A Rainha dos raios e a Guerra da meia noite escrita por QueenBfornarnia


Capítulo 1
Os Pevencies retornam a floresta


Notas iniciais do capítulo

Quando essa história se formou em minha mente, me empenhei a escrevê-la.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/678193/chapter/1

Vamos logo, não vamos perder tempo parados aqui- disse Susana andando e tentando enxugar a água que Lúcia jogara no seu braço- Com certeza algo de muito ruim deve estar acontecendo por aqui, Aslam nunca voltou atrás de suas palavras. Nunca mesmo.

Ainda estavam meio abobalhados, se tinham uma certeza na vida, é de que jamais retornariam. E como haviam retornado, sabiam que algo extraordinariamente estranho havia acontecido, ou ainda estava acontecendo.

Calma Susana, não estamos em campo de batalha- disse Edmundo se divertindo com a pressa da irmã.

Isso não quer dizer que Nárnia não pode estar. – Susana retrucou rapidamente.

Nem ao menos sabemos onde estamos- disse Lúcia se aproximando dos irmãos, que já estavam andando na frente.

É mesmo onde estamos? - Pedro disse enquanto tocava curiosamente o tronco de uma árvore.

Nárnia- retrucou Edmundo.

Não! – Pedro exclamou em alta voz- Pensei que estávamos na França! - Soltou uma gargalhada- Quero saber em que lugar de Nárnia estamos, se é que estamos realmente no País de Nárnia, podemos estar em qualquer lugar. Vocês sabem certo? Quando falamos Nárnia, não falamos somente do País, onde somos Reis, mas sim do mundo inteiro, existem vários lugares, vocês devem ter estudado nos mapas anos atrás, também naqueles livros gigantes da biblioteca de Cair...

Sabemos Pedro – interrompeu Susana com voz de Tédio. – Agora pare de falar pelo amor de Deus, guarde sua aula de Geografia Narniana para depois.

O que faremos agora? – Edmundo questionou – Nem sabemos as horas ao certo, pode ser que já esteja anoitecendo. Vamos acabar perdidos! certamente as feras nos devorarão. - Lançou um olhar falsamente desesperado para Lúcia, que esbugalhou os olhos, fazendo o irmão esconder um sorriso entre os dedos das mãos.

Bela questão Ed, bela questão.- disse Susana – Mas Lúcia, você conhece Nárnia quase que por inteiro, não sabe onde estamos? – Susana manifestou um olhar desafiador.

Oh, sim, claro, Susana, mas eu não fui a única Rainha em Nárnia- Lúcia cruzou os braços com um tom de voz frio. – Mesmo que eu tenha sido a mais sábia e poderosa, segundo a inquestionável opinião dos Narnianos-  lúcia manifestou um belo sorriso vitorioso, enquanto Susana abria a boca surpresa do que a irmã falara.

Muito bem, se alguém conhece Nárnia é o grande Rei Pedro, o Magnifico- Edmundo fez uma pequena reverência a Pedro, entrando na brincadeira.

Ora seu...eu conheço Nárnia muito bem.- Pedro disse convicto do que falara.

Então diga onde estamos, Rei Pedro.- Edmundo sorriu desafiador. 

Ficar aqui discutindo bobagens não vai nos levar a nada.- Pedro disse querendo parecer imponente e maduro- Vamos...vamos indo. – Saiu ele andando firme como um soldado inglês- os irmãos o seguiram aos risos escondidos, zombando da sua formalidade forçada.

Ele não sabe, ele não sabe...- Edmundo cantarolou baixinho enquanto Pedro revirava os olhos.

Você nunca vai crescer Ed? – Pedro virou irritadíssimo. –Dezessete anos e ainda isso? Você pode ter melhorado muito, ter sido um Rei exemplar, mas continua o grande chato irritante...seu...seu...bobalhão!

Edmundo prendeu o riso.

