Um encontro de amigos, ou não escrita por Stéfany F Santos


Capítulo 1
Capítulo unico


Notas iniciais do capítulo

Eu não sei o que dizer, então apenas aproveitem... Se ainda não assistiu o episodio 11 da segunda temporada recomendo que não leia.



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A chuva desabava sobre central city e essa era a previsão para to o final de semana, cada respingo no uniforme vermelho deixava uma marca, não eram muitos já que na velocidade 2400 km/h  é raro um pingo de chuva conseguir lhe acertar.

—Barry, já chega por hoje, se você tem insônia à culpa não é minha! —Cisco reclama enquanto bebia mais um gole de café para se manter acordado. —Deixe algum serviço para policia meu caro!

O laboratórios Star estava mais parado que deserto. Caitlin fora pra casa há muito tempo e Harry mantinha se trancado no escritório tentando entender o que fez  Barry o perdoar mesmo depois de tentar roubar a velocidade para salvar a filha.

—Cisco você ainda está ai? —A voz ecoou do outro lado do mecanismo de transmissão. —Tem algum outro crime?

Cisco revira os olhos nervoso, a insônia do amigo estava acabando com seu humor. Somente nessa noite eles já haviam resgatado um gato de uma árvore, prenderam um ladrão de carros e procuraram o brinco de uma prostituta. Pois é, a situação estava ficando muito bizarra.

—Barry se você não quiser dormir eu vou! —O amigo moreno disse desligando o transmissor.

Cisco deixou apenas uma luz ligada para economizar energia causando uma péssima iluminação, a sala parecia mais um cenário de filme de terror. Havia fichas de meta-humano por toda a mesa, sem mencionar os projetos de armas que o moreno havia feito, mas jamais se arriscaria a construir outra, não até a galera esquecer a tragédia da arma de gelo!

Segundos depois de desligar o aparelho um risco vermelho cortou o laboratório.

—Porque já quis parar? Nossa aventura estava apenas começando. —Barry diz nervoso. —Eu preciso treinar para quando encontrarmos o zoom!

—Esquece o zoom e vai dormir!  —Cisco diz sugando o restinho de café do copo. —Pois eu não tenho um metabolismo acelerado, preciso de descanso!

{...}

Os feixes de sol começaram a penetrar a janela e clareando o local. Um raio vermelho  passava por todo o apartamento ao som de um rock romântico, que era o estilo preferido da Patty.  O velocista decidiu limpar todo o ap. já que ninguém quis ficar com ele em pleno sábado. 

Em questão de minutos o apartamento ficou impecável, as louças escorrendo na pia, o piso encerado, os móveis limpo, as roupas no varal e ainda não era nem seis da manhã.  O apartamento do garoto nunca esteve tão limpo.

O porque não conseguia dormir? Talvez os pesadelos, ou quem sabe a saudade da Patty, ele iria para a terra 2 e provavelmente não a veria mais.

Barry podia não assumir para a família e os amigos, mas ainda sentia falta das risadas da ex namorada e ainda tinha o zoom para lhe atormentar.  Toda a equipe do Flash vão para a terra dois na semana que vem o que significa uma férias de cinco dias. Mas do jeito que as noites do velocista em vinha puxada por vontade própria não se descansaria nada.

—Barry abre a porta por favor? —Uma voz calma pediu batendo devagar na porta. —Preciso conversar com você.

—Oi Caitlin. —O garoto diz sorridente enquanto abria passagem para a dama entrar.

Os olhos dele revelavam todo o cansaço que seu corpo sentia.

—Preciso de um favor, e prometa que não vai sorrir? —Perguntou receosa.  O cabelo dela estava mais arrumado que o normal e a maquiagem estava bem marcada principalmente nos olhos.

—Pode dizer Caitlin. —Barry passa a mão pelo cabelos em um gesto involuntário como de costume.   —E eu tentarei ao Maximo não rir.

—Preciso que finja ser meu namorado essa noite! —disse seria o deixando apavorado.

O Barry nunca foi bom em esconder os sentimentos, na hora demonstrou o pânico e surpresa pelo pedido e amiga com certeza notou, afinal, ficou toda constrangida.

—Tudo bem vai ser divertido, mas preciso entender o porque!

Caitlin contou-lhe que algumas amigas da época de faculdade vinham neste final de semana para central City e ela não queria ser a pobre viúva.

Depois de conversarem os dois foram para a cafeteria tomar um café da manha antes de retornarem para seus lares. A cafeteria estava vazia devido o horário, a maioria das pessoas estavam no trabalho ou em casa.

—Cisco me disse que esta com problemas para dormir? —Ela confessa o analisando,  Barry por um segundo fica revoltado, seus  problemas não deveriam ser noticia de amigos. —Tudo bem, não fique chateado.

—Porque se importam comigo? —Resmungou ainda chateado.

—Somos amigos. Todo o problema com o Poço de pinche e o acidente com a Iris abalou você. —Ela falou segurando na mão do amigo. —Mas no fundo o problema não é isso e muito menos a traição do Harry que você superou tão bem.

—Então o que é? —Perguntou alterado, na verdade nem ele sabia o que estava acontecendo, ele não se importando apenas com os Meta-Humanos ao invés, estava fazendo todo o trabalho da policia para se manter ocupado.

—Acho que sente falta... —Caitlin ia completar mais percebeu que o amigo não gostaria do comentário. —Da Patty.

—Isso é ridículo! —Questionou tentando negar até a morte.

—Eu senti o mesmo com o Rony. Acho que deveria ser mais irresponsável! —Ela acariciou a mão dele com carinho. —Sair, se divertir. E deixe o Cisco dormir e os policiais trabalharem.

O comentário tirou dele uma risada verdadeira.

