Sim, estávamos casados, eu e Maxon, Maxon agora é rei e eu sou sua rainha. Casados, antigamente pensava que seria com Aspen, que seria uma Seis. Mas o destino soprou pro lado contrário. Agora ele é meu só meu.

Sem Kriss, sem Elise, sem Celeste, sem concorrentes. Agora não preciso ficar imaginando o que ele está a fazer com as outras meninas. Agora eu serei a querida dele.

Sentia falta de Celeste. No começo brigávamos muito. Sentia falta das brigas também, mas no decorrer da seleção ela se mostrou uma pessoa boa e com um grande caráter. Sempre quando pensava em Celeste, visualizava ela no Salão das mulheres lendo sua revista. Aquele não era pra ser o destino dela. O destino dela era brilhar, brilhar como as estrelas. Como a maior delas.

Dei um sorriso, e uma lágrima pulou de meus olhos. Graças aqueles rebeldes, Celeste não terá o que merecera, nem a vida.

A rainha Amberly tinha razão, nunca vou me esquecer delas, elas vão fazer falta no palácio. Também nunca vou me esquecer dela, da mãe que eu poderia ter tido, dos conselhos que ela iria me dá, para ser uma boa rainha.

Agora sem conselhos e inexperiente, vou ser a rainha, eu rainha de Illéa. Terei que planejar as recepções sozinha, sem Kriss para ajudar. Terei que não só pensar na minha família, mas também nos meus súditos, por que eles também são minha família, e eu sou a rainha. Rainha. Demorarei a me acostumar com as pessoas se referindo a mim como majestade, reverências. Tanta coisa. Mas se esse é o preço a pagar para ficar ao lado de Maxon. Então esse preço eu pagarei.

Entao Maxon interrompeu meus pensamentos.

—Chegamos — disse, quando o carro parou em frente ao palácio.

Tinhamos acabado de sair da festa de casamento, lá estava lotado, tinha muita, mas muita, muita gente, gentes importantes também. Mas a parte de estar lotado foi mais culpa minha, pedi a Maxon que abrisse as portas para o povo, e muitos compareceram para celebrar nosso casamento.

Foi um dia inesquecível, o dia em que jurei meu amor por Maxon, o dia em que não só disse a ele, mas a milhares de pessoas que o amo. Um dos dias mais felizes de minha vida. Queria que meu pai pudesse estar presente, para me levar até o altar, para ver eu me casar, mas da onde ele estar com certeza está feliz por mim.

Maxon saiu do carro, e após isso estendeu a mão para me ajudar a sair, peguei-a e saímos de mãos dadas.

Ao entrar no palácios estava tudo do mesmo jeito, só que mais quieto.

— Sabia que estamos em lua de mel, não é? — Maxon disse com um sorriso malicioso ao pararmos no Grande Salão .

Me aproximei dele, lentamente, com os olhos nos seus, coloquei os lábios em sua orelha e comecei a beija-la, letamente. E entre os beijos sussurrei.

— Então por que ainda estamos aqui?

Dei um sorriso malicious. E ele o retribuiu.

Maxon me pegou no colo e correu comigo em seus braços fortes para as escadas.

— O que está fazendo?

— É a tradição — disse ele com os olhos brilhando, Maxon, meu Maxon.

Chegamos no andar dos quartos, dos quartos que era pra ser o do rei e da rainha, de Maxon e da princesa, pelo menos eram esses de meu conhecimento.

Maxon parou em frente a uma porta e a abriu, era enorme, era o triplo do tamanho do quarto de Maxon. Provavelmente o quarto do Rei Clakrson e da Rainha Amberly.

A paleta de cores do quarto era bem perceptível, vermelho e dourado. Sempre achei que dourado era a cor da nobreza. Era tudo tão lindo, apesar do vermelho ser grande parte do quarto não ficou um clima pesado, ficou tudo tão elegante, e suave. Era tudo meio exagerado, mas um exagerado bom, a cama era gigantesca, tinha dois closets enormes, um para cada, tinha escrivaninha, um canto pra leitura que cheio de estantes de livros, uma mini sala com TV. Mini, se você for comprar ao Grande salão.

