Undertale escrita por Allen Isolet


Capítulo 9
Biscoitos caninos


Notas iniciais do capítulo

Oi, leitores! Voltei das cinzas! o/

Desculpa mesmo pela grande, grande, grande, grande, grande demora em atualizar a fanfic. Sério, queria ter postado bem mais cedo, mas a bad (time) e falta de tempo entre outras coisas me impediram de termina-la... mas voltei! Yaeeh! E é isso que importa agora, não vou abandonar vocês! òwó

O capítulo vem com ação da luta contra Doggo, o fumante de biscoitos canino ~

P.S.: Por causa desse personagem e Burgerpants tem o aviso de drogas na fanfic, mas é apenas pelos dois mesmo, não vai ter nada muito além dos cigarros. Tanto que nem sei é tão necessário a tag, mas quero evitar confusão para o meu lado.



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Ignorando uma ligação estranha que recebera a pouco, Frisk continua seu caminho para frente tendo como guia bem no horizonte, montanhas cinzentas e nada convidativas. Snowdrake disse que fica ali entre elas o castelo onde tem o tal portal para a superfície. E é para lá que Frisk traça seu rumo, ignorando qualquer perigo que Asgore pode prover.

Sua caminhada é muito calma até avistar um posto de vigília semelhante ao de Sans na beira da estrada entre muitas árvores, pequeno e com neve no telhado, mas esse tem no topo uma decoração talhada em madeira na forma de um rosto canino. Um pouco antes do posto tem uma placa cravada no chão e escrita nela: Absolutamente nenhum movimento!

Antes que entendesse a mensagem Frisk tem a surpresa de um ataque!

Um monstro canino e bípede pula bruscamente na frente da criança e por um tempo não diz nada além de um latido feroz que paralisa Frisk. O cão  o encara seriamente. Ele é alto e em maior parte dos pelos são brancos, ao redor dos olhos para o resto da cabeça até a nuca e suas patas traseiras os pelos são pretos. Ele está vestindo uma camiseta rosa com estampa de rosto canino e uma calça amarela até os tornozelos com padrões de leopardo. Em cada mão, uma adaga. Ele está em posição de ataque, muito desconfiado, o cão começa a mover seus olhos para os lados como se procurasse algo além do que já tinha bem na sua frente.

— Apenas consigo enxergar coisas que se movem... mas eu sei que está aí, humano.

Frisk se assusta quando ele começa a falar e num passo em falso para trás cai sentado, chamando novamente a atenção de seu opositor. O cão avança com uma das adagas para a frente a um tris de Frisk que rapidamente evita arredando-se para trás, e nisso a alma na forma de um coração vermelho fica visível sobre o peito exatamente como nas outras vezes.

Estando visível para o cão por alguns segundos, esse aproveita a chance e atira uma das adagas agora, a criança fecha os olhos e cruza os braços na frente do rosto por reflexo no mesmo instante. Totalmente imóvel de medo, tem seu corpo atravessado pela lamina que brilhava em azul.

— Droga. Sumiu de minha vista... apareça, humano!

Sem acreditar no que aconteceu, Frisk apalpa o corpo para verificar se tinha algum corte. Nada, nenhum arranhão. A adaga está enterrada no chão as costas de Frisk por poucos centímetros e normal, sem o poder azul que a cobria antes.

A cada movimento feito é será brecha para mais ataques e Frisk ainda não tinha percebendo isso. A criança tenta se levantar apoiando-se a um galho de árvore próximo, um brilho azul passa aos seus olhos quase cortando-lhe a mão, mas corta apenas o galho da árvore que balançava com o reboliço todo.

— P-pare, por favor! — O cão olha diretamente para Frisk sem mais enxerga-lo por estar parado novamente. Bufa apertando os olhos e resmungando algo. — Não quero brigar...

Um momento em silêncio entre os dois, um tentando enxergar e outro entendendo enfim a situação. O monstro só atacou nos momentos que me movi! Pensa a criança com um pouco de alívio, mas como sair dali se não pode se mover? Ambos ainda parados, agora o monstro se atentava aos sons movendo suas orelhas, Frisk vê isso e continua parado até que seu adversário desiste da busca e procura por sua adaga perdida antes de voltar para o seu posto.

Frisk começa a se afastar com cuidado quando o outro dá as costas, mas bate no galho cortado do último ataque, ele até tinha pensado em levar consigo antes dessa traição. O galho nem era tão bom mesmo. O cão volta seu olha na direção do som e se aproxima do local já com sua arma recuperada.

— Não vai me enganar de novo, humano. Agora você não escapa! — Com uma das mãos para a frente sabendo da altura do humano, tenta tateá-lo e o alcança. — Últimas palavras, humano?

— Sim... — Balbucia com o rosto um pouco pálido. Faz de suas últimas palavras um gesto nascido do pensamento rápido — Pega, garoto!

Frisk lança o galho traíra na esperança do monstro, por ser um cão, correr atrás dele. E não foi diferente,  ele troca a pose séria por uma brincalhona e corre atrás do graveto. O pega antes que tocasse o chão e já o tinha em sua boca levando de volta a Frisk que ri com a cena.

— Quer que eu jogue de novo? — Frisk que está parado, acaricia a cabeça do cachorro que se agita com o carinho.

— O quê?! Me fizeram carinho!

O cão fica totalmente eufórico e começa a falar palavras estranhas e sem sentido “POT PAT PET”. Descria o carinho recebido, talvez tenha sido o primeiro em muito tempo.

— A-a-a-alguma coisa me fez carinho... alguma coisa que não está se m-movendo! — Como o caminho para seu posto lhe é bem conhecido, o cão volta para o local com uma expressão cabreira. Se enfia a casinha e remexe em algumas coisas por lá. — Por canta disso vou precisar de muito biscoitos caninos.

Frisk vai dar uma espiada e olhando um pouco lá de dentro descobre que o nome do monstro é Doggo. Talvez se tivesse tempo de ter visto seu nome mais cedo e o chama por ele evitaria toda aquela confusão de quase morte. Tem uma sineta no balcão e Frisk bate algumas vezes para chamar a atenção.

— Olá? Alguém por aí?... não?

Ainda perplexo e com um biscoito em forma de ossinho na boca, volta lá para dentro. O biscoito está de de forma suspeita na boca do Doggo que segura algo próximo do mesmo.

Com um novo graveto em mãos, Frisk lembra de seguir seu caminho para o castelo de Asgore. Se afastando do posto de Doggo encontra pela neve alguns biscoitos caninos comuns meio queimados, só uma dos lados está assim e em todos eles como se tivessem sido usados como... cigarros? Doggo fuma biscoitos!

...

Ser invisível para alguém te enche de determinação.


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Notas finais do capítulo

Talvez o capítulo tenha sido bem curto, desculpa! ;--;

Qualquer coisa que queiram comentar sobre o capítulo, o retorno da fanfic ou sei lá. Fiquem a vontade para isso, viu? Mas sem pressão, comentem se quiserem u.u

Até o próximo capítulo e que desta vez eu não demore tanto para atualiza-la e.e'



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