—Tudo bem, vou seguir o seu conselho! —Piscou para ela.  —Te vejo a noite.

Ele saiu como um raio enquanto ninguém observava e foi para a casa do Joe. O detetive pretendia fazer uma tarde de família com os três filhos.

{...}

Eram exatamente sete horas,Barry se vestiu com uma camisa branca, calça jeans preta e um allStar azul. Sua face estava pálida e com um pouco de olheira devido à noite sem dormir, mas levando em consideração como se aparentava sedo  o que se via era ótimo.

Ele passou na casa da garota sete horas, Caitlin usava um belo vestido vermelho no formato tubinho.

—Está linda! —Barry disse sorrindo.

—Foi o que eu disse. —Um moreno de cabelo grande disse aparecendo de repente. —Afinal, porque escolheu ele em vez de mim?

—Está com ciúmes Cisco? —Barry tirou sarro. —Ela me escolheu porque sou o mais bonito!

—Parem de bobeira os dois. —A garota brigou. —Eu escolhi o Barry porque você ficaria falando de nomes de vilões ou de filmes o tempo todo! 

—Obrigado pela consideração!

Caitlin ignorou o comentário de Cisco mais lhe deu um abraço em forma de consolação. Ambos eram muito amigos e nada podia atrapalhar essa amizade.

—Pronta para a festa?  —Ela concordou sorridente. —Só que tem um problema.

—Qual? —Ela já perguntou receosa com a resposta.

—Temos que ir no seu carro. Eu só ando a pé, se é que me entende. —Ele fez aspas com as mãos.

Ambos entraram no carro da garota, ela entregou as chaves para ele ir dirigindo. Logo em seguida a mulher ligou o som deixando um som instrumental clássico dominar o ambiente.

—Porque não convidou o Jay? —barry perguntou curioso. Afinal ele era a paquera da amiga.

—Jay estava ocupado com umas pesquisas, na verdade ele anda bem distante e eu não posso deixar o baixo animo dele me contagiar.

—Concordo plenamente. —Ele sorriu para a amiga.

Assim que chegaram no restaurante a sensação de que muita coisa estava por vim preencheu a cabeça do velocista. Ela delicadamente segurou na mão dele para aparentarem ser um casal.     

O restaurante estava composto da alta sociedade. Todas as mesas redondas tinham um arranjo de flores naturais e um belo forro de ceda vermelho.

—Suas amigas são muito elegantes?  —Ele perguntou, agora que viu o local onde foram percebeu que não se vestira adequado, era uma ocasião para se usar social e não esporte fino.  O engraçado é que se sentia desconfortável como nos primeiros encontros. Ainda apavorado com a forma em que se vestia olhou para a amiga que resplandecia um brilho puro e lindo.

—Pelo jeito não, afinal, até agora não chegaram! —Caitlin respondeu tímida.    

—Se eu  lhe convidasse para uma dança aceitaria? —Barry perguntou.

—Com toda certeza.

A pista de dança estava do jeito ideal, não muitas pessoas a ponto de ficarem esbarrando, mas também não eram poucas a ponto de serem o foco. 

—Caitlin aceita dançar comigo? —Perguntou com uma voz grossa imitando um cavalheiro.

Ela confirmou com a cabeça e foram para a pista. O som era calmo o que os deixava bem tranqüilos.   Dois amigos se divertindo a noite era o melhor que poderia acontecer. Os pesadelos não repercutiam mais na cabeça do velocista e por um tempo até esquecera a patty.

O tempo passou e as amigas da garota não apareceram.  Eles continuaram  dançando até os pés não agüentar mais os sustentarem.

—Acho que minhas amigas nos deram cano! —Resmungou. —E o pior é que não estou com a mínima vontade de comer algo chique.

—O que você acha de um hot dog? —Sugeriu mordendo os lábios.

—E adoraria. —Falou feliz, eles ignoraram o garçom que caminhava em direção a mesa

Para escrever o pedido e saíram correndo.

O que fizeram depois foi imaturo e infantil. Ambos deixaram os pertences no carro e foram para um parque de diversão a duas quadras dali.

Ele brincaram na montanha russa, comeram algodão doce, giraram na roda gigante, depois comeram hot dog. Neste pique ficaram até meia noite se divertindo.

Após a longa diversão retornaram para o carro.

—Foi uma das melhores coisas que aconteceram comigo nas ultimas semana foi sair com você!  —Barry confessa feliz com o resultado do passei. Já estava até com sono o que não era muito comum.

Eles dirigiram rumo à casa do Barry para o deixá-lo em casa. No volta a mulher é quem foi dirigindo.

—Caitlin, você falou sério quando disse para eu ser menos responsável?  —Ele encarou o chão do carro.

—Nunca disse tão sério como aquela hora. —O respondeu.

Ela parou em frente o apartamento dele para que o amigo pudesse descer, mas para sua surpresa ele a pegou no colo na velocidade de um piscar de olhos e a levou a toda velocidade para a porta do apartamento. Ela não consegui sentir nada a não se o perfume do amigo.

—Eu seguirei o seu conselho, vou ser mai irresponsável! —Ao falar isso a pegou de surpresa.  Ele a beijou com emoção e velocidade, a adrenalina estava em sua veia. Foi o conselho dela ele não poderia parar. Não queria mais do que um beijo mais tinha que ser o beijo ou melhor vários beijos.

—Barry pare! —Disse, mas a verdade é que não queria isso.

—Sério? —Franziu a sobrancelha.

Ela negou com a cabeça e dessa vez foi ela quem o beijou, as línguas de ambos travaram uma guerra intensa e gostosa.  Era uma sensação arrebatadora.

Depois de um tempo ambos se separam e ela retornou para casa fingindo que nada disso aconteceu!


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Notas finais do capítulo

Me digam o que acharam por favor?



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