Amizades de Infância escrita por Bubby B


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Personagens baseados em pessoas reais.
Hey pessoas, quero que saibam que realmente gostei muito dessa fanfic, de escrevê-la, ficou uma coisa incrível, mas estamos no começo ainda, não começaram os casos de desaparecimento, assassinato, etc... E como eu disse lá em cima todos personagens que colocarei tem como base uma pessoa real, a personalidade da pessoa, por exemplo, as gêmeas são a personalidade de uma amiga minha muito confusa, etc... Boa Leitura!



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“Droga! Droga! Droga!” eu estava atrasada, meu despertador tinha quebrado e hoje não se ouve pássaros lá fora por causa da chuva lá fora, o céu estava nublado á dias, mas isso não fazia diferença para mim, só tornava meu dia mais cinza.
— Bom dia Veronica! — Disse minha avó assim que eu surgi na cozinha.
— Agora não vó, estou atrasada... — olhei no relógio da cozinha e ainda eram 6:00 da manhã. — O relógio da cozinha está atra... — no rádio o locutor falou exatamente 6 horas da manhã. — Mas que brincadeira mais sem graça é essa?
Minha avó começou a rir.
— O relógio do seu despertador quebrou ontem, esqueci-me de te avisar, desculpe.
Joguei-me no chão e comecei a rir também, olhei para minha avó e ela também voltou a rir, fui para o quarto ainda rindo, mas quando cheguei à porta parei de rir.
Tirei meus sapatos e minha roupa, decidi me vestir mais adequadamente, hoje seria mais uma luta, uma viajem entre editoras, editoras e mais editoras em busca da aprovação do meu livro, devia ter perseguido mais a ideia de me tornar Engenheira Biomédica, mas nunca me dei bem em trabalhar em ambientes como aquele.
Como o dia prometia ser longo, calcei logo minha bota mais confortável, vesti meu jeans preferido, a camiseta branca que era da minha mãe e por cima um sobretudo marrom.
— Vó, já estou indo.
— Veronica vem aqui me explicar um negócio, por favor... — quando cheguei na sala ela já estava esmurrando o celular dela. — Por que ele fica dizendo “sem conexão com a internet”?
— Nós estamos sem Wi-fi vó...
— Mas e o meu 3g?
— A senhora já gastou vó...
Minha avó era assim, desde sempre ela cuidou de mim, agora com quase 80 anos ela vive em casa descansando e mexendo no celular, isso mesmo, mexendo no celular.
— Ginger! Bilbo! Venham cá meninos! — No mesmo instante a miniatura de cachorro apareceu aos pulinhos, enquanto a gata nem se atreve a dar as caras. — Ginger, Ginger, Ginger.
— Miaaaau! — Ouviu-se um miado estridente, olhei para trás e vi Bilbo sentado em cima de Ginger.
Espantei Bilbo de cima da gata e beijei sua cabecinha e acariciei a de Ginger, depois os prendi no quintal, e ficariam lá até eu voltar.
— Até mais tarde vó!
— Boa sorte, Veronica.
A minha primeira editora ficava perto de casa e não demorou muito para chegar, e isso era um milagre para meu fusquinha.
— Bem vinda, senhorita Carmantez, a senhora Duman a aguarda. — Disse a recepcionista com aquela voz serena de recepcionista.
— Vem cá, onde exatamente ela aguarda? — Perguntei para recepcionista que de imediato arqueou uma sobrancelha pelo modo como eu falei e depois deu uma risadinha.
— Vou acompanha-la.
 “Ah sim, vou acompanhar para depois confortá-la quando minha senhora acabara de destruir suas esperanças... Cala boca mente!”
Quando as grandes portas de madeira se abriram e revelaram uma maravilhosa cobertura eu fiquei boquiaberta, aquilo era literalmente um paraíso, assim que a senhora Duman se virou meu coração deu um pulinho de susto, mas não por ela ser horrível, e sim por ela levar uma aura de intimidação em seu olhar.
— Sente-se, por favor. — Indicou uma poltrona perto de sua mesa. — Senhorita Veronica de la Rosália Carmantez, eu vi seu e-mail.
— F-Foi a senhora? Achei que usava secretárias...
