Uma semana havia se passado desde que Rin se recuperou do choque ao descobrir os planos de Kira e Akiara contra ela e o Clã. Rin todos os dias participava das reuniões estratégicas, treinamentos de batalha e se atualiza sobre o andar da caçada e a situação do vilarejo.

Com a ajuda de Sesshomaru, Rin já conseguia controlar o poder de barreira que sua espada nova possuía – e era uma forte barreira que se formava. Treinar com ele ajudou-a a ter uma melhor noção de como seria uma luta com um youkai mais forte do que os que ela estava acostumada.

Com a ajuda dos Lobos do Leste, novas informações chegavam todos os dias sobre possíveis paradeiros e ações de seus alvos. E naquele dia mais reforços haviam chegado.

— Com licença. – Nigihayame entrava pela porta da sala do trono onde todos estavam (ele havia se retirado antes da reunião e desaparecido por duas horas desde então). Arisa quase o matou.

— Você é maluco!? Quase me fez ter um ataque aqui! Estamos enfrentando gente muito perigosa para você fazer uma coisa como essa! – Arisa parou antes de agarra-lo pelo pescoço quando avistou o que parecia ser uma comitiva de guerra com um rosto muito familiar no meio – Kagome-san!?

— Eu sai para ajuda-los a entrar nos limites do Oeste sem serem atacados por engano. Desculpe se a assustei Arisa. -  explicou ele.

— Kagome!! – Rin correu no mesmo instante em direção a sua amiga – Que bom! Vocês já estão melhores? – Rin queria ter certeza.

— Estamos sim. Obrigada por se preocupar Rin-chan. Nós viemos para ajudar a pegar aqueles dois malucos e salvar a Kirara. – disse Kagome abrindo espaço para que todos pudessem entrar na sala.

— A senhora me permite introduzi-los? – perguntou Nigihayame a Kagome com todo respeito.

— Sim. Fique à vontade. – ela confirmou.

— Estes são: Kagome-sama, a sacerdotisa do tempo ou a sacerdotisa do desejo por ter feito o correto para destruir a Shikon no Tama; Inuyasha, o filho mais novo de Inu no Taisho; Miroku, o monge do Kazana; Sango e Kohaku, os exterminadores de youkais; Shippo, o youkai raposa; e Koga, o líder dos Yourokuzou. – quando Nigihayame terminou de introduzi-los muitos ali ficaram surpresos, pois as histórias em volta de suas grandes aventuras e feitos em quanto caçavam Naraku eram de conhecimento geral.

Depois das apresentações eles foram inteirados do rumo da caçada e adicionados aos planos de batalha já formados. Com toda a ajuda que ali tinham disposta era certo que pegariam Kira e Akiara; ou pelo menos quase...

— Senhor Sesshomaru! Senhorita Irasue! – um youkai do grupo de caça norte varou a porta da sala ofegante e apressado – Achamos a gata desaparecida! Por favor venham comigo depressa!

Ao escutar aquelas palavras todos saíram às pressas atrás do youkai que viera entregar a mensagem. Quando chegaram a barreira que dividia as fronteiras do Oeste Sesshomaru não Conseguiu convencer Rin de ficar dentro dela, então ele chamou Ah-Un para que ela ficasse em cima e fugisse ao menor sinal de problemas.

Quando chegaram avistaram Kirara muito ferida e desacordada. Os youkais da patrulha confirmaram que não haviam sequer mínimos sinais de inimigos em sua volta e que a gata não apresentava o menor perigo.

Eles averiguaram um raio de 10 quilometro daquela área e nada encontraram por 3 vezes! Aquilo não podia estar certo! Kira e Akiara nunca deixariam uma isca tão valiosa fugir. Algo estava faltando naquele momento: uma ameaça, um pedido de rendição, um ataque surpresa... qualquer coisa!

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Como todos sabiam que algo estava errado, concordaram em deixar Kirara isolada e sobre observação e continuar com suas patrulhas e barreiras em posição. Já faziam dois dias que tinham encontrado Kirara e nada acontecia. Estavam perdidos sem estender o que eles planejavam.

Na noite daquele dia o Castelo foi acordado pelo forte cheiro de sangue que vinha da área onde Kirara estava isolada, e Irasue e Sesshomaru reconheceriam aquele cheiro de qualquer lugar: eram Kira e Akira – e Inuyasha ainda teve que confirmar se o cheiro do sangue da Kirara não estava misturado com o deles.

Eles cercaram a sala onde Kirara foi isolada e ao entrarem se deparam com os responsáveis por ela mortos e Kirara parada no exto lugar onde Shira a deixou no fim da tarde. Irasue chamou imediatamente Cerce para verificar aquilo.

— Akiara pode ter usado a sombra de Kirara para se transportar para dentro do castelo. Isto significa que esta gata pode estar amaldiçoada ou com parte dos poderes de Akiara misturados aos dela. – esclareceu Cerce.

A explicação de Cerce fez com que todos entendessem o porquê de terem devolvido Kirara e se preocupassem com o que mais poderia acontecer agora que os dois haviam invadido o Castelo.

Enquanto todos se posicionavam para encontrar os dois, Sesshomaru levou Rin para seu quarto para que ela ficasse lá junto de seus guardas – ele jamais deixaria ela no meio de uma batalha na qual ela era um dos alvos principais. Convencê-la foi extremamente difícil, mas no final Sesshomaru conseguiu e saiu para assumir sua posição no campo de batalha.

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Nos jardins todos puderam presenciar as verdadeiras habilidades de Irasue, a Caçadora da Noite, que guiou os grupos de rastreamento até uma pequena floresta próxima ao Castelo onde encontraram Akiara – mas era apenas ela... onde estava Kira?

No mesmo instante todos perceberam que aquilo era uma armadilha! Akiara atraiu Irasue e os rastreadores para prende-los em uma barreira junto de boa parte das forças de combate e deixar o menor número de lutadores para proteger Rin. O fato dela ter Kira ao seu lado realmente dificultava tudo.

Mesmo que Rin tivesse Sesshomaru, Shira, Arisa, Nigihayame, Jaken, Shippo, Kohaku, Yoru e seus guardas com ela a batalha seria muito difícil e as chances estariam contra eles. Sabendo da habilidade de romper barreiras da Tessaiga, Irasue pediu a Inuyasha que, com a ajuda de Kagome e Miroku rompesse a barreira que os prendia.

Akiara havia feito sua lição de casa, pois também sabia que os três juntos poderiam acabar com sua barreira facilmente e invocou suas sombras para impedir suas ações. Como o único jeito de deter suas sombras era detendo ela eles não sairiam de lá muito cedo.