Descendants - In Reverse escrita por Meewy Wu


Capítulo 4
III - Sombras, Plano e... Confusão!


Notas iniciais do capítulo

E depois de um mês de Hiatus, estamos de volta a ativa!



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—Então, esse lugar é bem lega, mas parece tudo tão... Comum – falou Maison, enquanto eles entravam no prédio – Vocês tem muita magia aqui, não é mesmo? Varinhas, e tudo mais?

—Ah, elas existem. Mas estão aposentadas há muito tempo – Boa riu – A maioria das coisas aqui são de normais comuns.

—Ah, e vejam só, eles são reis e rainhas – falou Maison, rindo.

—Exato – Andrew falou. Boa suspirou, enquanto ele passava o braço pelos ombros dela. Por que ele tinha que ser tão intrometido? – Nosso sangue real remota século. Estamos destinados, não é mesmo?

—Acho que eu vou vomitar o que comi no último século – Falou Maison.

—Ah, Dany... Finalmente – sorriu Boa agradecida enquanto se afastava de Andrew e se aproximava da menina que descia as escadas - Está, pessoa, é a Dany. Ela vai ajudar com as aulas, os alojamentos, e todo que precisarem saber. Nós temos que correr, mas se precisarem de ajuda...

—Peçam a Dan – falou Andrew, a cortando. Eles iam ter uma conversa séria depois – Ela sabe de tudo por aqui, não é mesmo?

Dany apenas o ignorou, enquanto os dois saiam.

—Oi pessoal. Meu nome é Dany, e eu sou a filha do Dunga... Sabem, como Dunga, Mestre, Dengoso, Feliz, Zangado e... – falou uma menina pequena, de cabelos cheios e brilhantes, e óculos tortos, segurando uma pilha de livros. – Esqueça. Enfim, vocês são?

—Ethan, filho da Rainha Má – ele pegou a mão livre da menina e beijou.

—Certo, aqui estão as suas aulas – falou ela, inabalável, entregando um papel para o garoto – Vocês estão inscritos em... História de Lenhadores e Piratas, Segurança para Internet e Bondade Terapêutica Básica.

—Ah, olha só isso - riu Maison – Eu aposto que essa é uma disciplina nova.

—É sim – concordou Dany – Mas vejam pelo lado bom, é a única aula em que Andrew não está!

—Isso tudo está me dando sono... Vamos achar nossos quartos – falou Maison, se afastando e subindo as escadas. Os outros o seguiram.

—Ei, esperem. Os seus quartos são por ali! – gritou Dan – Dunga, Mestre, Dengoso, Feliz, Zangado e...

—Atchim – falou Carlotta, quando passou por ela.

—Saúde – ela falou, e então gemeu. Por que aquele tipo de coisa só acontecia com ela?

...

Maison e Ethan entraram no quarto onde iriam ficar. Era diferente de tudo que qualquer um já tinha visto, com altas paredes de madeira escura, chão silencioso, móveis sem nenhum arranhão e uma tapeçaria azul escura.

—Eu tenho que admitir, esse lugar é mesmo...

—Uma droga – grunhiu Maison, olhando em volta.

—Eu não ia dizer isso...

 – Por que tantas janelas? Se eles gostam de acordar com cocô de passarinho na cabeça, eu não gosto... – ele seguiu reclamando – Cortina!

Ethan revirou os olhos. Já tinha deixado de se irritar com o humor do filho de Malévola há muito tempo, mas isso não quer dizer que suas ordens não o incomodassem mais. Quem afina havia declarado que Maison era o líder deles? Ele não era o mais alto, forte, inteligente ou bonito! Apenas tinha como mãe a mais cruel das vilãs...

As mesmo assim, ele fechou as cortinas azuis pesadas. Isso pareceu acamar Maison um pouco.

—Melhor – ele suspirou, se jogando em uma das camas – Acho melhor irmos embora logo daqui... Ou vamos ter muito trabalho pra fazer!

...

Quando a noite caiu, os dois seguiram até o quarto das meninas, e os dois gargalharam alto. Não era apenas rosa. Era super-rosa. Não que alguma delas parecesse se importar com isso, na verdade pareciam ocupadas demais para prestarem atenção. Julie começou a jogar umas coisas em cima da cama, enquanto na outra cama, Carly lia alguma coisa.

—O que é isso? – perguntou Maison, para Julie.

