By The Sea escrita por Breatty, Ballus


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Estamos nos aproximando do fim da fanfic. Esperamos que vocês estejam gostando da história e dos acontecimentos. E claro, agradecemos a todos que estão acompanhando. Vamos lá.



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Roland

3 anos depois

Eu e Vanessa passamos por alguns problemas ao longo desses anos. Sempre tentamos superar nossas diferenças. Ela sempre pedia mais tempo para tentarmos aumentar a família. Eu sempre tentava entender o seu lado, mas estava ficando cada vez mais difícil. Acho que uma mágoa foi surgindo em mim sobre isso, Vanessa só via o lado dela e isso me deixava furioso. Mas na maior parte do tempo eu deixava isso de lado.

Esses últimos anos viajei muito com lançamentos de dois livros. Na última viagem eu visitei minha irmã na França e passei uns dias com ela. Eu e Vanessa estávamos brigando muito ultimamente e achei ótimo passar esses dias longe de casa. Precisávamos pensar um pouco sobre tudo e essa viagem veio em boa hora.

Estava ansioso para voltar para casa, estava com muita saudade da minha esposa. Esse tempo que passei longe pensei sobre nossa vida juntos e o tanto que construímos e superamos. Decidi que não quero mais perder tempo brigando com ela. Eu só quero viver nossa vida e quero que sejamos felizes. Cheguei no aeroporto por volta das 21h e peguei um táxi para casa.

Avisei a ela que ia chegar hoje, só que meu voo atrasou e não consegui avisá-la. Entro em casa e a procuro, ela não está na sala, procuro na cozinha. Vou ao quarto, sala, escritório e nada, vejo por baixo da porta a luz da biblioteca acesa. Entro sem bater e vejo Vanessa sentada lendo. Ela está tão concentrada que nem me ouve entrar.

— Ness?! Cheguei.

Ela se assusta e depois ri.

— Roly! — ela vem em minha direção e me abraça forte.

— Senti sua falta. — ela fala ainda me abraçando. A encaro.

— Também senti a sua falta querida.

Nossos lábios se tocam devagar.

— Eu te espero faz algum tempo. — ela sorri e passa os dedos no meu rosto.

— O voo atrasou e não consegui avisar. Desculpa.

— Tudo bem, fico feliz que esteja em casa. Está com fome?

— Sim, não quis comer nada no avião.

— Preparei um jantarzinho para nós.

— Vou banhar primeiro. Estou morto, a viagem foi cansativa.

— Tudo bem, vou esquentar a comida.

Vou para nosso quarto. Peguei meu roupão e fui ao banheiro. Meu banho não demora muito. Visto uma calça de moletom e uma blusa de algodão. Vou para a cozinha, quando entro, Vanessa termina de arrumar tudo, ela escolheu um vinho, tem até um jarro com flores na mesa. Imagino se esqueci alguma data importante.

— Estou encrencando? Esqueci alguma data importante?

Ela me olha e sorri.

— Roland, não está encrencado e não esqueceu nenhuma data. É só um jantar com você.

— Tudo bem então.

Nos sentamos e nos servimos. Vanessa preparou um estrogonofe de camarão, fez uma salada verde com picles que adoro, cozinhou umas batatas e temperou.

— Uh uh uh! Tudo parece uma delícia querida.

— Experimente.

Ela pega o vinho e me serve, depois enche seu copo. Começamos a comer e realmente estava uma delícia. Quando ela quer impressionar ela sempre consegue.

— Como foi sua viagem?

— Foi muito boa, as vendas do livro na Europa foram muito boas. Aumentaram o número de edições. Foi tudo um sucesso.

— Foi para muitas festas?

Ela me olha de uma forma desconfiada. Não sei o que ela quer realmente saber com isso. Respondo com cautela.

— Algumas, fui a alguns coquetéis também, mas sempre as mesmas coisas.

— Conheceu muita gente?

— Vanessa o que você quer perguntar? Diga logo.

— Nada. Só estamos conversando. — sua voz está calma.

— Tem certeza?

— Sim Roland, e você visitou sua irmã, certo?

— Visitei, passei essa última semana na casa dela. Ela perguntou de você.

