Just Look Out escrita por JP
Notas iniciais do capítulo
Até que fim as férias chegaram! Agora sim vou poder prosseguir com a história :)
Bom, este capítulo continua com o ponto de vista da Sam e no último ela acabou expulsando o Brad após ele tentar beijar ela...
Vocês irão entender o porquê desse capítulo se chamar lixo. Talvez pelo fato dele ser um lixo (Talvez eu esteja brincando, talvez não hahah)
Enfim, espero que gostem desse! :D E falem a suas opiniões (Se quiserem, né?!?) Não vou obrigar ninguém haha
PDV - Sam
Depois de ter expulsado o Brad da minha casa, tento voltar ao meu estado de calma e paz natural - O que era bem difícil de retomar.
Mas o meu estresse foi tanto que decidi tomar um banho frio e dormir. Dormir era tudo o que eu mais precisava...
P.S.: Meu Sábado foi péssimo!
No dia seguinte, Domingo, acordo com uma barulheira, que possivelmente vinha da minha cozinha. Rapidamente me levantei para verificar o que havia acontecido.
— "Que não seja um ladrão!" - desejei. E se for, bem, encontrou uma péssima casa para invadir...
No caminho até a cozinha pego um taco de basebol, jogado num canto qualquer da casa.
— Ah... É você... - falei com total desprezo, largando o taco no chão, quando entro na cozinha e encontro a minha mãe sentada na mesa.
— Pois é... - Pam me respondeu com o mesmo desprezo. - Sou a sua mãe, certo?
Ergui uma das sobrancelhas, fazendo uma careta que dizia "Preciso mesmo responder essa pergunta?" e dando meia volta para o meu quarto, mas ela me impediu:
— Espere aí, mocinha - Ela me falou, levantando-se da mesa e me puxando de volta. - Preciso ter uma conversa com você.
Voltei a erguer minhas sobrancelhas para ela e a fazer expressões de desprezo. Sinceramente não dava para dar atenção a Pam, que usava um de seus biquínis de frango frito.
— Que história é essa de você ter largado o Brad? - Ela me perguntou com uma enorme seriedade. - Qual o seu problema garota!? Ele é altamente inteligente, um bom rapaz...
Bufei, interrompendo-a.
— Como você soube disso? - Cruzei os meus braços.
— Bem... Os pais dele me ligaram contando que vocês romperam durante uma festa e eu soube até que ele esteve aqui ontem à noite, mas que você quase bateu no garoto...
— E é por isso que você voltou para casa? - questionei-a. - Para me obrigar a voltar com o Brad?
Pam não me respondeu, mas ao invés disso ela tentou me convencer:
— Ouça, filha, os pais do Brad são riquíssimos! Ricos de ouro! Você não precisa amá-lo para poder ter acesso ao dinheiro deles, faça como eu fazia nos meus tempos de colegial.
Forcei um riso para o falatório idiota da minha mãe.
— Está ouvindo o que está me contando? Eu não namorava o Brad por simples interesse e, sim, porque eu gostava dele. - expus, pondo um ponto final na minha conversa com a Pam. - E eu garanto que posso ganhar bem mais dinheiro com os meus furtos anuais.
Irritada, dei as costas para ela, que logo me questionou: "Para onde você vai?"
— Eu não sei! Qualquer lugar longe daqui! - Exclamei, chateada e esfomeada. - Ficou claro ou vou precisar escrever o meu recado e prender na porta da geladeira!?
Bati fortemente a porta quando saí.
(***)
Assim que sai da minha própria casa - com sono e com fome -, dou de cara uma das minhas vizinhas chatas e altamente gentis.
— Bom-dia, Samantha! Como vai? E o Brad? - Ela me perguntava com um sorriso no rosto. Talvez quisesse apenas puxar papo comigo.
Só de ter perguntado pelo Brad, eu a ignorei e fiz a minha expressão de fúria ao pegar minha bicicleta no jardim da minha casa.
Não sei por quê as pessoas tem a impressão de que eu nasci colada ao Brad e também não sei de onde vem tanto interesse em saber como anda a minha relação.
Parei num posto de gasolina para comer um burrito e beber um refrigerante, e então procurei um local para passar a minha tarde.
— VOCÊ SIMPLESMENTE NÃO PODE LARGAR SUA BICICLETA IMUNDA NA MINHA PORTARIA! - Gritava o chato do Lewbert para mim.
E sim, eu decidi passar a minha tarde no Bushwell - mesmo tendo noção de que a minha amizade com a Carly estava acabada/enterrada -, mas que seja, eu decidi ir para lá pois ainda tinha esperanças de retomar algo com a minha amiga.
Peguei o primeiro elevador e fui bater no 8C (vulgo apartamento dos Shays). Spencer que atendeu a porta e me tratou com gentileza.
Porém, eu nem cheguei a entrar em seu apartamento. Apenas questionei-lhe se a Carly estava lá.
