Descendants - In Reverse escrita por Meewy Wu


Capítulo 21
XXI - Anti Feitiço


Notas iniciais do capítulo

E começa o Grande Dia em Auradon!



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Maison não conseguirá dormir. Agora, Auradon Prep. Estava em silêncio, no berço daquela madrugada sem estrelas, todos deveriam estar dormindo.

Menos ele.

Ele estava lá, parado no meio da cozinha da escola, com uma garrafa de alguma bebida que encontrará, vazia no chão, e a mistura da receita em uma travessa nos braços. Ainda faltava uma lágrima. Maison nunca chorava.

Mas chorou uma vez. Ele ainda lembrava com uma clareza estranha, de como gostava de fugir quando era criança e gostava de ver os barcos atracando na baia da Ilha. Lembrava-se do último dia que fez isso. Havia uma menina, dentro de um barril... Ele se lembrava da sua mãe, na sacada. De como a menina não desviou os olhos dela, e de como ele invejou sua coragem.

Depois daquele dia, sem explicações, sua mãe o proibiu de passar perto da baia de novo. E quando ele perguntou por que, ou quem era aquela menina, ela lhe bateu no rosto com tanta força que foi a única vez que ele derrubou uma lágrima.

Desde então, Maison nunca mais tentou descobrir sobre aquela menina. Hoje, muito tempo depois, ele entendia que talvez tivesse desistido cedo demais do seu primeiro amor. E agora, provavelmente, desistia cedo demais de Boa também.

A ideia fez seu coração doer.

I messed up this time Eu estraguei tudo dessa vez
Late last night Ontem, tarde da noite
Drinking to suppress devotion bebendo para suprimir a devoção
With fingers intertwined Com os dedos entrelaçados
I can’t shake this feeling Não posso mais me livrar desse sentimento
Now Agora
We’re going through the motions Nós atravessamos as emoções
Hoping you'd stop Esperando alguém parar

Uma lágrima solitária caiu pelo rosto de Maison. Pela segunda vez, ele chorou. Estava feito, hora de levar o bolo ao forno e assinar a sentença final daquela história.

Mal sabia ele que mais uma vez, perdia seu primeiro amor.

 ...

O sol nascia em Auradon Prep.

Mais uma vez, Boa havia acordado cedo demais. Talvez isso estivesse se tornando um hábito. Ela tocou a saia do vestido, sentindo toda a nobreza que ele transmitia mesmo ao toque. Ela sentia isso no corpete sufocante, e nas mangas que pinicavam seus braços.

Ela olhou pela sacada, para a Ilha. Um frio intenso cruzou sua espinha, um tipo de frios que ela só sentirá uma vez, em toda a sua vida. Ela ainda lembrava, mesmo sendo muito jovem... Lembrava-se de ter súbito escondida naquele navio, após brigar com Cindy e Andrew por algum assunto bobo de crianças. Lembrava-se daquele duende, mandando-a se esconder em um barril para que não fosse vista, enquanto o barco atracava na Ilha dos Perdidos.

E lembrava-se de ter levantando, apenas um pouco a tampa do barril. A curiosidade, pensou ela, talvez fosse o único defeito que herdará da mãe. E ela se lembrava dela. Lembrava-se do olhar verde e penetrante de Malévola, não havia como ser outra pessoa. Ela se lembrava da adrenalina pulsante e do coração disparado, e da espinha gelando.

Ela juraria, com as mãos no fogo, que naquele momento mais uma vez, com um oceano de distância, seu olhar cruzava com o da maior vilã de todos os tempos.

E estranhamente, isso a confortou, se dentro dela aquela ainda existisse um pouco da menina que encarou Malévola, ela só precisava encontra-la. Mas isso parecia impossível agora.

...

Quando o despertador tocou oito horas, Dany rolou da cama caindo no chão com um gemido de dor. O dia da coroação começava com o pé direito!

