A Story About A Murder House escrita por Miss Loki Winchester


Capítulo 1
Chapter


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!



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POV. Narradora

Agora, se andássemos por uma rua como a Bones ou a Glam, nunca imaginaríamos que pudesse haver um único defeito em tanta perfeição. Mas lá estava a Allenderhall. Antigamente, era a mansão mais disputada pelos adoradores de pequenas e calmas cidades. Entretanto, por mais adorável e tentadora que fosse, a casa não conseguia manter um morador fixo.

 Nos anos 90, um casal, os Bettany, conseguiu compra-la de um velho médico. Este alegava que a casa estava o deixando maluco, enlouquecendo-o. O casal, pobre tolos, ignoraram seus avisos e concluíram a compra. Logo, começaram a se arrepender por terem zombado do velho médico. Para melhor entendermos melhor a situação, um Flashback nos situará em alguns de seus momentos na mansão.

Alenderhall, 1991. Moradores atuais: Paul e Jessica Bettany.

Jessica e Paul Bettany observaram a casa. Jess sorriu para o marido e o beijou na bochecha.

— Paul, olha como ela é linda! Demos tanta sorte por ela ainda estar no mercado! – a morena estava eufórica. Mal sabia o que a esperava... – Podemos ficar com ela, não podemos?

— É claro, minha querida. Considere-a sua. Vamos, temos que dar a resposta para a imobiliária. – Até mesmo Paul parecia animado com a ideia de morar ali.

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Meses tinham se passado. Agora, Paul tinha enjoado de sua esposa e encontrava sua felicidade entre os braços de uma amante. Jessica parecia gostar bastante do policial que vistoriava a rua. Ambos estavam começando a se enrolar na rede da Sombra.

As brigas aconteciam cada vez que se encontravam, assim como as escapadas para se juntarem a seus amantes. E assim, os meses se passavam...

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Fazia um ano desde que eles tinham chegado a Alenderhall. Nesse ponto, o casal [se é que podiam ser chamados assim...] não podia nem ver um ao outro sem sentirem vontades assassinas. As escapulidas noturnas, e até mesmo durante o dia, se tornavam cada vez mais frequentes.

Paul olhava para a mulher como se a mesma fosse algo desagradável, algo que fosse obrigado a conviver. Jessica mal esperava o marido sair de suas vistas para procurar seu policial, que, estranhamente, sempre estava por perto.

E assim, a vida seguia.

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Em sua última noite de vida, Paul apenas observava a esposa enquanto a mesma gritava algo sobre um assunto qualquer. Ele não conseguia encarar a mulher, pois isso significava que ele daria vazão aos seus mais profundos desejos: mata-la.

No mesmo momento, a Sombra deslizava para dentro do cômodo, satisfeita por ainda estar em forma. Satisfeita por ainda ser capaz de seduzir e enganar casais idiotas como os Bettany.

Enquanto analisava a cena à sua frente, a sombra lembrou-se de como o casal era quando chegaram à casa. Eram tão... Melosos e nojentos. Passavam os dias grudados, comendo fondue [era sempre inverno na pequena cidade.] ou então assistiam filmes românticos coladinhos no sofá. Ela já estava cheia disso. Mas, com o tempo, ela tinha dado um jeito, feito com que tudo ficasse certo. Agora, Jessica não aguentava mais se ver no mesmo cômodo que o marido. Paul não conseguia passar uma única hora longe dela. Porque sim, a tão discreta sombra sabia se disfarçar como uma linda loira ou morena para o pobre marido. Ela o seduzia e fazia sua mente, fazia com que ele acumulasse seu ódio, sua inveja e mágoa com a mulher.

E aquele era o resultado de sua obra. A sombra assistiu com um prazer doentio Paul se levantar calmamente, pegar uma faca na cozinha e esfaquear a mulher repetidas vezes. Quando o corpo já estava desfigurado, e o homem encharcado de sangue, ele apenas preparou uma dose de conhaque, sentou-se em sua poltrona, e cortou os pulsos. Paul tinha uma expressão de prazer, deslumbramento, como se apreciasse o silêncio letal da casa.

Fim do Flashback

Depois daquela noite, ninguém comprou a casa. Ela foi se deteriorando cada vez mais, até ser apenas uma sombra do belo monumento que já foi. Agora a Sombra apenas esperava o próximo curioso. Sim, o próximo curioso, não o próximo comprador. Os tão destemidos, verdadeiros tolos, se aproximavam da casa apenas para provar que eram corajosos, que eram másculos.

Pobres tolos que nunca aprendiam que: uma vez dentro de Alenderhall, não era possível sair. Não fora de um caixão, pelo menos.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? Muito sinistra? Pouco sinistra? Comentem me dizendo o que acharam e até mais. Beijoos.



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