Saving people, hunting things, the family business escrita por Rose Winchester


Capítulo 7
A visita de um velho amigo


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas do meu S2!!!!!! Como estão?? Bem, eu espero.
Hoje vou colocar um novo cap pra vocês!!!!!!! Eu achei esse cap bem legal, sinceramente, e espero que gostem dele também.



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*Dean*

Enquanto Sam ajudava Rose a se levantar, eu fui em direção à Clarisse. Ela estava amarrada seminua em uma cadeira. Não havia cortes e nem sinais de tortura, mas Reed estava prestes a estuprá-la. Eu desamarrei as cordas que a prendiam. Reed e seus comparsas não tinham exatamente o dom de prender as pessoas, o que tornou o escape de Clarisse mais rápido.

Eu cortei as cordas que prendiam suas mãos e pés, e tirei a mordaça que estava em sua boca. Lágrimas escorriam pelo seu rosto, e como eu fui a pessoa a desamarrá-la, seus braços voaram em meu pescoço.

— Obrigada. – Ela disse num sussurro emendado a soluços. Antes que eu pudesse responder, ouvi a voz de Rose.

— Clarisse! – Rose veio correndo na direção de Clarisse e a abraçou. Ela retribuiu o abraço, e mais lágrimas rolaram em sua bochecha. Depois de alguns segundos, as duas se afastaram. – Coloque suas roupas.

Como estávamos com sorte, suas roupas estavam jogadas no chão inteiras. Ela vestiu-se rapidamente, e eu acho que esse foi o único momento em minha vida que eu não me excitei em ver uma mulher seminua. Não que Clarisse não fosse bonita. Ela era, e muito, mas a situação em que ela estava era horrível. Seria falta de respeito enorme de minha parte me sentir excitado com isso. Não, eu não podia fazer isso com ela.

— Sam! – Disse Clarisse ao meu irmão. – Obrigada, você foi incrível lá também! – Sam apenas sorriu para Clarisse.

— Bem, - começou Rose – obrigada, Winchesters, vocês foram muito bons mesmo lá. Mas temos um problema. Ninguém mais sabia das desumanidades e perversões que Reed cometia. Todos viam aquele desgraçado como outro caçador, e quando eles souberem que nós o matamos, eles virão atrás de nós. Então, se esse lugar, esse bunker, é mesmo bem protegido e seguro, nós temos que ir pra lá agora. E eu não vou mais deixar esses idiotas chegarem perto de Clarisse mais uma vez. Vamos escondê-los amarrados no meio da floresta.

— Você tem razão. – Eu disse. – Ao trabalho, então.

Eu levei um comparsa, e Sam o outro. Adentramos poucos quilômetros na floresta e os escondemos bem separados um do outro. Rose ficou encarregada de cuidar do corpo de Reed e de cuidar de Clarisse.

Quando Sam e eu voltamos, Rose tinha acabado de acender a fogueira. Quando o queimarmos, ele não poderá voltar como espírito. Enquanto o fogo crescia, Rose observava Clarisse comer seu sanduíche, afagando os braços. É claro que ela estava morrendo de frio. A água fria que Reed tinha jogado nela se misturava com o gelo que estava aquela noite e fazia ela sentir muito, mas muito frio.  Porém, ela se recusava a dizer isso ou expressar-se de maneira perceptível.

Sam, no entanto, percebeu o que estava acontecendo, e tirou sua jaqueta.

— Toma. – Disse ele enquanto estendia seu casaco para ela. – Pode usar. Dá pra ver que você está com frio.

— Obrigada. – Ela respondeu, e mesmo sem estar sorrindo, eu pude perceber que ela estava bastante agradecida. Ela não era burra, e estava óbvio que o frio que ela tinha era bem maior do que o de Sam. Ela vestiu a jaqueta que nele servia muito bem, mas ficava enorme nela. Sam tinha quase dois metros, e ela estava lá pros seus 1,75m. Além disso, Sam tinha ombros largos e braços enormes, e mesmo Rose sendo super durona e forte, o que fazia dela mais musculosa, as mulheres tem uma estrutura menor que a dos homens. A jaqueta do meu irmão no corpo dela ficou muito grande, o que chegou a ser hilário, e Clarisse, Sam e eu não pudemos deixar de rir.