— E o que disse?

— Disse que estava trabalhando e não podia me acompanhar dessa vez.

— Ela nem gosta muito de mim mesmo.

— Vanessa não diga isso, vocês nunca tiveram a chance de se conhecer.

Ela dá de ombros. Ficamos um tempo calados e terminamos de comer. Continuamos sentados bebendo vinho. Olho para ela. Ela devolve meu olhar.

— O que foi? Porque está me olhando dessa forma?

— Apenas olhando.

Ela me encara e se levanta pegando meu prato e o dela, leva para pia. Ajudo ela a arrumar as coisas, ela lava as louças e eu enxugo. Guardo as coisas. Ela termina tudo e pega a garrafa de vinho, ainda está na metade, ela me olha.

— Ainda vai querer beber? — Vanessa pergunta.

— Se você me acompanhar.

— Tudo bem.

Vou a sala e ela vai ao quarto pegar alguma coisa. Quando volta vejo que ela acendeu um cigarro, me oferece e aceito. Ela se senta ao meu lado e sirvo ela de vinho.

— E como foi esses dias aqui?

— Tudo normal, saia cedo e chegava tarde. Charlotte dormiu aqui alguns dias. Seus pais ligaram no final de semana. Liguei para minha mãe... essas coisas.

 Ela dá uma tragada e a observo.

— Muitos ensaios ainda?

— Sim, mas ainda não está confirmada nenhuma peça, só nossa rotina normal.

— Esse é seu último ano na academia de balé?

— É, pelo jeito fiquei velha para continuar dançando.

— Nessa não diga isso, você ainda é nova.

— Para a academia isso não importa.

— Você pode montar uma academia para você no futuro, pense sobre isso. Tem muita experiência no ramo.

— São quase 20 anos dançando como bailarina profissional.

— Acho que você ia gostar de continuar trabalhando no ramo.

— Não sei Roland, tenho que pensar. Ainda não sei o que fazer.

— Está triste?

— Sim, minha carreira está chegando ao fim. É muito para lidar.

— Estou aqui para tudo que precisar Ness.

— Eu sei que posso contar com você.

Ela deita sua cabeça no meu ombro e bebe mais um pouco de vinho. Conversamos e fumamos mais um pouco, o tempo começou a passar mais rápido, Vanessa já estava ficando mais falante e eu já estava morrendo de sono.

— Roly eu realmente senti sua falta. Não quero que fique longe por muito tempo

— Eu também senti sua falta, mas acho que precisávamos ficar um pouco longe um do outro. Nós estávamos brigando toda hora. Por coisas pequenas e sem sentido.

— Eu sei, pensei muito sobre nós durante esses dias. Eu também não quero mais viver assim.

— Me desculpe se te magoei querida, prometo que não falo mais besteiras para você.

— Eu também, me desculpe.

— Vamos tentar seguir nossas vidas. Vou esperar o tempo certo, vou esperar você.

— Obrigada por entender, isso significa muito para mim.

— Eu te amo Vanessa.

— Eu também te amo.

Vanessa olha nos meus olhos e vejo um brilho no seu olhar. Ela avança nos meus lábios. Como sentia saudades dos seus beijos, dos seus carinhos. Eu a quero, eu a amo. Eu sentia sua falta. Seguro ela nos meus braços e a levo para o nosso quarto.

 

Vanessa

1 ano depois

Esses últimos anos vivemos altos e baixos. Mas no final sempre nos entendemos, já estamos casados a 10 anos e isso significa que passamos muita coisa juntos e sempre nos resolvemos, não vou dizer que sou uma pessoa muito fácil, preciso melhorar muito, meu instinto sempre foi pensar em mim, sempre fui filha única e acabava tomando decisões que tendiam para o que eu queria, já mudei muito. Eu amo Roland, ele também me ama, ele é um marido muito paciente e sempre faz de tudo para me fazer feliz.

Esse ano foi meu último como bailarina profissional, foi um ano bastante difícil. Lidar com a minha aposentadoria, com o estresse que tudo isso me causou, em pensar que eu não faria mais o que eu amava, eu só sabia fazer isso, eu nunca fui realmente uma dona de casa, sempre tivemos uma pessoa para ajudar. Nossa vida sempre foi uma correria, sempre tive que viajar e Roland também.

