Fleur olhou ao redor, procurando por sua filha, que tinha sumido no meio de toda a algazarra de The Burrow, na preparação do 8º aniversário da pequena. Olhou para a porta da cozinha, onde sua sogra arrumava o bolo.

Passou pelo andar de cima, mas sua filha não estava ali, então procurou-a do lado de fora. Onde a encontrou perto do galinheiro.

— Chèrie — disse, sentando-se ao seu lado — Por que essa cara triste?

— Eu odeio meu aniversário — disse Victoire, à beira das lágrimas.

— E por que disso? — perguntou Fleur, surpresa.

— Hoje é o dia em que os pais do Teddy morreram, e o tio Fred... E muitas outras pessoas — murmurou, escondendo o rosto entre as mãos.

— Chèrie — abraçou a filha — Não fique triste. Eles estão em um lugar muito melhor, e mais feliz. Você se chama Victoire, porque nós vencemos. Seu aniversário é sinal disso, de que estamos em um mundo sem tanto perigo. Você é nossa esperança, Toire. Você veio para trazer felicidade à nossa família.

A pequena olhou desconfiada para a mãe.

— Limpe essas lágrimas — ordenou a mãe — Hoje é seu dia. Não quero ver-lhe triste, certo?

— Okay — respondeu, mais feliz.

Levantou-se, e foi empolgada para dentro de casa.