Ela suspirou, erguendo os olhos para ver a cama de Ally vazia. Sua colega de quarto havia saído no dia anterior, afirmando que iria para a coroação com a família. Ela nunca quis tanto que aquela coisinha saltitante estivesse por perto. Sentia-se tão sozinha.

Dany empurrou as cobertas com as pernas, se sentando no chão, deixando os olhos acostumarem-se aos poucos com a luz do sol iluminando o quarto. Com certeza era mais um belo dia em Auradon.

Mas tão radiante quanto o sol, lá estava ele, acomodado na cadeira da escrivaninha com perfeição, deslizando quase como se flutuasse sobre a cadeira, o vestido mais lindo que ela já vira na vida.

—Ethan... – ela levou a mão na boca, se levantando e indo na ponta dos pés descalços até o vestido. Havia um bilhete sobre ele. “Nada de óculos hoje”

Ela riu, olhando para a escrivaninha e vendo que seus óculos suspeitosamente haviam sumido de onde ela os deixará na noite anterior. Ela sorriu, abrindo a gaveta onde havia outro par de óculos, e a fechando logo em seguida. Talvez fosse um bom conselho, no fim.

Ela olhou para a janela, para os jardins de Auradon Prep. De alguma forma, ela sabia que estava prestes a começar um grande dia. Um dia que mudaria a história de Auradon para sempre.

E, talvez fosse apenas uma impressão, mas ela sentia que certa futura rainha talvez precisasse de uma amiga naquele momento. Mal ela sabia o quanto estava certa.

...

Boa levantou a cabeça, ao ouvir a batida na porta. Ela olhou para o relógio. Dez horas, quanto tempo se passará.

—Só um minuto – ela pediu, pegando um lenço e limpando o rosto borrado. Mais batidas – Só mais um momento!

—Boa, sou eu – falou Dany, empurrando um pedacinho da porta ao mesmo tempo em que ela se levantou em um pulo, olhando para a menina de cabelos escuros e olhos grandes, cheios de preocupações – Nossa... Você está, tão... Nobre!

—Obrigada – ela tentou sorri, mas nem mesmo acreditava que pudesse. – É lindo, não é mesmo?

—Você parece que vai enterrar um corpo, não ser coroada – falou Dany, olhando-a de cima a baixo – Não parece uma rainha, Boa!

Boa deu os ombros, olhando para a garota. Ela e Dany sempre foram amigas, embora nenhuma fosse muito de se abrir. A companhia constante uma da outra nos momentos de solidão, sem aquela necessidade de preencher o silêncio que muitas vezes permanecia entre as duas, fora o bastante por muito tempo.

Agora, Boa sentia que precisava falar. E talvez Dany não fosse a pessoa certa para isso.

Ela percebeu que estava errada, assim que a morena explodiu em fúria.

—É só isso que você vai fazer? Dar os ombros e aceitar? – grunhiu Dany, a encarando – Se olhe no espelho, Boa! Esse cabelo, esse vestido... Não é você, é a sua mãe!

—Dany? – perguntou ela, surpresa, olhando pela primeira vez de verdade para a amiga. Ela sabia que ela tinha mudado, mas só então percebeu o quanto.

Danielle estava deslumbrante em um vestido amarelo ouro contra os cabelos chocolate, os olhos não se escondiam mais por trás dos óculos e –uau – passavam tanta confiança quanto Cindy Charming jamais poderia. Ela percebeu que, em outro mundo, Dany poderia ter sido uma ótima futura rainha. Mas aquele, naquele mundo, era o papel dela.

—Não sei o que fazer – Boa confessou, se sentando na cadeira da penteadeira e olhando para a menina – Não sei se estou pronta para isso, Dany... Eu não sei se consigo! É muita pressão! Eu... Eu não sei se... Se estou pronta!

—Então não faça isso! – exclamou Dany, arregalando os olhos – Não faça isso, Boa! Ninguém pode te obrigar a nada... Nem sua mãe, nem seu pai, nem o reino inteiro! É a sua escolha, e se acha que é um erro...

