A cabana da praia escrita por Patpinha


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas, desculpe não postar esses dias, obrigada pelos comentário lindos, e espero que continuem acompanhando...parabéns pelo dia internacional das mulheres:


Mulheres...
Existem mulheres lindas..
Mulheres gostosas..
Mulheres sensuais..
Mulheres dengosas..
Mulheres inteligentes..
E existe Você.. que tem tudo isso e mais um pouco.
Sendo assim você é uma MULHER PERFEITA.
Tenha um lindo dia senhora PERFEIÇÃO.
Parabéns para nós...♥



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 O tempo tinha fechado de novo, e Regina chamou seu filho para dentro da cabana, fez uma comida gostosa para eles e deu graças a Deus por não ter outro quarto na casa, Henry iria ter que dormir ali com eles, então arrumou uma cama improvisada com cobertas e edredons para ele dormir, ao lado da cama.

Emma chorou tanto que acabou dormindo, e Regina não conseguia dormir pensando em como estaria a Loira, então esperou Henry e Robert pegarem no sono e se levantou com cuidado da cama, pegou a lanterna e saiu da cabana em direção a barraca, não sabia o que estava fazendo direito, mas precisava ver como ela estava. Estava chovendo, Regina vestia um pijama curtinho e a chuva gelada a molhava toda, então correu e parou na entrada da barraca e tentou abrir, mas não conseguiu então chamou por Emma:

— Emma, abra! Sou eu! –Regina falava com um tom de voz que ela ouvisse.

— Emma! Por favor, estou toda molhada. –Tentou novamente e o zíper da barraca se abriu. – Posso entrar? – Emma se afastou dando lugar para que ela entrasse.

Regina então clareou dentro da barraca e pode ver que os olhos de Emma estavam muito inchados e vermelhos, Emma olhava para baixo então a Morena se aproximou e ergueu seu rosto.

— Olha pra mim Emma, vamos conversar? Eles vieram para ficar comigo a última semana, mas eu não quero ficar aqui com eles, não quero te fazer sofrer, não queria que isso tivesse acontecido. – Regina dizia com dificuldade. – Eu vim me despedir, eu disse que quero ir embora amanhã cedo.

Emma virou o rosto para o outro lado e suspirou fundo.

— Emma... eu pretendia ter tempo pra saber o que fazer, não pensei sobre esse momento mesmo sabendo que ele aconteceria...fala comigo, preciso ouvir você.

— O que você quer que eu diga! Você já decidiu ir! – Emma disse triste.

— Não torne as coisas piores que já estão...eu estou aqui, estava preocupada com você, não vamos perder o contato, eu tenho todos os seus contatos, não estou desistindo de você, não é um adeus. – Você pode me dar um abraço? – Emma apenas confirmou com a cabeça.

Regina foi se aproximando, as respirações estavam pesadas, corações batiam forte. A escritora abraçou a bióloga, ficaram naquele abraço por um tempo que não souberam definir. Regina  foi se afastando, rostos colados, uma sentindo o suspirar da outra.

— Me dá um beijo? – Emma sussurrou, deixando Regina doida. Beijaram-se com saudade, Regina procurava a língua de Emma com desespero, o beijo se tornou cada vez mais voraz, as bocas se exploravam. – Desculpa – Emma se deu conta do que estavam fazendo e se afastou.

— Me perdoa, eu não queria que ele aparecesse aqui. – Regina falou chorando.

— Você não teve culpa – Emma falou fazendo carinho em seus cabelos – Adeus Regina – Emma acariciou suas costas, Regina não conseguia ficar indiferente ao toque, suspirava a Loira não se controlou e abocanhou a boca de Regina com fome, sugava a língua de Regina com vontade, era um beijo desesperado e ao mesmo tempo apaixonado, suspiros eram ouvidos entre o beijo. Quando faltou o ar, se afastaram um pouco, testas coladas, até Emma puxar novamente Regina para um beijo lento, aos poucos foi deitando Regina. – Quero você – Disse no ouvido de Regina para logo em seguida morder sua orelha, isso fez Regina se arrepiar inteira, já estava morrendo de tesão.

