Inesperado escrita por svp


Capítulo 7
Morte


Notas iniciais do capítulo

Ei meus amores, estava com tanta saudades de vocês! ❤️
Desculpe a demora de sempre, mas estava sem vontade de ecrever, por isso decidi mudar um pouco o rumo da história, antes queria que fosse uma história de amor fofa, mas isso não irá acontecer, a morte que vai acontecer de um personagem nesse capítulo, vai mudar tudo!
Espero que gostem!! ❤️❤️



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Por João Lucas:

Não acreditava que isso tinha acontecia, ela finalmente tinha se entregado a mim e posso dizer com toda certeza que essa foi a melhor transa da minha vida. Eu amava aquela mulher e agora muito mais, um sorriso bobo estava estampado em meu rosto enquanto a via repousando em meus braços, queria gravar aquele momento para sempre em minha memória.
Ela começou a mexer em meus braços e eu beijei o topo de sua cabeça, que fez com que ela olhasse para mim, com aqueles olhos a qual eu tanto amava, na verdade eu amava tudo nela.
—Oi.- ela falou tímida.
—Ei, como você está se sentindo?
—Um pouco dolorida.- falou sorrindo.- mas feliz.- falou me fazendo sorrir.
—Que que eu peça a alguém pra comprar um remédio pra você?
—Não precisa, sério, estou bem.
—Então o que acha de tomarmos um banho juntos?
—Acho uma ótima ideia.- falou sorrindo e meu celular tocou.- não atende, vamos tomar nosso banho.
—É minha mãe, princesa, deve ser alguma coisa importante.- falei atendendo o telefone e colocando a cabeça de Eduarda em meu peito.- fala mãe.
—Filho.. O seu pai.- ela falava com dificuldades.
—O que aconteceu com meu pai?-falei nervoso.
—Ele acabou de levar um tiro, meu filho.
—Onde ele está mãe?
—Estão levando ele para o hospital.
—Qual?
—Onde você nasceu.
—To indo agora.- falei e desliguei o celular nervoso.
— O que aconteceu?- Eduarda perguntou assustada.
—Meu pai levou um tiro, to indo pro hospital.
—Vou com você.
—Não, você vai descansar.
—Lucas eu vou com você, não vou te deixar sozinho.- falou se levantado rápido e indo trocar de roupa.
...
O caminho todo fomos em silêncio, ela sabia que não queria conversar, apenas queria ver meu pai. Ela passava a mão em minha nuca, para tentar me acalmar.
Cheguei tão rápido no hospital que nem acreditei, segurei nas mãos de Eduarda e corri para dentro a procura do meu pai, assim que vi o médico conversado com minha mã, ouvi eles falarem de mim.
—O que tem eu?
—Seu pai quer te ver.- minha mãe falou me abraçando.
—Onde ele está?
—Me acompanhe.- o médico disse e eu dei um selinho em Eduarda antes de sair e ela me deu um sorriso confortante.
Cheguei na porta do quarto do meu pai e antes de entrar o médico segurou em meu ombro.
—O estado dele é grave, ele está lúcido, mas não sabemos se ele vai sobreviver a cirurgia. Já devíamos ter começado a cirurgia, mas ele insistiu que só iria depois que falasse com você, seja breve.
—Tudo bem.-falei abrindo a porta e entrado devagar.- oi pai.
—Filho.- falou com lágrimas nos olhos, o que fez com que os meus olhos enchessem de água também.
—O senhor queria falar comigo?
—Pegue aquela cadeira e sentisse perto de mim.- assim eu fiz e ele começou a falar.- primeiro quero que você saiba que tenho orgulho do homem que você se tornou, segundo quero te contar um segredo que já teria ter te contando a muito tempo.
—Sobre o que?
—A empresa da família é apenas uma fachada.
—Como...- ele me interrompeu.
—Eu não vou sobreviver Lucas e já tá na hora de você saber, mas quero deixar bem claro que você não tem escolha.
—Do que você está falando?
—Apenas me ouça.
...

Por Eduarda:

Já faz um bom tempo que Lucas está tá lá dentro com seu pai e isso está me deixando preocupada. Olho para minha sogra e só vejo tristeza em seu olhar, suas íris claros nem estão parecendo de tanto que seus olhos estão vermelhos. Decido ficar perto dela, não somos íntimas, mas imagino a dor que ela esta sentido.
—Posso sentar ao seu lado?
—Claro.- ela falou com um meio sorriso.
—Você quer alguma coisa?- falei olhando em seus olhos.
—Me abraça, por favor.- falou chorando mais forte e eu a abracei.
—Ele vai ficar bem, confia.
—Ele não vai ficar, sei disso. Ele me falou isso.- não tinha mais nada o que dizer, apenas a abracei forte e lágrimas correram também em meu rosto.
Ela saiu dos meus braços e pude ver um Lucas atordoado chegando perto de nós.
—O que aconteceu?- falei me levantando e indo até ele.
—Nada.- falou seco.
—Cadê seu pai?- sua mãe o perguntou.
—Esta sendo levado para cirurgia. Vá pra casa mãe, descanse um pouco, quando acabar te chamo.
—Eu não vou sair daqui, pode esquecer.
—Tudo bem. Você vai Du, não tem nada para você fazer aqui.
—Lógico que tem Lucas, nunca te deixaria sozinho numa situação dessas.- falei o abraçando.
...
Nós três sentamos em um sofá e ficamos ali por horas. Até que veio a notícia, ele não sobreviveu.
Minha sogra entrou em desespero, chorava de soluçar, mas já Lucas não. Ele não chorava, só demonstrava raiva em seu olhar.
“O que seu pai falou a ele?”
Essa pergunta martelava em minha cabeça, mas sabia que Lucas não iria me contar.
Assim que sua mãe acalmou o abracei e sentir uma lágrima solitária sair de seu olho.
—Obrigado por esta aqui comigo.- falou beijando minha testa.
—Eu sempre vou estar ao seu lado.-ele apenas sorriu.
Lucas insistiu para sua mãe ir para nossa casa, mas ela falou que queria ficar sozinha, não queria ninguém ao lado dela naquele momento.
Lucas a abraçou e fomos embora, amanhã iria ser o velório.
Quando estávamos chegando em casa pensei em puxar assunto com ele.
—Você está bem?
—Eu estou, quem não vai ficar é o canalha que fez isso com meu pai.- falou nervoso.
—Você sabe quem é?
—Não, mas pode ter certeza que vou descobrir.
—O que seu pai falou com você?
—Não te interessa.- sabia que Lucas estava abatido, mas não precisava estar sendo grosso comigo. Eu estava ali do seu lado para ajudar, mas não tentaria mais. O carro estacionou e eu apenas sai em direção à cozinha. Acho que ele não precisa de mim, ele é forte o bastante para aguentar essa sozinho.
Fiquei muito tempo sem comer nada, sei que ele também, por isso fiz um macarrão para nós dois, mas ele não veio comer.
Acabei minha refeição e fui para meu quarto, Lucas não estava mais lá. Tomei meu banho e me deitei preocupa com ele, mas não iria o procurar, quando estava quase dormindo senti seus braços em minha volta.
—Me desculpa.- ele sussurrou em meu ouvido e eu segurei suas mãos.


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Notas finais do capítulo

Comentem o que vocês acham que vai acontecer, espero ansiosa por vocês!! ❤️❤️