Hero Highschool escrita por Cahxx


Capítulo 8
Capítulo 8




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— Que frio! – a loirinha comentou após vestir o uniforme.

— Se quiser pode tirar essa noite de folga, Stella. Não tem tanto movimento e está frio mesmo.

— Não Molly, não precisa. Vou deixar pra te pedir isso quando eu realmente precisar. E aliás, já falei com a Morgana. Não vou mais ao festival mesmo. Além de não ter motivos, agora também não tenho dinheiro de novo – e ela riu.

— Stellaaaa! – as meninas chamaram – Queremos cappuccino! Tooodo mundo!

— Já vai suas malucas! – ela gritou de volta, rindo. Ela entrou na cozinha ao mesmo tempo em que os garotos entravam na lanchonete.

— Cara, a temporada de jogos tá chegando e a gente nem começou a treinar – Jason comentou para o grupo que começou a exclamar palavrões ao lembrarem-se também – Vamos começar a treinar essa semana, certo?

E todos concordaram. Menos Brandon, que se quer prestava atenção. Stella acabava de sair da cozinha, carregando a bandeja com três xícaras de café fumegante.

— Querem mais açúcar? – Stella perguntou às amigas.

— Não, não. Beleza.

— Se precisarem de algo é só chamar. Vou lá dentro lavar a bagunça que eu fiz.

E ela foi se retirando da mesa. Brandon levantou-se e andou até a menina:

— Stella! – ele a chamou fazendo-a virar-se surpresa.

— Eu?

— É. Eu... Queria saber se... Se... Bem! Se você quer ir ao festival comigo... Eu pago seu ingresso! Tudo por minha conta! Quer ir?

Stella estava assustada demais para pensar e apenas respondeu:

— Quero.

— Sério?! Que bom! Digo... Vai ser legal.

— É – ela concordou ainda meio dura – Legal.

— Beleza então – e ele foi virando-se meio confuso. Stella tentou novamente entrar na cozinha, mas Brandon dera meia volta e a chamava outra vez – Ei!

— Sim...? – ela voltou a aparecer, com a voz meio tremula.

— Você gosta de pizza?

— C-como?

— Ah, é mesmo, né? Eu sou burro! Quem não gosta de pizza, né não?

— Ah... Eu...

— É que meus pais vão dar um jantar lá em casa, domingo a noite... E queria saber se você também... bem... Se não quer ir lá também.

— Ah... Eu...

— Não é nada demais! É só um jantar mesmo... Com a gente de casa...

— Eu adoraria ir!

— Sério?! Que bom! Digo... Vai ser legal... de novo.

— É... Vai sim...

— Bem, te vejo... depois.

— É...

— Té mais.

— Té...

E o rapaz saiu coçando a cabeça e passou pelos amigos como se não os conhecesse:

— Brandon?! – Jason o chamou confuso – Onde cê ta indo cara?! – e todos os rapazes ergueram-se da mesa e foram atrás do amigo, sem entender nada.

Stella entrara na cozinha sentindo suas pernas bambas e teve que apoiar-se na pia para conseguir ficar de pé. Um sorriso gigante apossou-se de seu rosto e ela teve que espremer seus olhos para segurar a vontade de gritar.

— Stellaaaaa! – as meninas apareceram na cozinha gritando feito loucas.

— A gente viu tudo!

— Garota, você é uma menina sortuda pra caralh...!

— Ou a professora Millena é vidente!

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Molly aceitou fechar a lanchonete mais cedo porque ninguém mais ameaçava aparecer. Felizes as garotas correram para seu quarto para preparar suas malas. Stella não poderia ir à casa de Harley, mas sentia-se a garota mais feliz deste mundo.

Todas foram dormir mais cedo, para que o sábado chegasse mais rápido. E assim, ao amanhecer, Raquel e Keira foram com Harley no carro do pai da morena e se separaram de Stella, que ficou esperando seu pai vir busca-la.

— Stella! – Brandon aproximou-se chamando por ela.

— Oi... – ela sorriu.

