What Happened? escrita por MissBlackAndWhite


Capítulo 5
Capitulo 5 - As Buscas Continuam


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente.
Me perdoem por não ter postado. Eu estava ocupada e sem ideias.
Mudei a capa da fic e estou trazendo a fique de volta.
Espero que me perdoem pela ausência e que não desistam da fic.
Também espero que gostem do novo capitulo.

PS: Também trouxe personagens novas Cassidy (Emma Stone) e Ethan ( Keiynan Lonsdale)



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No dia seguinte, ficou claro que os dias na casa dos Montgomery não estavam muito bons. Byron, Ella e Mike sofriam pela saudade da jovem de olhos verdes. Porém, Byron não queria sofrer mais. Então, ele convenceu a sua esposa e seu filho a tentarem seguir em frente. Assim o fizeram.

Naquela manhã, Ella decidiu marcar uma hora num dos psicólogos mais renomados da pequena cidade da Pensilvânia, Ethan Zhigler, para que o mesmo conseguisse fazer Mike desabafar e recupera da morte da irmã mais velha. Entretanto, Byron se encontrava sozinho naquela casa de dois andares, retirando todas as fotos de Aria e as colocando numa suja caixa de cartão branca. Ao se virar para trás, viu a porta da frente. Para nós, nada demais. Mas para ele foi o lugar de uma das maiores brigas entre ele e a sua falecida filha.

Na casa dos Montgomery, uma porta foi aberta rapidamente, mas fechada logo de seguida e com extrema força. Na frente dessa mesma porta, uma jovem pequena de olhos verdes e cabelos escuros com mechas rosas chorando intensivamente. Um chora que parecia de raiva e tristeza juntas. O braço da mesma foi agarrado por um homem alto, que tinha aparência de ser o pai da jovem.

Aria, vamos conversar. –Tentava dizer o homem.

Conversar? Conversar sobre o quê? – Perguntou, puxando seu braço de volta. – Acha mesmo que tem explicação possível para o que você esteve fazendo esse tempo todo com minha mãe? Você traiu a minha mãe e acha que temos de conversar? – Questionou, enfurecida.– Você não merece o perdão. Nem meu, nem de Mike e muito menos, merece o de sua esposa.

Cuidado com o que você diz, eu ainda sou seu pai! –Gritou o mais velho. Ele tinha o rosto vermelho e isso demonstrava o quando irritado ele estava. Mais o que o irritava mais naquele momento? Ouvir as verdades ou ouvir as verdades da boca da sua própria filha, que estava destruída por ter flagrado a traição do pai.

Não, não é. Você deixou de sr meu pai quando eu lhe vi com aquela lá. – Anunciou a mais nova, cessando o choro. – O que vai fazer agora? Contará para minha mãe o que você fez? Ou teria de fazer isso eu mesma?

Eu não direi nada, e você também não. Sabe por quê? Porque se você o fizer eu farei tudo para que Ella acredite que você é cúmplice da minha traição. Que você já sabia disso ha muito tempo, mas que nunca se interessou em contar por interesse próprio. E, se bem conheço a minha esposa, ela não perdoará nem a minha traição, nem a sua. Conclusão: você teria de abandonar essa casa e nem pense que eu lhe darei um abrigo. – Ameaçou ele.

Que tipo de pai ameaça a própria filha por um erro que ele mesmo cometeu. Aria sabia perfeitamente que ele era capaz de tal coisa, então não lhe restou alternativa a não ser se calar. Uma adolescente de quinze anos ameaçada pelo pai por conta de uma traição dele. Daria um ótimo filme, mas infelizmente aquela era a realidade, que não haveria de mudar tão cedo.”

Byron sabia que já havia cometido muitos erros na vida de sua filha, porém, a ameaçar não foi o pior deles. Ele nunca fez o que jurou fazer, pois ele amava a filha, sabia que tinha dito aquelas coisas horríveis da boca para fora, mas num momento de raiva, na maior parte do tempo, você não pensa, apenas diz. E esse “apenas dizer” e a traição foram o suficiente para acabar com uma relação de amizade entre pai e filha de quinze anos e, definitivamente, não era agora que ele a recuperaria.