Eu gosto de irritar você, se você quer saber! Isso nunca vai sair de mim, mesmo quando eu tiver setenta anos. – Edmundo sorriu debochado. – E, “Bobalhão” Pedro? Quem ainda usa essa palavra? Pelo amor, você é patético...e Brega.

Brega? – Pedro gritou indignado. – Eu vou te mostrar o Brega. – E saiu correndo atrás de Edmundo.

Lúcia e Susana tiveram uma forte crise de risos...

Embora pareça, nenhum dos Pevencies eram os mesmos: Pedro acabara de completar vinte anos, Susana tinha quase dezenove, Edmundo havia feito dezessete há dois meses atrás e lúcia agora tinha quatorze, quase quinze...Todos haviam mudado muito, porém as brincadeiras entre os irmãos continuavam as mesmas, mesmo não sendo tão crianças assim.

Havia bem mais de um ano que os mais novos haviam retornado de Nárnia. Lúcia agora estava um pouco insegura por estar mais velha, e tinha medo de não conseguir ser a menina doce que sempre foi, já que os adolescentes tendem a ser mais agressivos e paranoicos. Susana agora começara a receber convites de rapazes da elite, o que irritava Edmundo, esse que agora começava a ser notado entre os sorrisos tímidos das garotas estranhas de sua escola e Pedro preocupava- se em passar nos testes para entrar na faculdade...talvez por todas essas inseguranças, dúvidas e medos que tinham de ter voltado para Nárnia, para superar cada uma delas.

Adentraram a floresta em busca de algum lugar conhecido, talvez o lampião que lúcia encontrou na primeira ida ou o vilarejo que cercava o castelo, apesar de não saber onde estavam, podiam ver que de nada Nárnia tinha mudado, belas árvores, animais alegres, vistas esplêndidas, e aquela sensação de estar em um outro mundo bem distante dos seus. Depois de andarem por algumas boas horas, Pedro decidiu fazer uma breve pausa.

Reconhece alguma coisa lúcia? - Perguntou Pedro encostando-se extremamente ofegante em uma árvore

Nada! -Lúcia respondeu recuperando o fôlego. –Não reconheço nada. E porque só pergunta a mim? Pergunte aos outros também.

Alguém? – Pedro fitou Susana e Edmundo.

Eu muito menos. – Susana afirmou e Edmundo balançou a cabeça negativamente.

Então vamos continuar andando.- Pedro disse tirando seu corpo da árvore e recomeçando a caminhada.

Andaram por mais um longo tempo, acredite, um longo tempo, continuaram vendo as paisagens, pequenos riachos, alguns montes, montanhas, descidas, pedras, lagos onde os sapos os encaravam, mas nada de lampião ou vilarejo, Susana já podia sentir seus pés latejando dentro dos sapatos de couro que ganhou de sua mãe, e lúcia já não conseguia andar por mais dez metros, Edmundo já não estava aguentando levar galhadas na cabeça e Pedro tinha mais de cinco pedras nos calcanhares, antes que Pedro pudesse dizer alguma coisa, ou dar alguma ordem,  pode ver Susana sentando- se no chão em forma de protesto, pois já podia considerar- se um defunto andando pela floresta, ela rapidamente retirou o sapato do pé direito e lá estavam bolhas, machucados, e feridas.

Eu não dou mais um passo- Susana disse decidida.

Oh, vamos Susana, pare de moleza, já devemos estar bem perto- disse Edmundo incentivando a irmã.

Perto do fim de Nárnia, só se for- disse lúcia largando no chão galho que usou para se apoiar.

Vamos descansar um pouco e depois iremos. Eu disse iremos, entenderam? – Pedro agachou-se perto de Susana- mas isso está bem feio Su! - disse ele analisando o pé da irmã com uma cara assustada.

Espere- Edmundo disse tirando algumas folhas de uma planta que estava próxima- deixe-me colocar.

Mas o que é isso? - Susana disse recolhendo o pé.

Folhas- Edmundo respondeu óbvio.

