Trouble escrita por Lana


Capítulo 1
ÚNICO


Notas iniciais do capítulo

Olá!!!
Faz algum tempo que escrevi e postei essa one no site. Porém exclui a conta que eu tinha, e criei essa nova. Não rescrevi apenas, fiz uma pequenas mudanças. Realmente mínimas.

Dedico essa one-shot para minha amiga Kira ♥

Espero que gostem e boa leitura.



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Eu acho que quando tudo está acabado, tudo simplesmente volta em lampejos. É como um caleidoscópio de lembranças em que tudo volta. Mas ele nunca volta. Acho que parte de mim sabia, que no segundo que eu o vi isso iria acontecer. Não é realmente nada que ele disse, ou nada que ele fez. Foi a sensação que veio com aquilo, e a coisa doida é que eu nunca saberei se vou me sentir daquele jeito novamente. Mais eu não sei se devo... Eu sabia que o mundo dele se movia muito rápido e ardia intensamente. Mas eu pensava... Como pode o diabo te empurrar para alguém que se parece com um anjo quando sorri para você? Talvez ele soubesse disso quando me viu... Acho que perdi meu equilíbrio. Acho que a pior parte disso tudo não foi perdê-lo... Foi me perder.

...

Rose Wesley estava nos auge dos seus vinte e dois ano ela era bonita, tinha olhos grandes e expressivamente verdes que sempre chamavam a atenção e cabelos longos ruivos. Sempre chamava atenção dos garotos da sua idade e até mesmo de alguns homens mais velhos.

Evan, eu já disse que não vou sair com você hoje! – Rose falava enquanto terminava de limpar o balcão de madeira da lanchonete.

Você disse a mesma coisa semana passada! – retrucou o garoto.

Evan Benson era conhecido por conseguir o que queria independente do tempo que levasse. E seu nome objetivo era ninguém menos que Rose Wesley. Ele era um dos garotos mais populares da cidade e era a terceira vez que Evan convidava a garota para sair e era a terceira vez que ela negava.

— Exato, pois eu nunca irei sair com você. Conseguiu entender? Ou vou precisar desenhar? – perguntou sarcástica

Eu vou sair com meus amigos vamos a uma boate. – ele sorriu e piscou para Rose que revirou os olhos – Sabe onde me encontrar gata!

Evan também sorriu e seguiu e foi se sentar junto com os amigos.

São tão idiotas!— pensou Rose enquanto tirava aquele avental rosa choque horrível. Seu turno havia terminado e não estava muito animada para fazer hora extra ainda mais com Evan a perturbando todo momento.

De longe Rose podia avistar sua amiga – e colega de trabalho – Katherine Swan. Ela estava dentro de um carro parecia apreensiva e gesticulava bastante, o homem que estava ao seu lado que Rose não conseguia vê-lo muito bem, também estava nervoso. Depois de alguns minutos viu Katherine bater a porta do carro com força e sair com lágrimas nos olhos. O carro arrancou logo depois e Rose foi em direção à amiga.

Ei! Kath, o que aconteceu?

Não aconteceu nada. – murmurou a garota entrando na lanchonete.

Se não fosse nada não estaria chorando! – retrucou – Quem era o homem do carro?

Por que não cuida da sua vida, Rose? – bradou Katherine deixando Rose sem saber o quê dizer. – Desculpa okay? Só não estou a fim de falar, não agora! – murmurou enquanto amarrava o avental rosa.

Rose apenas assentiu e tentou mudar de assunto o mais rápido possível.

Você vai sair à noite?

Eu não sei. Talvez. – respondeu Kath.

Vou para casa! Até depois... – se despediu Rose.

A rua estava vazia, poucas pessoas moravam naquele lado da cidade, quase sempre visto como o bairro dos assaltantes. Rose discordava, nunca fora assaltada e claro que não podia dizer que tinha os melhores vizinhos, pois não tinha. Ela morava sozinha desde seus dezessete anos.