Já no outro lado da cidade, três garotas não pensavam em recuperar algo e sim descobrir algo. Spencer, Emily e Hana estavam dentro do carro preto de Spencer, na frente de um edifício um tanto estranho. As paredes exteriores eram sujas num tão beje. Tinham ramos finos com algumas folhas nessas mesmas paredes que davam um tom de antigo e abandonado. Porém, o letreiro revelava que o lugar não estava abandonado. O que dizia naquela letreiro? Dizia Radley Sanitarium. Elas estavam ali em busca de mais informações sobre o que leram naquele diário. Mais informações sobre a estadia de Aria Montgomery naquele lugar macabro.

Depois de arquitetar o plano A e B e um incio do C, no caso de emergência, Spencer finalmente resolveram sair do carro da jovem Hastings e entrou no sanatório. No lado interior, as paredes continuavam a dar um ar de abandono, mas os médicos e enfermeiros passando tiravam logo essa ideia da cabeça.

Spencer percorreu o lugar com olhar até chegar na recepção. Lá estava uma mulher ruiva por volta dos vinte e três anos vestida com o uniforme do Radley com seu nome, Cassidy, nele.

— Bom dia. – Disse, conseguindo a atenção da mulher e sendo respondida por ela, de seguida, sorrindo simpática. – Eu gostava de lhe pedir um grande favor. Eu tive uma amiga aqui e…

— E gostaria de ver a ficha médica dela. O nome dela é Aria Montgomery, a garota que foi encontrada morta não a muito tempo atrás na faculdade de Holis. – Disse Cassidy, interrompendo Spencer. – Acertei? – Perguntou, recebendo “sim” surpreso de Spencer. – Você não é a primeira pessoa que me pediu isso. Ontem veio aqui alguém que era, supostamente, o irmão dela. Hoje é a amiga. Quem é depois? A vizinha? Vou lhe dizer a mesma coisa que disse ao garoto: Eu não posso fazer isso. Os arquivos dos pacientes são confidenciais e, por isso eu não posso mostrar a ninguém. Alias eu nem sei onde ele está. Se era só isso, adeus e bom dia. – Explicou, voltando o olhar para as folhas que estava preenchendo.

— Por favor. É apenas ler. Depois eu devolvo. – Suplicou Hastings.

— Não vai acontecer. Bom dia e adeus.

— Mas…

— Eu você vai embora, ou eu chamarei os seguranças. – Ameaçou a ruiva, já irritada.

Então, Spencer desistiu e percebeu que estava na hora do plano B. Saiu do sanatório e caminhou até o carro, depois que entrou foi bombardeada com perguntas das amigas e a única resposta foi “próxima paragem: armazém dos arquivos do Radley”.

Enquanto Spencer explicava o porquê de terem de passar a plano B e conduzia até o armazém, Mike estava sentado na frente de um homem de vinte cinco anos, bonito e renomado pelo seu incrível trabalho, Ethan Zhigler. Ethan tentava que o jovem de quinze anos desabafasse tudo o que lhe estava fazendo mal. A questão que o mesmo havia feito a Mike era fácil e difícil era responder. Era fácil perguntar “Como era a relação entre você e sua irmã?”, mas para algumas pessoas, como Mike, era extremamente difícil falar de algo pessoal com um desconhecido.

A relação entre Mike e Aria nunca foi das melhores, mas nunca chegaram ao ponto de se odiarem. Quando Ella contara a Aria que a mesma teria um irmãozinho, a menina ficou radiante e já estava amando o irmão.

Quando Ella contou essa história ao filho mais novo dos Montgomery, ele sorriu. Era bom saber que, apesar de tudo, Aria continuava do lado dele e ainda o amava.

Foi isso mesmo que Mike acabou por contar a Ethan, antes de soltar as lágrimas que tanto lutavam por serem soltas.

