The Name of Rose escrita por Hyacinth


Capítulo 3
The rebel novice


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, cm cês vão?
Bom eu iria postar o cap ontem, mas a net tava fraca e eu ainda tô doente, o que só piora a situação.
Além disso tbm queria falar a vcs que o Castiel não vai ser ruivo na fic pelo simples fato de que na época em que a fic se passa não existia tinta de cabelo.
Eu gostaria de agradecer a Panda Styles,a Aline moraes e a Docinho que comentaram e favoritaram a fic, sério obrigada de vdd vcs fizeram meu dia melhor e foi muito bom saber que tem pessoas que gostam da história, se possível não deixem de comentar.
Era só isso mesmo '~'



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|Ana|

— Éééé… é que eu…– não sabia o que falar e pra piorar, eu não consegui formular uma frase e gaguejei.
O homem me olhou e acho que me reconheceu.
— Vossa alteza?! Princesa Ana de Aragão? – pergunta o homem até agora desconhecido por mim.
— Sim… desculpe-me por atrapalhar sua aula senhor. – respondi com um misto de culpa e constrangimento.
— Sem problemas, não é todo dia que um membro da nobreza aparece por aqui. – diz o homem abrindo um sorriso gentil.
— William, me desculpe, é que ela acabou de chegar e confundiu essa sala com a biblioteca. – se pronuncia Frei Guilherme que havia acabado de adentrar a sala.
— Já falei para a princesa que não há problemas. – diz antes de se virar para seus alunos – Senhores, lhes apresento vossa alteza princesa Ana. – assim que ele me apresenta todos presentes fizeram reverências e saudações a minha pessoa.
— Ela ficará conosco por tempo indeterminado, portanto sejam gentis com ela. – acrescenta Frei Guilherme.
Todos sentaram, só que lá no fundo um dos rapazes levantou mão, e disse :
— Frei William, não sabia que era permitido mulheres aqui. Da próxima vez trarei uma prostituta! – fala o rapaz de cabelos negros, me lançando um sorriso debochado, enquanto o resto deles riam.
Confesso que o que tem de insolente e idiota, tinha de lindo e outras coisas mais - se é que me entendem -.
— Senhor Castiel ! – assim que o Frei gritou irritado.
— O que foi Frei? Eu não disse nada demais. – respondeu rindo e dando de ombros em seguida.
O Frei somente se limitou a balançar a cabeça negativamente e resmungar alguma coisa como "esse garoto é um caso perdido".
— Garoto pervertido. – murmurei irritada com sua insolência.
Me toquei que aquele garoto agia igual a descrição que Vik me passou de seu irmão, e não demorou muito para eu ligar as coisas e perceber que aquele era o irmão dela.
— Para sua informação senhor Castiel, eu não estou aqui por que quero, e sim por necessidade. – respondo o mais hostil possível, mas isso não pareceu atingi-lo.
— Primeiro não me chame de senhor e segundo não lhe dirigi a palavra, estava falando com o Frei William. – retrucou ele, tenho a impressão de que ele não faz idéia de com que fala.
— Como ousa seu… – estava pronta para lhe falar todas as palavras de baixo calão que sabia, mas o Frei Guilherme percebendo o que eu iria fazer, me interrompe.
— Castiel e Nathaniel venham cá. – ordena Frei Guilherme saindo da sala e logo sendo seguido pelos mesmos. Como não tinha mas nada para fazer nada naquela sala os segui também.
— O que deseja conosco mestre? – pergunta Nathaniel.
— Quero que você Nathaniel leve as bagagens das damas de companhia da princesa para seus respectivos aposentos e você Castiel irá levar as bagagens de Ana também para o aposento da mesma, mas antes tem alguém que gostaria de vê-lo.
Assim que o Frei disse isso ele olhou pra Vik e deu um abraço nela. Enquanto eles estavam no momento família, eu fui falar com o Nathaniel até porque faz tempo que não falo com ele.
— Oi Nathaniel! – falei feliz por ter encontrado ele.
— Vossa Alteza. – ele disse e ia fazendo uma reverência, porém eu o parei, ele não entendeu o ocorrido e me olhou confuso.
— Não precisa fazer isso, afinal somos amigos. – digo abrindo um sorriso, ele parece entender e abre um sorriso também.
— Vocês se conhecem? – pergunta o Frei sem entender.
— Sim. – respondemos juntos.
Claro que eu conheço o Nathaniel, como eu o conheço? Isso é bem simples de ser respondido, ele é irmão da insuportável Lady Rochford - Ambre - , por isso nos conhecemos, principalmente pois ele visitava muito sua irmã.
Assim que respondemos o Frei, Castiel revirou os olhos.
— Então agora Castiel acompanhe a princesa até o seu novo aposento. – disse ele a Castiel, que somente balançou a cabeça afirmativamente.