Chegou ao seu apartamento largando a enorme bolsa em cima da pequena mesa. O apartamento era pequeno tinha apenas duas peças e mais um pequeno banheiro. Rose dividia sala com cozinha, na verdadeira tinha apenas o necessário, um sofá, uma televisão, um fogão, uma geladeira e dois pequenos armários. Em seu quarto era coberto de fotos antigas e tinhas duas grandes araras com suas roupas penduras e uma cama de casal. Era bem obvio que não tinha o mesmo conforto que possuía quando morava com seus pais... Mas era tudo o que tinha agora.

...

Cinco anos atrás

A música estridente era alucinante a pequena boate estava aglomerada de gente, Rose mal conseguia dançar sem esbarrar em alguém. As luzes a deixava tonta tentou procurar Lily, mas a prima estava ocupada explorando a boca de um garoto que Rose não conhecia, então decidiu sair da boate.

Sentiu a gota de suor atravessar seu rosto no instante que sentiu o vento gélido da rua. Dentro da boate estava tão quente não imaginou que no lado de fora estava tão frio e se arrependeu por não ter trazido um casaco, mas esses pensamentos logo desapareceram quando encontrou aqueles pares de orbes azuis acinzentados. Por um simples olhar Rose perdeu a razão, deixou se levar por aquele meio sorriso e aqueles olhos que prendiam fogo enquanto a olhava.

O homem era louro, tinha os cabelos bagunçados pelo vento e estava encostado em uma moto. Aparentava ter vinte e três anos. Tragou mais uma vez o cigarro e jogou-o fora.

Eram evidentes as trocas de olhares, Rose não tinha coragem o suficiente para dizer alguma palavra, estava com medo de agir feito uma tola perto dele. Mas sabia que tinha necessidade de conhecê-lo.

Apreciando muito? – perguntou o desconhecido com a voz rouca.

Rose piscou sem entender, fazendo o homem louro sorrir. Um sorriso tão singelo quanto de um anjo, em questão de segundos fez o mundo de Rose girar. Ele estava fazendo ela se sentir um vulcão em erupção, encoberta de emoções que nunca havia sentido. 

Quer dar uma volta? – perguntou, subindo em cima da moto.

Rose olhou para trás pensando se Lily havia sentindo sua falta, mas a prima ainda deveria estar ocupada com o garoto, qualquer coisa ela ligaria. Sorriu e subiu em cima da moto.

Se sua mãe estivesse ali a chamaria de louca por sair andando com um desconhecido, que poderia lhe sequestrar, mas ela estava gostando disso. Gostando do perigo que lhe transmitia tudo. Gostando da adrenalina.

Depois de alguns minutos finalmente a moto parou. Desceram e ela percebeu onde estava. Estavam no parque Germânia – muitas vezes Rose esteve ali com seus pais e seu irmão – sentaram no chão frio e finalmente Rose falou.

Qual é o seu nome?

Ora, pensei que fosse muda! – sorriu – Me chamo Scorpius Malfoy. E você?

Rose Weasley.

~.~

 

Fazia três semanas que Rose saia com Scorpius, mas sempre escondido, não queria pensar no que seu pai iria fazer quando soubesse que saia com um garoto metido a roqueiro e que ainda fumava.

O sinal de seu colégio tocou fazendo Rose sorrir, finalmente o veria.

Ei Rose, vai ajudar a tia hoje?

Ajudar com o que Lily?

Hoje é aniversário da vó Molly.

Ah! Talvez...  – disse enquanto as duas atravessavam o portão do colégio.

Na verdade Rose havia se esquecido do aniversário, mas pensou em ligar depois para sua mãe. De longe pode ver Scorpius a esperando.

Rose, tu sabe o que eu acho sobre isso...

Eu sei Lily, mas tenta me entender ele está me fazendo feliz. – sorriu a prima apenas assentiu. – Obrigada! – abraçou-a e saiu correndo em direção à moto.

Por que demorou tanto?

Estava conversando com Lily. – sorriu e subiu na moto.

A moto arrancou e Rose podia sentir o vento em seus cabelos, encostou sua cabeça do ombro de Scorpius tudo que ela estava vivendo era um sonho. A moto parou em frente de um bar, Rose estreitou os olhos não estava acostumada a frequentar lugares assim, mas mesmo assim o acompanhou. Entrou no pequeno bar – que por sinal estava quase vazio – Scorpius cumprimentou um homem alto e barbudo, que sorriu maliciosa para Rose.

