garota para sempre. Antes que avançasse sua boca sentiu uma das mãos de Emma a impedindo, segurando-a pelos cabelos. Regina entendeu aquilo, mas não pararia, não agora.

Ergueu rapidamente o rosto que estava entre suas pernas e disse em um tom perigoso:

       — Você despertou um vulcão quando me amou pela primeira vez na cabana, agora vai ter que dar conta – E avançou sobre seu sexo encharcado, completamente, se embebeu com gosto de todo o gozo que ela mesma havia proporcionado, lambeu, sugou, a penetrou com a língua, deu leves mordidas, deixando Emma novamente fora de si, descontrolada, gemendo alto e arrancando seus cabelos.

 Puxava tão forte que Regina tinha certeza sairia de lá sem vários fios, mas isso não importava. Nada importava que não fosse a sensação de dar prazer para aquela mulher e se sentir cada vez mais molhada com a vibração do corpo dela.

   Emma sentiu novamente o corpo entrar em convulsão, dessa vez na boca de Regina, não sabia nem que era capaz de ter orgasmos tão fortes. Ela sentiu que escorria pelo sofá, estava literalmente derretendo nas mãos e na boca de Regina. Parecia liberar todo o desejo contido, toda a vontade que foi reprimida, agora estava livre, livre para sentir todo o prazer que se sentia no direito de sentir. Mesmo percebendo que ela já tinha gozado, Regina não parou, nem com Emma pedindo, continuou chupando e sugando, Emma chegou a ficar apoiada com uma das mãos sobre o sofá para tentar aguentar enquanto a outra mão não saia de seus cabelos, leves espasmos iam e vinham conforme Regina a devorava e a olhava com aqueles olhos escuros penetrantes, o corpo novamente se preparava para um novo orgasmo, sentiu que ia desmaiar e deitou no sofá, tremeu, gemeu se contorceu inteira com a intensidade daquele orgasmo. Puxou Regina pelos cabelos até chegar em seu rosto que estava completamente molhado pelo seu gozo, sorriu e a beijou com vontade, sentindo o próprio sabor. Embora estivesse ainda zonza e fraca pelos orgasmos seguidos e intensos, conseguiu fazer menção de virar Regina no sofá, ela entendeu e a ajudou, agora era Emma quem estava em cima, saiu de sua boca, passou pelo seu pescoço, seu sutiã abria na frente, fácil demais. Deliciou-se nos seios de mamilos escuros, o corpo de Regina era escultural, lembrou-se de um desejo que tinha desde que a conheceu. Voltou a seu ouvido e pediu:

— Vira pra mim.

      Regina que até então só curtia o prazer de ser beijada por Emma ficou meio sem entender.

        —O que?

        Emma sorriu e pediu de novo, manhosamente:

       — Vira pra mim vai...

       Achou muito estranho aquele pedido.

       — O que você vai fazer? - Sorria desconfiada.

       — Sua boba, você vai gostar.

     Ainda desconfiada, Regina obedeceu, era o mínimo que podia fazer depois que Emma deixou-se ser completamente explorada se submetendo as suas vontades. Ficou de bruços com os braços acima da cabeça, sentiu Emma se encaixar na altura de sua bunda e se deliciou com o contato.

Aquelas costas e bunda permeavam a imaginação de Emma há muito tempo,  começou beijando a nuca e viu os pelinhos de Regina se arrepiarem todos, bem como ela gemer baixinho. Descia com a boca e explorava cada pedaço do dorso com a língua, os lábios e as mãos, mordeu, arranhou, beijou, sugou, fez o que bem quis, Regina só gemia e suspirava. 

      — Deliciosa – Disse em seu ouvido, com uma das mãos alcançou suas nádegas e a escorregou para seu sexo por trás mesmo. Ouviu Regina dizer seu nome, ela também estava muito molhada, mesmo que sobre a calcinha era perceptível. Emma não queria esperar mais. Desceu novamente com a boca, beijando toda a costa em sua extensão, até alcançar sua cintura, fez Regina ficar de lado e tirou sua calcinha, se posicionou de forma que seu rosto ficasse entre as pernas dela e antes de alcançar seu sexo, beijou suas coxas, a virilha, numa clara provocação. Tinha seus cabelos puxados e sorria ouvindo Regina implorando baixo.
  
        —Vai Emma, me chupa logo...

       Não a maltratou mais, alcançou seu sexo com a língua e sentiu todo o seu gosto, toda a sua vontade que era muita, se deliciou com clitóris grande e inchado, alternava entre ele e leves penetradas com sua língua.