Em novembro termina a temporada de apresentações e apresentei minha última peça, foi uma maratona de ensaios, inúmeras coreografias. No final ficou tudo lindo e fui muito elogiada, fizeram uma festa surpresa em comemoração da minha carreira, foi tudo maravilhoso, fiquei muito emocionada. Depois da festa fomos para casa, estávamos animados com as várias taças de champanhe que bebemos. Nos divertimos como a muito tempo não nos divertíamos. Eu e Roland andávamos meio distantes essas últimas semanas. Eu andava uma pilha de nervos por conta da apresentação e ele sempre dava o espaço que precisava. Quando chegamos em casa Roland senta na cama e tira seu sapato. Eu jogo meu casaco no pequeno sofá que temos no quarto.

— Ness viu o que o David, aquele dançarino, estava fazendo?

— Vi sim, que vergonha, ele passou do limites.

Ele me olha e sorri.

— Gostou da surpresa?

— Eu adorei, foi tudo lindo, e você sabia?

— Claro, eu ajudei em algumas coisas.

— E escondeu de mim?

Tiro meu sapato e tento tirar meu vestido, me desequilibro e caio no sofá. Caio na gargalhada. Roland vem em minha direção.

— Se machucou?

Ele senta ao meu lado e toca meu rosto.

— Não seu bobo.

— Ficou bêbada só com champanhe querida?

Ele ri.

— Eu bebi uísque também. Estava delicioso.

— Vem, deixa eu te ajudar a tirar sua roupa.

Ele me levanta e tira meu vestido, ele manda eu tira meus pés um por um da roupa. Eu me viro e olho para ele.

— Que cara é essa? Está bravinho?

— Não, fica aqui que vou pegar sua camisola.

— Não precisa. Vem cá Roly!

Digo sorrindo. Brinco com seu rosto, toco seu bigode e ele se afasta, ele não gosta que toquem no seu ilustre bigode. Sorrio. Beijo seu pescoço e olho para ele.

— Vanessa para.

— Não posso mais beijar você?

— Claro que pode, mas acho que você precisa dormir.

Nego com a cabeça e tiro meu sutiã. Jogo no chão. Ele me observa. Sorri de volta. Ele se aproxima e agarra minha cintura e beija minha boca. Não é um beijo doce, é um beijo bruto, apaixonado, um beijo que nunca mais tinha sentido. Ele me leva para cama, caímos e rolamos juntos sorrindo. Ele me olha de uma forma que nunca mais tinha sentido, sinto um arrepio na espinha. Vejo o desejo no seu olhar, eu olho para seus lábios e só sei o que eu quero, agarro seus lábios com força e o beijo, suas mãos descem pelo meu corpo, meus pelos se arrepiam com o toque de suas mãos. Ela beija meu pescoço, suas mãos habilidosas arrancam minha calcinha. Ajudo a tirar sua roupa, ele joga o paletó no chão, puxo e tiro sua gravata depois de um trabalhinho, abro os botões de sua camisa, ele tira sua calça. Ele se acomoda entre minha pernas e me penetra tão rápido que suspiro. Éramos um só.

Nossos gemidos invadem o quarto, fazemos amor, matamos a saudade que sentíamos um do outro. Prologamos nossas sensações até o limite, aproveitamos cada segundo juntos. Passamos a noite nos amando de forma intensa e insaciável. Não nos cansamos um do outro...

Acordo com a claridade do sol invadindo o quarto. Olho para o lado e Roland dorme feito um bebê. Espreguiço meu corpo na tentativa de levantar, mas estou sem forças para isso. Sorrio em lembrar da noite agitada que tivemos. Olho para o relógio e já são quase 10h, mas hoje é domingo, não precisamos nos preocupar.

Roço meus pés nos seus na intenção de acordá-lo, ele dorme de bruços, não demora muito e seus olhos abrem e seus lábios formam um sorriso preguiçoso.

— Bom dia.

— Bom dia.

Ele passa a mão nos meus cabelos.

