POV CLARY HUMPHREY

Lágrimas não paravam de sair de meus olhos, Meus pais não sabiam mas eu estava ouvindo toda gritaria, respira fundo Clary, ninguém pode te ver chorar. A briga deles não parava nunca, meu fone estava no máximo.

— Você não pode levar ela para veneza! Ela só tem 15 anos!

— Ela vai estar comigo! E vai para uma escola muito boa!

— Ela vai sentir falta Do Jones! E da Marrie! - Jones era o meu irmão gêmeo, e Marrie era aminha Gata. Meus pais estavam se separando, Meu pai ia ficar com meu irmão e com minha gata, e minha mãe ia ficar comigo e com meu cachorro, puddles, que era o vira lata mais fofo do mundo.

— já está decidido! É  o único jeito.

— O único jeito de que? - meu pai baixou o tom - de você não olhar para minha cara?

—É!

— Ela acabou de ter os pais separados! ela tem amigos aqui vai ser muito pra ela.

de repente vem uma terceira voz.

— JÁ CHEGA! - jones entra na conversa. - NÃO DÁ MAIS!

desligo o fone e vou lá.

— Jones! vem cá.

Nós vamos pro quarto e começos a chorar e nos abraçar.

— Mana...

— Amanhã é nosso último dia na escola. Então... agente tem que ficar junto.

Então fomos dormir.

acordei no dia seguinte acabada, meu cabelo ruivo estava todo descabelado. Entrei em Dark Mode, Toda de cores cinzas, maquiagem gótica, cheia de anéis e colares. Alisei o cabelo.

Eu e jones nem olhamos na cara dos nossos pais, nem comemos, só nos arrumamos e fomos.

— Como você vai encarar o Mark? - ele me olhava fixamente com aqueles olhos acinzentados (que eram iguais aos meus). - E o Barry?

— Ahn?

— Mark, seu namorado e Barry seu melhor amigo, ah e sim eu descontei aquelas amigas falsas.

 Eu dei um soquinho nele.

— É... No fim você estava certo. - eu lacrimejo - elas eram mesmo falsas.

— Deus, você está mal mesmo.

Dei um sorrisinho de canto. E quando me dei conta ELE estava na minha frente, mark, meu loirinho, estava bem na minha frente.

— Jones você poderia nos dar licença? - meu gêmeo assentiu, enquanto eu ficava parada na frente daqueles grandes olhos azuis.

— O que aconteceu? - ela tinha uma preocupação no olhar - Nem com barry você falou

— você faliu com ele? puxa está desesperado mesmo!

— Preocupado. e não fuja do assunto.

— quer mesmo saber?

Ele assentiu.

— Meus pais se separaram e eu estou indo pra veneza. amanhã. adeus.

Eu corri direto para o parquinho sombrio, que era um parquinho que ficava do lado da estatua do fundador do colegio.

Me sentei na grama e comecei a chorar, quando uma mão amiga me abraça. 

— Tá tudo bem...

— barry?

—shhh - ele olha pra mim - o jones já me contou.

— aquele fofoqueiro... -dei uma risadinha. - vou sentir sua falta

— Eu também.

Quando a aula acabou eu fui falar com Mark.

— É o fim? - ele mexeu no cabelo.

— do nosso namoro.

— Mas e se...

— Não! - ele já sabia o que eu pensava de relacionamentos á distancia.

dei um ultimo beijo nele.

naquela época eu achava que ia ser o ano mais chato da minha vida.

Eu não tinha nenhuma ideia do que me aguardava.