Eu sei, seu grande Idiota.!  Mas até onde sei você não passou no teste de Botânica na escola, você é péssimo em Biológicas! Não vou me arriscar. - Susana quase berrou e Edmundo largou as folhas no chão irritado.

Veja só como são as coisas! - Edmundo sentou-se emburrado. - Queremos ajudar alguém de boa vontade, e só recebemos desprezo. Bem que as garotas do nosso mundo te chamam de Metida.

Me chamam de quê? - Susana encarou bem o rosto pálido e sardento do irmão mais novo. - Ah, sei porque você está agindo assim ! você está com ciúmes do Erick. 

Ciúmes de quem, Susana? - Pedro encarou Susana tão bruscamente que a garota corou violentamente - Você..como...Susana, eu não admito isso! 

Não admite o quê? - Susana riu ironicamente - Eu preciso pedir permissão para vocês, para ter um relacionamento com alguém?

Você está tendo um relacionamento? - O rosto de Pedro virou um pimentão. - Eu vou matar esse tal de Erick! Susana, como você pode? Edmundo tem razão de estar zangado com você. - Pedro explodiu - Susana, eu não acredito.

Oh, pelo amor! - Susana já irritadíssima - Vocês dois....vigiem Lúcia! Ela ainda é uma mocinha.

Ei! - Lúcia protestou.

 Eu já sou uma mulher!  já fui Rainha, já terminei a escola...não sejam ridículos. - Pedro e Edmundo se entreolharam ambos raivosos.

Vocês deveriam estar felizes por estamos aqui novamente! - Lúcia entrou na discussão. - Deixe estes assuntos para resolveremos no nosso mundo! E Susana tem razão, ela tem idade suficiente pra ter suas próprias escolhas.

Susana sorriu vitoriosa para  Pedro e Edmundo.

Os irmãos sentaram-se no chão emburrados, tentando descansar da longa caminhada que fizeram, e das dores que sentiam, que agora pareciam se multiplicar porque haviam parado.

Pedro deitou- se olhando para o céu enquanto Susana descansava a cabeça no colo de lúcia, Edmundo também havia deitado, mas observando a floresta. Susana logo começou a cochilar, tanto pelo cansaço da caminhada, quanto o simples fato de ainda não ter dormido direito afinal tinha entrado espelho adentro naquela noite, sim, era noite em seu mundo. (Foi assim que chegaram em Nárnia.) Logo todos estavam no mesmo estado, mesmo Pedro que estava decidido a voltar a caminhar. O ar tranquilo, a brisa quente e a paz da floresta eram muito tentadoras para quem queria permanecer acordado. No meio do cochilo tranquilo Pedro escutou um barulho estranho, como vários passos vindos da floresta...ele passou a mão vagarosamente cutucando Edmundo, e antes que este pudesse lhe dizer algumas palavras mal-educadas á Pedro, o Rei mais velho sussurrou um “escute o barulho” para o irmão. Levantaram- se em um pulo olhando para os quatro lados da floresta, mas nada aparecia. Susana e lúcia estavam dormindo profundamente e Pedro colocou um dedo sobre os lábios sinalizando silêncio, para que não acordassem as garotas, Pedro agachou-se pegando um galho (o que era uma grande arma no momento) e Edmundo fez o mesmo, porém ficou próximo as irmãs.

Tanto Pedro, quanto Edmundo tinham uma vasta experiência de Guerra, sabiam quando um inimigo se aproximava. Pedro agora andava de um lado para o outro com o grande galho levantado, pronto para dar um golpe ao inimigo invisível da floresta, pode ver que os passos andavam na direção deles, olhou para Edmundo dando uma piscadela para que o mesmo ficasse ainda mais esperto, poderiam ser atacados a qualquer momento. Mas antes que pudessem falar ou fazer algo, a coisa caiu de cima da árvore, bem em frente a ele e sem reação acabou recebendo um belo soco que o fez cair de uma vez no chão, Edmundo saiu correndo em direção da coisa que parecia estar segurando uma faca e conseguiu bater o galho em sua mão fazendo a faca cair -realmente Edmundo foi rápido- mas o ser pulou de uma vez, acertando sua cabeça em cheio.

