Acampamento Olympus escrita por Cris de Leão


Capítulo 32
Cap. 31 - Plano Perfeito


Notas iniciais do capítulo

Mais um plano maléfico da Pâmela.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/678098/chapter/32

No refeitório todos não falavam de outra coisa, o fato de que um dos membros da famigerada Gangue Cor de Rosa pagou um mico, lavou a alma de muita gente.

A maioria dos alunos já foram vítimas de boatos vindos da gangue, por isso quando viram as fotos se sentiram vingados, seja quem for que tenha feito aquilo merecia um prêmio.

— É Piper, parece que o seu “trabalho” repercutiu geral – comentou Percy.

— Eu fiz o trabalho, mas quem fez a propaganda é quem merece crédito – disse Piper sorrindo. – Eu queria ter feito mais. Aquela loura oxigenada ainda me deve por ter me insultado na frente de todo mundo.

— O que ela fez? – perguntou Nico.

— Ela insultou o meu povo, e me chamou de índia fedorenta – disse Piper. – Eu só não parti pra cima dela porque eu prometi ao meu pai que não causaria mais problemas. Não foi a primeira vez que fui insultada. Em todas as vezes eu briguei e acabei sendo expulsa da escola.

— Mas ainda bem que você não bateu nela, senão seria expulsa do acampamento – disse Hazel.

— Pois é, eu estou tentando ser civilizada – disse ela com cara de anjo que quer aprontar. Causando algumas risadas nos amigos.

Nesse momento, Drew e sua turma entram no refeitório. Todos se calaram. De repente alguém grita: EI PÂMELA MIJONA. A gargalhada foi geral. Outro grita: GANGUE DAS MIJONAS. A risada e os apelidos não paravam. Drew levantou-se e saiu do refeitório seguida das outras, todas foram vaiadas.

— Viu o que você fez? – Drew reclamou furiosa. – Por sua culpa todos estão falando mal da gente.

— Eu já disse a culpa não foi minha - disse Pâmela. – É tudo culpa daquelas desclassificadas.

— Não me interessa – esbravejou Drew. – Eu não vou ficar ouvindo esses apelidos idiotas por sua culpa. Por isso você está fora da gangue.

— O que? Não – disse Pâmela quase chorando. –, espera aí Drew....

— Essa é minha decisão – disse Drew sem pena. – Devolve a jaqueta.

Ela tira a jaqueta com o logotipo da gangue e entrega a Drew que puxa de sua mão e sai com as outras em seus calcanhares. Pâmela fica parada sozinha tremendo de raiva.

— Aquela índia vai pagar por isso – diz ela furiosa.

**********

Nico e companhia saem do refeitório e cada um vai para um canto. Ele e Percy resolveram trabalhar nos campos de morango, precisavam de ajudantes para colher as frutas e selecionar as que podiam ser vendidas. O responsável por isso era o Gregory e a June era sua ajudante, além de outros.

— Sejam bem-vindos garotos. Como podem ver tem muita fruta para colher, por isso mãos à obra – ele os incentiva. – Aqui, coloquem nesses cestos.

Eles passaram a manhã toda nessa atividade. Era um trabalho light, não tinha tanto segredo. Ajudaram a colher, selecionar, lavar e embalar. Havia vários campistas nessa atividade, sendo a maioria garotas. Algumas delas eles já conheciam, outras eles nunca viram, provavelmente eram de outras escolas. Uma delas, uma morena de olhos azuis aproximou-se de Percy.

— Oi – ela cumprimentou.

— Oi – ele retribui.

— Você tá aqui desde o início do verão?

— Uhum – ele confirma.

— Você vem sempre a esse acampamento?

— Não, às vezes eu viajo para outros lugares com meus pais – ele diz. – Esse ano vim para cá por causa do meu irmão.

— Oh, ele parece estar gostando dessa atividade – ela diz olhando para Nico que conversava com Gregory enquanto colhia as frutas. Percy olha na mesma direção e então diz:

— Aquele não é meu irmão, é meu namorado – ele fala sorrindo.

A moça arregala os olhos.

