Eu escolhi você! escrita por Lizzy Darcy


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Oi amores, desculpem a demora mais uma vez! Tenho de dizer a felicidade que senti ao me deparar com minha segunda recomendação. Muito obrigada, luckyswifitiegirl! Esse capítulo é pra você!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/677754/chapter/10

Capítulo 10

Em meio à penumbra do apartamento, sob o olhar atento de Katniss, a tal pessoa misteriosa se levantou, contornou o sofá e caminhou em sua direção. Era um garoto - Katniss pôde ver claramente - de estatura robusta e poderosa, além de braços visivelmente musculosos. Entretanto, o que mais chamou a atenção nele, foram os olhos intimidadores... De serpente.

– Peço desculpas por ter entrado assim. - O garoto começou a falar de forma natural. - Nunca foi minha intenção assusta-la dessa forma.

Katniss franziu a testa, irritada. - O que você quer?

– Calma. Cuidado para não esquentar demais, desse jeito vai acabar pegando fogo. - Provocou. Recebendo dela um olhar fulminante. - Agora... Respondendo a sua pergunta. Eu só vim conhecer pessoalmente a garota mais impressionante de toda Panem. - Deu um sorriso irônico.

Era para Katniss se sentir lisonjeada com tamanho elogio, no entanto, só conseguia pensar em como aquele garoto entrara ali. E, em como faria para retira-lo dali.

– Não gostou do meu elogio? - Ele perguntou em meio aos seus pensamentos.

– Vindo de você, para ser sincera, não. - Falou com firmeza.

Ele deu uma risada quase assustadora.

– Que bom. Assim podemos tornar essa situação muito mais simples, indo direto ao assunto. Concorda?

– Sim, isso seria ótimo.

O garoto se aproximou mais um pouco fazendo com que Katniss recuasse dois passos.

– Acho que você não faz a menor idéia de quem eu seja, não é?

– Não. Não faço idéia. - Katniss falou, impaciente.

– Então permita-me que eu me apresente. - Estendeu a mão para ela, que recusou, arrancando dele um sorrisinho cínico. - Meu nome é Cato. Cato Snow. - Pausou, fazendo um suspense. - Sou o filho único do Presidente Coriolanus Snow.

Grande coisa! Katniss teve vontade de dizer, mas achou melhor manter a compostura. Esse garoto não parecia estar para brincadeira.

– E você sabe no que isso implica, não sabe? - Questionou, ele.

– Que você pode entrar no apartamento de uma das selecionadas sem ser convidado? - Katniss provocou.

– Também. Mas, mais do que isso, implica que sou eu quem dito as regras aqui.

– Ah é? Está bem. - Ela respondeu seco. Em seguida, dando as costas para ele, se dirigiu até a porta. Girou a maçaneta e abriu-a, dando passagem para ele. - Acabou? Então se me dá licença...

Ele voltou a sorrir, irônico. Depois, com as mão enfiadas nos bolsos, caminhou até ela, tal qual, um felino.

– Antes de ir embora, preciso informa-la que as regras dos jogos mudaram. - Levou os lábios até bem perto do ouvido dela, e sussurrou: - Principalmente pra você, garota quente!

Katniss teve vontade de estrangula-lo com suas próprias mãos, assim como fez com Peeta algumas horas antes. Mas naquele caso, Katniss sabia, jamais iria até o fim. Pois embora fosse irritante, Peeta era generoso e gentil. Já Cato... Era insuportável, arrogante e prepotente como o pai. E ela não sabia se conseguiria parar, caso ousasse pôr as mãos em seu pescoço.

Então, deixando seus pensamentos mortíferos de lado, Katniss perguntou:

– O que você quer dizer com isso?

– Você saberá amanhã à noite. Em um anúncio que meu pai fará no programa do Caesar para toda Panem.

Katniss revirou os olhos. - Sendo assim... Tenha um ótima noite. - Disse, insistindo em expulsa-lo.