—Não entende? Se eu abrir mão do trono, ele passa imediatamente para a Cindy – Boa exclamou – Consegue ver, Cindy governando Auradon?

Dany pensou por um minuto, olhando para Boa, antes de suspirar, derrotada.

—Não sei o que falar. Você tem razão e está errada, em tantos pontos ao mesmo tempo, mas... Você me deu um presente muito especial hoje. E quando eu chegar à coroação, meus pais vão estar me esperando – Dany pegou as mãos dela, apertando com força – Então, é minha vez de te dar um presente. Você pode fazer algo incrível, ou cometer um erro gigante hoje. Mas vai fazer isso como você mesma, vossa Alteza!

—O que quer dizer? – perguntou Boa, enquanto Dany a puxava para fora do quarto – Onde estamos indo?

—Vamos fazer comprar... Ou quase isso!

...

Cindy Charming olhou-se no espelho, arrumando os maravilhosos cabelos loiros em um coque perfeito, que se parecia muito com uma rosa.

Ela alisou a saia esvoaçante de seu vestido, e piscou os olhos azuis cristalinos e totalmente inocentes, colocando sua coroa – de prata, pois apenas Boa usava ouro – e sorriu vitoriosa para seu reflexo.

—Espelho, espelho meu... Existe alguém em Auradon, mais descolada do que eu? – ela perguntou, levantando o vestido para ver seu novo triunfo. Lá estavam eles, enfim, tinha os sapatinhos de cristal – Ora, é claro que não...

Ela saiu do quarto, batendo o cristal no mármore em um tilintar tão claro quanto irritante. Quem precisava de espelhos mágicos, não é mesmo?

...

Quando o relógio bateu dez horas, todos os alunos de Auradon Prep começavam a chegar a Catedral de Auradon. Alguns, como Andrew e Cindy, chegavam com os pais e avós. Outros, ainda sim, iam com grupos da escola, chegando nas maravilhosas limusines de Auradon Prep.

Jullie olhou em volta, enquanto pegava com Carly seus lugares nas plataformas superiores da catedral. Em uma das primeiras fileiras, estava Andrew com os pais e a avó. Ela se perguntou por que infernos estava fazendo aquilo consigo mesma, mas não conseguia parar de olhar para ele, com Cindy em um braço, naquele terno azul impecável e o cabelo lambido, só lhe dava mais vontade de correr até lá, empurrar Cindy para longe e bagunça-lo todo bem na frente daquela mulher terrível.

Mesmo que ele tenha quebrado seu coração.

Ela olhou para Carly, apenas para perceber que a filha de Cruella seguia o mesmo padrão, olhando perdida para Laurent, que ria de John que não parecia nada feliz com qual quer que fosse o motivo do riso. Jullie pensou, o que afinal realmente acontecerá entre eles? Ela só sabia que tinha dedo de Cindy, mas Carly não falará nada.

Será que esse seria, no fim, o destino das garotas más? Terem seus corações partidos em um silêncio cruel? Ela preferia não saber. Em apenas duas horas, tudo estaria acabado. E não iam importar mais garotos, vestidos bonitos ou provocações de menininhas.

E assim que Auradon estivesse em chamas, ela poderia enfim esquecer aquele mês maluco e se dedicar a única coisa que realmente importava. Destruição.

...

O carro delas parou a algumas quadras de distância da Catedral. Como mandava a tradição, Boa deveria chegar em uma carruagem, mas isso não impediu Dany de ir com ela e Maison no carro que os levaria até lá.

Boa usava uma capa amarela, cobrindo o vestido até a hora que ela descesse da carruagem.

Maison vestia um terno verde escuro, com uma camisa branca e uma gravata roxa, com padrões de escama.

Dany evitou olhar para ele durante a viagem, em parte por conta do que acontecerá na noite anterior, mas em parte por que lhe passava uma sensação de desconforto estranha, como se sentisse que ele estava escondendo algo. Ela tentou não pensar nisso.