— Gostou? — perguntou Maxon, provavelmente preocupa — Se você não gostou a gente pode pedir pra mudarem, não tem prob...

Interrompi ele.

— Quieto, estou tentando admirar o nosso quarto — disse em quanto dava um sorriso para ele, Maxon retribuiu e me colocou no chão.

Rodei pelo quarto, passando a mão nos móveis, nos tecidos, era tudo bem feito, tinha uma graciosidade e elegância em tudo no palácio.

— É tudo tão lindo — disse me virando pra Maxon.

Ele veio andando em minha direção e disse.

— Que bom que gostou, eu fiz uma coisa pra você. Venha — ele pegou minha mão e me levou até uma cômoda que estava próximo ao canto de leitura. De uma das gavetas ele tirou uma pasta.

— Eu pensei que você fosse gostar de ter essas fotos, sei que algumas pessoas não podem vim visitá-la. Se você quiser pode pendurá-las em alguma parede.

Ele me entregou a pasta e nela tinha varia fotos, tinha foto da Celeste lendo revista no salão das mulheres. Não sei como ele conseguiu aquilo, mas foi bom ter conseguido. Tinha também várias fitos da festa de Halloween, de May, Gerad, mamãe e do meu pai. Todo sorridente. Tinha até do momento que falei para eles que tinha chutado as partes do príncipe, nunca vou esquecer a cara de brava da minha mãe, a gargalhada dos meus irmãos e do meu pai.

Sem me dá conta estava chorando. Meu vestido estava cheio de lágrimas.

Maxon pegou meu rosto e limpou minhas lágrimas com seu dedo quente.

— Obrigada, muito obrigada por essas fotos — eu disse entre lágrimas olhando para ele

— Por nada, minha querida — disse com um sorriso, ele fez questão de destacar o minha e dessa vez ele podia se gabar disso, eu era dele e ele era meu.

Retiribui o sorriso e dei um soquinho no seu ombro.

Ficamos ali um bom tempo olhando um pro outro, acho que ainda não tinha caído a ficha que estávamos casados.

Maxon se aproximou de mim, com os olhos vidrados nos meus. Pegou minha mão esquerda e começou a beijar meus dedos lentamente, foi subindo para os meus braços, fazendo com que seu hálito arrepiasse meus pelos do braço. Quando chegou ao meu pescoço a única coisa que pensava era em Maxon, transbordava Maxon de mim. Eu queria ele. Eu amava ele.

Entao eu fui para mais perto dele e ele me puxou para mais perto dele, espremendo meus pulmões e fazendo com que eu ficasse mais ofegante do que já estava. Ele me beijou, me beijou de uma forma diferente, mais selvagem, mas sem deixar de ser delicado. Sem deixar de ser Maxon, com aquela sua delicadeza que me faz me sentir uma dama. Uma rainha.

Arranquei a camisa dele, enquanto eu tentava abrir o zíper do vestido ele tirava a calça. Ele era perfeitamente belo, até quando estava desarrumando ele conseguia me fazer perder o fôlego.

Quando terminou de tirar sua roupa, Maxon arrancou meu vestido, ele praticamente o rasgou.

Isso me fez sorrir e ele também sortiu.

—Sou só sua, Maxon — eu disse ofegante.

Ele deu um sorriso malicioso e me puxou para cama, para de baixou dele.

Maxon passou a mão pelo meu busto, minha cintura, meu quadril e minha pernas. Começou beijando minhas pernas e isso me fez ficar ainda mais ofegante do que já estava.

— América...eu..eu...te amo tanto — disse ele entre beijos, parecendo que ia explodir de tanto que me amava e me desejava. Isso me fez sorrir, por saber que ele me desejava.

— Eu também te amo muito, Maxon Schreave.