Cato sorriu, o mesmo sorriso cínico de sempre. - Você também, srta. Everdeen. - Dito isso, girou os calcanhares e saiu. Katniss fez questão de bater a porta com força. Queria que ele soubesse o quanto fora inconveniente. Mas, encostada na porta, ouviu quando ele gargalhou alto.

Insuportável, arrogante, prepotente e... Desprezível. - Acrescentou em sua mente.
Mas o que será que o Presidente Snow irá anunciar? E por que ele fizera tanta questão de dizer que as regras dos jogos mudaram? O que de verdade Cato queria com ela? Essas perguntas ficaram martelando a cabeça de Katniss enquanto ela se dirigia ao quarto. Agora mais do que nunca ela precisava de uma boa noite de sono. O dia de amanhã seria longo. Começando pelo encontro dela com Peeta. Terminando com o misterioso anúncio de Snow. O engraçado foi que se lembrar do encontro não foi assim tão torturante para Katniss. Afinal, tudo que precisava fazer nesse encontro era fingir algum tipo de sentimento por ele. Simples assim. Ou será que não? Balançou a cabeça como se com esse gesto pudesse afastar os pensamentos. Foi até o seu armário e retirou de lá seu pijama de seda. Quando terminou de vesti-lo, deitou na cama e se cobriu com o cobertor. O quarto estava bem frio. Com certeza sua avox havia mexido na temperatura do ar condicionado. Tudo bem. Estava muito cansada para levantar e desligar o aparelho. Tão cansada, que logo o sono veio, e ela acabou dormindo toda encolhida.

No dia seguinte, ao acordar, Katniss ficou sabendo por sua avox que Effie tinha convocado todas as selecionadas para tomarem café em uma sala de jantar privada que ficava no térreo. Apesar de não se sentir confortável com essa imposição, Katniss resolveu que não iria se opor. Afinal, como combinado com Peeta, precisava se mostrar um pouco mais, digamos, obediente, aos olhos de todos. Por isso, sem pestanejar, escolheu um vestido simples tomara que caia de cor azul celeste que realçava seus olhos. E umas sapatilhas. A maquiagem ficou por conta de Bonnie, que caprichou sem exagerar. E a trança de lado não poderia faltar. Pois já havia se tornado sua marca registrada. Estava linda, pôde constatar diante do espelho. E o sorriso de Bonnie confirmou tudo.

Alguns minutinhos depois, Katniss chegou à sala de jantar. Um lugar requintado e altamente sofisticado, com uma grande mesa de vidro no centro, envolta por doze cadeiras de estofado vermelho, e iluminada por um rico e monstruoso lustre de Cristal que pendia do teto rebaixado.

– Bom dia, doze. - Um voz cumprimentou vinda de trás dela. E só havia uma pessoa no mundo que a chamava assim...

Instantaneamente, Katniss se virou já sabendo de quem se tratava.

– Bom dia, Johanna.

Johanna se aproximou com um sorriso. - Dormiu bem?

– Dormi. Logo depois que uma visita ilustre foi embora do meu apartamento. - Katniss respondeu com o propósito de dividir o que aconteceu com a amiga.

Johanna fez cara de interrogação. - Visita? Quem?

– Cato Snow.

Johanna arregalou o olhar. - Cato. Snow? Que brincadeira é essa?

– Antes fosse. Mas é a mais pura verdade. O Presidente Snow tem um filho. Que é tão "terno" como o pai. - Falou irônica.

Johanna soltou uma gargalhada fazendo com que todas as selecionadas se voltassem para as duas. Katniss segurou o braço dela com força.

– Será que dá pra você rir mais alto? - Katniss repreendeu. - Minha irmã Prim, que está lá no distrito doze, ainda não conseguiu te escutar.

Diante disso, Johanna colocou a mão na boca tentando se conter. - Desculpa, doze, mas é que essa notícia é muito para minha cabeça. A cobra tem uma cobrinha. É isso mesmo?