As irmãs se assustaram, acordando e levantando em um solavanco só, avistaram os garotos jogados no chão de terra da floresta e seus rostos pareciam feridos, e agora o ser estava socando e dando pontapés nos irmãos, que apenas gemiam devido a dor.

Lucia deu um grito, mas o ser olhou para ela e ignorou-a continuando a surra.

Susana abaixou-se de uma vez e pegou a primeira coisa que encontrou, uma pedra grande, e mirando na cabeça coberta daquele que batia nos garotos sem pensar muito, jogou a pedra, acertando em cheio o braço do ser violento –Susana tinha uma ótima pontaria devido ao arco que ganhou do papai noel na sua primeira visita á Nárnia (desejava estar com ele agora) - então a coisa olhou para a garota e foi-se indo em sua direção.

Pedro! – Susana gritou, implorando a ajuda do irmão. – Me ajuda!

Edmundo se pôs de pé um pouco tonto e cambaleando foi seguindo aquilo que ameaçava a irmã. E sem que percebesse, e em um impulso segurou a coisa por trás, logo Pedro, pegou a faca que caiu das mãos do mesmo e encostou na sua garganta ameaçando-o. Podiam ver nitidamente agora, a coisa tinha uma forma humana, mas o rosto estava totalmente coberto com uma espécie de pano.

Quem é você- Pedro perguntou enquanto o ameaçava.

Não interessa! – O tal se debatia nos braços de Edmundo.

Pedro observou atentamente. Tinha uma aparência estranha: era alto, magro e forte, com corpo aparentemente humano, ou descendente, vestia calças e algo como uma camisa cortada, no rosto tinha aparentemente um casaco que encobria o rosto, deixando somente os olhos descobertos.

Ora, tire o casaco do rosto dele Pedro- disse lúcia aparentemente óbvia.

Com uma das mãos, não a que segurava a faca, Pedro começou a tirar o casaco do seu rosto, primeiro apareceu o cabelo claro, loiro como o sol, logo olhos verdes e depois um lindo rosto (realmente lindo), lábios rosados e uma expressão selvagem e brutal, e para a surpresa dos irmãos- era uma garota.

O quê? – Disse Pedro assustado, deixando cair a faca que segurava.

Aproveitando a oportunidade, a moça levantou as duas pernas, tomando impulso, logo agachando- se de uma vez fazendo Edmundo cair para a frente, de costas no chão, mantendo suas mãos em posição de ataque.

Eu que pergunto quem vocês são.- a garota disse bravamente.

Oh sim, você sai do meio da floresta, nos dá uma surra e depois quer saber quem nós somos, diga primeiro você! - Edmundo se levanta do chão, esfregando uma das mãos nas costas.

A garota ficou em silêncio.

Vamos, fale! – Pedro disse a ameaçando com a faca que havia resgatado enquanto Edmundo caíra.

Eu não faria isso.- a garota disse em um tom ameaçador, levantando o dedo bem na cara de Pedro. – Bem, não que eu esteja me sentindo intimidada por essa, digamos assim “faquinha”, mas por educação vou dizer, afinal, vocês não parecem perigosos: meu nome é Joliet...Joliet thomáz, mas me chamam de Jude.

E de onde você é Joliet? – Lúcia perguntou sorrindo animadamente, ela podia ajuda-los a encontrar Cair Paravel.

Oh não seja gentil com ela lúcia, ela quase matou nossos irmãos, e é uma desconhecida! - Susana repreendeu bruscamente a irmã.

Ora, sua mãe nunca te ensinou a ser educada com os outros não querida? Isso é muito feio! - A garota respondeu a Susana segurando um sorriso sarcástico no rosto. – Bem, eu sou de Veneza, Itália. E sim, eu sei falar a língua de vocês, como devem ter notado.

