The Name of Rose escrita por Hyacinth


Capítulo 7
So you accepted?


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoinhas, cm cês vão?
Então vou logo começar o cap me desculpando pela demora pra postar o cap e tals.
Mas não se preocupem pq eu vou recompensa-los.
Até lá embaixo!!
Boa Leitura!



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|Ana|

Nunca tinha visto um dia tão agradável como hoje, os pássaros cantam, as rosas crescem e o sol continua radiante como sempre. Mas diferente de hoje minha noite não foi nada agradável, assim que voltei para o quarto e olhei a carta no chão pus-me logo a chorar, e para piorar durante toda noite tive diversos pesadelos, um pior que o outro. É melhor eu parar de pensar nisso, senão sou capaz de derramar lágrimas agora mesmo.
— Desculpa a demora. – diz Castiel, trazendo consigo uma bandeja de comida.
— Não tem problema, pelo menos essa demora foi por um bom motivo. – digo o ajudando a colocar a bandeja em uma toalha.
— É, por um lado está certa tábua. – debocha ele.
— É muito bom ver que cumpre com suas promessas. – retruco ironicamente.
— Mas eu cumpro querida tábua. – diz abrindo um sorriso de canto.
— Não é o que parece.
— Eu prometi que não iria mais ofender sua pessoa, e não que não iria mais chamá-la de tábua.
— Certo, você tem razão, não me prometeu isso. – respondi o que ele queria ouvir, a fim de não começar uma possível discussão.
Ficamos por um tempo em silêncio, até que Castiel decidiu quebra-lo.
— Bem, sobre o que vamos conversar?
— Fale um pouco sobre você Sr. Drewanh. – sugeri.
— Eu já lhe disse que não gosto de falar sobre esse assunto, principalmente com qualquer pessoa. – ele fica sério.
— Mas eu não sou qualquer pessoa, sou Ana uma princesa que deseja muito daqui pra frente ser sua amiga e recomeçar do zero. Poderia por favor me dá esse voto de confiança? – perguntei me aproximando um pouco mais dele.
— Eu sei que você não é qualquer pessoa, e também sei que só está tentando ajudar, mas entenda que esse assunto só diz respeito a mim, Viktória e Frei Guilherme.
— Mas ela contou a história de vocês, só que resumidamente, porque ela confia em mim, e é uma grande amiga, eu tenho um extremo carinho pela sua irmã. Se ela confiou em mim, por que você não pode fazer o mesmo?
— Se ela já lhe contou, o que deseja saber mais?
— Eu só queria ouvir de você também, saber como se sente, eu só quero ajudar. – murmuro voltando meus olhos para o chão.
— Ajudar em quê? Eu já não tenho meus pais, fui abandonado, já sofri muito e não tem nada que alguém possa fazer para ajudar, o que foi feito não pode mais ser mudado. – retruca visivelmente revoltado, com a expressão de tristeza estampada em sua face.
— Realmente eu tenho o conhecimento de que não posso mudar o passado. Mas pensei que poderia ajudar em alguma coisa. Desculpa.
Ficamos em silêncio, e virados para lados opostos um do outro, evitando contado visual. Até que mais uma vez, Castiel quebrou o silêncio.
— Não foi fácil para uma pobre criança de 5 anos ser abandonada junto de sua irmã de 3 anos, por seu pai. Mas por pura sorte Deus foi piedoso, e nosso pai nos deixou aqui, e por mais sorte ainda fomos acolhidos aqui por Frei Guilherme, porém também foi doloroso saber que sua irmã iria embora para um convento e que eu mais uma vez ficaria sozinho. No começo foi difícil tanto na minha adaptação, quanto para eles lidarem com garoto mal humorado, revoltado e indisciplinado como eu, mas apesar de tudo isso, ainda assim consegui me dar bem com algumas pessoas. Por não avançar e nem dar importância para a escola, fui diversas vezes castigado até aprender. Teve um momento em que ouvi a palavra de Deus que de certo modo me conforta, mas isso não é o bastante para me mudar. Quando cheguei a adolescência, descobri os prazeres mais devassos que um noviço não podia nem sonhar em ter. Pequei e peco, creio que Deus até entenda o porque, e hoje sou quem sou por conta de meu passado e por mais que não pareça tento levar uma vida melhor.
Ele retornou a sua posição inicial assim que terminou de falar, e eu fiquei bastante impressionada com suas palavras. Agora eu compreendo porque ele é desse jeito.
— Estou sem palavras Castiel, eu…eu sinto muito.
— Eu sei. – suspirou ele.
De repente me veio a memória que Viktória havia me dito que ele queria conseguir um trabalho para sair do mosteiro, e surgiu uma grande idéia na minha cabeça.
— Sabe Castiel, eu não posso mudar o passado, mas posso ajudar você a construir um futuro melhor. Uma pessoa havia me dito que você queria trabalho para poder sair daqui. Como você é inteligente e acredito eu tem um grande potencial, gostaria que quando acabasse a guerra você fosse trabalhar na corte na parte do clero. Por favor aceite!
— Você faria isso por mim ? – pergunta Castiel, surpreso pela minha proposta repentina.
— Mas claro é que faria.
— Obrigado de verdade, e mais uma vez me desculpe por lhe falar aquelas coisas.
— Aquilo é passado. Mas então, aceita? – pergunto bastante ansiosa por sua resposta - que eu esperava que fosse positiva.
— Sim tábua, eu aceito. – responde com um sorriso.
— Ótimo idiota.
Depois disso, ficamos conversando sobre vários assuntos. Acabei descobrindo que ele tinha tido um relacionamento íntimo com a vadia da Ambre, mas ele também disse que não tem mais nada com ela. E que ela ainda é louca por ele. Fora isso foi tranquilo conversar com ele. Somos amigos agora. Quando terminamos tudo, limpamos o local, até que alguém chega falando.
— Não acredito no que estou vendo.
Era Nathaniel.


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Notas finais do capítulo

Então sobre recompensar vcs, é o seguinte, eu tenho mais 3 caps que vão ser postados ainda essa semana ou seja CHUVA DE CAPS!!
Foi isso, espero que tenham gostado e me desculpem se tiver algum erro, mas não deu pra revisar.
BEIJÃO (~^3^)~
FUI



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