– É. E bota cobrinha nisso.

– Ótimo. Posso muito bem mudar meus planos e incluir esse tal de Cato aí na minha vingança. - Afirmou de forma natural, assustando Katniss. - Mas fala aí, o que ele queria com você?

– Não sei. Ele veio com uma historinha maluca de que as regras dos jogos mudaram. E que isso a gente só ia ficar sabendo hoje à noite em um anúncio que o Presidente vai fazer.

Johanna franziu a testa. - Sinistro isso, sabia? E vindo de quem vem, boa coisa não é.

– Não mesmo. - Concordou Katniss. E um pressentimento muito ruim ganhou sua mente.

– Hey, doze, você não advinha o que eu fiz ontem... - Johanna mudou de assunto, sua feição era de mistério. Então quando Katniss balançou a cabeça negando, ela continuou: - Eu fui a uma boate da Capital que fica aqui mesmo, um pouco depois do Salão de Treinamento.

– VOCÊ O QUÊ? - Agora foi a vez dela gritar e chamar a atenção das selecionadas. Baixou a voz. - Tá doida, Johanna? Se te pegam...

– Se me pegam... Mas não me pegaram. E foi muito divertido. Sabe como é, adoro o perigo. - Katniss mal acreditou no que ouviu. - Ah, e sabe quem eu encontrei lá todo cheio de conversinha com uma garota?

– Quem?

– Peeta. - Sorriu, parecendo se divertir com a situação.

O coração de Katniss disparou sem que ela entendesse o porquê.

– Achei que era contra as regras.

– Não, doze, não sei se você sabe, mas antes de escolher a sua esposa, Peeta pode ficar com quem ele quiser. Aproveitar a vida, se é que você me entende... Aposto que essa garota é a diversãozinha dele enquanto nenhuma de nós faz o que ele quer. - Finalizou com uma piscadela.

Involuntariamente, Katniss trincou os dentes. E desejou em seu íntimo ter terminado o serviço de estrangula-lo.

– Falando no diabo... - Joanna disse apontando com a cabeça para a porta de vidro da sala.

Katniss se virou e seu olhar se encontrou com o de Peeta, que estava adentrando à sala de Jantar naquele exato momento. Ele deu um sorriso de lado. Com raiva, ela desviou o olhar. E ficou pedindo a Deus para que ele não fosse até onde elas estavam. Mas parece que Deus resolveu não conceder a Graça.

– Bom dia, Joanna. - Ele cumprimentou. Em seguida se dirigiu a Katniss. - E bom dia, Katniss. Espero que tenham dormido bem.

– Bom dia, Peeta. - Johanna respondeu de pronto. - Dormi muito bem, obrigada.

Peeta virou o rosto para Katniss que estava revirando os olhos e fazendo uma careta com a boca. Ele franziu o cenho.

– Katniss, aconteceu alguma coisa?

– Não. Nada. E se você quer mesmo saber, eu dormi muito bem também. Muito mais do que você, certo?

Peeta arregalou o olhar. E Johanna teve de se segurar para não gargalhar.

– O quê? Katniss, do que diabos você está falando?

– Se você não sabe, não sou eu quem vai dizer. - Ela soltou, e virando de costas para ele, saiu sem dar explicações.

– Espera aí, Katniss! - Ele chamou, mas já era tarde demais. Katniss tinha se afastado o suficiente para não ouvi-lo. Inconformado, ele se voltou para Johanna. - Será que você pode me explicar o que foi que aconteceu aqui.

– Ih, gato, - Segurou o ombro dele. - tudo que posso dizer é que ferrou para o seu lado. - Peeta ficou ainda mais confuso.

Em meio a isso, Effie Trinket se aproximou dele, e Joanna aproveitou a oportunidade para sair de fininho.

– Bom dia, queridinho! - Gorgeou Effie. Para em seguida dar um bocejo daqueles.

