Minha nova casa escrita por Panda Army


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas, tudo bem?
Bom, aqui está uma fanfiction minha, espero que gostem, boa leitura.



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Os policiais chegaram em minha casa por volta de 01:40 da madrugada, e viram o corpo de meu pai no chão, com várias facadas e sem seu pênis, andando mais um pouco pela casa, no quarto principal da casa, acharam o corpo de minha mãe todo queimado dentro do armário, e no sótão, estava meu irmão, pendurado por seu cinto e com um sorriso cortado em seu rosto, de orelha á orelha, e eu, estava sentada no canto do sótão, rindo, com sangue por todo o corpo e com uma faca na mão:

— Largue a faca! — Gritou um dos policiais, apontando uma arma para mim.

— Apontando uma arma para uma criança policial? — Eu falei rindo.

— Levante-se, largue a faca e venha aqui! — Ordenou o policial.

— Antes disso, me responda duas perguntas policial. — Eu falei, enquanto passava meus dedos pela lâmina da faca.  — Primeira, você quer que eu faça isso nessa ordem ou eu posso escolher? E segunda, você está com medo de mim policial?

O policial estava tremendo, então resolvi facilitar para ele. Larguei a faca no chão, me levantei e caminhei até ele, ele me virou e colocou algemas em mim. Descemos as escadas, olhei o corpo do meu pai uma última vez, e pensei comigo mesma, como eu tinha feito um ótimo trabalho acabando com meu pai, e então me colocaram no carro da polícia. Foi uma longa viagem, eu fiquei olhando para fora do carro, para rua, olhando as árvores, as flores, alguns cachorros de rua correndo para lá e para cá, ate que chegamos na delegacia. Quando chegamos, eles me colocaram em uma cela sozinha, não fizeram nada, não me perguntaram nada, não me deram nada, só me colocaram em uma cela afastada de todos.

Dois dias depois disso, eu estava com um outra roupa e limpa, tinha tomado banho, comido, e então, finalmente me levaram para o tribunal, eu não sabia o porquê, se estava na cara que eu era culpada, acho que querem me julgar, talvez ver se sou louca ou decidir quanto tempo devo apodrecer na merda do reformatório, depois na prisão claro, pois tenho certeza de que não sairei tão cedo de lá. Quando cheguei lá no tribunal, o juiz já estava em seu lugar, sentado naquela cadeira, mais alto que todos como se fosse melhor que todo mundo, era só mais um ser humano de merda. Ele ficou olhando diretamente para mim por um tempo, como se estivesse surpreso, até que resolveu falar algo:

— Você está brincando né? Olhe bem para ela, ela é só uma garotinha! Não tem como ela ter feito aquilo! — Falou indignado e bravo.

— Eu peço para que o senhor não duvide de minhas capacidades, senhor juiz! — Eu falei abrindo um sorriso.

O juiz me olhou surpreso e com medo de minha resposta, e disse para começarem. Fizeram-me fazer um juramento idiota, para falar a verdade e outras coisas chatas e desnecessárias, até que o juiz me fez a pergunta que eu tanto esperava:

— Agora Clarisse, conte-nos, como e porque você matou sua família?

— Você quer mesmo saber, senhor juiz? Quer saber cada detalhe? — Eu perguntei rindo.

— S-Sim Cla-Clarisse, vamos, conte-nos tudo. — Ele falou gaguejando, dava para ver o medo em seus olhos.

— Então tudo bem, já que insistem. Vamos começar pelo meu querido papai. — Eu ri, e todos ficaram assustados. — Ele me estuprava todo dia, aquele porco maldito! E eu já estava cansada daquilo, então, resolvi me vingar...

