O Jogador de Basquete e o Gótico escrita por Creeper


Capítulo 31
Filho de um traficante


Notas iniciais do capítulo

QUE MILAGRE É ESSE?! EU VOLTEI! EU NÃO MORRI! A FÊNIX RESSURGI DAS CINZAS! AEEEEEE! VIM BOTAR ORDEM NESSA BAGAÇA! OIIIE! A tia Creeper voltou, sentiram minha falta? EU SENTI TANTA SAUDADE DE VOCÊS, SEUS LINDOS E LINDAS!!!!!
"Mas, tia Creeper, por que demorou tanto pra postar?"
Vou resumir aqui a história!
Fiquei de castigo no começo do mês, duas semanas sem celular... Longe do meu celular, sem escrever, e sem escrever, a criatividade some, minha cabeça parou de funcionar. Passei por um bloqueio criativo difícil de aturar! Mas #EuSouAUniversal! Passei por essa dificuldade e cá estou eu, trazendo capítulo fresquinho e enorme! Eu espero que gostem, vocês merecem, obg pela paciência, mil perdões por não ter dado sinal de vida e atrasado tanto a postagem! Tentarei postar o próximo daqui uma semana! (Já tem o começo e o meio pronto, o próximo cap será o último antes daquela famosa frase: "Um ano depois". Aguardem!) BOA LEITURA E QUE SEJA DO AGRADO DE VOCÊS ♡!
#ToDeVolta☆.☆
[~LEIAM AS NOTAS FINAIS~]



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Saímos do ônibus e cautelosamente fomos andando no meio do mato até chegarmos ao celeiro de forma que ninguém nos visse.
—E se tiver cobra? Aranha? Caramujo? Escorpião? -Brady perguntou olhando para onde pisavamos.
—Tu tá com mais medo de bicho do que de um traficante?-o encarei. Estava escuro, então não pude ver sua face.
—Bem...-Brady tentou. Revirei os olhos.
—Quietos!-Jack nos repreendeu.
—Isso me lembra dos tempos que eu fazia caminhada no matagal da Vila Alegre...-uma voz familiar disse atrás de nós. Mas antes de assimilar as coisas, eu já estava gritando por causa do susto.
—Grilo!-Jack tossiu por causa da fumaça do cigarro.-Pensei que ficaria no ônibus...
—Vim fumar meu cigarrinho...-Grilo tragou calmamente, acabou jogando a bituca do cigarro acesa no mato.
—Você tá louco?! Vai pegar fogo!-falei desesperado olhando pra onde ele havia jogado.
—Acha que uma coisinha dessas insignificantes é capaz de queimar todo esse mato?-Grilo riu andando na frente.-Venham...
Pouquíssimos minutos depois...
—Tão sentindo cheiro de queimado?-Brady perguntou. Olhamos para trás e nos deparamos com uma fogueira! Só que uma fogueira enorme, cujo o fogo estava se alastrando por todo matagal.
—Senhor...-disse pasmo.-Grilo, você vai fazer churrasquinho da gente!?-arregalei os olhos. Eu estava paralisado ao ver aquele fogo aumentar, mas eu parecia ter perdido o controle das pernas.
—AI, FOGO! FOGO! MEU PAI!-Brady pulava de um lado para o outro desesperado.-AHHH!-gritou.
—Um foguinho pra me aquecer...-me dei conta que Grilo estava ali perto do fogo se aquecendo feito mendigo de beco.
—Tá esperando se queimar?! CORRE!-Jack me puxou para fora do mato, as chamas iluminavam o local e produziam uma fumaça nada agradável de se respirar. E aquilo foi o bastante para chamar a atenção do pessoal dentro do celeiro.
—Que barulheira é essa?-um cara saiu dali de dentro.
—Tão botando fogo na plantação!-outro cara apareceu com um lampião.
Eu, Jack e Brady havíamos aproveitada que os dois homens estavam distraídos com o fogo e entramos naquele lugar abandonado.
—Eu vou chamar a polícia, fiquem quietos! E Não mexam em nada!-Jack mandou pegando seu celular.
—Olha, que maneiro!-Brady se apoiou em uma tábua com algumas coisas escritas com canivete. O que foi má idéia, já que a tábua caiu nas outras que estavam de pé em fileiras e elas sofreram o efeito dominó. Ao entrarem em contato com o chão, fizeram um grande estrondo.
—BRADY!-eu e Jack o encaramos com raiva.
—Eu mandei ficarem quietos!-Jack cerrou os dentes.
—Desculpa! Desculpa! Desculpa! -Brady disse ao ver o estrago que causou.
—Quem está aí?-uma voz grossa disse ao longe.
—Se escondam!-Jack ordenou.-Sem fazer barulho!
Eu e Brady subimos uma escada, que levava a uma espécie de segundo andar, porém esse era formado apenas por um piso que tinha uma cerca para evitar que quem estivesse ali em cima caísse lá em baixo. Nos escondemos atrás de alguns caixotes e ficamos observando Jack.
—Ei, saca só!-Brady mexeu em um caixote.
—Não mexa em nada!-pedi.