Rose, imediatamente percebendo que ela era o foco dos risos, fuzilou todos nós com o olhar.

— O que é tão engraçado assim? – Ela percorreu seu olhar por todos nós em busca de uma resposta.

— É que – começou Clarisse, ainda rindo – Sam é muito grande, e o casaco dele ficou, bem, enorme em você.

— Mas isso não quer dizer que ficou ruim. – Disse Sam apressadamente ao perceber o olhar que Rose lançou para nós. Ele também estava rindo bastante, e não queria que Rose ficasse mais brava com ele, ou que ela se recusasse a usar o casaco, já que ele sabia que ela estava morrendo de frio. Mas foi exatamente o que Rose fez. Ela começou a tirar a jaqueta dos ombros, mas Sam a impediu. – Rose, ei, pode usar. A gente sabe que você está encharcada e morrendo de frio. Além disso, é melhor que o casaco seja maior, assim esquenta mais. – Ela voltou a subir o casaco em seus ombros. Acho que Clarisse percebeu, assim como eu, que Sam estava tentando reprimir a risada, e nós resolvemos fazer isso também.

— Obrigada, Winchester. Agora, vamos queimar esse babaca e cair fora. – Ela pegou o corpo de Reed e o lançou no fogo. – Clarisse, acho melhor você ir no carro com eles. Você precisa descansar um pouco. Eu vou logo atrás, está bem? – Clarisse assentiu com a cabeça.

Eu fui no banco do motorista, Sam no do passageiro, e Clarisse no de trás. Sinceramente, não era problema nenhum ela ir conosco no carro, e Rose tinha razão, ela precisava descansar.

*Sam*

— Rose ficou mesmo engraçada com seu casaco, Sam. – Disse Clarisse rindo. Dean e eu começamos a rir também. Realmente, Rose estava engraçada com o casaco, e agora que ela estava dirigindo sua Harley Davidson, era possível identificá-la facilmente pelo casaco.

— Sim, ficou bem engraçado. – Eu concordei com Clarisse. Dean também estava rindo.

— Agora vai ser fácil de achá-la se ela se perder. – Todos nós rimos com o comentário dele.

— Rose é impressionante. – Disse Clarisse. Ela estava mais séria agora.

— Sim, nós sabemos que ela é fodona. – Dean disse com um ar mais brincalhão que o de Clarisse.

— Não é isso que eu quero dizer. Bem, em parte. Ela é muito boa, mesmo. Ela fala que está tudo bem, mas olhem o estado dela! O corpo dela está lotado de hematomas, cortes e feridas. E ela piorou agora com a luta contra Reed. Ele estava com uma faca bem afiada, e quando ela estava perto da fogueira, eu pude ver que a faca atingiu vários lugares no seu rosto. E ela fica insistindo que está tudo bem e que não foi nada. Isso está me preocupando um pouco.

— Nós entendemos, Clarisse. – Dean concordou com ela. Eu também concordava. – E temos um amigo que pode ajudar com isso. Assim que chegarmos no bunker, nós vamos dar um jeito. – Demorei alguns segundos para perceber de quem Dean estava falando.

— Obrigada. Agora, se vocês não se importam, eu vou dormir. Eu estou bem cansada.

— É claro. – Eu respondi. Clarisse se encostou ao banco e adormeceu. Ela realmente estava cansada e precisava dormir. Dean e eu percorremos o resto do caminho conversando sobre o que tinha acontecido, sobre os vampiros, sobre Rose, sobre Clarisse, sobre Reed... Mas nada foi muito relevante.

Nós dirigimos por cerca de três horas. Chegamos ao bunker quando o sol estava começando a nascer. Dean estacionou o carro, e Rose colocou sua Harley Davidson logo atrás.

— Lar doce lar! – Exclamou Dean, feliz por finalmente termos chegado em casa. Realmente, todos nós estávamos muito cansados, e não queríamos ficar acordados muito tempo.

Quando entramos, Clarisse se maravilhou com os livros nas estantes. Ela percorreu os dedos pelos títulos dos livros, de vez em quando tirando um ou outro para ver. Sinceramente? Eu estava cansado daqueles livros. Foram em tantas caçadas que nós tivemos que ficar lendo e procurando informações neles por horas, que eu já estava enjoado deles, mas Clarisse parecia maravilhada. Que bom que ela gostou do lugar.