— Que horas são Ness?

— Quase 10h.

— Dormimos muito.

— Não tem problema, hoje é domingo.

Fico deitada de lado olhando para ele, ele vira e fica a minha frente também. Ele toca meu braço delicadamente, acabo sentindo cócegas e me arrepio um pouco.

— Eu não quero sair da cama.

— Então vamos passar o dia na cama querida.

— Mas eu estou com fome. — sorri.

— Eu também. Vou preparar alguma coisa para comermos.

— Calma, vamos ficar mais um pouco aqui.

Ele sorri e se aproxima mais.

— Parece que só eu estou acabado aqui. — ele fala sorrindo.

— Eu já estou recuperada. — brinco.

— Se você está eu também estou. — sorri malicioso.

Suas mãos descem pelo meu corpo e chegam na minha cintura, estamos nos encarando e não desviamos nosso olhar. Roland beija meu ombro, sobe para meu pescoço e chega nos meus lábios. Ele não deixa mais nenhuma distância sobre nós e se deita sobre mim. Parece que a gente não se cansa. Nos beijamos devagar, saboreando um ao outro. Trocamos carícias, ele segura minha mão no colchão e a outra eu o toco devagar. Roland coloca minha perna na sua cintura e num impulso rápido ele me penetra, minha respiração está forte e acelerada, ele se movimenta devagar, fazemos amor ainda naquela preguiça de início da manhã. Terminamos nossa rodada de amor no chuveiro e depois fomos preparar o café da manhã, eu já estava passada de fome. Passamos nosso domingo curtindo um ao outro como a tempos não fazíamos. Parecia o tempo que estávamos em lua de mel, sentia falta desses momentos com ele. A noite saímos para comer, queríamos comer algo diferente do que tínhamos em casa.

 

Roland

25 de Dezembro

Meus pais nos chamaram para passar o Natal na casa deles. Eles iriam preparar um jantar para toda a família, minha irmã viria e alguns familiares também se juntariam a nós. Chegamos na casa dos meus pais por voltas das 18h. Tudo estava decorado para o Natal, uma linda e grande árvore enfeitava a sala, alguns presentes embaixo da árvore.

— Boa noite pai.

— Boa noite sr. Bart. Feliz Natal.

— Boa noite Roland e Vanessa, como sempre gentil e muito bonita. Entrem.

— Obrigada.

Entramos e cumprimentamos a todos. Vanessa deixa os presentes que trouxemos junto com os outros na árvore.

— Cadê a mãe?

— Está na cozinha com sua irmã, o peru deu um pequeno probleminha no forno.

— Vou lá ver se posso ajudar.

— Vou com você.

Vanessa me acompanha. Entramos na cozinha e minha mãe e irmã estão tentando ligar o forno de novo, está a maior confusão. Mas parece que o peru não vai demorar muito para ficar pronto, que alívio porque estou com fome.

— Oi mãe, Violet. Cheguei.

— Oi querido, já resolvemos aqui, já já jantaremos.

— Olá Vanessa.

— Tudo bem sra. Sandra?

— Tudo ótimo, mas vocês poderiam visitar a gente mais vezes, ficaria mais feliz.

— Eu sei que estamos em falta. Esse último ano foi de muita correria, e Roland viajou muito também.

— Você está tão magrinha querida.

— Perdi peso com essa última peça que apresentei. Mas daqui a pouco recupero.

— E você Roland? Está se alimentando direito?

— Sim mãe, estou bem, estamos todos bem.  Venha cá e me dê um abraço.

— Violet, como está?

Vanessa cumprimenta minha irmã e as duas betem um papo. Olho para a mesa e está cheia de comida gostosa para esse Natal, só lembro da minha infância e de como gosto dessa data. Eu vou conversar com meu pai e cunhado e deixo as senhoras a vontade. Depois vejo Vanessa ajudando a arrumar a mesa com Violet. Elas ainda conversavam descontraídas.