Castiel pegou minhas bagagens e eu o acompanhei. Estávamos andando não fazia nem cinco minutos, mas decidi falar alguma coisa pra quebrar o silêncio, que no momento estava me deixando desconfortável.
— Você parece não ter vocação para ser noviço. – podem me julgar, mas foi a única coisa que passou pela minha cabeça no momento.
— É realmente, você está esta certa, mas não sei o que isso tem haver com você tábua. – retrucou ele no final dando um sorriso de lado.
— Do que é que você me chamou? – perguntei furiosa.
— De tábua. – me responde afinado ainda mais o sorriso.
— Sabe realmente com que está falando? – perguntei ainda mais irritada que antes.
— Claro que sei, estou falando com uma princesa nervosinha e tábua. – ele só pode gostar muito de me irritar.
— Eu poderia mandar CORTAR SUA CABEÇA! – eu já estava quase passando do meu limite.
— Por que ainda não fez isso, tábua? – perguntou rindo debochado.
— Idiota! – exclamei tentando me acalmar, até porque não tinha razões para eu estar tão exaltada assim - por mais que ele seja super irritante -.
— Tábua. – ele só pode estar amando me ver irritada desse jeito.
Dei graças a Deus quando chegamos no meu novo quarto. Ele era até que bem grande, tinha uma penteadeira,um guarda-roupa, uma casa de banho e uma sacada. Eu gostei dele, mas ainda prefiro o meu.
—Pronto tábua, está entregue. - diz Castiel colocando minhas bagagens no chão.
— Obrigada idiota. - depois que digo isso, ele fica sério.
— Você é irritante tábua. – tenho certeza que ele só falou isso para me irritar, sinto dizer que ele está conseguindo.
— Agora eu que sou a irritante?
— Sim é você mesmo, eu já estou indo, daqui a pouco é o jantar se quiser descer pode, tábua.
— Ta. – respondi seca ignorando seu último comentário.
Decide esquecer isso e ir tomar um banho. Abri minha mala e de lá tirei um vestido creme bordado, era meu vestido favorito, mas antes de trocar de roupa eu iria tomar o banho. Observei a casa de banho e não encontrei nenhum balde com água.
— E agora Ana? – murmurei tentando achar alguma solução, até que ela entra pela porta do quarto.
— Vossa alteza, trouxemos um balde de água para você tomar banho. – diz Rosa me entregando o balde.
— Obrigada meninas, vocês vieram do céu. – agradeço sorrindo largamente.
— Não há de que. – disseram em uníssono.
Depois que terminei o banho elas me ajudaram a colocar o vestido, Íris me perguntou :
— Então princesa, gostou daqui?
— Claro, aqui é um lugar bastante bonito e Frei Guilherme é um amor de pessoa. – evitei falar de Castiel, porque é bem provável que eu acabe ficando irritada.
Depois dessa breve conversa, saímos do quarto e fomos para a sala de jantar. Lá haviam várias mesas e cada grupo ficava em uma, até que eu avistei o Frei, eu e as meninas nos acomodamos na mesa. Naquela mesa estavam sentados Frei Guilherme, Frei William, Castiel e Nathaniel. Como sou muito sortuda -ironia - me sentei ao lado de Castiel.
— Até aqui tábua? – pergunta Castiel sussurrando em meu ouvido.
— Infelizmente. – respondi também sussurrando.
Nós ficamos nos encarando por alguns minutos.
— Algum problema? – pergunta Frei Guilherme.
— Não mestre, estava somente dizendo a Vossa Alteza em como é bom vê-la novamente. – dizia o moreno enquanto olhava para o teto.
— Hum… – o Frei não acreditou muito, mas também não falou mais nada.
Todos ficamos conversando por um tempo, mas todos já estavam com fome, então decidimos comer.
— Castiel, por favor sirva Ana. – pediu o Frei e o moreno somente fez o que lhe foi mandado mesmo a contragosto.
Ele estava um tanto distraído, por isso derrubou um pouco de molho em meu vestido.
— Desculpe tábua. – pediu ele, mas era bem visível que ele estava se segurando para não rir.
— Seu idiota! Olha o que você fez! – eu sei que ele não fez de propósito, mas mesmo assim esse ainda era era meu vestido favorito, que agora está manchado de molho.
— Espere aí. – ele pegou um pano e tentou limpar a mancha em meu vestido, porém aquilo estava somente piorando.
— Para Castiel! – falei um pouco mais alto do que o previsto e Frei Guilherme viu a cena.
— O que houve? – perguntou ele.
— Castiel derramou o molho em meu vestido sem querer e está tentando limpar, mas só está piorando. – respondi escolhendo bem as palavras. Castiel pode ser um insuportável, mas ainda assim não quero que seja punido e nem leve bronca por minha causa.
— Castiel pare. – dito isso ele parou de querer limpar e o Frei se virou para o loiro – Nathaniel vá com ela até a cozinha e a ajude a limpar a mancha. – ele levanta de sua cadeira e me leva para a cozinha. Quando passamos pelo Castiel, ele não estava com uma cara nada boa.