Algumas lembranças eram felizes, outras dolorosas. Mas, agora uma parte dessas lembranças desapareceria. Pois, no jardim da casa dos Montgomery, Byron fazia uma fogueira improvisada e se preparava para jogar cada fotografia. Uma a uma. Sem arrependimentos. Acreditando que isso era o melhor para a sua família. Quando se preparava para queimar a primeira, uma voz o parou.

— Eu já ouvi falar de sacrificar pessoas, animais e o que mais gostávamos para os Deuses de religiões. Porém, nunca tinha ouvido falar de sacrificar fotografias da pessoa que faleceu. Essa é nova. – De novo a cabeleira ruiva surgiu. Rosie. Ela estava em tudo o quanto é sítio. E raramente era uma coisa boa. Ela se aproximava do pai de Aria e Mike, o olhando como se ele fosse o criminoso que ela estava querendo prender. – Olá, senhor Montgomery.

— Senhorita Wilden. – Respondeu Byron.

— Por favor, apenas Rosie. – Disse, sorrindo um tanto sarcástica.

— Claro… Rosie, o que está fazendo aqui? – Perguntou, no mesmo tom que a jovem delegada.

Rosie sorriu compreendendo o jogo em que se encontrava. O jogo da representação. Ambos não sabiam a razão, mas o quanto mais longe estivessem um do outro, melhor. Para Rosie isso chegava a ser engraçado. Byron se esforçava para manter as aparências. Porém, era de tal maneira forçado que esse mesmo esforço acabava por ir por água abaixo.

— Nunca cheguei a lhe fazer um interrogatório, por isso peço para que o senhor, sua esposa e seu filho compareçam amanhã na delegacia. Pela manhã, se possível. – Respondeu Rosie.

— Claro. É apenas isso?

— Não. – Negou, procurando algo na sua bolsa, retirando uma folha de dentro. – Aqui. Isso é um mandato que me permite de revistar a casa inteira. – Disse, dando outro sorriso sarcástico, enquanto Byron lia o que estava escrito na olha, atentivamente. – Agora, se me permite.

Rosie entrou na casa e subiu as escadas. Viu quatro portas. Uma delas seria, provavelmente, o banheiro e as outras apenas quartos. Então abriu uma, se deparando com o quarto de Aria Montgomery. Tudo em volta parecia em bom estado, excerto algumas fotos que haviam desaparecido, mas que, com certeza, estavam na caixa que Byron tinha carregado até ao jardim. E, entre alguns livros e outras coisas, um caderno. Rosie olhava tudo com cuidado, porém, sem deixar escapar um único detalhe.

Ao perceber que tudo naquele quarto estava em ordem, olhou o do lado. Dessa vez era um quarto que tinha varias fotografias de Ella e Byron. Então, Rosie olhava tudo com cuidado, e encontrou o mesmo que encontrou no quarto da jovem Aria. Ou seja, nada. Por fim, entrou naquele que seria o quarto de Mike Montgomery. Fez o mesmo, porém nesse ela encontrou um suporte estranho para algo e uma parte da janela estava forçada, como se alguém tivesse entrado ou saído. Devido a marca, alguém devia ter saído. Mas quem? Mike ou um outro alguém? Na mesa do computador, encontrou um celular que era certamente de Mike. Depois de o guardar na bolsa dela, saiu do quarto fazendo pouco barulho. E ainda bem que o fez pois isso a permitiu de ouvir uma ligação estranha.

— Eu não sei. […] Claro que não fi eu! […] Então, me diga, senhora sabe-tudo, porque razão teria eu feito algo assim? […] Isso é ridículo! […] Quer saber? Adeus. – Disse Byron, desligando o celular, irritado.

Tudo estava estranho e aquela família se tornava cada vez mais intrigante. Rosie havia aceitado o caso da “adolescente assassinada numa faculdade” por ser bom para ela e também por aconselhamento da mãe, mas, agora, Rosie estava seguindo aquela investigação por mera curiosidade.

Curiosidade é uma coisa comum em todos os seres humanos. Mas naquela cidade existiam pessoas curiosas demais. Uns queriam apenas saber da vida dos outros. Outros queriam saber sobre os segredos. Enquanto, outros gostavam de tocar no intocável.