Brady me entregou um porta-retratos empoeirado. Limpei a poeira e pude ver uma foto antiga sendo protegida somente por um vidro rachado. Arregalei os olhos ao notar bem as pessoas da foto.
—M-Mãe...-encarei minha mãe.-E...-meu olhar se dirigiu ao homem ao seu lado.-Jerry...-disse em um sussurro.
—Seu...P-pai?-Brady estava receoso ao perguntar.
—Ele não tem o direito de ser chamado assim.-engoli em seco colocando o porta-retratos de volta no caixote.-Hum.-fechei a cara. Por que aquele ser guardava uma foto da minha mãe?
—Ei...-Brady me cutucou discretamente e apontou para lá embaixo onde havia uma espécie de alçapão ,seria aquilo um porão?-O que acha que tem ali?-me olhou.
Mordi o lábio inferior e desviei meu olhar para Jack escondido atrás de alguns caixotes tentando ligar pra polícia.
—Vamos descobrir.-ousei descer as escadas silenciosamente.
Brady deu um sorriso travesso e me seguiu.
Olhamos bem para todas as direções, tendo certeza de que ninguém nos veria, o local era iluminado apenas pelas fracas chamas do fogo que crepitava dentro dos lampiões espalhados pelo celeiro. Ficava difícil enxegar os cantos escuros, quem nos daria certeza de que não havia alguém escondido ali?
Respirei fundo e abri o alçapão com cuidado, sem fazer barulho, nem Deus devia saber da onde eu tirei essa idéia de me arriscar tanto. Enquanto eu pensava nisso, Brady já havia entrado no suposto porão sem sequer analisar o local antes, tive vontade de brigar com ele, mas ignorei isso e entrei logo atrás.
—É uma espécie de sala...-Brady sussurrou enquanto eu tratava de pegar a lanterna em minha mochila e iluminar o cômodo, era pequeno e abafado, com uma mesa no centro cheia de papéis, uma cadeira de madeira e mais caixotes.
—Será a sala do Jerry? Ele é o chefão daqui...-sugeri iluminando os papéis que Brady mexia sem permissão.
—Mapas com locais de tráfico...Gráficos de vendas...Aparecimento policial pela área...-Brady franziu a testa ao ler o conteúdo daqueles papéis amarelados.-Os caras planejam tudo, talvez seja por isso que nunca tenham sido pegos...-me olhou confuso.
—Odeio admitir, eles são espertos.-sussurrei pegando os papéis de suas mãos e os colocando de volta sobre a mesa .-É melhor sairmos antes que alguém chegue...-olhei para a saída.-Devemos ficar perto do Jack.-estava me preparando para subir quando escutei passos vindo em nossa direção. Senti meu braço ser puxado e meu corpo ser jogado bruscamente embaixo da mesa, uma mão tampou minha boca e outra apertou minha cintura, de modo que eu ficasse sentado entre suas pernas. Era Brady, tendo certeza que eu estaria escondido e não fugiria. A lanterna caiu no chão, com a força do impacto, as pilhas rolaram, fazendo a luz se apagar.
—Hum...-eu tentei pronunciar algo.
—Silêncio.-Brady pediu preocupado olhando para os lados aflitos.
—O que você está fazendo?-perguntei assim que ele tirou sua mão de minha boca.
Então, senti a presença de mais alguém na sala, parecia ter acabado de entrar.
Brady enlaçou minha cintura , como se me abraçasse por trás, de modo que me deixasse ainda mais próximo para que pudesse me proteger. Tratei de ficar quieto e parado, nem sequer respirava.
—Quem entrou na minha sala?-pronunciou uma voz grossa. Era um homem e eu temia ser Jerry.-Aqueles insolentes, bagunçaram tudo...-se aproximou da mesa.
Notei que Brady havia fechado os olhos e continuava me apertando cada vez mais forte.
De repente, uma folha de papel caiu no chão como se fosse uma pena, o tal homem se agachou para pegar, eu esperava que ele se levantasse logo após, mas ao invés disso, ficou parado, coisa que aumentou minha aflição. E, tudo passou muito rápido...A mesa foi jogada contra a parede de modo brusco, o som da madeira foi o único a ser ouvido naquela sala. Assustado, olhei para cima e lá estava ele...De pé, denunciando que foi o próprio que havia jogado a mesa, assim, arruinando nosso esconderijo.
Ficar parado o encarando era uma opção, eu estava paralisado, olha, eu tinha 99% de certeza que aquele era Jerry, pelo pouco que eu me lembrava, mas...Era ele. Jerry estava com a expressão fechada, nos encarando com desprezo, sem pronunciar nada, mas dava a entender que a qualquer momento tentaria algo. Brady em um movimento rápido me puxou para que ficasse de pé e tentou me puxar para que pudéssemos correr, porém...
—Onde pensam que vão?-Jerry me puxou pelo capuz da blusa. Esse simples movimento fez minhas pernas congelarem.
—Não sei, anda tendo liquidação, sabe...Estávamos pensando em ir lá antes que acabe. Por acaso quer ir conosco?-Brady deu uma de irônico em uma péssima hora. Péssima hora.