Espera, então você não é daqui? - Pedro perguntou assustado. –Você é do nosso mundo! Aslam também te chamou?

Aslam? Então ele é real.- Jude esbugalhou os olhos.

Como assim é real, você nunca o viu? - Lúcia perguntou se aproximando da garota.

Não, mas eu sonhei com ele logo quando cheguei aqui. – a garota respondeu com as mãos na cintura, fitando Lúcia de cima a baixo.

 E como ele está? Quer dizer...faz tempo? – Lúcia disse rapidamente.

Não sei ora! Pergunte a ele já que você o conhece! Só lembro que ele disse que eu estava em Mármia...

Nárnia- Edmundo á corrigiu.

Exatamente, e que essa tal de Mármia...Nárnia quero dizer, estava em perigo, e que ele me chamou, e que eu precisava chegar no castelo, e me mostrou o caminho.- a garota disse calmamente.

Caminho? - Os pevencie disseram juntos.

Caminho de onde? – Susana quase avançou em Jude.

Ê....Calma aí minha querida- Jude deu passos para trás- Antes de mais informações, quem são vocês? E onde eu estou?

Somos os reis e rainhas deste lugar- Susana respondeu orgulhosa.- Edmundo o justo, Lúcia a destemida, Pedro o magnifico, e eu Susana a gentil. E você está em um mundo bem distante do seu, nosso, quero dizer.

Os olhos da garota percorreram o corpo dos Pervencies, na verdade eles não poderiam estar mais mal vestidos: Susana e Lúcia estavam ambas vestindo camisolas e roupões por cima, a barra da camisola de lúcia estava suja de lama e na de Susana tinha um enorme rasgão, nos pés calçavam macias pantufas que agora eram abrigo de pedras olhas e a de Susana havia sangue, cabelos despenteados e rostos sujos, os garotos vestiam um pijama azul que também não estavam no melhor estado, e o de Edmundo estava sujo de terra devido uma queda que levara... depois de perceber o estado que os quatro se encontravam, a garota bem que tentou segurar, mas acabou soltando uma alta e divertida gargalhada...

Ah, claro, vossa majestade do pijama sujo, e vossa majestade do pé sangrento- Jude continuou gargalhando- Vocês querem mesmo me enganar! Mas podiam arranjar uma desculpa melhor certo? -  Jude limpou algumas lágrimas dos olhos. – Vocês são o que, digo, na verdade...São prisioneiros fugitivos?

Os irmãos olharam irritados para Jude, essa que ainda tentava se recuperar da crise de risos, acharam-se ofendidos pela crítica da garota, mas não podiam negar que estar no meio da floresta vestindo pijamas e sujos quase por inteiro, não tinha nada a ver com a realeza.

Como pode ser tão...baixa! Isso não é comportamento de uma Dama. - Susana disse iniciando uma discussão. – Vou mandar te executar assim que eu chegar no Castelo. Vejam só que atrevimento!

Para Su! Vamos continuar andando – Pedro disse tentando acalmar a irmã que enfiara o dedo na cara de Jude, esta que sustentava um sorriso irônico. – Susana! – Pedro arrastou a irmã por um braço.

Os Pervencies iam começar a andar quando a garota os impediu.

Espera, espera, eu posso ajudar vocês- a garota disse ainda com uma voz tremula devido o riso.

Não precisamos de sua ajuda, Senhorita- Pedro disse educadamente.- Continuaremos o nosso percurso.

Então tenho que vos dizer que estão indo pela direção errada majestades- Jude disse calmamente (pela primeira vez).

Leve-nos ao castelo e lá mostrarei que somos Reis- Jude fez uma careta duvidosa- e terás recompensas.- Pedro completou.

Muito bem- Jude arqueou uma sobrancelha- eu os levarei, pela recompensa.- Jude disse pausadamente.

Pela recompensa- Pedro sorriu.

Onde eu estou mesmo? – Jude perguntou mais uma vez, incrédula.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Postarei mais vezes.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Rainha dos raios e a Guerra da meia noite" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.