— E uso, mas ás vezes eu gosto de ver por mim mesma, claro que quando eu tenho tempo... — ela sentou-se em sua cadeira, que está exageradamente alta. — Então porque acha que “Não posso cair” deve ser publicado pela editora Dezenas?
— Bem, achei que a senhora faria essa pergunta, então escrevi...
— Não! Fale! E sem ler!
— Por que acho que a minha história deve ser publicada? Primeiramente não sei se estou em situação de exigir, por que sei que minha história não tem muitas chances de alcançar o resultado que as outras da Editora Dezenas alcançaram, porém a minha história retrata o que muitas outras juvenis não retratam a realidade, Rebeca a minha personagem principal é uma garota que vive nas ruas e um dia um garoto muito rico se apaixona pela sua beleza e fica louco para casar com ela, seus pais não gostam muito no começo, mas...
 — Me poupe da sinopse, eu já a li, me diga o que a senhorita tenta transmitir nesta história.
— Que a vida não é um conto de fadas, que mesmo os ricos têm problemas e que na vida real é muito fácil príncipe encantado virar sapo...
— Isso, adorei, adorei! — Senhora Duman se levanta e começa a dar uns pulinhos.
— O que isso quer dizer?
— Que sua história vai ser publicada garota!
Sai do escritório da senhora Duman com um sorriso de orelha a orelha, tudo estava tão radiante, todas as recepcionistas me cumprimentaram e deram um tchau e assim eu voltei correndo para casa.
— Vó, você não vai acr... — Quando cheguei á sala minha avó estava caída na sala, ela ainda respirava, mas sua pulsação estava demorada. — Alguém me ajude! — Sai rua abaixo gritando, chamando todos os vizinhos. — Por favor! — Cai de joelhos na calçada e comecei a chorar, dona Carla, nossa vizinha da frente saiu correndo para fora.
— Veronica? O que foi?
— Minha avó...
Foi tudo tão rápido, dona Carla chamou uma ambulância, fui junto com a minha avó para o hospital, minha mãe ligou desesperada e eu não falava direito, apenas lágrimas saiam toda hora. Será que havia chegado a hora dela?
No dia seguinte minha avó já estava melhor, foi só um susto, mas o médico decidiu interna-la por precaução.
— Oi. — Fernando, meu primo, apareceu na porta do quarto. — Minha vez. — Disse em uma tentativa frustrada de me fazer rir, ri apenas para não deixar ele para baixo.
— Então eu vou indo...
— Ok.
Cheguei em casa, soltei Ginger e Bilbo e me joguei no sofá, mas logo veio uma ligação da minha mãe.
— Oi mãe.
— Veronica até que enfim! Estava quase largando o trabalho e indo aí!
— Nossa mãe, não exagera.
— Não exagera!? Como assim não exagera!? Recebi uma ligação da vizinha falando que minha mãe tinha passado mal, minha filha não atendia ao telefone... O que você acha que eu ia pensar?
— Poxa o hospital daquela merda de cidade não tem sinal...
— Muito engraçado! Pelo menos não perdeu suas piadinhas de mau gosto, né sua ingrata?
— Mãe calma.
— EU TÔ CALMA! Ok, eu não estou calma, estaria se tivesse atendido meus telefonemas.
— Para ficarem duas nervosas no telefone?
— Então você está sempre nervosa por...
Desliguei a ligação e o celular, não estava a fim de bater boca com a minha mãe cabeça quente. De repente ouço a campainha tocar.
“Quem será agora?”
Abro a porta e me deparo com Louise e Helene, minhas melhores amigas gêmeas, logo Louise pula e me abraça.
— Parabéns pela editora e sentimos muito pela sua avó. — Fala Louise.
— Ei, você não tem o direito de falar como eu me sinto! — Crítica Helene e as duas bufam, me fazendo rir um pouco.
— Ouvi dizer que tem gente nova na cidade. — Disse Louise já entrando na minha casa.
— Ah sim, um ruivo... Qual o nome dele Louise?
— Ryan, Helene, o nome dele é Ryan.
“Ryan...?”


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
Cast de hoje:
Crystal Reed as Veronica
Carrie Fisher as Avó
Elizabeth Banks as Senhora Duman
Andrew Garfield as Fernando
Julianne Moore as Mãe
Bonnie Wright as Louise/Helene
Jeremy Irvine as Ryan



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