— Ah... Quer que eu passe na sua casa pra te pegar?

— Pode ser...

— Legal.

A menina anotou o endereço num pedaço de papel e deu ao garoto. No mesmo momento seu pai chegou e a garota correu até o carro.

— Harley... Sua casa é beem... diferente. – foi o que Raquel conseguiu responder.

— O que você esperava de um cachorro? – a menina ironizou. Estavam na casa da garota, que ficava no meio de um denso bosque. Havia um lago na frente da casa e muitos, muitos cachorros brincando pela área. A estrada até o lugar era totalmente de terra, o que causou certo receio nas garotas.

— Isso deve dar medo a noite...

— Espera só pra ver!

E todas entraram na casa que totalmente diferente do “quintal” era bem moderna. Se quer parecia que estavam numa espécie de sítio. Uma garota muito parecida com Harley dançava num videogame na sala:

— Já chegou cabeçuda? – a menina perguntou sem olhar para a porta.

— Não, ainda tô lá retardada – respondeu Harley jogando suas coisas no sofá e se esparramando – Senta gente!

E as meninas sentaram-se. Foi só então que a dançarina notou a presença delas:

— Ah, são suas amigas! Sério, não sei como vocês aguentam essa maluca!

— Da mesma forma que seu namorado tem coragem de casar com você...

— Querem jogar?

Raquel e Keira se entreolharam e sorriram.

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— Hiiiiiii! – Harley gritou no microfone do notebook, o que fez Stella torcer o nariz.

— Que escândalo! Como estão as coisas por aí?

— Maneiro! – respondeu Keira – A gente tentou fazer um macarrão instantâneo, mas ele virou uma pasta molenga...

— Que nojo! – e todas riram.

— Preparada pra ver o Brandon? – Raquel perguntou.

— Ah, tô muito nervosa! Não sei o que vou fazer! Vou conhecer os pais dele e eu nem faço ideia de como eles são!

— Seus pais deixaram?

— Bem, eu disse que outros colegas de turma também iam... Ah, quero dizer... Não vou fazer nada de errado... né?

— Quem diria! Stella mentindo para os pais... Achei que nunca fosse ver isso na minha vida!

— Ora, não estarei mentindo... Só... omitindo? Ah, vocês estão me fazendo sentir-me horrível!

— É brincadeira... Conta tudo pra gente depois!

— Tá, tá. Agora vou fazer o trabalho do Galvânio. Té mais.

— Téééé...!

Stella levitou o livro de química até sua mesa e abriu a primeira página. Foi então que se tocou de uma coisa:

— O que diabos eu vou vestir?!

E desesperada a menina tentou procurar algo em seu guarda-roupa.

Na casa de Harley as garotas foram dormir depois das duas da madrugada. Já Stella tentara ir deitar-se mais cedo para que o cansaço não interferisse em seu “jantar”; mas não deu certo. Ansiosa como estava, a menina também fora dormir extremamente tarde.

Ao amanhecer, ela mal conseguiu tocar em seu café da manhã, tamanha ansiedade que sentia. Correu até seu guarda-roupa e passou cerca de uma hora decidindo o que usaria. Ela nunca fora de se importar com sua aparência e suas roupas se resumiam basicamente em calças e suéteres. Não existia nada de “incrível” naquele armário, o que a deixou um pouco decepcionada. Ainda sim, o fato de vestir-se como sempre fizera, ajudaria a manter-se segura e confiante. A princípio.

Por fim, acabou por decidir-se em uma jeans mais escura, um suéter creme com lantejoulas douradas e uma sapatilha cinza. Prendeu um lado do cabelo mais ao alto e passou seu perfume favorito; tinha um cheirinho charmoso de algodão doce.

— Stella! Seus amigos chegaram! – ela ouviu a voz de sua mãe no andar de baixo e correu. Despediu-se rapidamente da mãe e saiu para a noite fria e serena. Suas bochechas esquentaram-se ao avistar Brandon em um carro comum. Ela correu até o veículo e sentiu-se nervosa.

— Ah, achei que seus pais fossem vir...