Depois de um tempo tudo está pronto e a mãe chama todo mundo para a mesa. Meus pais são muito religiosos e fazemos uma oração antes do jantar, ela agradece tudo que aconteceu durante o ano, agradece por minha irmã poder ter vindo, e pede que minha vida e da Vanessa seja abençoada com um filho e que não demore mais, minha mãe sorrio e disse que queria um netinho, eu e Vanessa nós olhamos de relance e sorrimos também. Começamos a comer e tudo estava delicioso e apetitoso. Conversamos e sorrimos com as histórias do meu pai. Minha irmã também contou umas coisas engraçadas de quando éramos crianças, tudo estava ótimo.

— E então Roland, vocês ainda pensam em ter bebês?

Meu pai pergunta. Vanessa me olha rapidamente.

— Pai esse assunto é um tanto delicado...

Vanessa me interrompe.

— Sr. Bart nós queremos sim ter filhos.

— Que ótimo ouvir isso querida, não vejo a hora de passar meus domingos brincando com meus netos.

— Nós também não vemos a hora.

Olho para Vanessa surpreso. Ela me olha e sorri. Nunca mais tínhamos tocado nesse assunto, sempre que a palavra bebê era mencionada, acabávamos em grandes discussões e ultimamente estávamos evitando grandes discussões, estava esperando Vanessa tocar no assunto de novo e fiquei feliz em ouvir isso. O jantar corre muito bem, ficamos por lá até tarde. Trocamos presentes. Essa festas de final de ano aproveito para rever minha família, ultimamente não ando muito na casa dos meus pais, minha mãe briga comigo sempre, estava com saudades deles e de minha irmã, minha família é ótima e Vanessa na minha vida só completou minha felicidade, acho que me sinto realizado.

Vamos embora e as palavras de Vanessa no jantar ainda martelam na minha cabeça, ela não fala mais nada sobre o assunto, ainda no carro eu não consigo mais segurar a língua e resolvo perguntar.

— Vanessa, o que falou no jantar hoje... estava falando sério?

— Sobre o que?

— Bebês? — ela sorri.

— Sim, muito sério.

— Nós não conversamos de novo sobre isso faz um tempinho.

— Porque sempre que conversamos sobre isso, termina em briga.

— Eu sei.

— Mas eu falei sério Roland, esses anos você me deu todo o tempo do mundo, pensei sobre tudo, realmente meu trabalho foi um empecilho para a gente tentar, eu estava no auge da minha carreira e não queria e nem podia perder espaço naquele momento. Meu trabalho é muito competitivo. Mas agora eu me sinto mais madura e pronta para me tornar uma mãe, a mãe dos seus filhos, eu quero muito que a gente faça isso. Eu sei que você esperou muito por mim, e fico feliz por você não ter desistido. Por você ter permanecido ao meu lado. Passamos por muitas coisas todos esses anos, mas uma coisa não mudou, ainda te amo do mesmo jeito querido e quero construir uma família com você.

— Fico muito feliz por ouvir isso Vanessa. Eu também não vejo a hora de construir uma família com você, de ver nossos filhos correndo em casa. Passamos por muita coisa mesmo, mas a cada dia tive a certeza que te amava e que você é a mulher da minha vida. Eu te amo e isso nunca vai mudar.

Falo olhando para ela e para o caminho, eu só tenho vontade de abraçá-la e beijá-la. Conversamos mais um pouco. Quando chegamos em casa a abracei forte e beijei sua boca.

— Eu te amo Ness.

— Eu te amo Roly.

— Vamos praticar fazer nosso nenê hoje? — eu já estou cheio de tesão, essa conversa só fez me animar.

— Claro que sim. Deixa eu te contar uma coisa, eu já parei de tomar a pílula faz algumas semanas. Nossa prática já tinha começado. — fico surpreso.

— E você não me contou? Porquê?

— Não sei, fiquei com medo da gente brigar e eu não queria isso.

— Ness...

— Eu ia te contar, estava esperando a hora certa.

— Será que teremos mais surpresas esses dias?

— Acho que não querido, temos que esperar.

— Então vamos continuar praticando.

— Acho uma excelente ideia.

Pego ela de surpresa no meu colo e a levo para o quarto, ela sorri animada e começamos a nos amar com outro objetivo agora. Queremos construir nossa família e eu estou ansioso por isso.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem. Beijos.



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