— Eu te amo princesinha, sempre amei, acredita em mim, vou te esperar – Disse, não esperou resposta e beijou Regina de uma forma delicada, sentindo cada canto de sua boca doce. Foi um beijo longo, Emma curtia cada momento, no fim deu uma mordida no lábio inferior da outra, abriu a boca para indagar que não deveriam fazer aquilo mas sua boca fora tomada em um beijo cheio de paixão. Correspondeu ao ato, indo ao encontro daquela língua que explorava todos os cantos, sugou-a, mordiscou-a, saboreando-se com aquele toque macio, mas firme que não lhe dava chances de escapar.

Sentiu as mãos passando preguiçosamente por toda lateral do seu corpo. Dobrou as pernas para estreitar ainda mais o contato. Estremeceu inteira quando o sexo molhado de Emma colou ao seu. Mexeu embaixo dela, arrancando gemidos da Morena.

— Quero sentir o seu sabor novamente, o desejo como se dependesse dele para sobreviver.

— Eu sou toda sua! – Regina já não conseguia parar ou sair dali.

Emma foi desenhando beijos pelo seu pescoço, parando no colo farto, arranhando os seios com as unhas até ver os mamilos tomarem forma, apertou-os e depois passou a pontinha da língua neles.

A Morena mordeu os lábios ao sentir seus seios sendo devorados, mamados com vigor. Baixou a cabeça para ver a execução da cena e ficou ainda mais excitada ao se deparar com aquele olhar enigmático.

Emma a fitava enquanto se deliciava com os lindos seios, baixou as mãos para executar massagens em suas coxas, dedilhou de leve em seu clitóris, e foi descendo até parar a boca naquela gruta molhada e vibrante.

Com o polegar executou movimentos circulares, depois usou os outros dedos.

Penetrou-a com um e depois usou os dois.

Regina mexeu o quadril para sentir mais fundo, porém Emma cessou os movimentos, levando a sua boca o mel.

Regina lambeu e chupou os dedos de Emma, baixou o braço e tocou no sexo da Loira, brincando, acariciando, fazendo círculos em toda a extensão.

Emma afastou mais as pernas para dar livre acesso.

— Ain, não para! – Pediu.

— Não se preocupe, pois a última coisa que desejo é que isso acabe. – Levantou, fazendo-a deitar. – Mas assim fica melhor.

Emma precisou morder o lábio inferior para não gritar alto.

Cravou as unhas nos ombros da Regina.

Regina abriu bem o sexo da amada e de início, apenas lambeu, parecia querer limpar toda a extensão com sua língua. Em seguida enfiou só a pontinha e ficou mexendo na entrada do prazer. Percebeu que a Loira queria muito mais, então a penetrou totalmente, entrando e saindo bem lentamente, enquanto o polegar massageava o clitóris durinho. Depois chupou tudo, arrancando gritos abafados de Emma.

Emma a puxou para si, beijando-a e sentindo o gosto do próprio desejo. Prendeu a Regina com suas pernas longas.

— Quero que me toques, mas também quero te tocar, minha linda!

— Sou sua linda? – Regina Sorriu!

— Sim! – Tirou a mecha dos olhos dela. – Por hoje você é só minha! – A beijou mais uma vez.

Emma a segurou pelo quadril e a conduziu até sua boca, tendo uma visão perfeita do seu sexo cheio de tesão.

— Vem mais pra perto, vem! Deixa eu te chupar, enquanto você mexe gostoso.

Regina obedeceu prontamente ao pedido.

Os trovões e os relâmpagos podiam ser ouvidos e vistos lá fora, mas as amantes só se preocupavam com a paixão que parecia ter incendiado os corpos de ambas. Só necessitavam daqueles toques, onde os movimentos aumentavam progressivamente, onde os gemidos e as súplicas por mais, era o som que reinava.