Sim, eu estou a falar de Spencer, Hana e Emily, que se encontravam na frente do armazém do Radley, onde guardavam todos os arquivos de todos os pacientes que já haviam passado por aquele lugar tenebroso. Esperavam o momento perfeito para entrarem por aquelas enormes portas que subiam e desciam, permitindo a carros de encomendas entrarem. E foi exatamente um carro que as permitiu de entrar.

Essa fora a ideia de Hana, depois que a mesma viu um carro parado na lateral do armazém. Depois de dizer a Spencer e a Emily para esperarem um pouco, correu até o carro e se escondeu na mala. Spencer e Emily não estavam a entender o plano. O que estaria Hana fazendo? As duas se entreolhavam confusas. Confusão essa que terminou depois que a porta foi aberta pela loira.

— E agora? Como vamos encontrar a ficha médica da Aria? – Perguntou Emily, ao ver centenas de caixas idênticas, que continham as fichas médicas dos pacientes do Radley. – É como encontrar uma agulha num palheiro.

— Vamos pela lógica. Pelo que estava escrito no diário de Aria, ela esteve no Radley em 2002. – Disse Spencer.

— E isso nos ajuda em…? – Questionou Hana.

— Eles devem organizar isso por datas. Temos de procurar lá no fundo, na data de 2002. – Completou Hastings.

— Então, o plano é torcer para que tenham organizado isso por datas e, por sorte, encontrar a ficha de Aria? – Perguntou Hana, olhando Spencer, que assentiu.

Depois de algumas reclamações de Hana, as três andaram pelo enorme armazém, se apercebendo que, efetivamente, tudo estava organizado por anos. Ao chegar na data 2002, as três puseram mãos à obra.

Tinha centenas de fichas ali. Umas sobre a entrada de novos pacientes, outros sobre a saído de outros pacientes. Fichas de médicos, de enfermeiros, de vistantes regulares, mas nada de Aria Montgomery. Três horas passaram e nada. Quando desistiram, perceberam umas folhas por debaixo de uma mesa e pegaram as mesmas. Ao ler, viram que era de uma mulher, cujo o nome era Stacy Bennett. Foi ai que resolveram desistir de verdade. Hana estava sentada no chão, com a cabeça e as costas apoiadas na estante, atrás dela. Spencer estava deitada no chão e olhava para o teto, perdida em seus pensamentos silenciosos. E Emily estava sentada numa das cadeiras, lendo a ficha médica de Stacy Bennett. Tudo estava em silêncio, aproveitando que nenhum trabalhador ia para aquela parte do armazém. Até que, Emily puxou o ar com força, surpresa com algum, assustando Spencer e Hana.

— Gente, essa Stacy tem uma história interessante e assustadora ao mesmo tempo. Perdeu o irmão, o pai e o esposo na mesma semana e, como consequência, a filha que recém-nascida. Ficou louca e foi levado para internamento. Quando uma criança chegou ao Radley, ela ficou obcecada, dizendo que essa criança a filha que tinha morrido. Depois que essa criança teve alta e foi embora, Stacy se suicidou por ter “perdido a filha”. – Explicou Emily.

— O Radley é um hospício. Essas coisas são quase normais por lá. – Falou Spencer.

— Pois, mas o nome dessa criança era Aria Montgomery. Não sei se você conhece ela. – Terminou a jovem Fields.

Surpresa, Hana se levantou, rapidamente, perdeu o equilíbrio e, sem querer, fez cair a estante, sendo repreendida por Spencer. Porém, isso revelou uma ficha médica que estava por debaixo da estante. Era a de Aria Montgomery. Sem tempo, Spencer colocou a ficha em sua bolsa e as três se prepararam para ir embora.

— Alto! – Gritaram o segurança que estava atrás delas, fazendo as mesmas travarem e suarem frio.

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.

E eu queria saber: Quem vocês acham que foi o assassino de Aria.

Me digam nos comentários, por favor.

Beijos e até a próxima.



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