—Umas coisas que eu peguei – ela pegou um par de brincos e pendurou contra a luz – Acha que são de verdade?

—Claro que são – Maison revirou os olhos – E como assim pegou?

—Não se faça de desentendida. Você sabe, fazer compras... Só que de graça – ela sorriu.

—E lá se foi à história de sermos discretos – riu Ethan se sentando e pegando o pente de alguma delas – Meu cabelo fica melhor para esse lado... Ou para esse lado?

—Parabéns, então... Pode fazer isso – Maison falou – Eu esperar sentado que lhe deem tudo que quiser depois que dominarmos o mundo.

—Está falando que nem sua mãe agora – falou Ethan.

—Quer dizer, menos a voz de mulher – riu Carly, pulando da cama se sentando na de Julie. – Olha só isso, príncipe da semana.

—Você tem o seu plano... Ou tenho o meu... E essa presepada louca não é prioridade – falou ela, sorrindo – Me deixa ver. Que é... Andrew Sleeping?

—Ele – Cindy apontou para uma foto na revista – Estava junto com a princesa hoje de manhã, lembra?

—Ah, o bonitinho? – perguntou Julie, rindo – Você viu aqueles braços?

As duas riram.

—Vocês podem parar com essas besteiras e lembrar por que viemos até aqui? – grunhiu Maison, encarando as duas.

—Eu vim passar uma temporada longe da mamãe – falou Carlotta – Acho que ela está enlouquecendo de vez.

—Sua mãe é louca desde que nasceu – falou Ethan – Desculpe informar.

—Estou falando sério – Maison, encarando eles.

—Blábláblá... Fada Madrinha... Blábláblá... Varinha... Blablabá... – Julie revirou os olhos e ergueu uma revista – Acha que eu ficaria bem nessa cor?

—Não – falou Ethan, erguendo os olhos do espelho por um minuto. As duas voltaram à revista.

—Essa pode ser nossa última chance, de orgulharmos nossos pais – grunhiu Maison – Mostrar que podemos ser tão cruéis e fatais quanto eles! Certo?

—Certo – Todos concordaram.

—Ethan, pelo menos você sabe usar esse espelho? – Ele suspirou.

Ethan revirou os olhos – Espelho, espelho na minha mão... Onde está a Varinha de Condão?

—Isso foi muito gay – riu Julie, e ele deu um puxão de cabelo nela – Infantil!

—Menos zoom – falou Carlotta.

—Não tão perto espelho – falou Ethan – Ok. Mais perto. Mais perto. Mais Perto.

—Enquanto vocês cuidam disso, eu vou acabar de ler aquela revist...

—PARA! – gritou Julie.

—Isso é um Museu? – perguntou Maison. – Nós sabemos onde fica?

—Me deixe ver – pediu Carlotta, e digitou em um computador.

—Hã... O que é um museu? – perguntou Julie.

—É um lugar onde ficam as coisas velhas e caras que ninguém pode mexer – falou Ethan, encarando ela atentamente – Entendeu?

—Tá, tanto faz... – ela deu os ombros.

—Fica a quatro quilômetros daqui – falou ela, girando o computador para eles.

—Vamos – Maison falou, e os quatro saíram do quarto, se esgueirando pelos corredores.

—CARLOTTA! – gritou Ethan, e a menina correu pelo quarto, pegando o casado e a revista e indo atrás dos outros três.

...

—Dá uma olhada no espelho – falou Maison, quando chegaram enfim ao museu.

— Eu sabia que correr quatro metros sem passar gel não ia dar certo - Bufou Ethan, pegando o espelho.

—Enquanto corrige esse terrível acidente, talvez possa arrumar um minuto para procurar a varinha – Grunhiu Maison, fuzilando ele com os olhos.

—Oh, certo... Por aqui.

O museu era guardado apenas por um guarda. Eles assistiram ele rodar na cadeira olhando as imagens das câmeras de vários itens históricos e, em boa parte, mágicos.

—Espera... – falou Julie, rindo – Aquela ali é a roca da sua mãe?

—Tão brega... – Riu Carly.

—É mágica, não precisa ser assustadora – Maison defendeu – Se fosse, por que ela se transformaria em dragão?

Aquilo calou todos.

—Bem, vamos ver se isso funciona – ele abriu o livro – Fuso mágico, não tem segredo. Faça minha vítima furar o dedo.