Eu e Jerry trocamos olhares e depois olhamos para Brady.
—Faz um favor pra humanidade...Mata esse ser.-pedi revirando os olhos. Então lembrei de quem se tratava. Olhei para Jerry de modo assustado.
—Quem vocês pensam que são ?-Jerry gritou me puxando para trás e me jogou no chão. Não respondemos nada.-Quem são vocês?!-perguntohu novamente, parecia irritado.-Dois adolescentes atrapalhando meus negócios...-me encarou mortalmente.
Desviei o olhar para Brady que estava com os punhos e dentes cerrados, ameaçando pular em Jerry a qualquer momento, fiz que "não " com a cabeça e ele me olhou com insatisfação.
—Eu te conheço.-aquilo soou mais como uma pergunta do que uma afirmação. Jerry andou até mim, me fazendo ir para trás o máximo que pude.
—E-Eu...T-Também te conheço.-sussurrei engolindo em seco ao bater de costas com a parede.-Mas queria não ter conhecido.-tentei ser firme, já que minha outra frase não tinha afirmação no que estava dizendo. -Ou melhor...-respirei fundo e tomei coragem para encara-lo.-Ma...-repensei no que diria.-Madeline não devia ter te conhecido.-me levantei um pouco sem equilíbrio.-Um reles mortal como você...Não tinha o direito de ter conhecido alguém tão boa.-usei meu ar de superioridade. É, eu estava brincando com o fogo. Onde é que eu estava com a cabeça?!
Vi com o canto do olho Brady ficar surpreso, mas sorrir em seguida.
Não deu nem tempo de retribuir o sorriso, Jerry avançou e mim, me jogando contra a parede e me puxando pela gola, tirando meus pés do chão, me sufocando.
—Esse rosto tão familiar...-Jerry falou com os dentes cerrados.-Só podia ser a cria daquela maldita!-me soltou grosseiramente, tive que me apoiar na parede para não cair.-O que pensa que está fazendo aqui ?!
—Não é óbvio?-Brady se intrometeu.-Veio me trazer para te conhecer, oi sogro.-acenou com aquela clássica cara de pau.
—Cala a boca, ou quem vai te matar sou eu!-o repreendi sério.
—Sogro?!-Jerry deu uma risada irônica, mas logo se calou, ficando com uma expressão assustadoramente séria .-Nunca te aceitei como filho, imagina agora que descobri que é um viadinho...-nos olhou com nojo.-Madeline devia ter te abortado.
Brady franziu a testa e voltou a cerrar os punhos, nada satisfeito com o que ouviu.
—Sua mãe é quem devia ter te abortado!-gritei.-Eu preferia não existir do que ter um...Um...P-Pai como você!-o olhei com raiva.
—Você acha que a sua existência me agrada, garoto?-Jerry me encarou.
—Mas talvez você precise dela para pegar sua tão preciosa herança!-falei sem pensar.
—Como você sabe disso?-Jerry perguntou sério.
Fiquei quieto.
—Responda!-Jerry voltou a me puxar pela gola.-Eu mandei me responder! Como sabe sobre a herança?! Esse era um assunto apenas meu e de Madeline...-cerrou os dentes.
—Isso não interessa!-gritei olhando para baixo.-Me solta!
—Não irei te soltar! Você nunca mais vai sair daqui! Agora que te encontrei posso te manter comigo até se tornar maior de idade, vou poder pegar o dinheiro e escapar desse buraco de uma vez por todas!-Jerry me segurou com força.
—Como se eu fosse deixar!-Brady gritou tentando acertar um soco em Jerry, mas sem sucesso.
—Simples, é apenas manter os dois aqui nesse porão, então...-Jerry empurrou Brady ,o fazendo cair no chão.
—A polícia já deve estar vindo! Com sorte Jack já completou a ligação!-falei cerrando os dentes.
—Jack?-Jerry riu debochando.-Aquele imprestável?! Se a polícia estiver mesmo vindo, o levará junto! Acha que ele não tem envolvimento com drogas?!
Arregalei os olhos. Aquele safado do Jack desde o começo sabia disso, mas concordou em continuar com o plano! Ele sabia que seria preso! Então por que se arriscou?!
—Tsc.-Jerry me largou.-Qual o seu nome mesmo?-perguntou dando as costas.-D...Dru...
—É Drew.-cuspi as palavras.
—Drew...Você confiou mesmo em Jack? Ele é a pessoa mais traíra que eu conheço, não seja idiota! Ele te arrastou para o poço. -Jerry riu malvado.-Meu poço. O poço onde você passará os próximos...Quantos anos? 5?
—3.-falei rispidamente.-Eu não vou ficar aqui porcaria nenhuma!
—Você não devia ter se arriscado...É um tonto igual a mãe. Mas...Foi bom você ter vindo, me livrou de ter que te procurar daqui alguns anos.
—Você já tá enchendo o saco!-Brady tentou empurrar Jerry, mas não conseguiu nem move-lo do lugar.
—Tsc. Ponha-se no lugar, seu inútil. -Jerry com facilidade jogou Brady no chão outra vez e estava prestes a chuta-lo, mas antes que fizesse isso, soquei as costas dele, mas foi um soquinho tão fraco e insignificante que me deu até vergonha de ser tão ridículo.