O que vai querer Scorpius?

Uma dose de uísque.

E a garotinha? – sorriu o homem.

Ela não vai querer nada gigante! – respondeu Scorpius.

Depois de algum tempo o grande homem trouxe uísque.

Porque gigante? – perguntou curiosa e Scorpius riu.

Olha o tamanho desse cara, Rose! – disse enquanto tomava um gole do uísque.

Tudo entre Rose e Scorpius era algo físico – e emocional para ela – não conversavam sobre muitas coisas. Seus corpos eram como imãs se necessitavam todo tempo a mão de Scorpius puxava Rose para si. Seus lábios tanto convidativos ansiava pelo deles. O beijo urgente, ela explorava a boca do rapaz, sentia o gosto da bebida e de cigarro e tudo isso era excitante.

Tudo era adrenalina.

~.~

 

Rose se levantou da cama e vestiu a camisa branca de botões de Scorpius. Ele dormia tranquilamente, andou até a janela tentando não fazer barulho e acendeu um cigarro tragando logo em seguida.

Estava mentindo para seus pais há mais de um ano. Já havia terminado o colegial e dizia para eles que estava em Stanford quando na verdade passou a morar com Scorpius e trabalhar de balconista em um bar de estrada. Seu pai com certeza teria um ataque cárdico se descobrisse que havia se tornado tudo no que ele menosprezava: uma qualquer.

Não tinha um dia em que os dois não saíssem para festas, mas não festas que Rose costumava ir onde as pessoas apenas dançavam. Nas festas que frequentavam agora possuía de tudo: pessoas bêbadas, drogadas, fumando, e transando num canto.

Lily havia surtado com Rose quando descobriu de tudo, mas prometeu não contar nada, pois isso era tarefa sua. De vez em quando ela recebia a visita da prima e ficava sabendo das novidades. Seu irmão Hugo estava noivo com alguma garota que ela não conhecia, Albus estava na faculdade de direito e James não havia mudado, continuava o mesmo desleixado com relacionamentos, porem estava fixo num emprego, recentemente havia ganhado o cargo de gerente de uma loja.

Rose... – a voz de Scorpius fez a ruiva afastar seus pensamentos e se juntar com ele na cama e o beijando logo em seguida

Precisamos conversar... – murmurou a ruiva entre os beijos.

Sobre o quê?

Não posso mais continuar assim... Não aguento mais mentir.

Você sabia disso tudo quando decidiu vim morar comigo! – disse o homem secamente.

Rose beijou o ombro de Scorpius, em seguida seu pescoço até chegar aos seus lábios, sentou em seu colo e sentia a mão do louro apertar sua cintura e a outra sua coxa. Os lábios de Scorpius atingiram o pescoço da mulher que deixou escapar entre os lábios um gemido.

Vamos co-omigo até a minha casa? – perguntou Rose enquanto o louro continuava a beijá-la.

~.~

 

Rose tem certeza que você quer que eles me conheçam? – perguntou Scorpius novamente.

Os dois estavam parados do lado de fora da casa da garota, ela tinha nos lábios um sorriso singelo, e assentiu novamente para Scorpius.

Eles querem, confia em mim!

Isso é tão patético Rose! – bradou o louro, fazendo Rose arquear as sobrancelhas – Não sou o tipo de cara que as garotas apresentam aos pais, entende?

E que tipo de homem é você? Scorpius nós estamos escondendo isso dos meus pais há mais de um ano. – dizia decepcionada enquanto o louro a abraçava.

Eu sei, mas podemos esperar um pouco mais! – falava com voz rouca em seu ouvido.

Esses teus truques hoje não vão funcionar! – disse o empurrado levemente.

Não me lembro de ter dito que iria conhecer teus pais...

Disse que iria quando estávamos transando! – respondeu.

Golpe baixo. – murmurou. – O que você vai falar para eles?

Que nos conhecemos na faculdade! – sorriu.

Rose eu mal terminei o colegial, olhe bem para mim e vê se me pareço com aqueles filhinhos de papais?

Scorpius estava certo, não sabia o que iria dizer e isso era um problema. Abraçou Scorpius afundando o rosto no peito do rapaz.

Você tem razão... – murmurou.