— Não... - Ele me respondeu com uma cara de sono. - Ela foi ao Shopping comprar rações para a minha nova escultura.
Fiz uma expressão de desapontamento, agradecendo-o por ter me recebido.
— Enfim, não vou te atrapalhar. Boa sorte na... Escultura - Antes que ele fechasse a porta, eu fiz um pedido: - Olha, Spencer... Não conta para a Carly que eu estive aqui hoje, ok?
— Tudo bem... - Ele concordou, fechando a porta.
Eu estava indo embora quando ouço uma porta atrás de mim se abrir - 8D (vulgo apartamento dos Bensons).
Freddie surgiu no corredor, cantarolando uma música melosa, enquanto carregava duas sacolas de lixo.
— Sam? - Ele estranhou a minha presença naquele corredor extenso. Assim como eu o estranhei por usar roupas sociais ao invés de pijamas. Ele ainda retirou os fones de ouvido para falar comigo: - Ue, você e a Carly voltaram a ser amigas?
— Infelizmente não... - fiz minha cara de frustração. E logo fiz questão de mudar de assunto. Olhei diretamente para os sacos de lixo nas duas mãos do Benson. - Quer que eu leve esses sacos de lixo para você?
Ele estranhou o meu pedido.
— Eu posso levá-los para você! - Ofereci-me e antes mesmo dele responder algo, eu tomei uma decisão. Tudo que eu queria era me entreter com algo e não voltar tão cedo para casa.
— Sam... - Freddie tentou me impedir, mas naquele momento eu estava puxando as sacolas das mãos dele. - Não precisa...
— Solta, Freddie! Eu quero levar! - Eu exclamei, puxando com mais força. Resultado: uma das sacolas fora duramente danificada, o que permitiu a saída de resíduos (lixos). Sujamos todo o corredor.
— Olha o que você fez! - Ele me falou, coçando a cabeça.
— Eu posso limpar - Ergui as mãos.
Freddie bufou. Entrou em seu apartamento para pegar uma vassoura, pá e uma nova sacola plástica.
Ele me ajudou a recolher tudo e no final permitiu que eu o acompanhasse até o deposito de lixo, que ficava na parte de fora do prédio.
— Poderia apertar o botão do elevador? - Ele me perguntou quando estávamos em frente à porta do elevador.
Não demorou muito para um elevador vazio parar no nosso andar. E entramos silenciosamente.
— Sabe, Sam... - Freddie quebrou o silêncio, olhando diretamente para mim. - Eu não consigo te entender. Até ontem você me tratava rudemente por ter encontrado o seu celular e hoje você se oferece para levar meu lixo...
Eu forcei um sorriso.
— Você sofre de algum tipo de bipolaridade ou o quê?
— Não, talvez eu tenha apenas uma irmã gêmea boazinha com quem troco de cotidiano. - Brinquei e ele fez uma cara de espanto, como se eu estivesse falando a verdade.
Enfim, o elevador finalmente parou onde queríamos. Levamos o lixo no local apropriado, conversamos sobre algumas besteiras e voltamos para o corredor de seu apartamento.
A nossa conversa idiota estava tão boa que eu não queria ir embora, mas foi o jeito...
— Bom... - Coloquei as minhas mãos no bolso, envergonhada. - Vou indo.
Freddie mordeu os lábios.
— Não quer entrar um pouco? - Ele me perguntou e eu fiz uma careta.
— Sua mãe está em casa? - Eu quem perguntei, afinal a Sra. Benson não ia muito com a minha cara.
— Não - Ele me respondeu e então entrei com um extenso sorriso no rosto.
Acomodei rapidamente no sofá.
— Bom... - Freddie fez um movimento para cheirar as axilas - Nossa, estou fedendo a lixo... Vou tomar um banho e já volto.
Dito e feito.
Depois do banho, Freddie voltou para a sala de estar, onde retomamos as nossas conversas idiotas.
Passar a tarde na casa dele estava sendo ótimo, pois jogamos alguns jogos e íamos assistir algum filme, mas, antes, tivemos que preparar algo para comer. Acabei fazendo a maior bagunça na cozinha do Benson.
— De que horas a sua mãe volta? - questionei-lhe, comendo pipoca e chocolate ao mesmo tempo; quando íamos assistir ao filme.
— Eu não sei - Freddie me falou. - Antes de sair, ela me avisou que iria avisar quando estria chegando.
Não fiz mais perguntas depois disso. Focamos apenas no filme e nas comidas rápidas que preparamos para a ocasião.
Horas depois, Freddie recebeu uma ligação em seu Pear Phone. Só poderia ser a chata da Sra. Benson. O Freddie digeriu todas as palavras em silêncio e no final respondeu:
— Ok! - desligando o telefone logo em seguida.
— E aí? - Eu precionei-lhe para que me dissesse algo.
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O que será que a Sra. Benson falou? '--'
Rsrs