Os Mortos que Caminham escrita por Yuri Costa, S Jack


Capítulo 30
Uma Razão para Viver




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Jack já tinha voltado para a prisão e havia dito sobre a mensagem estranha que havia visto. O sol já estava se pondo e o primeiro dia na prisão estava já ao fim.
O grupo se concentrava em um só local do bloco de celas, estavam contando estórias e comendo. Depois disso todos vão para as celas dormirem. Violetta estava na cela em que Jack estava, ele entretanto não estava dormindo, não parava de pensar na mensagem e sobre sua vida. Então ele pensa no passado:
Jack estava caminhando em uma estrada deserta, havia sangue em algumas partes dela, o tempo estava sombrio pela manhã. Ele sentia angústia por algo que havia feito, cortava algumas árvores para fazer uma fortaleza na floresta, ele passa a noite lá mas depois segue a estrada. No caminho alguns zumbis aparecem, ele apenas tinha um machado em suas costas, ele o pega e corta a cabeça dos zumbis sem piedade, ele estava com uma enorme vontade de matá-los, estava com muita raiva, ele gritava de ódio, parecia que queria descontar sua raiva neles. Ele consegue matar os zumbis mais próximos mas mesmo assim fazia movimentos de ataque sem ter nenhum zumbi por perto, ele estava ficando doido, continuava a gritar, depois ele joga seu machado pra bem longe e se ajoelha no chão, algumas lágrimas correm no seu rosto. Depois de algum tempo ele se levanta e pega seu machado. Jack ainda caminhava a estrada mas resolve parar e ir para a floresta de novo, mas desta vez ele havia achado uma corda, então ele faz uma forca na árvore e coloca uma pedra para subir, no momento em que ele bota sua cabeça na forca e tenta empurrar a pedra, ele ouve um grito. Era um grito de uma menina. Algo o faz desistir daquilo e segue o grito. Ao chegar lá, ele vê uma garotinha em cima do carro arrodeado de zumbis. Jack então puxa um deles e o acerta, os outros são acertados de imediato pelo machado. A menina então desce do carro mas Jack continuava a caminhar a estrada dando as costas à menina.
Menina: Ei! Espera! Eu quero ir com você!
Jack: Onde estão seus pais?
Menina: Eu não sei, eu me perdi deles.
Jack: Vamos achá-los!
Menina: Obrigada!
Jack: Hum...
Menina: Qual é seu nome?
Jack: Jack.
Menina: Nome legal! O meu nome é Violetta!
Jack: Você sabe para qual lado seus pais estão?
Violetta: Eles estavam perto dos prédios, meu pai acabou entrou em um deles, minha mãe a havia ficado comigo mas ela só tinha ido vê se papai estava bem, aí...aí... eles... os zumbis... É...
Jack: Calma! Vai ficar tudo bem, eles devem está te procurando, você se perdeu há muito tempo?
Violetta: Acho que não.
Jack: Vamos esperar por aqui.

Então eles esperam por alguns minutos até que escuta tiros, Jack e Violetta correm para onde provavelmente veio o som. Eles se deparam com uns zumbis e um homem atirando neles.
Violetta: Pai!

O homem realmente era pai da Violetta mas havia um corpo com muito sangue no chão, era a mãe dela. Jack resolve ajudar ele a matar os zumbis mas em um determinado momento o homem baixa a guarda e é mordido no pescoço por um zumbi.
Violetta: Não pai! Por favor! Não morra!
Homem: Vai ficar tudo bem Violetta, sua mãe e eu estaremos sempre com você, este homem vai cuidar de você.
Jack:...

O homem fica deitado no chão perdendo bastante sangue.

Homem: Qual o seu nome?
Jack: Jack.
Homem: Jack! Prometa-me que vai cuidar dela, vai fazê-la feliz a qualquer custo, será como um pai pra ela.
Jack: Eu não posso prometer isso.
Homem: ha... Mas pelo menos tente que eu tenho certeza que você será recompensado. Fique bem filha!
Violetta: Não!

Violetta chorava junto aos seus falecidos pais. Jack havia se afastado um pouco, estava pensativo.
Depois de um certo tempo, ele enterra os pais de Violetta e juntos seguem o caminho de carro. Eles haviam parado para dormirem em um local mais seguro, Jack começa a sonhar com sua família e logo depois com gritos, sangue e seu machado. Ele acorda mas depois volta a dormir.
E eles haviam passado por vários locais até que chegam em Geórgia e Jack prefere andar a pé. Eles chegam na estrada de Atlanta.

Agora, depois de tanto pensar no passado, ele finalmente resolve dormir.

Enquanto isso, fora da prisão, um cachorro late.


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