O clímax chegou para ambas com a mesma intensidade, os gritos de prazer foram abafados pelos da natureza e os corpos suados agora descansavam abraçados.

Emma a apertou bem forte, fechou os olhos para deter as lágrimas que buscavam escapar, aquela fora a despedida, como poderia viver sem aquela mulher em sua vida?

 

****

Regina observava o helicóptero tomar altitude e sentia que seu coração ficava cada vez mais apertado.

Apertou os olhos fortemente.

Que bom que o Robert estava na na frente com piloto e Henry estava com fones de ouvido e jogando no celular.

Lembrou das carícias, dos beijos... Era assustador a forma como seu corpo reagira aos toques de Emma Swan, nunca na vida experimentara um desejo tão intenso, avassalador e destruidor.

Sim! Fora totalmente destruída por aquele sentimento e também reconstruída. Contraditório, porém a mesma dor que lhe oprimia o peito, era a mesma que a fizera amadurecer o suficiente para não criar expectativas quanto o que aconteceria. Não estava indo embora porque quisesse voltar a sua realidade, tinha decidido partir por não acreditar que as coisas pudessem ser diferentes entra elas.

Enquanto se entregavam em meio ao temporal na barraca, descobrira que amava demais aquela mulher para aceitar o pouco que lhe era oferecido, o sexo não sustentaria por muito tempo uma relação e ela acreditava que a paixão não seria suficiente e isso sim seria catastrófico para ambas.

Olhou o mar e lembrou-se daqueles lindos olhos. Apenas quando a tivera em seus braços, encontrara algo mais naquele  olhos intensos e fascinantes.

Uma lágrima solitária parecia desesperada para sair.

 

****

Emma dormira até tarde, efeito dos medicamentos que tinha tomando antes da Regina a procurar na barraca. Seus cabelos bagunçados pelo vento, seu coração pulsava com a mesma intensidade. Ao longe pode ver o pássaro gigante tomar distância, levantando vôo e deixando tudo para trás.

O helicóptero  já alcançava a altura necessária para seguir o seu destino.

Emma parou em meio aquele espaço vazio, olhando perdidamente para o imenso céu, sentindo como se algo que lhe pertencia tivesse lhe sido tirado, arrancado de suas mãos cruelmente.

Caminhou até uma enorme pedra e sentou, apoiando a cabeça nas mãos.

Emma nunca chorava. Nem lembrava qual fora à última vez que sentira os olhos sendo lavados e agora em menos de 12 horas era tudo que sabia fazer. Às vezes chegava a pensar que suas lágrimas tinham esgotados na época que vivera no orfanato. Porém, naquele momento sentia uma dor tão grande, era como se alguém estivesse apertando cruelmente seu coração.

Fechou os olhos e lembranças da noite passada invadiram sua mente.

Amaram-se até a madrugada, se entregara por completo a Regina, deixou que ela saciasse a paixão que as dominavam, porém quando tentara conversar fora impedida pela escritora, nada fora dito, a não ser as palavras que denotavam o delírio dos corpos em busca do clímax.

Acabara dormindo e quando despertara estava sozinha. Imediatamente seguiu em busca de Regina, andou pela areia sem saber o que fazer então decidira que no dia seguinte falaria com ela.

Lógico que não teria dia seguinte. Regina não perdeu tempo, correu para sua vida, para sua realidade, suas futilidades.

Como fora burra em pensar que aquela mulher mimada poderia sentir alguma coisa por si.

Mas o que ela esperava? Tudo fora apenas tesão, a morena fascinada por um mundo desconhecido e decidira aproveitar para saciar a curiosidade, agora estava retornando para seu mundinho perfeito.

— Que se dane! 

Bateu com o punho fechado na palma da mão.


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Notas finais do capítulo

Despedida né gente!!! E agora???
Espero vocês nos comentários...beijos



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