“... Minha mãe estava cozinhando, e o filha da puta do meu pai, tinha acabado de me estuprar, eu fui tomar um banho para tentar aliviar a dor dos apertos e das cintadas que ele me deu, e também para pensar um pouco, e no banho decidi que estava cansada daquilo, então, depois do banho, me vesti e fui a cozinha. Como eu era quase que invisível para minha mãe, ela nem me viu entrar, então facilmente, eu peguei uma faca de dentro de uma das gavetas da pia e saí. Meu pai me chamou na sala, ele estava vendo televisão; eu escondi a faca na minha bermuda e fui até ele. Aquele porco, disse que queria uma segunda rodada, e mandou eu sentar no colo dele, com nojo, eu sentei em seu colo, ele ficou passando a mão nos meus seios e abriu o zíper da calça dele, e me mandou ficar de pé. Em uma mesinha do lado do sofá, tinha uma fita, eu disse para ele colocar sua cabeça encostada no sofá e assim ele fez. Quando ele encostou a cabeça no sofá, eu peguei a fita e uma pequena toalha que também estava em cima da mesa, tampei a boca dele com a toalha e prendi com a fita adesiva bem rápido, ele estava tão bêbado que nem conseguiu reagir, logo depois cortei o pênis dele fora, e enquanto ele gritava e o som era abafado pelo pano, eu ria olhando aquela cena, como uma criança assistindo á um desenho engraçado ou vendo um palhaço fazendo suas travessuras. Quando ele tentou levantar para me bater, eu comecei a esfaqueá-lo, até ele parar de gritar, e eu ver que a vida já tinha se ido de seu corpo... ”

Todos estavam com os olhos arregalados olhando para mim:

— Querem que eu conte sobre a minha mãe agora, ou querem um tempo para se recuperar disso? — Perguntei rindo deles.

— Po-Pode continuar Clarisse. — Respondeu o juiz, aterrorizado.

— Agora vamos contar sobre a minha amada mamãe. Ela era uma bêbada drogada, não fazia nada quando meu pai me estuprava, eu até ia deixar ela viva, mas infelizmente não pude, infelizmente para ela...

“... Minha mãe veio nos chamar para almoçar, e viu meu pai esfaqueado e eu, parada na frente dele segurando a faca e rindo, ela saiu correndo e gritando, e se trancou em seu quarto. Eu fui até a cozinha e peguei a bebida dela na geladeira, e revirei o corpo do meu pai para achar o isqueiro dele, quando consegui achar, fui ao quarto dela, a porta estava trancada, mas aquela casa era velha e estava caindo aos pedaços, então foi fácil derrubar. Quando entrei, minha mãe estava sentada no canto do quarto, tremendo de tanto medo. Eu caminhei até ela, cheguei bem perto e sussurrei em seu ouvido:

— Encontre o papai no inferno, sua vaca...

Joguei toda a bebida nela, mas antes de queima-la, eu fiz vários cortes nela. Ela estava sangrando muito, e quase implorando de joelhos para morrer logo, então eu acendi o isqueiro, me afastei, e joguei nela. Ela gritava de dor, se contorcia, eu fiquei vendo-a queimar, aquilo estava sendo divertido para mim. Quando ela já estava morta e o fogo estava começando a queimar a casa, eu apaguei todo o fogo e coloquei minha mãe dentro daquele armário.”

Quando eu terminei de contar sobre minha mãe, dois policiais pediram para se retirar:

— Aonde vão policiais, não querem ouvir o resto? — Eu comecei a rir muito alto.

— Pare de rir Clarisse! Continue, o que você fez com seu irmão? — Perguntou o juiz.

— Ah, meu irmão, vamos contar sobre o meu doce irmão agora. Ele via meu pai me estuprar, e ás vezes ele até gravava e colocava na internet, e por isso, todos os dias me chamavam de puta, cadela, vadia, vagabunda e outras coisas na escola, me batiam e passavam a mão em mim, como já tinha começado a matança, decidi continuar...

“... Meu irmão estava de fones de ouvido e estava dormindo, então ele não ouviu nada. Eu peguei a fita adesiva, uma corda que tinha jogada por ali, a faca e arrastei uma cadeira para o sótão, então posicionei ela no meio do sótão e coloquei a corda como se fosse uma forca, amarrada em uma madeira que tinha no teto. Eu fui no quarto do meu irmão bem silenciosamente e vi ele dormindo, facilmente prendi suas mãos e tapei a boca dele com a fita adesiva, então ele acordou, a Bela Adormecida despertou e me olhou assustado e começou á tentar gritar. Eu peguei a faca e disse para ele ir para o sótão, se não eu iria matar ele. Rapidamente ele foi até o sótão, parou na frente da escada e eu mandei ele subir na cadeira, ele subiu, com um pouco de dificuldade já que estava com as mãos amarradas; então peguei uma escada que tinha ali , subi nela e coloquei a corda em volta do pescoço dele. Fui no quarto dele e procurei sua câmera, quando achei, voltei para o sótão e comecei a gravar aquilo:

— É bom ser a estrela do show maninho? Olha maninho, agora eu que estou te filmando!