— Eles estão arrumando as coisas.

— As coisas?! Você me disse que era um jantar simples! Eu nem me arrumei direito...

Ele riu:

— E é! Relaxa...

A garota entrou e pôs o cinto de segurança praticamente prendendo a respiração. Se quer ousava olhar para Brandon, tamanho era seu nervosismo. O rapaz parecia mais tranquilo, ou fingia estar, pois também não olhou para ela durante o trajeto inteiro.

A casa de Brandon era um sobrado simples de tijolos, mas bem alto. Tinha vários andares, o que fez Stella sentir curiosidade em saber o que haveria em cada um deles. No térreo havia apenas a garagem, onde Brandon estacionou o veículo para então subirem as escadas para o primeiro andar.

— Mãe! Pai! Cheguei!

O rapaz foi o primeiro a entrar e logo Stella adentrou o imóvel, sendo acolhida por uma luz quente e confortável, e um casal sorridente.

— Essa é a Stella... – Brandon apresentou parecendo embaraçado.

— Ooooi! – cumprimentou o pai, um homem alto, rosto jovial, sorridente e acolhedor – Seja bem-vinda! A casa é humilde, mas as pessoas são gente boa.

A loirinha riu com o comentário e sorriu sentindo como se frequentasse aquela moradia há anos:

— A casa de vocês é linda! – ela elogiou. Já a mãe de Brandon era uma mulher baixinha, de cabelos curtinhos e rosto tímido. Sua voz era fininha e graciosa.

— Está com fome? A gente pediu pizza. Você quer comer agora?

— Não, não. Acho que está cedo.

— Tá bom. Quando quiser é só falar.

— Tá...

— Vem Stella – Brandon chamou. A garota o seguiu até seu quarto, onde o videogame estava ligado e vários CDs espalhados pelo lugar. Brandon não era nem um pouco organizado, o que fez a loirinha sorrir por dentro.

— Oh! Você tem Devil may Cry!

— Você gosta? – ele perguntou surpreso.

— Se eu gosto? Eu já zerei todos!

— Meu Deus...!

Brandon sorriu e os dois começaram a jogar. Stella sempre fora um tanto competitiva, mas divertia-se como nunca ao lado do garoto.

— E esse? – ele mostrou um jogo de luta... algo parecido com “Injustice League” – Já jogou?

— Se eu joguei? Eu praticamente ganhei um campeonato com a Alerquina!

— Ah, essa eu quero ver!

A luta iniciou-se com Stella ganhando a primeira, Brandon dizendo que deixara porque ela é visita e ganhou à segunda. E depois Stella ganhou novamente porque o rapaz alegou estar amarrando o cadarço.

— Nem vem... Você que é ruim – ela brincou deitando as costas na parede e se esparramando pela cama. Brandon a observou e sem saber explicar por que fizera aquilo, fez cócegas na barriga da garota. Stella riu e ao notar o que acontecera, seu rosto ruborizou freneticamente. O garoto também sentiu-se confuso e logo mudou de assunto.

— Ah, quer comer agora?

— P-pode ser.

Seguiram para a cozinha onde os pais do garoto prepararam os pratos. Todos comeram na mesa de jantar, conversando e rindo. O irmão de Brandon aparecera, um garoto de 14 anos, viciado em jogos e meio preguiçoso demais.

— Você faz o que?! – o pai de Brandon, Ben, perguntou sem entender o que Stella dissera – Como é o nome? Lavigação? Lavi... Levi...

— Levitação! – a menina ajudou – Assim olha... – e ela levitou as laranjas da fruteira que fizeram malabarismo no ar.

— Olha, que legal... – comentou a mãe do garoto, dona Rose.

— Stella também é boa pra tirar manchas de roupas – riu Brandon, fazendo a menina rir também ao lembrar-se do tal episódio, onde limpara a turma do 3º ano.

O jantar continuou correndo bem. No final, Rose chamou Stella para conversarem na sala enquanto Brandon ajudava seu pai a organizar tudo. O homem comentava coisas com o filho que constantemente lançava olhares para a menina. Esta se quer imaginava do que poderiam estar falando.