Scorpius acendeu um cigarro e o tragou, Rose sentiu a fumaça em seu rosto e estavam prontos para sair quando ouviu alguém a chamar. Era seu pai Ronald.

Minha Rose! – gritou Ronald quando viu sua filha.

Droga... – murmurou a garota e forçou um sorriso quando viu seu velho e sorridente pai.

Onde está indo?

Eu... Apenas... – As palavras fugiam de sua boca e Ronald fixava seu olhar em Scorpius. Seu olhar de reprovação.

Quem é ele Rose? – perguntou.

Scorpius tirava o cigarro da boca e um sorriso torto surgiu em seus lábios. Estendeu o braço e a mão para Ronald que ignorou.

Sou Scorpius Malfoy, senhor.

Rose? – chamou uma voz tanto familiar e que tanto ela sentia falta. Sim, agora aquele círculo estava completo. Sua mãe também estava ali. A matriarca da família abraçou a filha que tanto sentiu falta. – Oh querida, senti sua falta.

Mãe... Eu também.

Rose, esse... – Ronald começou a falar, porém foi interrompido pela ruiva.

Scorpius e eu estamos juntos, pai!

Isso é um absurdo! – bradou o homem. – Ele tem uma moto, fuma e provavelmente deve beber. É esse tipo de gente que você convive na universidade?

RONALD! – ralhava Hermione – Você não o conhece. Não o julgue.

Você tinha razão Scorpius... Não deveríamos ter vindo aqui! – disse Rose enquanto pegava o capacete preto e colocava.

Por favor, fiquem... – Hermione tentava convencer a filha em vão.

Desculpa, mas parece que não somos bem vindos!

Scorpius subiu na moto e arrancou. Rose se segurou e sentiu as lagrimas escorrem pelo seu rosto.

Desculpa por isso Rosie.

Você não tem culpa, eu deveria imaginar que eles reagiriam assim.

~.~

Scorpius estava em seu apartamento, e junto a ele estava Luke Zabini, Jason Weiss, Jensen Landon, ambos os amigos do Malfoy. Por todo local tinha garrafas de vodka e uísque vazias espalhadas.

Fazia meses que Scorpius não se juntava com os amigos. Normalmente Rose estava junto com ele nas festas quando os encontrava, mas naqueles dois dias que Rose fez hora extra ele passou o tempo todo com eles.

Não consigo acreditar que você realmente está apaixonado por essa garota Scorpius! – zombava Luke

Pelo menos alguém aqui teve sorte! – disse Jason.

Outro apaixonado! – dizia Jensen. – Me expliquem como conseguem ficar apenas com uma, se tem milhares por aí?

Deixa de ser estúpido Jensen! – falou Jason.

Você esta com uma garota Jason? – perguntou Scorpius surpreso.

Sim, a conheci em uma festa há um mês.

E qual é o nome da pobre coitada?

Valkíria. – respondeu com um sorriso.

Coitada, como consegue te aturar Jason? – perguntou Scorpius rindo do amigo.

Faço a mesma pergunta a Rose.

Ao contrario de você Jason eu não estou apaixonado! – disse com desdém.

Isso é verdade Weiss, ele pegou uma gostosa no bar do gigante ontem.

 Aquelas palavras escaparam da boca de Scorpius e Zabini no momento que Rose adentrou no apartamento. Essas palavras destruíram seu coração. Ela estava ali e ninguém a tinha percebido sua presença.

E por que está todo esse tempo com a garota? – perguntou Luke.

Eu não sei... Pelo sexo!

Rose não podia acreditar nas palavras de Scorpius, então era só isso? Somente sexo? Adentrou na sala com as lágrimas nos olhos. Lágrimas não de tristeza e sim de raiva por ter sido tão estúpida por todo esse tempo.

Rose, meu amor! – exclamou Scorpius. – Chegou mais cedo! Está chorando?

NÃO OUSE A FALAR COMIGO, MALFOY! – bradou à ruiva.

Os amigos de Scorpius arregalaram os olhos e se levantaram.

Mas o que aconteceu?

Aconteceu que finalmente a garota que você esta apenas por sexo, vai pegar as suas coisas e ir embora! – Rose tentava se controlar e seguiu para o quarto para pegar seus pertences.