Eu coloquei a câmera em um lugar alto para continuar gravando tudo aquilo, peguei a faca, subi na escada para chegar mais perto de seu rosto, e sussurrei para ela:

— Agora irmão, você vai ter aquele sorriso que tinha quando o papai me estuprava, estampado em seu rosto, só que para sempre!

Tirei a fita de sua boca e comecei a cortar ela, fazendo um enorme sorriso em seu rosto. Ele gritava e gritava, desesperado, chamando e implorando para que alguém socorresse ele, e pedindo para que eu não fizesse nada de que eu poderia me arrepender, então abrindo um sorriso e tirando alguns fios de cabelo que caiam sobe o olho dele, eu disse:

— Eu não vou me arrepender de nada irmão, pois é isso que monstros como vocês merecem!

Eu desci da escada, coloquei ela de lado, e puxei a cadeira. Peguei a câmera e comecei a gravar meu irmão se debatendo em uma inútil esperança de se salvar, e então, ele parou.”

— Tá, chega! Já acabou não é? — Falou o juiz, nervoso e com um olhar de medo. — Você já falou como você matou aqueles três!

— Três? Mas foram quatro. — Eu falei.

— Nós só achamos três corpos na casa. — Falou um dos policiais.

— Minha irmã... Ela chamou vocês... — Eu abaixei a cabeça, triste.

— Conte o que fez com ela e onde escondeu o corpo! — Disse o juiz, levantando de sua cadeira e ficando em pé, olhando para mim.

Eu comecei a chorar, e falar o que tinha acontecido:

— Com ela eu não fiz nada! Por isso á enterrei! Ela não merecia morrer! Ela chegou da casa de uma amiga e viu o nosso pai morto, então ficou nervosa, pegou o celular ligou para vocês e depois, ela apenas desmaiou. Ela tinha asma! Ela morreu por ter ficado nervosa e ficou sem ar! Ela morreu sem ar! — Eu chorava desesperada. — Eu desci as escadas e vi ela ali, caída no chão! Eu torci para ela não estar morta, para que eu ainda pudesse ajudar ela, mas era tarde demais! Ela estava morta! Eu amava minha irmã, ela era meu motivo para viver, meu único motivo para viver, ela era tudo para mim! Então antes que chegassem, eu enterrei ela na frente de casa, com as coisas que ela mais gostava e amava, eu fui para o sótão não para esperar vocês, mas sim para me matar! Mas não consegui... — Eu chorei muito, as pessoas á minha volta até começaram sentiram pena de mim.

— Eu declaro, Clarisse, insana e perigosa, ela será levada para o manicômio da cidade, e só será liberta, se algum dia, um psicólogo nos informar que ela não é mais um perigo para nós! — Anunciou o juiz.

 Me pegaram pelos braços e começaram á me levar para a viatura, me algemaram e me colocaram dentro dela. Na viagem eu admirei a cidade pela última vez, e tinha um sol lindo, então eu sorri.

Quando chegamos, me arrastaram para dentro do manicômio. Em uma sala, mandaram eu tirar toda minha roupa, e me lavaram com uma esponja e um balde de água. Depois de me colocar uma camisa de força, os médicos do manicômio me arrastaram pelo corredor. Eu vi muitas pessoas trancadas em pequenos cubículos que não tinham nada. Me jogaram em uma dessas celas, trancaram e foram embora.

— Então esta será minha nova casa? — Eu falei rindo. — É melhor que a antiga.

Anos se passavam, e minhas risadas eram todos os dias escutadas ecoando pelos corredores, de minha nova casa.


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Notas finais do capítulo

E então, gostaram? Espero que sim.
Comentem o que acharam aqui embaixo. criticas construtivas são bem vindas.
Até a próxima ^^



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