Quando tudo estava guardado, Ben colocou em um canal da televisão que passava shows:

— Gosta de dançar, Stella?

— Ah, eu não sei dançar...

— Magina! Sabe sim!

E o homem a chamou no centro da sala onde fazia uma dança engraçada a lá anos 70 e Stella tentava acompanhar rindo como boba. Brandon também chamou sua mãe pra dançar que tímida como era, a mulher só batia no rapaz e o chamava de “besta”.

— Ah Brandon... – a garota o chamou quando a “festinha” terminara e estavam jogando videogame novamente.

— Sim?

— Já está tarde... Eu preciso ir...

— Ah, sim! Claro! Vou pedir aos meus pais pra te levarem.

Assim, todos entraram de volta no mesmo carro. Ben ligou o som em um música muito conhecida por Stella:

— Ah! Such Great Heigh, do Postal Service ! – ela exclamou.

— Você gosta?! – o homem perguntou surpreso.

— É minha banda preferida!

E os dois começaram a cantar o CD inteiro o caminho inteiro. Brandon ia atrás com Stella, e de vez em quando lançava olhares enciumados pra garota. Finalmente chegaram no prédio de Stella:

— Eu vou com ela – Brandon avisou saindo do carro.

— Obrigada! – a menina agradeceu ao casal – Foi muito divertido!

— Tchau Stella – Rose despediu-se de forma tímida.

— Não deixa escapar essa não, filho! – Ben brincou com o rapaz fazendo-o ficar totalmente constrangido.

— Pai!!!

Os dois seguiram para a guarita que estava fazia:

— O porteiro deve ter saído... Ué... Cadê minha chave? – ela procurava na bolsa.

— Stella – o rapaz a chamou fazendo-a erguer a cabeça. Sem pensar o menino a beijou de leve nos lábios. Ela o encarou totalmente paralisada, rosto fervendo, devia estar com febre – Desculpa... – ele começou – Mas é que eu gosto de você... E acho que quando duas pessoas se gostam... – ele não sabia bem o que dizer.

— Ah, não, tudo bem... – foi só o que ela conseguiu dizer e voltou a procurar sua chave.

— Stella – ele a chamou novamente fazendo-a erguer a cabeça novamente. Dessa vez ele a beijou com intensidade e paixão. Sem perceber a garota deixou sua bolsa cair no chão e entregou-se ao gesto. Brandon era quente e seu rosto macio, e por ele ser um pouco mais alto, sem notar, a loirinha acabou erguendo-se na ponta dos pés para aproximar-se mais dele.

Finalmente separaram-se. Encararam-se. E sorriram.

— Ah... É melhor eu entrar... – ela disse.

— Tá... Boa noite...

E Stella atravessou o portão dando de cara com um porteiro os observando, o que a deixou sem jeito. Por sorte os pais de Brandon haviam parado o carro um pouco distante, o que permitiu ao rapaz comemorar sua “conquista” com um pulo no ar.

XxxxXxxxX

A segunda-feira chegou. Os alunos retornavam preguiçosamente para Sky High. Aquele era o pior dia da semana. Mas não para Stella. Esta andava pelos corredores de forma sonhadora, imersa em pensamentos, se quer notando o caminho que percorria.

— Stella!!! – Keira gritava chamando sua atenção.

— Pelo visto alguém teve sorte ontem.

— Diz logo: rolou alguma coisa entre vocês?

A garota fechou os olhos e fez que sim com a cabeça, se segurando pra não gritar de alegria. Mas suas amigas o fizeram em seu lugar, e deram berros de alegria, chamando a atenção de todos no corredor.

— Ah, agora é só torcer pra que vire namoro – comentou Raquel.

— O que?! – a loirinha assombrou-se – Como assim?

— Como assim o que?

— Ué, eu pensei que isso já fosse... namoro.

— Hein?! Claro que não Stella! Hoje em dia um beijo não significa nada!

— Quer dizer que...