– Bom dia, Effie. Nossa! Parece que você não dormiu bem, acertei?

– Oh! - Exclamou ela de forma teatral. - Eu deveria ter assistido ao filme romântico, mas não, fui obrigada a assistir um filme de terror horrendo. Resultado. Não preguei os olhos. E estou com terríveis olheiras, eu sei. - Disse, frustrada, tocando no rosto numa tentativa de ajeitar a maquiagem.

Peeta sorriu. - Effie, você está ótima. Como sempre.

Effie olhou-o com ternura. - Oh, você é um amorzinho, sabia? - Segurou o rosto dele com carinho. - Sorte de quem for a sua escolhida.

Peeta sorriu em agradecimento.

Ela deu um suspiro profundo. - Bem, tenho que dar um aviso às selecionadas. Porque hoje mesmo elas começarão as aulas de etiqueta. Com licença, meu querido. - Peeta deu passagem para ela, que rumou em direção à mesa.

– Bom dia, filho. - Haymitch cumprimentou logo que chegou perto de Peeta.

– Oi pai. - Peeta respondeu com o semblante triste.

– Que cara é essa?

– Cara de quem acabou de levar um toco.

– Deixa eu adivinhar... - Haymitch ficou pensativo. - Tem a ver com a esquentadinha, acertei?

– Na mosca. - Respondeu. Depois bufou. - Droga, pai! Essa garota vai acabar me deixando louco. Numa hora ela está toda doce e na outra me dá uma bela de uma patada.

Haymitch segurou os ombros do filho com firmeza.

– Filho, eu senti de cara que essa garota era complicada. Aí você inventa logo de gostar dela. Pois bem, se é assim, está na hora de ouvir um conselho de seu velho pai.

– Qual?

– Esquece ela. Essa garota já deixou bem claro que não está aqui por você. Então foca no nosso plano. Essa garota vai ser o nosso maior trunfo. E para o seu próprio bem, é melhor que você não confunda as coisas.

Peeta franziu a testa. - Pai, eu não acho que... - Parou de falar ao perceber que os olhos de seu pai estavam quase se fechando. - Pai, você não acha que está muito cedo pra beber, não?

– Beber? - Deu uma gargalhada. - Antes fosse. Isso é sono mesmo. Mas... Sabe que você me lembrou bem... Valeu, filhão! - Agradeceu, batendo forte no peito do filho com a mão espalmada. E saiu em direção ao carrinho de bebidas, deixando Peeta a ver navios.

Depois disso, Peeta tratou de se dirigir à mesa onde todas as selecionadas estavam tomando o café da manhã. Chegando lá, cumprimentou-as , para em seguida sentar-se em uma cadeira situada na ponta da mesa. Sorrisos e elogios, por parte das garotas, foram logo direcionados a ele, deixando-o lisonjeado.

Em meio à conversa, de vez em quando, Peeta arriscava dar uma olhada na direção de Katniss. Mas, sempre que ela o flagrava, desviava o olhar. Ele começava a achar que seu pai poderia estar certo... Katniss jamais se interessaria por ele.

– Ih, doze, teu showzinho parece que deu certo. - Joanna comentou para Katniss que estava sentada ao seu lado. - Peeta não para de olhar pra cá.

– Eu não fiz showzinho nenhum. Eu só acho que essas garotas não merecem ser enganadas. - Disse. E deu a conversa por encerrada quando se levantou e rumou para o carrinho de bebidas quentes.

– Será que eu posso saber o que foi que eu fiz? - Perguntou ele. - Pra que eu possa pelo menos ter a chance de me defender da acusação.

Katniss deu um salto, surpresa por não ter ouvido Peeta chegar por trás. Ao ponto de quase derrubar a xícara com chocolate que havia acabado de servir.

– Você não fez nada. - Foi só o que respondeu. Para em seguida, virar-se de costas para ele.

