Acampamento Olympus escrita por Cris de Leão
Notas iniciais do capítulo
Mais um plano maléfico da Pâmela.
No refeitório todos não falavam de outra coisa, o fato de que um dos membros da famigerada Gangue Cor de Rosa pagou um mico, lavou a alma de muita gente.
A maioria dos alunos já foram vítimas de boatos vindos da gangue, por isso quando viram as fotos se sentiram vingados, seja quem for que tenha feito aquilo merecia um prêmio.
— É Piper, parece que o seu “trabalho” repercutiu geral – comentou Percy.
— Eu fiz o trabalho, mas quem fez a propaganda é quem merece crédito – disse Piper sorrindo. – Eu queria ter feito mais. Aquela loura oxigenada ainda me deve por ter me insultado na frente de todo mundo.
— O que ela fez? – perguntou Nico.
— Ela insultou o meu povo, e me chamou de índia fedorenta – disse Piper. – Eu só não parti pra cima dela porque eu prometi ao meu pai que não causaria mais problemas. Não foi a primeira vez que fui insultada. Em todas as vezes eu briguei e acabei sendo expulsa da escola.
— Mas ainda bem que você não bateu nela, senão seria expulsa do acampamento – disse Hazel.
— Pois é, eu estou tentando ser civilizada – disse ela com cara de anjo que quer aprontar. Causando algumas risadas nos amigos.
Nesse momento, Drew e sua turma entram no refeitório. Todos se calaram. De repente alguém grita: EI PÂMELA MIJONA. A gargalhada foi geral. Outro grita: GANGUE DAS MIJONAS. A risada e os apelidos não paravam. Drew levantou-se e saiu do refeitório seguida das outras, todas foram vaiadas.
— Viu o que você fez? – Drew reclamou furiosa. – Por sua culpa todos estão falando mal da gente.
— Eu já disse a culpa não foi minha - disse Pâmela. – É tudo culpa daquelas desclassificadas.
— Não me interessa – esbravejou Drew. – Eu não vou ficar ouvindo esses apelidos idiotas por sua culpa. Por isso você está fora da gangue.
— O que? Não – disse Pâmela quase chorando. –, espera aí Drew....
— Essa é minha decisão – disse Drew sem pena. – Devolve a jaqueta.
Ela tira a jaqueta com o logotipo da gangue e entrega a Drew que puxa de sua mão e sai com as outras em seus calcanhares. Pâmela fica parada sozinha tremendo de raiva.
— Aquela índia vai pagar por isso – diz ela furiosa.
**********
Nico e companhia saem do refeitório e cada um vai para um canto. Ele e Percy resolveram trabalhar nos campos de morango, precisavam de ajudantes para colher as frutas e selecionar as que podiam ser vendidas. O responsável por isso era o Gregory e a June era sua ajudante, além de outros.
— Sejam bem-vindos garotos. Como podem ver tem muita fruta para colher, por isso mãos à obra – ele os incentiva. – Aqui, coloquem nesses cestos.
Eles passaram a manhã toda nessa atividade. Era um trabalho light, não tinha tanto segredo. Ajudaram a colher, selecionar, lavar e embalar. Havia vários campistas nessa atividade, sendo a maioria garotas. Algumas delas eles já conheciam, outras eles nunca viram, provavelmente eram de outras escolas. Uma delas, uma morena de olhos azuis aproximou-se de Percy.
— Oi – ela cumprimentou.
— Oi – ele retribui.
— Você tá aqui desde o início do verão?
— Uhum – ele confirma.
— Você vem sempre a esse acampamento?
— Não, às vezes eu viajo para outros lugares com meus pais – ele diz. – Esse ano vim para cá por causa do meu irmão.
— Oh, ele parece estar gostando dessa atividade – ela diz olhando para Nico que conversava com Gregory enquanto colhia as frutas. Percy olha na mesma direção e então diz:
— Aquele não é meu irmão, é meu namorado – ele fala sorrindo.
A moça arregala os olhos.