— Que ele só quis “ficar” com você e depois vai procurar outra.

— Raquel!!! – Harley e Keira protestaram a frieza da amiga.

— Ué, só disse a verdade!

Stella sentiu seus olhos encherem-se d’água: quer dizer que aquilo não foi nada?

Sentindo-se arrasada a garota seguiu pra primeira aula. Se quer prestara atenção no que o professor dissera e se quer sentira algo quando fora acertada por uma bola na cabeça. Suas amigas lhe olhavam com pena e remorso, mas não conseguiam pensar em algo para melhorar seu humor.

— Stella! – o professor gritou – Sua aula com a Morgana! Corra antes que ela te expulse da escola, menina!

Deprimida, a garota caminhou pelo jardim até a sala onde os sete alunos conversavam com a professora. Sete não: seis; porque Alícia não estava lá. Pensando na morena, Stella achou que seria melhor assim. A garota a ameaçara só por imaginar que estava apaixonada por Brandon; o que faria se descobrisse sobre aquilo?

— Certo Stella?! – Morgana perguntou.

— Oi? O que? Desculpa professora... Não estou me sentindo bem hoje...

— Quer ir a enfermaria?

— Não. Não será preciso.

Novamente no almoço a telepata mal comia:

— Anda Stella! Você precisa comer pelo menos uma batata! Você vai morrer desse jeito!

— Não seria má ideia... – ela murmurou deitando a cabeça na mesa.

— Ai garota! Não fala assim! Vai ficar desse jeito por causa de um idiota?! Me poupe!

A aula da Morgana iniciou-se novamente e mais uma vez, a loirinha se quer prestava atenção. Foi só a professora virar as costas para a lousa que um pedaço de papel chamuscado entrou pela janela e parou na mesa da garota. Esta olhou ao redor e o leu, confusa:

Posso te ver? Não vejo a hora disso...
Se eu puder, me encontra no quiosque 3,
às cinco.

Stella abriu um largo sorriso e a aula lhe pareceu cinco vezes mais interessante. Assim que terminou o horário, a garota se quer arrumou seu material e correu para o jardim. Brandon a esperava sentado embaixo de uma árvore. Assim que a viu, ele se levantou sorrindo.

— Oi – ele disse.

— Oi – ela disse. Brandon aproximou-se para beija-la, mas Stella lhe deu apenas a bochecha. Sentia-se confusa e ainda nervosa perto do rapaz.

— Trouxe pra você – e ele entregou um refrigerante de limão – Senta aqui.

E ambos sentaram-se. A menina tomava a bebida quando Brandon aproximou sua mão do rosto claro dela e passou a acaricia-lo. Então, sem esperar mais, a beijou. Stella deixou-se levar pelo momento e agradecia por estar sentada, pois caso contrário suas pernas teriam perdido a força.

Passaram todo o momento entre carícias e com o rapaz tentando faze-la rir da forma mais boba possível. O dia começava a escurecer quando Brandon deu seu casaco do time para Stella aquecer-se:

— Vamos voltar? Ainda quero poder ficar o jantar com você.

— Ah, Brandon... Precisamos acertar umas coisinhas...

— Hum... Tipo o que?

— Bem, pra começar eu... bem... Ah, você sabe... Eu...

— Pode falar, não tenha medo.

— Ah, é que eu não sou menina de apenas “ficar” com alguém! Então quero saber se a gente só tá... “ficando”...

Ele riu e sentiu seu rosto se avermelhar ao reparar no quanto a garota era fofa ao sentir vergonha:

— Então estamos namorando – ele disse por fim.

— O q-que? C-como assim?

— Ué, se a gente se gosta, quero dizer, EU gosto de você... Não sei você...

— E-eu gosto muito de você! – ela tratou de dizer rápido.

— Então não tem porque a gente não namorar...

Stella abriu um largo sorriso e o abraçou fortemente. Brandon aproximou-se para beija-la novamente, mas a garota afastou-se de forma nervosa e disse com certo receio:

— Então vamos ter que manter isso em segredo...

— O que?! – ele chocou-se.

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