—Eu te disse que tinha que aprender a lutar...-Brady fez questão de lembrar.
Minha cabeça deu um estalo.
—E você não aprendeu que se deve usar a inteligência? -sorri.-Ei, Jerry!-abri minha mochila . Hesitei um pouco, mas por fim peguei o diário e engoli em seco.-Aqui tem provas comprometedoras contra você!-o balancei.
—O que é isso?-Jerry encarou o diário.
—O diário da minha mãe! Todos os registros dela estão aqui! Desde a gravidez, quando você pediu pelo aborto, suas ameaças e todo o sofrimento que você a fez passar! Está tudo aqui! Se eu entregar a polícia, você está frito!-gritei.
—Me dê isso agora!-Jerry se alterou, por um momento ele pareceu estar assustado.
—Venha pegar!-provoquei subindo para o celeiro. E como eu queria, Jerry veio atrás de mim. Eu só não planejei essa parte do plano.
Arregalei os olhos ao ver que ele chegava perto, nunca que eu iria deixa-lo pegar aquele diário!
—Drew!-Jack gritou ao me ver.-Eu mandei se esconderem e não se meterem em confusão...-sua voz sumiu ao ver Jerry.
—Jack, pega!-joguei o diário para Jack.
—O que eu faço com isso?-Jack ficou confuso enquanto encarava aquele caderninho gasto pelo tempo.
—Corre!-gritei.
—Jack, não se esqueça que você me deve! Irá mesmo me trair?-Jerry ameaçou.-Me dê o diário e eu prometo que te livro de suas dívidas e deixo sua família em paz.
Senti uma mistura de dor e raiva ao perceber que Jack pensou na proposta.
Jack andou até Jerry e estendeu o diário, o que me fez ficar de boca aberta. Mas minha boca ficou mais escancarada ainda quando Jack bateu em Jerry com o próprio diário.
—Eu prefiro te trair do que trair meu irmão.-Jack sorriu.
Suspirei aliviado.
—Sendo assim...Você não me deixa escolha...-Jerry levou a mão ao cinto.
Meu primeiro pensamento foi: "Vai dar ruim".
—Não tão rápido!-Brady apareceu atrás de Jerry, meus olhos se arregalaram ao notar que ele segurava uma arma com as duas mãos que tremiam feito vara verde.
—Onde achou isso?-Jack perguntou assustado, se colocando ao meu lado, parecendo recuar.
—Na sala dele.-Brady falou sério, estava concentrado em não tremer.
—Você não sabe usar isso...-Jerry debochou e tirou do cinto uma arma.
—Não duvide...-Brady disse mais sério ainda, e ao invés de duas, ele segurou a arma com uma mão , assumindo outra postura, uma profissional, como se já soubesse fazer aquilo.
—Brady...-sussurrei assustado. Ele não faria mesmo aquilo, né?
—Então... Vá em frente.-Jerry deu permissão.
—Como eu vou saber que não vai atirar em mim antes?-Brady engoliu em seco.
Jerry jogou a arma no chão e a chutou para longe, em seguida ergueu as mãos no ar.
Eu sequer fechava os olhos, não queria perder nada, até que...Brady jogou Jerry no chão, aproveitando que ele não tinha como contra atacar.
—Está descarregada...-Brady sorriu apertando o gatilho da arma.-Não acredito que caiu nesse velho truque!
Eu e Jack estávamos pasmos...
—Seu namorado me dá medo.-Jack comentou.
—Eu sei.-engoli em seco.-Em mim também. -ri de modo nervoso.
—Gente, eu não consigo sozinho!-Brady pediu enquanto se esforçava para manter Jerry no chão.
—E você acha mesmo que eu também não tinha outro truque?-Jerry conseguiu se levantar, invertendo as posições. Ele tirou do bolso uma faca.
Bem, eu também tinha meus truques.
—Eu tenho um canivete e não tenho medo de usar!-apontei o canivete para Jerry.
—Em primeiro lugar, isso é um estilete e em segundo lugar, está ao contrário.-Jerry me olhou como se eu fosse inútil. Talvez eu fosse.
Estava mesmo ao contrário e eu fui burro o bastante ao não notar que ao invés de um canivete, eu botei na bolsa um estilete. Eu sou burro demais! BURRO! BURRO! BURRO!
—Talvez agora você me dê o diário, já que eu tenho um refém!-Jerry apontou a faca para o pescoço de Brady. Brady arregalou os olhos e engoliu em seco, me olhando implorando por ajuda.
Tá, calma...Muita calma nessa hora. Ah, a quem eu quero enganar? Eu entrei em desespero isso sim.
—Venha pegar então.-estendi o diário. Jerry se levantou, e obrigou Brady a se levantar também, o segurando pela gola da blusa.
—Drew, não vai mesmo entregar o diário da sua mãe, né?!-Brady me olhou pasmo.
—Eu tenho.-joguei o diário no chão, e ao mesmo tempo Jerry empurrou Brady pra cima de mim.