— Ah – ela diz sem graça -, ele é bem bonitinho.
— Obrigado – ele agradece sorrindo.
— Er... com licença – ela diz se retirando.
Percy continuava colhendo as frutas alheio aos comentários das garotas.
— E então, conseguiu descobrir alguma coisa? – perguntou uma das garotas.
— Sim, ele é gay – ela disse indiferente.
— Sério? – disse outra. – Que pena!
— Ele é muito lindo! – disse outra.
— Aquele moreninho de pele clara é o namorado dele – aponta a morena em direção a Nico.
— Ele é bonitinho! – disse uma loura.
Ahhhhhh! – suspiraram.
*******
Annabeth estava se encaminhando para a biblioteca a fim de pegar um livro emprestado. No caminho, ao passar por perto da Casa Grande ela ouve vozes. Franze o cenho e para prestando atenção.
— Nenhum de nós vai te ajudar – falou uma voz masculina. – Você disse que não precisava de nós.
— Me desculpem por ter dito aquilo, eu estava chateada pelo o que me fizeram – disse uma voz feminina. – Por favor, me ajudem, eu prometo que não pedirei mais.
— Seu último plano não deu certo, aquele grandalhão do time de futebol nos pegou, não queremos mais nos meter nessa história – disse outra voz masculina.
— É. Não queremos arranjar encrenca com ninguém, se meus pais souberem que eu andei aprontando eles vão me mandar para o colégio militar – disse outro.
— Ah, qual é, vocês não são do grupo dos encrenqueiros, cadê a valentia? Ou era só da boca pra fora? – ela diz debochando. – Hum, vocês são só potoca – diz ela virando a cara. – Nesse caso, eu vou procurar quem realmente não tem medo – ela diz fingindo se afastar.
Os garotos se entreolham.
— Espera Pâmela – chama um dos garotos. – Tudo bem, nós vamos te ajudar, mas só desta vez.
Pâmela sorri por dentro.
— Qual é o plano? – pergunta outro garoto.
— Eu quero que vocês me ajudem a armar praquela índia – disse ela com um olhar de fúria.
— Índia? – perguntou um garoto. – Refere-se a Piper?
— Sim – disse ela. – Tem que ser uma coisa bem feita de modo que ela fique mal falada.
— Mas por que a Piper? Ela é uma garota legal – disse o outro.
— Por causa dela a Drew me expulsou da gangue, eu quero vingança – disse ela furiosa. – Vocês vão me ajudar?
— Já dissemos que vamos – disse um dos garotos. – Espero que não seja nada violento.
— Não se preocupem, não será nada para machucá-la, mas vai ser tão humilhante quanto ela me fez passar – disse ela com um sorriso maligno.
— Então o que vai ser? – perguntaram.
— Eu quero fazer com ela, o que ela queria fazer comigo – disse ela. – Eu quero que me arranjem uma máquina de cabelo. Um de vocês pode fazer isso enquanto os outros dois pegam a garota.
— Sequestro? – perguntou um dos garotos. – Tô fora.
— Qual é, ela nem vai perceber, porque ela vai estar dormindo – disse Pâmela tirando um frasco de remédio pra dormir. – Um pouco disso e ela apaga.
— O que é isso? – perguntou um garoto.
— Calmante. Roubei da enfermaria – disse ela. – É só colocar um pouco na bebida e puff, dorme como um anjinho.
— E como você vai fazer isso hein? – pergunta o garoto. – Vai obrigá-la a beber?
— Claro que não, ela não costuma trancar o alojamento, portanto, é só colocar na água que fica no criado mudo. Eu soube que ela sempre tem uma garrafa d’água de reserva – disse ela.
— Mas ela tem uma companheira e se ela acordar? – pergunta outro.
— Não será problema, Hazel tem o sono pesado, é só não fazer barulho – disse ela.
— Ok, quando vai ser? – perguntam.
— Hoje à noite – disse ela sorrindo.
Annabeth que havia gravado toda a conversa sai de fininho e vai à procura de Reyna.
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Até o próximo.