Quando a distância é grande de mais escrita por CCris


Capítulo 15
Final


Notas iniciais do capítulo

Oie! Chegando aos finalmentes dessa Fic. Espero honestamente que tenham gostado dessa fic e principalmente do fim.



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Sara acorda tranquila como a muito tempo não ficava, toda sua tranquilidade se dava devido a reconciliação com seu marido. Ao abrir os olhos dá de cara com as costas nuas de Grissom a seu lado, dá um leve sorriso e levanta com a ideia de preparar algo pra comer. Era manhã ainda muito cedo e sabia que Doug iria ser transferido daqui a algumas horas para um hospital em sua cidade e depois de mais alguns dias iria pra casa, portanto Sara queria se despedir de seu amigo antes que ele se fosse, a pesar de que não tinha certeza se deveria. Depois do que a irmã dele lhe falou, Sara ficou receosa de sua aproximação provocar novamente a moça e além de tudo a magoa da garota possuía fundo de razão, o que talvez fosse o que mais lhe doía naquele momento.

Distraída na cozinha sentiu suas costas queimando com o olhar de Grissom sobre ela.

— Vai ficar ai só olhando? – Perguntou ainda de costas, ouviu uma risada e depois sentiu a mão de seu marido passar por sua cintura.

— O que quer que eu faça? – Sara o olha sem saber se estava feliz ou decepcionada consigo mesma por não ter sido mais firme com ele. Grissom notando uma pequena mudança no semblante dela resolveu quebrar o espaço que ainda existia entre eles. Lhe dá um puxão de leve pelo braço e a prende em um abraço, com a cabeça da esposa repousada no ombro e o rosto enterrado em no cabelo dela, ele diz:

— Você não tem a mínima noção do quanto isso é bom! Voltar a te ter comigo, a te abraçar sem medo de rejeição, poder te sentir minha de novo era tudo que eu queria amor. Te prometo que vou fazer do possível pra compensar o sofrimento que ti fiz passar com minhas decisões estúpidas.

Sara permaneceu calada ouvindo aquilo e pensando que se resolveu dar uma nova chance a eles dois teria que esquecer o que aconteceu pra poder seguir em frente e parte de esquecer era se despedir de Doug e voltar a tratar Gil como seu marido.

— Eu honestamente espero que eu tenha tomado a decisão certa Gil, não sei se aguentaria mais um drama na minha vida, não depois das loucuras de Basderick.

Grissom não disse mais nada porque na verdade nem ele mesmo sabia o dia de amanhã, mas em sua mente a ideia que prevalecia era a de que ele iria tentar com tudo o que tinha ser um marido melhor para Sara.

...

Alguns meses depois Sara estava em mais um expediente cansativo e estava próxima de sua hora de saída quando recebe um torpedo de Fin.

— Estou chegando hoje e tenho uma surpresa pra você! Não sabe quem veio comigo te visitar. Café da manhã no lugar de sempre as sete em ponto. Convida o Gil!

Sara lê o SMS rindo de sua colega e agora namorada de seu melhor amigo. Alguns dias depois da partida de Doug pra casa, Fin foi mandada para a mesma cidade em uma convenção forense, aproveitou-se da situação para tentar rever o bonitão. Fin nunca foi de perder tempo com nada e era uma loira muito bonita, portanto logo ela anunciou para seus colegas que mantinha um relacionamento a distância com Doug, apesar de que a distância não era assim tão grande. Essa seria a primeira vez que Sara veria Doug pessoalmente depois do ocorrido, eles mantiveram contato por telefone e e-mail, mas pessoalmente não tinham mais se visto. Ela e Gil estavam como queriam estar, Gil resolveu se mudar novamente para Vegas e agora trabalhava como professor em uma faculdade local e foi contratado como consultor para o laboratório, praticamente todos os dias eles acabavam se trombando dentro do laboratório, a diferença que tinham eram apenas os horários que Sara tinha um horário fixo de trabalho, já Gil tinham meses em que mal parava em casa, outros passava praticamente o dia inteiro em casa mergulhado em pesquisas e mais pesquisas. Estavam bem, felizes e mantendo um relacionamento saudável.

Sara pega o celular e faz uma rápida ligação.

— Hey baby?

— Oi Gil! Fin trouxe Doug e está nos convidando para tomar um café com eles na lanchonete aqui próximo, pode vir?

