Quando tudo mudou escrita por Miss Blanco Stoessel


Capítulo 22
Capítulo 22




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Naquela mesma noite

S: - Riley, acorda!

R: - O que foi? - Diz mal-humorada.

S: - Eu a vi!

R: - Quem?

S: - A menina loira.

R: - Sabe quem é?

S: - Não.

R: - Não acredito que você me acordou para isso. Boa noite.

S: - Você não é louca. Pelo menos, não totalmente.

R: - Tem um bando de meninas loiras pelo mundo, como você iria saber que era ela?

S: - Bom, eu invadi as câmeras de segurança do parque e vi quem foi na montanha-russa. É ela, é a Maya!

R: - O que? Tem certeza?

S: - Não, mas tenho esperança. Vamos procurá-la. 

R: - Agora?

S: - Achei que gostasse mais dela.

R: - Eu gosto, eu a amo. É só que tem algumas não muito esclarecidas, e se ela não veio até a gente, ela não quer ser encontrada.

S: - O que você quer dizer, todos os sinais apontam que ela quer ser encontrada.

R: - Ok, a gente chama os garotos?

S: - Acho que seria melhor para ela que não, com tudo que deve estar acontecendo na vida dela.

R: - Por que ela não me ligou? Ela disse que se fosse fugir, nunca iria sem mim.

S: - Todos precisamos de um pouco de tempo sozinhos.

R: - Queria ter ficado sozinha com ela.

S: - Quem sabe agora é a chance de você ficar com ela.

R: - Ok, só vamos. É... para onde?

S: - Ela está está no parque.

R: - Meu bebê, espero que esteja bem.

S: - Eu sei, vamos, para de enrolar. - Elas foram até o parque.

(Parque da Disney World)

R: - Maya!

S: - Maya! Eu tenho dinheiro.

R: - Eu te trouxe um cobertor quentinho, caso você esteja com frio.

S/N: - Não estou. - Maya fala.

R: - Maya?

S/N: - Quem é essa?

R: - Ela costuma ser minha melhor amiga. Espero que nada tenha mudado.

S/N: - Bom, eu não te conheço, mas meu nome é Sarah. O que está fazendo aqui, estranha?

R: - Procurando pela Maya, é você, eu sei que é.

Sr: - Já te disse que não sei de que Maya você está falando.

R: - Olhe sua mão, tem um anel nela.

Sr: - Eu sei. 

R: - Agora olhe para minha, tem o mesmo anel. Sabe por quê?

Sr: - Eu não acredito em sinais.

R: - Ok, eu só vou falar uma coisa: tem cortes no seu pulso.

Sr: - Qualquer um poderia saber disso.

R: - Você sabe como você fez esses cortes?

Sr: - As garotas me falaram que foi pulando a cerca. 

R: - Que garotas?

Sr: - As minhas, agora se você não se importar, temos um muro para pichar.

R: - Maya, para! Poder do anel!

Sr: - Trovão!

R: - Raio!

Sr: - Não, esse é o nome da pessoa que tem a tinta.

R: - Mesmo que você não se lembre de mim, eu me lembro de você. Não vou deixar com que você destrua sua vida. 

Sr: - Droga, os policiais estão chegando. Se abaixa, esquisitona, você também, nerd. - Elas abaixam.

R: - Por que temos que abaixar? Não fizemos nada de errado.

S: - Riley, nós meio que invadimos o parque.

R: - O que? - Diz desesperada. - O que está fazendo aqui então, Sarah?

Sr: - Eu moro aqui, não tenho família, essas garotas me adotaram e me deram o melhor que pudiam.

R: - Você tem uma família, sua mãe ainda está aqui, seu pai te abandonou, mas ele te ama e ainda está por ir.

Sr: - Independentemente de quem você esteja falando, acho que alguém que abandona, não ama aquela pessoa.

R: - Ele só fez isso porque estava muito envergonhado do que fez.

Sr: - Ele não deveria abandonar essa tal de Maya, não importa o que ele tenha feito. - Haley (uma das garotas) se aproxima.

H: - Se você lembrar minha irmã do que o nosso pai fez para ela, eu te mato. - Cochicha para Riley.

R: - Então, você sabe quem ela é?

H: - Sei, mas é melhor se a vida funcionar desse jeito. Agora, ela finalmente pode recomeçar. Eu quero que ela seja feliz.

R: - Ela era feliz.

H: - Então por que ela tentou se matar?

R: - Você precisa da tristeza para reconhecer a alegria. Que tipo de irmã é você, já que sabe tanto sobre ela, por que não foi ao hospital?

Sr: - O que vocês estão falando?

R: - Eu sei quem você e e quando quiser falar, estarei aqui. - Dá seu telefone e endereço do hotel que está ficando.

S: - Agora, corram!

R: - Ah! Meu Deus, os policiais estão atrás da gente! Eu não vou sobreviver à cadeia. - Começam a correr.

Sr: - Provável.

Policial: - Paradas, botem a mão onde eu posso ver!

S: - Riley, para de correr!

R: - Sou muito inocente para ir à cadeia.

Policial: - Espero que sim.

H: - Então, policial... Kermit. Qual o seu lance?

K: - Vocês não deveriam estar aqui. 

R: - Por favor, não me prenda. Eu nem moro aqui, meu pai me avisou que não era uma boa ideia vir para cá. Moço, me ajuda, meu pai está doente, eu não quero que ele morra.

K: - Calma, criança. Vocês duas estão liberadas. - Aponta para Riley e Smackle.

R: - Não! Você não vai prender a Maya!

Sr: - Sarah!

K: - Bonito o nome Maya, foi o mesmo que eu botei para minha filha. Ah se eu a pudesse ver e me desculpar por tudo que eu fiz. - Riley dá um tapa na cara dela. - Tá, agora você vem para delegacia comigo por desacato à autoridade. 

Sr: - Não é culpa dela, senhor. Eu a induzi.

K: - Você não tem nada a ver com a história.

R: - Sarah, por que você está fazendo isso?

Sr: - Pode me chamar de Maya, esse é meu nome, e esse é meu pai.


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