— Ah – ela diz sem graça -, ele é bem bonitinho.

— Obrigado – ele agradece sorrindo.

— Er... com licença – ela diz se retirando.

Percy continuava colhendo as frutas alheio aos comentários das garotas.

— E então, conseguiu descobrir alguma coisa? – perguntou uma das garotas.

— Sim, ele é gay – ela disse indiferente.

— Sério? – disse outra. – Que pena!

— Ele é muito lindo! – disse outra.

— Aquele moreninho de pele clara é o namorado dele – aponta a morena em direção a Nico.

— Ele é bonitinho! – disse uma loura.

Ahhhhhh! – suspiraram.

*******

Annabeth estava se encaminhando para a biblioteca a fim de pegar um livro emprestado. No caminho, ao passar por perto da Casa Grande ela ouve vozes. Franze o cenho e para prestando atenção.

— Nenhum de nós vai te ajudar – falou uma voz masculina. – Você disse que não precisava de nós.

— Me desculpem por ter dito aquilo, eu estava chateada pelo o que me fizeram – disse uma voz feminina. – Por favor, me ajudem, eu prometo que não pedirei mais.

— Seu último plano não deu certo, aquele grandalhão do time de futebol nos pegou, não queremos mais nos meter nessa história – disse outra voz masculina.

— É. Não queremos arranjar encrenca com ninguém, se meus pais souberem que eu andei aprontando eles vão me mandar para o colégio militar – disse outro.

— Ah, qual é, vocês não são do grupo dos encrenqueiros, cadê a valentia? Ou era só da boca pra fora? – ela diz debochando. – Hum, vocês são só potoca – diz ela virando a cara. – Nesse caso, eu vou procurar quem realmente não tem medo – ela diz fingindo se afastar.

Os garotos se entreolham.

— Espera Pâmela – chama um dos garotos. – Tudo bem, nós vamos te ajudar, mas só desta vez.

Pâmela sorri por dentro.

— Qual é o plano? – pergunta outro garoto.

— Eu quero que vocês me ajudem a armar praquela índia – disse ela com um olhar de fúria.

— Índia? – perguntou um garoto. – Refere-se a Piper?

— Sim – disse ela. – Tem que ser uma coisa bem feita de modo que ela fique mal falada.

— Mas por que a Piper? Ela é uma garota legal – disse o outro.

— Por causa dela a Drew me expulsou da gangue, eu quero vingança – disse ela furiosa. – Vocês vão me ajudar?

— Já dissemos que vamos – disse um dos garotos. – Espero que não seja nada violento.

— Não se preocupem, não será nada para machucá-la, mas vai ser tão humilhante quanto ela me fez passar – disse ela com um sorriso maligno.

— Então o que vai ser? – perguntaram.

— Eu quero fazer com ela, o que ela queria fazer comigo – disse ela. – Eu quero que me arranjem uma máquina de cabelo. Um de vocês pode fazer isso enquanto os outros dois pegam a garota.

— Sequestro? – perguntou um dos garotos. – Tô fora.

— Qual é, ela nem vai perceber, porque ela vai estar dormindo – disse Pâmela tirando um frasco de remédio pra dormir. – Um pouco disso e ela apaga.

— O que é isso? – perguntou um garoto.

— Calmante. Roubei da enfermaria – disse ela. – É só colocar um pouco na bebida e puff, dorme como um anjinho.

— E como você vai fazer isso hein? – pergunta o garoto. – Vai obrigá-la a beber?

— Claro que não, ela não costuma trancar o alojamento, portanto, é só colocar na água que fica no criado mudo. Eu soube que ela sempre tem uma garrafa d’água de reserva – disse ela.

— Mas ela tem uma companheira e se ela acordar? – pergunta outro.

— Não será problema, Hazel tem o sono pesado, é só não fazer barulho – disse ela.

— Ok, quando vai ser? – perguntam.

— Hoje à noite – disse ela sorrindo.

Annabeth que havia gravado toda a conversa sai de fininho e vai à procura de Reyna.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Até o próximo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Acampamento Olympus" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.