—Agora não haverá mais provas contra mim!-Jerry riu diabolicamente enquanto foleava o diário.
Engoli em seco. Um ódio enorme surgiu em meu peito assim que o vi rasgando lentamente uma folha.
—Já não acha demais tê-la matado e agora está destruindo as memórias dela?!-Jack ousou cerrando os dentes.-Você é um sem coração!
—Memórias?-Jerry debochou.-Provas que podem me botar na cadeia, isso sim!
—Mas você merece! Merece apodrecer em uma cela!-Brady cuspiu as palavras.
Os três ficaram discutindo, enquanto eu abaixei a cabeça e cerrei os dentes e punhos com força, pensando qual o real motivo de ter ido para lá e o que eu estava ou devia fazer. Meu olhar se dirigiu para a arma de Jerry jogada no chão, me passou pela mente uma ideia...Não, eu não devia fazer isso. Só que...Por puro impulso acabei pegando a arma e a apontando pra cima.
—CALEM A BOCA!-gritei atirando como aviso, eu mesmo me assustei com o barulho e protegi minha cabeça quando o tiro atingiu o teto. Os três me olharam assustados. Olhei para cada um, sentindo meus olhos arderem, sentindo dor na garganta ao engolir em seco.
—Larga isso, você é apenas uma criança, não sabe o que está fazendo.-Jerry disse com desprezo.
Brady aproveitou que Jerry se distraiu comigo e pegou o diário, o jogando para mim.
Larguei a arma no mesmo instante e corri para fora do celeiro segurando o diário como se fosse algum tesouro. A única coisa que eu estava concentrado em fazer era correr. Ou melhor, fugir. Fugir de Jerry que vinha logo atrás.
—Joga pra mim, Drew!-Brady gritou ao longe. Ele acha o que? Que eu sou jogador de futebol americano, por acaso?! Tentei a sorte e joguei o diário para Brady que por pouco conseguiu pega-lo. Jack também entrou no jogo, era como brincar de "bobinho" , e Jerry estava sendo feito de bobo, olhando o diário ir para várias direções.
—Me devolvam isso, seus imprestáveis!-Jerry gritou furioso vindo em minha direção, já que eu segurava o diário.
—Devolver? Isso nem é seu, pra começo de conversa!-falei recuando alguns passos na medida que ele se aproximava.
—Se me der, contarei tudo o que você quer saber.-Jerry tentou.
—Eu não quero nenhuma informação sua!-gritei.
—Nem a verdadeira causa da morte de Madeline?-Jerry disse com um ar sombrio. Foi então que eu me toquei...
—Foi você mesmo que a matou, não foi?!-perguntei de boca aberta. Não duvidaria que ele tivesse feito aquilo! Mas também não duvidava que mamãe tinha depressão...
—Você nunca saberá se não me entregar o diário.-Jerry estendeu a mão.
—Eu não ligo.-falei.-Não quero saber!-era mentira, lógico que eu queria saber o real motivo da morte da minha mãe, mas se isso significasse entregar o diário, preferia ficar sem saber .
—Garoto teimoso!-Jerry veio pra cima de mim, tentando pegar o diário a força. Protegi minha cabeça com um dos braços e com o outro abraçava o diário firmemente, fechei os olhos com força, desejando que estivesse tendo apenas um pesadelo e quando os abrisse estaria em minha cama.
—SAIAM DA FRENTE!-ouvi uma voz feminina desconhecida gritar, seguido de um barulho de motor de moto, abri os olhos imediatamente assustado, dando de cara com a luz intensa de um farol que se aproximava cada vez mais. Meu Deus, aquela maluca pretendia nos atropelar?! Arregalei os olhos e abri a boca, congelado feito cimento.
—Drew!-se não fosse Jack que tivesse me puxado, eu teria sido amassado pelas rodas daquela moto. Até Jerry foi esperto e fugiu!O ser qual dirigia aquilo parou, pulando e vindo em nossa direção.
—Brady!-abraçou Brady.
—W-Winnie?-Brady a afastou segurando em seus ombros, ela era apenas um pouco maior que eu, mas continuava sendo menor que ele.
—W-WINNIE?!-arregalei os olhos, me afastando incrédulo. Encarei aquela pessoa, pessoalmente falando, era um pouco cheinha, os cabelos loiros curtos estavam pra fora do capacete, usava aqueles óculos de piloto de avião e um cachecol vermelho.
—Em primeiro lugar, como me achou?!-Brady estava indignado.
—Espera...Essa aí é sua governanta?!-estava pasmo.
—Eu te achei usando o rastreador do celular!-Winnie explicou.
—Meu celular é grampeado?!-Brady pirou.
—Mas é claro! Se não fosse, como ficaria de olho em você 24 horas por dia?!-Winnie colocou as duas mãos na cintura, falando com autoridade.-E você!-olhou para mim sorrindo.-Atual governanta do Brady e ex-policial!-tirou do bolso sua identidade e colocando em frente ao meu rosto, confirmando o que disse. Ex-policial?!
—Winnie, não acredito que nos seguiu!-Brady disse.