—Então... Era pra acontece alguma coisa? – perguntou Julie.

—Acho que eu estou ficando som sono – Carlotta brincou.

—Quietas as duas – ele grunhiu – Para me fazer aplaudir. Faça meu inimigo dormir!

Eles assistiram o guarda andar até a roca, espetar o dedo e entrar em um ronco profundo.

—Não é tão brega agora, é? – ele riu, e tentou abrir a porta – Fechada? Aqui eles não deviam ser... Descuidados e confiantes?

—Pra trás – Julie falou, dando alguns passos.

—Para a vida facilitar. Abra a porta sem chutar! – Maison falou, sorrindo, enquanto a porta abria e Julie caia no chão em frente a eles.

—Vamos – riu Maison.

—Acho melhor você pentear o cabelo – Ethan deu um pente a ela.

—Vem – Carlotta a ajudou a se levantar.

—Eu to legal – Ela se afastou, e os quatro seguiram pelo museu. Hora de pegar a varinha.

...

—Galeria dos vilões – leu Ethan, quando passaram por umas placas – É aqui perto, vamos.

—Pessoal, olhem só isso – gritou Julie, mais para dentro do museu. Os três seguiram a voz dela até uma sala com as estátuas dos maiores vilões de todos os tempos. Seus pais.

—Eu nunca mais vou me esquecer do dia das mães – choramingou Carlotta – Bem, nenhuma varinha... Podemos sair daqui? Por favor?

—Desde quando você diz, por favor? – riu Julie.

—Auradon está mexendo com os miolos de cão dela – riu Ethan – Vamos lá!

Mas Maison não foi. Ele ficou olhado a estatua enorme da mãe.

—E ai está você. Até parece mesmo assustadora vista assim – riu ele. – Eu me pergunto quão mal você espera que eu seja!

—Maison! – gritou Ethan, de algum lugar ali perto. Ele estava prestes a sair da sala quando algo aconteceu. A estátua gargalhou.

—Ah, meu queridinho, não seja tão sério. Me desculpe – riu Malévola – Eu já fui assim, querido, um pouco insegura...

—Sem cantoria mãe – ele falou, e ela fez um biquinho.

 -Você – Malévola bateu o cetro na cabeça dele – tem que aprender a divertir um pouco... Só um trechinho...

—Não... Você não é real... Nada disso é real – falou ele, confuso – Você não pode estar aqui!

—É claro que eu posso... Eu estou em todos os lugares, e não são esses idiotas que podem me prender em uma ilha – ela gargalhou – Você não quer ser assim também? Poderoso e temido?

—Eu...

 

—Vamos querido, cante comigo – Malévola jogou o cajado para ele. - Don't you wanna be evil like...

—Eu não canto – ele falou, jogando o cajado para ela de volta – E você também não deveria!

—Maison – uma voz chamou atrás dele. Carlotta estava parada no corredor, lhe encarnado – Achamos a varinha, vem!

Ele olhou para a estátua da mãe, imóvel. Tudo aquilo tinha sido uma ilusão. Aquele lugar estava pirando sua cabeça. Ele seguiu Carlotta pelo corredor.

—E então, qual é? – perguntou ela, rindo – Você ficou lá, paradão, olhando para a estátua da sua mãe...

—Só, surpresa – ele deu os ombros – Você também não parecia feliz em ver a sua!

—Que novidade... – ela revirou os olhos.

—Então, onde está a varinha? – perguntou ele, rindo.

—Ah, lá em cima, melhor corrermos antes que July... – mas antes que ela acabasse de falar, o alarme tocou – Tarde demais!

—Corram – gritou Ethan, subindo uma escadaria correndo com Julie atrás dele – Rápido!

Os quatro saíram correndo, passando pelo lugar onde o guarda adormecido não estava mais. Um telefone tocava.

—Alô? – perguntou Carly, atendendo – Ah, não, foi só um erro no sistema. Ouve um defeito no chip LM 714 no circuito da placa.  É, sim, estou um pouco resfriado... Obrigada. Lembranças à patroa!

—Vamos! – gritou Maison.

—Não precisam agradecer – ela revirou os olhos, seguindo os outros três.

—Ah, maravilha... Agora teremos que ir para a escola amanhã – anunciou Maison, enquanto corriam pela noite – Satisfeita, July’s?


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Notas finais do capítulo

Comentem e até mais!
Bjs, Meewy!