—Bem, é aqui que nós nos despedimos – falou Dany, sorrindo, enquanto Boa e Maison desciam do carro, que seguiria com ela até a Catedral. Ela se curvou para Boa, a abraçando – Boa sorte!

Boa assentiu, nervosa, descendo atrás de Maison e aparecendo pouco depois.

—Toma – Boa lhe lançou um pequeno adereço dourado. Era um anel em forma de coroa que a princesa usava até um minuto atrás – Dany... Você seria uma ótima princesa Muito melhor do que Cindy Charming!

Boa saiu correndo, sem lhe dar tempo de responder. Ela puxou a porta, enquanto o carro fazia a volta para pegar a entrada que levava ao estacionamento da Catedral, e sorriu ao ver Boa e Maison pelo espelho.

—Você também vai ser uma ótima rainha – ela suspirou, mordendo o lábio inferior – No seu tempo.

Ela suspirou, enquanto o carro parava no estacionamento, e o motorista descia para abrir a porta. Primeiro, ela viu Ethan, parado sozinho do lado de fora. E depois, ela viu para onde ele olhava, e lá estavam eles.

...

Ethan estava parado do lado de fora da Catedral, olhando as pessoas sorrirem, se cumprimentarem, e fazerem caretas assim que se viravam para o outro lado. Bem na frente da Catedral, estava ninguém mais ninguém menos que sua meia irmã, a famosa Branca de Neve, deslumbrante como sua mãe nunca falará, anunciando as pessoas que chegavam.

Um carro branco de Auradon Prep. parou em frente à Catedral, e um casal desceu. O Homem deveria dar na sua cintura, era magro e bem humorado. A mulher, que era quase da sua altura, tinha cabelos castanhos caramelo, um sorriso gigantesco, e os olhos grandes como ele só vira uma vez. Ele não teve duvidas de quem eram, mesmo antes da voz que ele mais queria ouvir soar por todo o jardim.

—MÃE! – gritou Dany, correndo desastrosamente nos saltos altos até a família – Papai!

Ethan fechou os olhos, quando ela tropeçou, mas por sorte a mulher a segurou e ela não caiu. Ele suspirou, sorrindo, talvez quando aquilo acabasse, ele pudesse acertar um pouco melhor as coisas para ela. Com ele, com os pais, e com o que mais ela quisesse.

Ele deu as costas, seguindo para o salão, quando se virou para conferir mais um detalhe.

Ela não usava os óculos, afinal.

...

Dany riu, e chorou, e sentiu tudo lhe atingir de uma vez só assim que olhou nos olhos da mãe. Ela não a via a tanto tempo. De repente, um alarme imediato de sair dali e correr para um lugar onde pudessem se sentar com uma xicara grande de café lhe preencheu.

—Oh, Minha Fada Madrinha, Danielle... Você está tão linda – falou sua mãe, maravilhada – Minha menininha... Eu queria tanto poder ter estado com você!

—Eu sei – ela assentiu, secando as lágrimas – Seu sei... Pai!

Ela se abaixou, apertando o pai que se desmanchava em lágrimas.

Ela olhou para onde Ethan antes estava, e agora só havia um lugar vazio. Ela suspirou. Se tivesse mais um dia, poderia explicar tudo. Mas não tinha. Então teria que aproveitar aquele o quanto desse. Ela sorriu, maravilhada, enquanto seguiam para dentro do salão e seus olhos cruzavam com os de Cindy Charming.

...

Boa correu ate a carruagem, se sentando ao lado de Maison, ofegante.

—Pronta, Princesa Fera? – ele perguntou, sorrindo.

—Nem um pouco – ela suspirou, encostando a cabeça no ombro dele. – Só quero que este dia acabe logo.

Você não diria isso, se soubesse o que eu sei, ele pensou, segurando a mão dela e olhando o anel da Fera, se agarrando a esperança de fazer algo bom por ela no fim – Fugiria se pudesse? Para longe de Auradon, dos seus pais, e da coroa?