—Vim garantir a segurança dos meus bebês!-Winnie nos mandou uma piscadela.-Nossa!-estalou o pescoço e depois os dedos.-Faz tanto tempo que não andava naquela belezinha!-se espreguiçou e olhou para a moto jogada no chão.
—Quem você pensa que é, mulher insolente?!-Jerry gritou furioso.
—E quem você pensa que é pra estar perseguindo esse garoto inocente e indefeso?!-Winnie o desafiou, apontando para mim e fazendo cara feia para Jerry.
—Sai da minha frente!-Jerry a empurrou.
—Como ousa? Isso é desacato a autoridade!-Winnie se estressou.
Jerry revirou os olhos. E eu? Bem, eu aproveitei e dei no pé. Deixando-os para trás, afinal, era a mim que Jerry queria. Entrei no ônibus as pressas, Grilo era esperto o suficiente para deixa-lo aberto e com a chave na ignição. Revirei os olhos. Encarei o painel pensativo, eu não seria louco de rodar a chave e dirigir. 1) Tenho 15 anos. 2) Não tenho noção de como se faz isso. 3) Hellouuu, ainda quero viver.
Minha cabeça deu um estalo.
—Jack não chamou a polícia?-olhei pela janela.-Onde eles estão?-franzi a testa.-Winnie não deve ter autoridade alguma pra prender alguém!-murmurei. Peguei meu celular, disquei os três números e o coloquei em minha orelha.
—Atende, vai...-mordi o lábio inferior, ansioso. Um longo bipe foi ouvido, olhei a tela do aparelho, com um aviso de SEM SINAL. Bati a testa no vidro, murmurando xingamentos, abrindo a mão e deixando o celular cair no chão.
—Ora! Você pode fugir, mas não pode se esconder!-a voz de Jerry me fez tremer, automaticamente olhei para a porta e lá estava ele.-Agora somos só nós dois, sem ninguém para te ajudar!-se aproximou lentamente, me deixando encurralado.
Cerrei os dentes, é, os truques acabaram, seria o fim da linha?
Meu olhar percorreu o ônibus inteiro, como eu estava no fundo, avistei embaixo do painel, perto dos pedais, um pequeno extintor de incêndio. Franzi a testa, respirei fundo, enchendo o peito e determinado olhei sério para Jerry.
—Ó, o bebê vai pagar de machão agora?-Jerry debochou.
Pela primeira vez na vida....Vou!
—É isso mesmo.-sorri cheio de determinação. Me agachei, e tentei dar uma cambalhota estilo ninja, mas acabei rolando desajeitadamente e ainda batendo a cabeça em um banco, tá, ninjisse nota 0, reprovado na academia dos mitos, mas ao menos ultrapassei Jerry, passando rente a seus pés, como um tatu, sem que ele pudesse fazer nada. Me levantei um pouco tonto, olhei para trás como instinto e Jerry me olhava como se eu fosse a coisa mais ridícula do mundo, ele estava apenas a alguns centímetros longe, ótimo, segundos de vantagem, corri até o painel, agarrei o extintor e o apontei na direção do malvado vilão dessa história.
—Bravo, bravo...-Jerry bateu palmas sarcásticas.-O que vai fazer?-se aproximou. Agora ele estava ao lado da porta escancarada, comigo a sua frente, apontando o extintor como se fosse uma arma do exército.
—Isso!-e não deu outra, espirrei aquela coisa branca em sua cara, que sei lá o que é, espuma, fumaça, água. Não importa, o importante é que foi o bastante pra Jerry ter que usar as mãos para limpar os olhos, por estar distraído acabou cambaleando para trás, ficando no último degrau.
—Você me...PAaaAAaaGgAaaaaA...-Jerry gritou começando a se contorcer feito minhoca no asfalto quente, ficando todo molengo , com uma expressão de dor, acabou caindo "morto" (talvez desmaiado) na rua, saindo pra fora do ônibus. Me assustei, completamente boquiaberto, largando o extintor imediatamente e erguendo as mãos para o alto como se representasse que era inocente. Céus, eu fiz aquilo? Suspirei aliviado ao ver Winnie atrás de Jerry, ela segurava uma arma de choque, sorriu vitoriosa e satisfeita, me encarando a seguir.
—Problema resolvido!-Winnie piscou para mim. Eu não demonstrei nada, uma expressão vazia, apenas fui até ela, que me acompanhou até onde Brady e Jack me esperavam.
—E ele?-perguntou sério, olhando para Jerry por cima do ombro, seu corpo no chão, ainda tentando se mover.
—Não se preocupe, vai ser preso.-Winnie deu tapinhas amigáveis em minhas costas.
Continuei com um semblante sério, quieto. Suspirei pesadamente. Era isso que eu queria? Só depois de ter corrido tanto, minha respiração foi se restabelecer e notei que estava frio, o vento batia forte em nossos rostos e balançava nossos cabelos, o suor em minha testa secava e eu começava a me arrepiar. Foi aquele o propósito de ter mentido pra Amanda e saído da cidade, ter se arriscado tanto? Essa sem dúvidas foi a noite mais louca da minha vida, vai ficar marcada na história . Olhei para o imenso céu azul, quase preto de tão intenso, sem sinal de estrelas, sem nuvens, sem nada. Assim como eu por dentro.
