Pov. Jacob:

    Ouvíamos a ideia de Becky e a cada frase, o que ela estava pedindo pra Jenkins parecia ainda mais impossível

      -mas isso é impossível, Srta. Jackson, mesmo que eu conseguisse, causaria um desestabilização na porta — podia - se ouvir Jenkins mexendo nas coisas que poderiam completar o que a garotinha pedia

      -Jenkins, comemos o impossível no café da manhã - ela olhou para Flynn ao dizer tal frase e ele sorriu a encorajando, assim como o tal Capitão Harkness— e eu só estou pedindo uma coisa, apenas ligue os dois lugares, eu sei que é possível, sei que consegue

     -bom, eu posso até conseguir, mas não durará muito tempo, menos de um minuto, terão que ser rápidos - Baird gesticulou para que nos aproximássemos da porta da sala, todos, menos Jack e Becky o fizeram

     -obrigada Jenkins - ela desligou a ligação e foi até a porta, olhou para todos, sorriu— acho que essa história está finalmente acabando...

   Flynn abriu a porta e não podíamos ver nada do outro lado, mas mesmo assim, ele e Baird passaram por ela e todos seguimos, ficando apenas Cassie e eu sobrando, ela segurou minha mão, olhamos um para o outro e passamos pela porta.

     -Powell Estate, um ótimo lugar - Jack disse, limpando suas roupas— uma amiga minha vivia aqui, me pergunto como ela estará hoje em dia

    Becky olhou pra ele com um olhar de "sério?", e como se lessem o pensamento dela, alguns caras com pose de seguranças apareceram, imobilizaram todos e depois tudo escureceu...

                                                      ***

Pov. Cassandra:

  Acordei numa sala esquisita e olhei para os lados, vendo que todos estavam ali, dormindo, mas mesmo assim estavam ali, Becky começou a tossir e os outros começaram a acordar

      -precisava mesmo disso, pai? - ela indagou olhando pra uma direção, olho pra mesma direção e vejo uma câmera— precisava sequestrar eles também, já não basta o tio Jack e eu, hein?

     -claro que não, eu queria ter o gostinho de ver isso, todos os oito, amarradinhos, impotentes— a voz do suposto pai dela disse e ela olhou para os lado e viu que Jenkins também estava ali

     -isso não tem nada haver com eles, não precisa machucá - los - sua voz revelava a preocupação com todos ali presentes— solte eles, seu problema é comigo

     -por favor Rebecca, não banque a heroína, sabemos que nenhum de nós somos isso— a voz dele adquiriu um tom misturado de nojo e tristeza— e talvez, apenas talvez, tenha notado que está faltando um amiguinho seu

     -não me falta nenhum amigo, e sim um espião, um sátiro, o mesmo sátiro que desmaiou o Jenkins e ajudou você até agora - o nojo na voz de Becky era palpável— mas sabe de uma coisa, eu bem que achei aquele desmaio dele um pouco forçado, se ele quiser, eu posso dar umas aulinhas de teatro pra ele

      -o que quer dizer com isso?— o pai dela questionou, um pouco surpreso

      -não sei Brendan, é que talvez, apenas talvez, você tenha notado que já faz quase...- ela olha pro relógio em seu pulso e sorri— que nem eu nem Jack estamos amarrados

    Ela levanta ao mesmo tempo que Jack e ambos começam a nos desamarrar, depois de libertados, todos nos levantamos

      -Ah e o nome Percy, sejam mais criativos, não usem um personagem de um livro infanto - juvenil para usar de disfarce — ela sinaliza pra Ezekiel ir até a porta e destrancar a mesma, ele o faz, logo abrindo a porta— sem seguranças, que falta de responsabilidade não?

—m...ma...mas isso é impossível— o tom de surpresa na voz de Brendan se fez mais potente 

      Todos saem pela porta, deixando Becky por último, ela olha para nós e dá uma última olhada para a câmera, sorrindo

      -como eu disse antes, nós comemos o impossível no café da manhã...