Meu Imortal escrita por Becky
Seis horas da manhã, o despertador toca. Daniel levanta, exausto. Mal havia dormido, pois estava preocupado com o relacionamento de seus pais. E estava certo de que a culpa era sua.
Ele caminha até o espelho do banheiro e se observa. Estava com olheiras profundas. Liga a torneira da pia e coloca a mão para pegar água, colocando-a rapidamente no rosto, para despertar. Se veste com a primeira roupa que encontra e desce para tomar café.
— Bom dia, querido. — diz sua mãe, com uma expressão cansada. Ela estava terminando de colocar a mesa e se vestir ao mesmo tempo.
Sem responder, Daniel pegou sua mochila, uma maçã e saiu. Iria até o parque que havia quase em frente a sua casa, antes de ir à escola. Parecia ser um lugar interessante para se comer uma maçã. Ele se sentou no primeiro banco que avistara, logo depois começou a observar as pessoas, que no momento, não estavam nada interessantes.
Um grupo de rapazes estavam indo em sua direção, portanto, ele encolheu-se, para que talvez passasse despercebido. Mas isso não aconteceu.
— Olha só, você é o garoto novo que estuda na nossa escola? — perguntou um deles.
— E isso é da sua conta? — disse logo em seguida, impulsivamente.
— Tudo bem, mas fique sabendo que somos nós quem manda naquela escola — Ele fez uma pausa. — Ou seja, nós mandamos, você obedece.
— Vocês não mandam em merda nenhuma! — falou, quase gritando. Desta vez, olhando bem nos olhos do rapaz a sua frente.
Recebeu um soco logo em seguida, e revidou com outro. Não era tão forte, mas era ágil e sagaz. Correu até a Rua 11, que seguindo a esquerda dava para a escola. Ao estar num lugar consideravelmente distante, gritou, debochando:
— Eu não tenho medo de vocês! Idiotas!
Andou apenas mais um quilômetro para chegar a escola, que parecia estar sem reformas há anos. Entrou, apesar de ainda ser muito cedo. Ali só havia um faxineiro, que cumprimentou-o, educadamente:
— Bom dia, meu jovem. O que faz aqui tão cedo?
— Apenas cheguei mais cedo. — disse, sem dar muita importância ao velho.
Caminhou até onde achava que era sua sala, no segundo andar, e jogou-se numa cadeira de canto por lá. Tiraria aquele tempo para pensar, pois na sua opinião, era o que melhor fazia.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Desculpem se foi curto, mas começa assim mesmo ♥ amo vcs