Do outro lado da linha escrita por LcsMestre


Capítulo 209
Atendimento #209: Menino piruleta


Notas iniciais do capítulo

Sempre têm algo que desperta uma crise de risos nas pessoas sérias...já descobriu o que funciona com você?

Aproveite e ria um pouco deste atendimento.
PS: Atendimentos adicionados todos os dias as 14:00(ou no caso 14:05 sei lá..)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/679050/chapter/209

Atendimento #209: Menino piruleta

 

Se você acha que só os atores que têm problemas com crises de riso, se enganou. O operadores têm de ficar desviando de cada piada, cada minimo impulso que suas mentes criam para não dar risada em linha. Mas como somos humanos nem sempre isso é possível.

— Hahahahahahahaha.— A voz da cliente era alegre contagiante e muito descontrolada.

— Hahahahahaha — Amanda não conseguia mais falar, a risada da cliente ja a contagiara a tal ponto que esquecera completamente de atender. — Socorro, eu tô chorando aqui!

Indo ao socorro da garota, Ancelmo largou a chamada e foi verificar o que acontecia para ela estar quase convulsionando de tanto rir.

—  O que voc-

Amanda tirou o headphone e colocou em sua cabeça para que este pudesse ser infectado pelo vírus da risada descontrolada da cliente.

— Senhora? — Na primeira chamada sentiu um sorriso se formando em seu rosto.Senhora? — Na segunda sua voz já soava alegre. — Senhora por que a senhora está rindo? — Na terceira ele ja falava se controlando. Na quarta...bom...não teve quarta feira.

— Desculpa moço eu não consigo! — A cliente sentia o ar lhe faltando, ao fundo de sua chamada escutava-se a voz de uma criança que parecia realmente alegre com algo que fazia. — Menino para com isso ahahahah— A cliente fez com que rapidamente o atendente do outro lado da linha perdesse a força e fosse contagiado.

Nas operações gargalhar é algo raro de acontecer, não que seja proibido, mas pense que se você está a menos de três metros de distância de alguém que está atendendo um cliente, a ultima coisa que você quer é que o cliente ache que a quela risada ao fundo seja por que ele disse seu nome.

— Senhor, não, não sei a razão disso mas eu posso assegurar que não foi pelo seu nome. — Viu? Alana acabou de se ver na situação onde o cliente acabou de falar o próprio nome e ouviu as risadas em sequencia. Não está achando possível uma coisa dessas acontecer? Pufff. Sinto dizer que as coisas nas operações seguem a mesma premissa das leis Murphy*

— Eu não acredito em você mocinha.

— Senhor Rolâncio eu jamais riria de seu nome. — Alana segurou o riso colocando a chamada no mute.— Para provar isso eu vou agora mesmo verificar o que acontece com os meus colegas.

Não demorou até a garota, que já estava bastante inclinada a rir, cair na gargalhada apos assumir a ligação de Amanda.

Sim! Era como um vírus absurdo que fazia todos que entrassem em contato perderem a noção e o controle do corpo caindo fatidicamente na risada.

Mas nas operações sempre existem aquelas pessoas mais sérias que não riem por nada, e quando eu digo por nada eu me refiro em relação a clientes, tá?

— Dona Catherine! Socorro! — Ancelmo chegou a apertando o braço com lágrimas nos olhos.— A cliente não para de rir ahahahaha socorro, eu tô sem ar!— Falou ele antes de cair no chão.

Catherine calmamente levou a mão até uma necessaire e dela retirou um fracos pequenino de uma colônia verde e passou no nariz do fâ de tokusatsus.

— Caraca isso aqui é bom… — Recompôs-se em um instante ao sentir o aroma do perfume.

— Cadê a cliente? Ela está falando com quem? — A mafiosa foi até onde os funcionários estava jogados em meio as lágrimas e as risadas. — Nossa gente, a situação está feia aqui…

Catherine via Laurence rodando de um lado para outro no chão de carpete, Kleber de cabeça abaixada com uma poça de lágrimas na mesa, Kauã batendo a cabeça na parede levemente para parar de rir, fora os demais que não paravam de soluçar e gargalhar.

— Senhora Por que a senhora está rindo tanto assim? — A cliente, com muito esforço conseguiu dizer o que se passava para ela estar rindo sem parar. E bom...— AHahahahhahahahah— Isso foi o suficiente para prender a mafiosa na corrente de gargalhadas.

Com esse vírus já espalhado imagine você sendo o supervisor. Você comeu uma maionese que não pegou muito bem no seu estomago e teve de ir ao banheiro, quando você volta se depara com todos os seus funcionários jogados e rindo como debeis mentais, incluindo sua esposa.

— Má que pestes é essa...— Ezequiel se aproximou chacoalhando as mãos ainda molhadas de sabão do banheiro. .— Eu saio para dar uma liberada nas rotas intestinais e vocês começam a desbancar rir?

— A cliente. — Amanda apontava para o headphone.— Atende ela!

Ezequiel, sem compreender a razão daquela alvoroço todo simplesmente colocou o headphone na cabeça e falou com a cliente.

— Senhora?

— OI? Ahahahahaha —  
— Eu sou Ezequiel o supervisor da operação, poderia me dizer qual a razão para a senhora não conseguir dizer o problema da senhora? — Sim nosso herói permanecia sério e forte como um bom líder. Para dar Exemplo o supervisor ainda colocou a chamada no viva voz.

— Eu estava ahahahahah tentando falar com a Amanda e ahahahahah— A cliente realmente estava com problemas para falar. — Aí meu filho de cinco anos veio e disse que aprendeu a dar um salto mortal.

— Hum? Sei e aí senhora?   

— E ai ele falou “Mamãe vou mostrar que eu sou o menino piruleta” ahahahahahahahahahaha e deu um salto mortal de costas. — A cliente perdeu as forças e caiu sentada rindo. — Ai quando ele aterrizou de pé acabou liberando alguns músculos e se cagou todo!

Por um momento todos encararam o supervisor.

— Tá senhora faz assim retorna quando essa crise de riso passar está bem? — O supervisor tinha uma expressão de estranheza na face. — Sério que vocês estavam rindo disso? Depois eu sou o retardado...— Falou ele dando uma nova carga de gargalhadas nos funcionários

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

*As principais Leis de Murphy: * Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível.


....sem mais...
Vou sempre repetir isso:
SOU MOVIDO A COMENTÁRIOS SIM! GOSTO DE SABER SE ESTÃO GOSTANDO OU NÃO U.U
Se você riu com esse amontoado de palavras eu fico feliz, esse era meu objetivo bjs e até amanhã :D



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Do outro lado da linha" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.