—Lembra-se do que eu te disse no lago? – perguntou ela, torcendo o anel no dedo – No nosso primeiro encontro?

Ele tentou rir – Você disse muitas coisas naquele dia.

—Se só você pode ser, ou fazer algo, e não se dá nem ao trabalho de tentar... Você já está errando – ela repetiu distante – Fugir não é uma opção para mim, Maison. Nunca foi!

Ele suspirou, desviando os olhos para os próprios pés. Ela nunca o perdoaria. A Carruagem começou a andar.

—Então... – ela mudou de assunto, empurrando o joelho dele com o seu – O que é isso?

Ele olhou para a caixa nas mãos, de repente querendo joga-la longe.

—É só, uma coisa que eu fiz para você. Para depois da coroação – ele deu os ombros, entregando para ela – Para conseguir ficar em pé, depois de tantas... Emoções!

—Posso pedir uma coisa? – perguntou ela, e ele assentiu – Pode ficar com meu anel? Se eu o deixar cair no meio da coroação e sair correndo pelo salão... Não vai ser bonito!

—Quer que eu fique... Com o anel do seu pai? – perguntou ele, um pouco nervoso.

—Bem, metaforicamente falando, agora ele é meu – ela deu os ombros – E estou mesmo quebrando todas as regras hoje...

Ele olhou para ela, confuso, enquanto ela colocava o anel no seu dedo, apertando a mão de Maison entre as dela. Ele riu, vendo que ela se esquecerá de pintar a unha do dedo minguinho. Ele ficou olhando para o Anel, assim que ela tirou as mãos, e só percebeu em seguida que ela havia arrancado um pedaço do bolinho e colocado na boca.

—Boa! – ele exclamou, se afastando ao máximo que a carruagem permitia – Você...

—O que? – perguntou ela, erguendo uma sobrancelha – Bom...

—Você está... Bem? – perguntou ele, erguendo uma mão para toca-la, ela afastou a dela – Boa? Está tudo bem? Boa, olhe para mim!

—Sim? – ela perguntou, se virando para ele confusa.

—O que você sente? – perguntou ele, olhando fundo nos olhos dela.

—Ah, eu não sei Maison... – ela falou, colocando a mão na cabeça e se se encostando à carruagem – Estou meio tonta... Talvez devêssemos esperar a poção anti-amor fazer efeito!

—Boa ideia... – ele se virou para ela, arregalando os olhos, enquanto ela ria – O que? Você sabia?

—Já faz um tempo – ela confessou.

—Eu posso explicar – ele falou, arregalando os olhos, e ela apenas sorriu.

—Não precisa – ela sorriu, pegando a mão dele – Não sei por que fez isso, Maison. Mas quero acreditar que, em algum momento, eu fiz algo que fez você mudar de ideia. – ela balançou a caixinha do bolinho – E essa é a minha prova!

—Há quanto tempo você sabia? – ele perguntou, por fim.

—Desde o nosso primeiro encontro – ela respondeu – A água do lado encantado, lavou o feitiço... Eu disse que a magia era complicada!

—E você mentiu desde então? – perguntou ele, sentindo seu coração murchar.

—Eu sou uma princesa, Maison – ela sorriu, enquanto a carruagem parava – Eu nunca minto!

Antes que ele pudesse falar qualquer coisa, ela se inclinou e beijou sua bochecha.

—Está na hora – ela sussurrou, enquanto a carruagem parava. Ele viu os pais de Boa, e pensou que, em algum lugar da Ilha, sua mãe assistia a eles.

Ele fechou os olhos, esperando que para o bem ou para o mal, as coisas tomassem seu rumo a partir daquele momento. Por que Maison nunca soube menos o que fazer.


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Notas finais do capítulo

Essa festa promete! E então, quais as suas apostas? Muita coisa ainda pode mudar!

Espelho, espelho meu... Quem estará mais ansioso do que eu?
Comentem, e até mais!
Bjs, Meewy!



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