 - Só um minuto querida.

 Sara ouve ele falando alguma coisa com Hodges e em seguida aparece a seu lado desligando o celular.

— Quer ir agora?

— Ela marcou as sete, só que poderia usar uma folga maior. Olhou para o relógio e viu que ainda eram cinco da manhã.

— Tem alguma pendência a resolver aqui?

— Não, só vou entregar esse relatório para D.B.

— Então te espero no carro. – Trocam um selinho rápido e cada um vai para seu destino.

Ao chegarem na lanchonete passam alguns minutos conversando enquanto Fin chega acompanhada não só de Doug, mas também de Hanna e um rapaz de olhos muito claros e bronzeado característico do litoral. Os quatro se aproximam e se apresentam. O rapaz em questão era noivo de Hanna.

— É um prazer conhecê-lo Dexter! – Diz Sara estendendo a mão para cumprimentar o rapaz que devolve um sorriso fraco e responde.

— O prazer é todo meu senhora Grissom.

Todos sentam e fazem seus pedidos para aproveitarem uma refeição matutina em tranquilidade.

— Então Hanna, no que trabalha? – Pergunta Grissom iniciando a conversa.

— Sou florista, tenho uma estufa em minha casa onde moro com meus pais. Algumas lojas daqui recebem fornecimento meu.

— Então seu negócio é grande?

— Não exatamente, mas tenho um sistema de conservação de rosas que vem ajudando a expandir os horizontes.

— Dexter é perito também Grissom! Ele é especialista em análise de padrões de sangue. – Diz Doug.

— Não diga! Interessante sua área, Fin geralmente é quem cuida dessa parte aqui em Vegas. – Afirma Sara.

— E modéstia a parte muito bem tá! – Diz Fin sorrindo.

O encontro se segue tranquilamente e Fin informa que os três irão permanecer em sua casa por alguns dias pois Doug está de Férias e Dexter iria participar de uma convenção forense na cidade.

O celular de Sara toca e ela pede desculpas e sai para atender.

— Oi Brass?

— Sara, vou precisar que retorne mais cedo, temos uma emboscada que foi armada entre alguns departamentos de Vegas e cidades vizinhas para a captura de um serial killer.

— Do que se trata Brass?

— O cara é perito forense especializado em padrões de marcas de sangue e participara da convenção aqui, só que temos pelo menos seis assassinatos que estão de alguma forma ligados a ele, parte da emboscada é que temos suspeitas que sua próxima vítima reside em Vegas e queremos ver se ele age para assim o pegarmos.

— E qual o perfil de vítima?

— Somente criminosos que ele julga não terem recebido a pena apropriada, nesse caso, cremos que ele poderá vir atrás de Basderick.

— Porque?

— Não ficou sabendo querida?

— Do que?

— Ele foi solto em condicional semana passada por insuficiência de provas.

— O que? – Quase grita no telefone.

— É isso mesmo, mas não se preocupe, estamos de olho nele. Você não corre risco algum.

— A que horas devo retornar?

— Ao meio dia.

— Ok!

Desliga o telefone e retorna a mesa.

— Algum problema querida?

— Vou voltar mais cedo hoje. – Sara então para um instante e liga rapidamente os pontos, o serial Killer era um perito especializado em padrões de marcas de sangue e estava de visita na cidade para o evento forense possivelmente como pretexto para fazer sua próxima vítima e fora a ideia da vítima o restante do perfil se encaixava no de Dexter. Ela senta tentando manter a aparência normal. 

— Tem certeza que está bem Sara? – Pergunta Fin.

— Só cansada!

— Então Sara, Dexter veio a viajem inteira me enchendo de perguntas sobre o maníaco que tentou me matar. Porque não conta pra ele?

Sara então tem a confirmação que o suspeito em questão era Dexter...

A vida de perita vai ser sempre cheia de riscos e essa foi uma clausula abraçada desde o começo, esse talvez seja mais um dos problemas que ela enfrente ao perceber que esta cara a cara com um possível serial killer e que no mesmo ambiente estão pessoas das quais possui imenso afeto. Mas resolução dessa questão talvez seja tema de uma outra história!!!


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Notas finais do capítulo

Obrigada por acompanharem! Até a próxima e me digam o que acharam do fim!



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