Nico e Percy chegam à casa dos Jackson e os dois garotos são recebidos por Sally.

— Sejam bem-vindos crianças – ela diz abraçando o filho e cumprimentando Nico. – Entrem, seu pai está na sala com o Tyson.

Os dois garotos se dirigem até a sala enquanto Sally vai para a cozinha.

Na sala o senhor Jackson estava lendo para Tyson. Ao ver o irmão o menino corre para seus braços.

— Irmão! – ele grita.

— Oi Tyson – diz Percy abraçando o menino. – Olha quem veio comigo.

O menino sorri ao ver Nico.

— Oi Nico – ele diz abraçando-o.

— Como vai Tyson?

— Vou bem.

— Senhor Jackson – ele cumprimenta o homem.

— Olá Nico, seja bem-vindo – diz Peter sorrindo. – Sentem-se.

— Obrigado – os dois garotos sentam-se um do lado do outro.

— Como foi o treino? – Peter pergunta.

— Foi bem, o treinador vai marcar o nosso tempo amanhã – disse Percy.

— Isso é bom. E você Nico, vai jogar também? – ele pergunta.

— Sim. No vôlei.

— Que bom. Espero que se saiam bem.

— Obrigado – diz os dois garotos.

Sally chama a todos para a mesa. Peter toma a cabeceira enquanto Sally a sua esquerda tendo ao seu lado Tyson. Percy à direita com Nico ao seu lado. O jantar estava delicioso e foi bem descontraído.

Depois do jantar eles ficaram conversando um pouco.

— Di Angelo – disse Peter pensativo. – Esse nome não me é estranho. Por acaso você é parente de Donatela Di Angelo?

— Sim. Ela é minha tia.

— Flocos Doces Cereais – disse ele.

— Isso mesmo. Ela é dona da fábrica.

— Ah, sabia que já tinha visto esse nome – disse ele. – Quando vou para o trabalho eu sempre passo em frente a fábrica. Eu vejo vários caminhões entrando e saindo de lá todos os dias.

— Minha tia tem muitos pedidos, ela leva muito a sério seu trabalho.

— Sem dúvida. E o seu pai, em que ele trabalha?

Nico ficou um pouco incomodado, mas falou assim mesmo.

— Bem, ele é dono de uma funerária. A Di Angelo Serviços Póstumos – disse um pouco sem graça. Percy percebeu e pegou em sua mão.

— Ah. Bom, já ouvi falar também – disse Peter.

Sally notou que o garoto ficou um tanto incomodado de falar do pai. Por isso perguntou pela mãe, uma vez que ela e Percy já haviam conversado sobre a senhora Di Angelo.

— Minha mãe é consultora de moda e tem uma agência de modelos. Ela já foi modelo Top Model.

— Oh, será que a conheço? – perguntou Sally.

— Talvez. Antes ela era conhecida como Maria Patroni.

— Ela é sua mãe? – perguntou Peter surpreso. – Meu colega de quarto na faculdade tinha um pôster dela na parede de sua cabeceira. Meu Deus que mundo pequeno!

Nico sorri ante a surpresa de Peter.

— Minha mãe também está lendo um livro seu, senhora Jackson.

— É mesmo?

— Unhum. Ela ficou surpresa quando eu disse que o Percy é seu filho. Ela está gostando muito do livro.

— Agradeça a sua mãe por mim.

— Eu digo.

— Bem, a conversa tá boa, mas precisamos acordar cedo amanhã – disse Percy. – Além disso, o treino vai ser puxado amanhã.

— Nesse caso, vamos levar o Nico em casa – disse Peter se levantando. – Vou pegar a chave do carro.

— Nico foi um prazer ter você hoje aqui – disse Sally abraçando-o. – Venha mais vezes.

Sally os leva até a porta. Peter já estava com o carro ligado. Os meninos entram e ele dá a partida.

—Pernico-

Ao chegarem Peter estaciona em frente a casa, Nico e Percy descem.

— Bem, a gente se vê amanhã – disse Percy. – Durma bem – ele disse dando-lhe um selinho.

— Você também – disse Nico abrindo a porta. – Tchau.

— Tchau – disse Percy se afastando. Ele entra no carro e Peter dá a partida.

Quando Nico entra Maria estava na sala lendo.

— Mãe. Pensei que já estivesse dormindo – ele disse se aproximando.

— Estava sem sono e resolvi ler um pouco – ela disse sorrindo. – Como foi o jantar com o sogrão?

— Foi muito bem. Ele é muito simpático.

— Pelo seu sorriso parece que é mesmo – disse ela.

— É sim. Inclusive ele ficou surpreso quando eu disse quem você era.

— Ah, surpreso quanto?

— Muito surpreso.

— Parece que sua mãe ainda não foi esquecida.

— Quem consegue esquecer uma gata como a senhora.

— Oh, meu bebê!

Os dois caem na risada. Nesse ponto eles eram muito parecidos.

— Venha vamos dormir. Amanhã é outro dia – disse Maria.