Os garotos saiam despercebidos da sala. Jason antes de sair olhou para Scorpius que passava a mão no cabelo impaciente.

Que furada, cara! – Jason sorriu – Se ela é importante não deixe ir.

Sai daqui Jason... Agora!

Jason acenou e saiu do apartamento do amigo sendo empurrada pelo mesmo que fechava a porta com força. E Rose estava com suas malas prontas e estava prestes a fazer o mesmo quando Scorpius a puxou.

Você não vai sair... Aquilo que você ouviu foi...

Não me toca Malfoy. Não quero te ver nunca mais na minha frente... E eu ouvi muito bem o que você disse. Aliás deve ter outra trouxa no gigante te esperando agora, não é?

Não é bem assim Rosie.

Eu apenas perdi tudo pra estar aqui e... – Rose não continuou a frase, seus olhos ardiam por tentar segurar as lágrimas. Não queria chorar mais na frente dele.

Saiu dali, deixando Scorpius sozinho.

E Scorpius sendo orgulhoso, não ouviu as palavras do amigo, simplesmente a deixou a ir.

...

Aquelas lembranças ainda atormentavam Rose. As cicatrizes nunca curaram, sempre estavam ali a machucando, fazendo-a lembrar dele. Teve outros relacionamentos, mas nenhum era como aquele ninguém era como Scorpius. Ninguém fazia seu coração palpitar aceleradamente, suas mãos suarem, e a beijava docemente. Ele parecia um anjo com atitudes do diabo.

Na noite seguinte escovou os longos cabelos ruivos e olhou-se no pequeno espelho pendurado no banheiro. Estava arrumada, pronta para ir à boate e sua colega Kath, provavelmente estaria lá.

Caminhou pelas ruas silenciosas, apreciando aquela noite sentindo seu coração palpitar a cada passo que dava. Quase se arrependeu ao chegando local ao perceber que estava lotado, e tinha uma enorme fila, mas graças a seu charme conseguiu facilmente seduzir o segurança e entrar sem dificuldade. Avistou de longe Evan e sorriu que retribuiu imediatamente. E depois de algum tempo encontrou Katherine que não estava sozinho – como Rose havia imaginado – o misterioso homem com quem ela saia estava lá com ela.

Ei Rose! – chamava Katherine com um sorriso.

Quando ela se aproximou sentiu suas pernas tremerem e sua respiração falhar. O homem que estava junto a Katherine, só poderia ser ele. Scorpius. Rose jamais confundiria aqueles olhos acinzentados que ela tanto amava.

Rose? – perguntou Scorpius, deixando Katherine com as sobrancelhas arqueadas. E Rose apenas o fitou.

Se conhecem? De onde? – perguntou.

De tempos atrás... – responde Scorpius. – Não vai dizer nada, Rosie?

Aquele apelido que só ele a chamava, fazia as cicatrizes se abrirem mais e mais. Não queria reviver aquilo tudo, apenas oscilou a cabeça negativamente. E saiu.

Rose começou a andar o mais rápido possível, ele não estava lá. Não poderia. Sentiu-se tonta. Por causa dele a sua vida tinha virado um inferno, e por causa dele nunca mais tinha voltado a falar com seus pais. Tinha perdido tudo.

Saiu da boate desnorteada. Caminhou o mais rápido que suas pernas conseguiam, pode olhar de soslaio que ele também não estava mais na boate a seguia. Já não tinha mais forças para correr. Por todo esse tempo tentou se afastar dele, mas ele sempre voltava. Viu que ele se aproximava, mas não fez nada, apenas ficou parada. Encostou-se a parede e escorregou até o chão. Ele se aproximou e ela sentiu os braços dele a envolver. E não resistiu, simplesmente deixou. Por mais que tentasse não conseguia seu corpo ainda reagia a ele, ao seu toque. Eles ainda eram imãs. Apenas cedeu aos seus toques.

E mais uma vez ela estava envolvida em seu maior problema.


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Notas finais do capítulo

Sim quis fazer um Scorpius bem babaca, e então me dizem o que acharam, lembrando que comentários com criticas construtivas são sempre bem vindos.
Beijos ♥



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