—Acho que conseguimos.-Jack suspirou e olhou para o horizonte, de lá, ao longe, se aproximavam algumas viaturas. -Winnie se encarregou de chamar a polícia antes de chegar, foi uma baita ajuda, já que estou sem sinal.-comentou.
—Acho...Que eu preciso de um tempo...Sozinho.-me afastei lentamente, pensativo. Sendo seguido pelos olhares do grupo e ouvindo o protesto de Brady que foi calado por Winnie.
☆☆☆
Os policiais começaram a confiscar as drogas e prender os caras, os bombeiros haviam sido chamados para apagar o fogo no matagal, mas enquanto não chegavam, fiquei admirando as chamas e aproveitando o calor que elas proporcionavam.
—Satisfeito?-Jack se aproximou, depois de um longo tempo que eu havia recebido para ficar sozinho.
—Um pouco.-respondi.-Mas...-suspirei.-Não é só porque lhe tirei a liberdade, que minha mãe voltará a vida...Isso não dá pra consertar.-o encarei.-E você? Jerry comentou que você também seria preso...-franzi a testa.
—Isso era um blefe. Larguei as drogas antes de virar pai.-Jack suspirou.
—Ei, vocês estão aí!-Brady se juntou a nós.-Acho que está na hora de ir pra casa, né?-deu um sorriso fraco.
—Vou chamar o Grilo.-Jack se retirou.
—Vamos?-Brady pegou em minha mão de modo carinhoso. Ele me puxou, mas notou que eu me neguei a sair do lugar, ainda encarando fixamente o fogo, mas sem olha-lo verdadeiramente, não tinha foco.-O que foi?
—Eu não sei...-dei um riso abafado, foi um pouco forçado.-Ainda não consegui registrar tudo o que aconteceu...-aquilo era demais para mim. Eu estava tremendo, não tinha controle sobre aquilo, um nó se formou em minha garganta, uma angústia repentina tomou conta de mim. Senhor! Vou começar a fazer terapia! Amanda vai ter que arranjar um bom psicólogo, sei lá.
—Me sinto assim também.-Brady sorriu se colocando ao meu lado, notei tristeza em sua voz. Aquela situação mexeu com nosso emocional pra caramba.
—Como será quando voltarmos?-suspirei.-Não acho que esteja com cabeça para ir para o colégio...
—E se não formos?-Brady propôs, o olhei com uma sobrancelha arqueada.-Tirarmos uns dois dias de folga, sabe...Podemos ficar no "cantinho"...
—É, seria bom para botar as idéias em ordem...-pensei. Tudo o que eu mais precisava era descansar.
—Ótimo!-Brady sorriu animado, porém uma animação um pouco falsa, não queria demonstrar que estava meio abalado.-Vamos!-andou na direção de Jack, porém parou no meio do caminho quando novamente viu que eu não me movi.
—Tenho uma coisa a fazer.-respirei fundo. Olhei bem para o diário que estava em minhas mãos trêmulas , mordi o lábio inferior e com muita dor no coração decidi fazer aquilo. Fechei os olhos, eles ardiam, ao abri-los, algumas lágrimas discretas escorreram até meu queixo.-Sinto muito...-sem pensar duas vezes, atirei o diário no fogo com todas as minhas forças.-Mãe...Essas memórias do passado assombram nós dois...Será melhor esquece-las, certo? Apenas lembrar dos momentos bons...-sorri na última frase, falava tudo com a voz embargada.-Seus pensamentos positivos serão sempre guardados por mim.-peguei a foto em meu bolso e a admirei. Uma das únicas partes boas daquele diário.
Suspirei derrotado, nem dava para enxergar o diário em meio a todo aquele mato. Foi uma decisão idiota? Talvez. Mas pra que ficar com aquele peso na consciência? Carregar aquela dor? Aquelas páginas molhadas pelas lágrimas de mamãe? Eu não queria mais lembrar do passado, principalmente o qual eu nem tinha consciência. Jerry estava preso e era tudo o que eu queria, cumprindo o meu desejo e o de mamãe. Enxuguei meu rosto com a costa da mão, respirando fundo.
Brady continuava a me esperar, estava sério, um pouco perplexo com minha atitude, corri até ele e o surpreendi com um abraço.
—Obrigado.-sussurrei em seu ouvido e o apertei mais ainda. Eu devia muito a ele.-Vamos pra casa.-sorri o soltando. Peguei em sua mão e entrelacei nossos dedos, o que fez ele sorrir.
☆☆☆
Grilo nos levou até a linha de trem abandonada, onde tudo começou...Jack ficaria por lá, tinha assuntos para resolver. Combinei que ele devia ir me encontrar, tinha que cumprir sua parte do trato. Winnie era responsável por nós dali em diante, depois de muita conversa, nos deu permissão para passarmos a noite fora, ela chamou um táxi, entregando cada um a seu destino. Winnie era agradável, muito corajosa e determinada, agora sei porque Brady falava tanto dela e lhe depositava confiança. Ela me tratou bem, era um pouquinho desajeitada, mas uma graça de pessoa, combinamos de nos encontrar mais vezes, seria bom conversamos. Uma pena a moto dela ter sido confiscada, por terem a denunciado por excesso de velocidade.