|Castiel|

No momento em que estava tentando limpar a mancha no vestido de Ana, pude observá-la de perto e perceber o quão linda ela é e claro que não deixei de reparar no seu corpo cheio de curvas - a chamo se tábua somente para irrita-la mesmo -. Mas o que tem de linda, tem de chata e irritante. Fiquei irritado quando Frei Guilherme mandou o idiota do Nathaniel para ajudá-la e não eu, eu que deveria, somente eu devia lhe ajudar. Mas por que diabos estou pensando nisso? Ela é somente a princesa tábua, chata e nervosinha que eu gosto de irritar!

|Ana|

— O Castiel é realmente um idiota, com certeza ele fez isso de propósito. – diz Nathaniel, alterado - por algum motivo desconhecido por mim -.
— Castiel pode ser um idiota, mas ele não fez isso de propósito. – não faço idéia de por que disse isso, mas realmente é verdade.
— Por que está defendendo ele? – me pergunta confuso.
— Não estou defendendo ninguém somente sei que ele não fez de propósito. Mas vamos mudar de assunto, sim? – perguntei torcendo para que sua resposta fosse positiva.
— Certo. Então com quem você irá conhecer o monsteiro? – perguntou.
— O Castiel que irá me mostrar, só espero que ele não me provoque. – digo em um suspiro.
— Hum… bem seu vestido já está limpo. Vamos voltar, sim? – ele me perguntou e eu somente acenti com a cabeça.
Assim que voltamos para a mesa, nós jantamos e me despedir de todos, para só assim ir para meu quarto. Quando cheguei ao meu quarto, coloquei minha camisola, penteei meus cabelos e fiquei pensando na minha família.
Me ajoelhei e comecei a rezar, até que sou interrompida por uma voz rouca.
— Olha ela sabe latim. – debocha Castiel.
— O que quer? – perguntei ainda sem me virar.
— Você me acordou tábua, reze mais baixo, meu quarto é ao lado do seu e tudo o que você fala eu escuto.
Virei-me e lá estava ele encostado no batente da porta, usando somente uma calça um pouco larga - o que só deixava a visão mais sexy -.
— Desculpe. – me desculpei sem mesmo saber o motivo.
— Tudo bem, e amanhã acorde cedo que eu irei mostra o resto do monsteiro. – me avisou.
— Eu já sei. – respondi revirando os olhos.
— Que bom tábua. – retruca sorrindo de lado, me fazendo bufar.
— O que foi amorzinho? Ficou bravinha foi? Vem cá me da um beijinho. – ele começa a gargalhar.
— Sai daqui seu idiota, eu te odeio. – resmunguei aborrecida.
— Boa noite. – foi a única coisa que ele disse antes de se retirar.
Quando ele foi embora me joguei na cama.
— Eu te odeio Castiel! – repeti pra mim mesma antes de dormir.


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Notas finais do capítulo

Espero que vcs tenham gostado do cap e comentem para eu saber o que vcs estão achando da fic.
Kissus de cupuaçu >3< FUI!!!