      Emma permaneceu concentrada em sua deliciosa tarefa. Percebeu que Regina gostava muito quando fazia movimentos circulares ou arranhava com os dentes. Não demorou para ser presenteada com os tremores do corpo dela e o gozo gostoso em sua boca.

  Saiu da posição e estava fazendo Regina voltar a deitar de frente, percebeu que ela estava de olhos fechados, curtindo a sensação do orgasmo intenso. Subiu seu corpo o beijando por completo, até trocarem um beijo na boca. Emma posicionou suas pernas entre as de Regina que não negou contato. Já estava com vontade novamente, começou com movimentos lentos, os sexos se tocavam diretamente. Ergueu o corpo ficando praticamente sentada sobre a mais velha, as duas gemiam alto. Esqueceu completamente onde estavam, mas ainda ouviam o som da música tocando alto la dentro. Enquanto se movimentava sobre o corpo de Regina, pegou uma das mãos dela e enfiou um dos dedos em sua boca o chupando com vontade, fazendo Regina enlouquecer com aquela visão, já não bastasse vê-la rebolando sobre si, com os seios balançando.

Tirou o dedo de sua boca e colocou a mesma mão sobre um de seus seios. Regina o massageou com gosto e ergueu mais o quadril fazendo o atrito entre os sexos ser mais intenso. Tirou a mão do seu seio e colocou as duas mãos sobre a cintura de Emma a fazendo se movimentar mais,  estava simplesmente maravilhosa se movimentando em cima de si, gemendo alto, jogando a cabeça para trás, agora uma de suas mãos acariciava seu próprio seio e a outra segurava a perna dobrada de Regina na sua cintura. Era enlouquecedor, tudo era enlouquecedor vindo daquela garota, desde que se conheceram. Nunca mais esqueceria aquele momento, aquela noite, aquela mulher, ficaria guardada em sua memória cada segundo, nem que vivesse mil anos mais. Gozaram juntas, agora ambas cansadas, extasiadas. Emma caiu sobre o corpo de Regina, dando pequenos beijos em sua boca.

— Não vou te deixar sair daqui nunca mais – Disse e trocaram mais um beijo intenso. Era tanta vontade, tanto desejo que estavam agora cansadas, mas ainda não estavam satisfeitas.

Caíram desfalecidas sobre o sofá pela milésima vez naquela noite. Emma acomodou a cabeça sobre o peito de Regina, ambas riam, estavam suadas, molhadas e felizes. Emma tirou alguns fios de cabelo que estavam molhados de suor e grudados em sua testa com uma das mãos.

Nossa eu em sabia que isso existia – Disse Regina acariciando as costas de Emma, as duas riram. Se amaram de todas as formas possíveis e tantas vezes aguentaram, descansaram brevemente e começaram de novo, um looping deliciosamente eterno, revigorante. Não havia sonhos, imaginação, palavras, livros, nada que chegasse perto de tudo o que elas sentiram juntas, da intensidade que foram aqueles momentos, da felicidade que as contemplava. Não pensaram em nada, no futuro, no passado, nos amigos, na família, na festa em nada, só pensavam nelas mesmas, no que sentiam e no que queriam. E como queriam.


       Emma ergueu a cabeça se apoiando para poder ver o rosto de Regina.

— E você fazendo charme, que estava nervosa – riram e trocaram um beijo rápido – Acabou comigo.


       Regina, ainda rindo, balançou a cabeça negativamente.


       — Não, você que me deixou no chão.


   Trocaram um novo beijo, agora mais demorado até que escutaram o barulho de uma música abafada. Soltaram as bocas.


      — Acho que tem um celular tocando – Sugeriu Emma, já saindo de cima do corpo de Regina e juntando o vestido no chão para vesti-lo.
     —Meu celular está na bolsa – Regina se levantando, procurando as roupas. Como a música cessou, Emma resolveu esperar ela terminar de se trocar e pegou seu próprio celular que havia deixado na cadeira. Arregalou os olhos quando viu as horas.


       — Regina do céu, são duas horas da manhã.

Em pé, terminando de se vestir, Regina quase gritou.


      — O que? Como assim? Você chegou aqui não eram nem 9 da noite. Meu Deus, o Robert e Henry devem estar loucos me procurando – Assustada, terminou rapidamente de se arrumar, não queria ter falado justo naquele momento do marido, mas acabou sendo mais forte do que ela. De qualquer forma se Emma se abalou não demonstrou, na verdade complementou.


        — Deve estar sim. Regina é melhor você retornar logo, eu vou pro hotel você me liga prometo que vou atender. Ainda precisamos conversar.

— Me atende mesmo, não vou nem dormir direito... se cuida.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem, comentem... meu twitter @Queensismylife