Eu e Brady fomos para o cantinho, dormiriamos por lá mesmo, afinal, eu havia levado tudo na minha mochila, até cobertor. Daria para quebrar o galho, apesar de estar fazendo muito frio.
—Acho que o jeito vai ser dormimos abraçadinhos...-Brady sugeriu. Já estávamos sentados lado a lado em cima do lençol velho.-Para preservar o calor, sabe...
—E-Eu não vou dormir abraçando você...-virei o rosto, sentindo um pouco de vergonha. Bem, mas foi assim que dormimos juntos pela primeira vez.
—Ah, Drew...-Brady revirou os olhos e me obrigou a deitar, ficando por cima de mim.-Não tem problema, né? Afinal, somos praticamente...-me olhou nos olhos.-Namorados!-sussurrou sorrindo.
—Q-Quem d-disse?-droga, eu gaguejei!
—O que? Quer um encontro e um pedido formal?-Brady revirou os olhos.-Se lembra do que prometemos, né?-arqueou uma sobrancelha e deu um sorrisinho.
Corei, arregalando os olhos e o encarando. Em algum momento de toda aquela agitação, adrenalina, aventura e mistura de emoções, por impulso e achando que morreria lá mesmo, eu e Brady acabamos selando uma promessa.
"Se a gente sair vivo dessa, não importa quão traumatizados ou machucados estejamos, vamos estar namorando, certo?''
—B-Bem...M-Mas!-tá, isso já foi teimosia da minha parte. Eu tenho raiva de mim mesmo nesses momentos. Revirei os olhos, me sentindo um idiota.
Brady aproximou seu rosto do meu, sentir sua respiração batendo em meu rosto fazia meu coração bater rápido, pela primeira vez naquela noite maluca (Quero dizer, o sol já estava quase raiando!) me senti calmo e seguro, estava tranquilo e para não deixar aquela sensação positiva escapar, fechei os olhos e entre abri a boca, em seguida sentindo seus lábios colados nos meus gentilmente e sua língua tocando a minha. Meu Deus. Tá, é meio difícil o que vou falar agora, mas...Lá vai! É um, é dois, é três e...Já!
...
Não! Eu não consigo! É difícil de passar pela minha garganta!
Suspirei mentalmente, é, durante o beijo eu estava tendo um conflito interno comigo mesmo. Mas não sem antes disfrutar da sensação de alívio que aquilo me trazia! E até mesmo contribuindo ao corresponder...
Eu...Amo...Esse garoto.


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Notas finais do capítulo

Tenho tanta coisa pra falar! TIPO:
1) A Vila Alegre existe de verdade, meu pai ia para lá no retiros da igreja, ele devia ter 17/18 anos.
4) FÉRIAS ♥
Eu senti tanta falta de vocês :, ) !
Eu espero que tenham gostado, sério, não faço idéia do que vão achar e não sei se eram o que esperavam, dúvidas e opiniões são bem-vindas, e se tiver uma crítica construtiva, não hesite em comentar! Qualquer dúvida será esclarecida, basta perguntar!
A idéia da promessa foi dada pela leitora LaidyBelli, ela mesmo escreveu o trecho em itálico. Créditos e obrigada ☆!
Galera, agora acredito ser oficial, o fim da fic está previsto :( . Creio que terá apenas o cap seguinte, o (s) cap (s) do casório da Nanda, e o cap final.
PRESTEM ATENÇÃO!
Passou pela minha mente dar a fic uma segunda temporada, PORÉM, esta será narrada pelo Brady, ao invés do Drew. O QUE ACHAM?
~~~
A FIC O JOGADOR DE BASQUETE E O GÓTICO VAI GANHAR UMA SEGUNDA TEMPORADA?
( ) SIM
( ) NÃO

VOCÊ LERIA?
( ) SIM
( ) NÃO
~~~
Mas, não será postada imediatamente, tenho outras fics em mente. Uma é sobre um "amigo" do Gray, essa fic se passa três anos depois, e gira em torno de Nathaniel, sem mais spoilers por enquanto. Outra seria um especial do Gray, dividida em cinco capítulos e outra...TAM! TAM! TAM! Que é uma certeza e prioridade, será uma fic sobre a A.U.F., falando sobre sua origem e trazendo muitos relatos reais sobre fujoshis! Manti em segredo, mas agora está revelado! Foi a leitora Lya quem me deu a idéia, créditos e obrigada! Então, A.U.F. vai ganhar uma fic, muahahahaha!
SE VOCÊ QUER FICAR POR DENTRO DAS MINHAS FICS YAOI, BASTA COMENTAR AVISANDO QUE QUER SER AVISADO (A)! Se interessou por alguma? Não deixe de opinar!
Espero que tenham gostado, obrigada por ler e não se esqueçam de comentar, a opinião de vocês é importante!
Bjs. Até semana que vem se a criatividade permitir!
-☆ Creeper.
(Adivinha quem se cadastrou no Spirit? Muahaha!)



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