— Bem. – Disse Rose. – O lugar é enorme, e com certeza bem útil. Obrigada por nos deixarem ficar aqui. E também por terem me ajudado em relação à Clarisse e Reed.

— Era dela que você estava falando quando estava discutindo com ele aquele dia? – Perguntou Dean. – Quando você disse que nunca deixaria ele se aproximar dela?

— Sim. – Ela admitiu. – Não é a primeira vez que caçamos com Reed. Ele sempre tentou possuir Clarisse de uma maneira sexual e amorosa. Bem, traduzindo, ele queria transar com ela. Mas ela nunca quis e nem deixou. Eu sempre soube que ele não era uma boa pessoa para ela. Sabe, eu tenho contato com vários caçadores que falam dele, e não são coisas boas.

— Entendi. – Disse Dean. – Bem, acho melhor irmos dormir um pouco. Você e Clarisse podem ficar com qualquer quarto, qualquer coisa, eu e Sam estaremos por perto.

— Obrigada, Dean. – Ela virou-se e estava se afastando com Clarisse, então se virou bruscamente. – Ah, eu já ia me esquecendo. – Ela tirou o casaco. – Obrigada, Winchester. – Eu peguei o casaco e ela foi com Clarisse dormir.

— Qual é o problema em ela me chamar de Sam? Por que ela me chama de Winchester? Ela te chama de Dean. – Eu reclamei com ele quando elas já estavam longe dos alcances dos ouvidos.

— Não me pergunte, cara. Mulheres são bem complicadas. Principalmente quando se trata de você. – Ele deu dois tapinhas nas minhas costas e saiu. – Boa noite.

— Boa noite, Dean. – Eu fui dormir também.

Essa noite, meu sono foi devidamente tranquilo. Ninguém batendo na minha porta. Sem problemas para ter que resolver. Segurança do bunker.

Eu acordei um pouco mais tarde, e fui para a cozinha comer. Dean estava preparando o café da manhã. Um bem gorduroso, por sinal.

— Bom dia, Bela Adormecida! – Ele exclamou ao me ver entrando pela porta. – Rose e Clarisse estão na mesa. Hoje deixa que eu preparo o café. Agora, deixa de ser preguiçoso e vai fazer companhia para as damas!

— Calma! Calma! Estou indo! – Eu estava me afastando, então me lembrei de uma coisa. – Dean, você se lembra do que disse à Clarisse ontem no carro?

— Sim, eu me lembro. Ele está vindo.

Então eu fui para a mesa. Rose e Clarisse estavam lá, como Dean havia me dito. Elas estavam conversando, então me viram.

— Bom dia, Sam! – Disse Clarisse animadamente, com um sorriso no rosto.

— Bom dia, Winchester. – Disse Rose, só que ao contrário de Clarisse, ela não deu um caloroso sorriso.

— Você sabe que pode e chamar de Sam, não sabe? – Eu perguntei à ela.

— Sim, eu sei, Winchester. – Ela respondeu indiferente. Mas que diabos...?

Dean, então, chegou com o café da manhã. Bacon e linguiças, como eu disse, bem gorduroso. Ele colocou um prato para cada um e começou a comer sua gordura animadamente. É claro que ele estava feliz. Fazia tempos que ele não comia gordura, o tipo de comida preferida dele.

Passaram-se dois minutos, e ele apareceu. Dean percebeu que ele havia chegado, e disse:

— Rose, Clarisse, este é... – Mas Dean foi interrompido pela voz surpresa de Rose.

— Castiel?


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Notas finais do capítulo

E aí?????????? O que acharam??????? Como está ficando a fic?? Vocês gostam dos personagens??? E o Cass??? Vocês shippam alguém?? Vocês querem que alguém morra??? Me contem!!!!!!!!!!!
Bem, espero que tenham gostado! Não esqueçam de comentar!! E respondam minhas perguntaaaaaas!!!! É sério, eu quero saber a opinião de vocês!!
Bjs:);)
P.S.: Lely2011, obrigada por comentar em todos os capítulos!!!! Os seus comentários são demais, igual você!!! Você está lendo as minhas respostas dos comentários que vc posta?? Se não, fique sabendo que eu respondo todos!! Espero que esteja mesmo gostando da fic! Bjs:);)



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