Entretanto, Peeta conseguiu ser mais rápido, segurando seu pulso. Então instintivamente ela se voltou para ele. E quando seus olhares se encontraram, Peeta tentou decifrar Katniss. Em vão. A garota era completamente indecifrável.

– Achei que fôssemos amigos. - Peeta disse.

– Não sou muito boa em fazer amigos.

– Então isso quer dizer que você desistiu do nosso acordo?

– Não. O acordo está de pé. Nós nos encontraremos e iremos fingir que estamos apaixonados um pelo outro. Não foi assim que combinamos?

Peeta bufou, decepcionado.

– Foi. Por isso mesmo, estarei no seu apartamento às quatro em ponto. Só peço que não se atrase.

– Não se preocupe.

Depois disso, um silêncio constrangedor tomou conta dos dois. E a troca de olhares foi intensa, até Peeta tomar a iniciativa de soltar o braço dela. Katniss ainda abriu a boca para dizer alguma coisa, mas foi interrompida pela chegada de alguém.

– Interrompo? - Quis saber, Glimmer.

– Não. De jeito nenhum. A minha conversa com a srta. Everdeen já encerrou.

Katniss franziu a testa com raiva. Agora ela era a Srta. Everdeen? Pensou.

– Ótimo. Então... - Glimmer segurou o colarinho de Peeta, sensualizando. - Será que agora eu posso ter um pouquinho da sua atenção?

De esguelha, Peeta foi vendo as reações de Katniss. Ela estava revirando os olhos e fazendo uma careta com a boca, bem engraçada, teve de admitir.

– Claro. - Respondeu Peeta, passando o braço em volta da cintura de Glimmer. - Venha, vamos sair daqui. - Continuou. Para em seguida, conduzi-la para um canto da sala de jantar. O detalhe é que ele não fez nem questão de se despedir de Katniss.

Diante disso, Katniss desistiu de tomar o chocolate quente, e como um furacão, dirigiu-se até a porta, indo embora.

O elevador estava no último andar quando Katniss apertou o botão para chama-lo. Pela demora, resolveu ir pelas escadas. Mas se arrependeu no mesmo instante ao se deparar com os olhos de serpente de Cato Snow.

Imediatamente ela se virou na direção oposta. Mas ele, para provocar, deu alguns passos e se posicionou na frente dela.

– Será que dá pra sair da minha frente? - Katniss pediu, com a voz irritada.

– Talvez. Mas primeiro você vai me dizer pra onde estava indo.

– Não é da sua conta.

Ele deu uma gargalhada sarcástica.

– Ai ai, Katniss, se continuar esquentando assim, vou dar logo um jeitinho de apagar esse seu fogo. Ele já está me irritando!

Katniss chegou bem perto dele, encarando-o.

– Faz isso. Assim eu viro cinzas e renasço delas. Nunca ouviu falar da Fênix?

Diante disso, Cato trincou os dentes. E sem piedade, segurou o pulso de Katniss com força.

– Me larga! Você está me machucando. - Katniss protestou.

– E vou machucar ainda mais se você continuar falando comigo desse jeito.

Um medo que até então Katniss não havia sentido, começou a tomar conta de seu coração, acelerando sua respiração.

– Larga ela! - Gritou uma voz. - Cato, larga a Katniss, agora!

Cato se virou, com um sorriso irônico.

– Vem me fazer largar. - Provocou. - Você sabe muito bem o que aconteceu na última vez que resolveu me desafiar. Está a fim de perder a outra perna?

Ao ouvir aquilo, Katniss mirou o rosto de Peeta, procurando em seu semblante alguma explicação para o que Cato acabara de dizer. Mas Peeta continuava a encarar Cato com a mesma fúria, enquanto o filho de Snow esboçava um sorriso malévolo para os dois.

- Posso saber o que está acontecendo aqui? - Uma voz grossa e firme, perguntou, chamando a atenção dos três.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí, amores, mereço reviews???