Emília & Bernardo... amor além da vida escrita por Tah Madeira


Capítulo 8
Capítulo 8




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Logo após Raul sair, Emília afunda de cabeça no trabalho, pois esses assuntos: aniversário, família, álbuns, a  fazia lembrar de coisas que não queria, mas que acabava pensando, como por exemplo seu pai, apesar de o perdoar, ela não conseguia pensar nele sem sofrer, mesmo após pouco mais de um mês da sua morte não conseguia visitar seu túmulo, ou organizar os pertences dele que ainda estava no quarto que ele ocupará, devido a estar frágil não foi ao velório e enterro , nem falar sobre ele ou o que ele fez com ninguém, simplesmente  não conseguia, mesmo tentando deixar de lado era um assunto persistente,  sem falar o que fez a mãe por culpa das mentiras dele, tentava entender como ele foi capaz, mas enfim são essas coisas que volta e meia vem em sua cabeça, por isso que o trabalho ajudava focar seus pensamentos para coisas práticas, coisas que ela podia e sabia como lhe dar, e de novo se joga em no trabalho.
Mais tarde quando o telefone toca ela toma um susto.
—Oi meu amor estou aqui em baixo.- era Bernardo
—Aqui embaixo?
—Sim Emília eu disse que vinha te pegar pra almoçar, você esqueceu?
—Não. ..não já estou descendo- ela não iria admitir que esquecerá, saindo ela avisa para a secretária que não voltaria mais e que Carola entrasse em contato com ela.
—Oi -ele esta com a porta aberta para ela entrar.
—Oi - ela sente o coração pulsar como toda vez que ela o vê,  o beija e entra no carro.
Ele como um costume depois do acidente coloca o cinto nela, porque o cinto foi o que salvou a vida dela naquele dia, entra no carro e da partida.
—Estive pensando na pergunta que você me fez de manhã Bernardo. -ele não responde parece perdido em pensamentos -Bernardo...está tudo bem?
—Está sim, e que estou pensando nesta manhã.
—Na pergunta que me fez, da data?
—Data? … que data, Emília ?
—Do casamento qual data seria.
—Do casamento - repete ele - assim a data.
—No que você estava pensando?
—Bem - ele esta sorrindo- Sabe aquela hora que você estava em cima e ….
—Ai Bernardo, por favor eu aqui falando sério e você de brincadeira…
—Mas eu também estou falando sério também, você naquele momento estava divina, você. ..-ele olha pra ela que esta toda vermelha- esta bem não falo nisso se você …
—Não … é não querer falar que transamos e que não sou acostumada a falar isso e a fazer as coisas como você faz, como ontem escritório.
—Vai dizer que não gostou.
—Claro que gostei, mas hoje quando eu entrei lá foi a primeira coisa e que pensei..
—A segunda foi pensar em mim- diz ele rindo pra ela
—Não, a segunda foi com o canto dos olhos tentar achar ...achar ..você sabe o que..
—Sua calcinha
—É, e não precisa gritar isso ao mundo...enquanto eu pensava isso eu tinha o seu amigo, que vai ser nosso padrinho de casamento e minha assistente lá e fique com vergonha …
—Não precisava eles não sabem o que aconteceu lá, porque quem vê você assim a “poderosa senhora Beraldini ” nem imagina as coisas que ela faz…
—Chega Bernardo, vamos se não me atraso mais.- ela fica vermelha, ele ri dela.
Eles chegam ao restaurante
—Emília o que você está aprontando.
—Como assim?
—Antes de eu sair a Carola chegou trazendo umas caixas e tinha uns cara com quadros, tapetes, louça.
— Nada demais, você não tem os seu segredinhos, eu tenho os meus.
—E a data.
—A data? Que data?
—Sei que você sabe do que eu to falando… a data.
—Agora você quer falar da data -ela ri para ele, que pega a mão dela.- O casamento da Lívia é mês que vem, pensei que para não ficar muito próximo, que tal daqui a três meses?
—Pode ser assim eu consigo lançar o livro entre o casamento da Lívia e nosso.
—Então tudo certo,mas não quero nada de igreja pensei no jardim do casarão uma coisa pequena, pode ser.
Ele lhe beija a mão, ela adorava esse jeito carinhoso dele.
—Como você quiser, você cuida do casamento e eu da lua-de-mel- e pisca para ela.
Ela sorri pra e acaricia o rosto dele.

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Depois do almoço eles voltam para casa.
Emília coloca em prática o plano para quando Vitória voltar.
Bernardo fica no computador só olhando, e admirado por a sua mulher parecer tantas: empresaria, mulher, mãe, filha, e que ela não ouvisse na cama não parecia a mesma, e agora estava ela ali como dona de casa cuidada de tudo para ficar perfeito pra sua mãe voltar pra casa, e ele a amava cada dia mais, tentava se concentrar no que tinha que fazer mas com ela ali tão perto não conseguia, a vontade era pegá-la e levá-la para o quarto, mas ele sabe que seria um homem morto se fizesse isso,  resolveu sair e dar uma volta.
—Meu amor vou dar uma volta- ele se aproxima dela e lhe dá um beijo de tirar o fôlego. Ela fica completamente sem reação.
—Nossa, ta tudo bem?- consegue dizer depois de uns segundos.
—Sim, mas vou indo antes que eu faça uma loucura.- ele a abraça.
—Que loucura seria? -Diz ela rindo, ainda nos braços dele
—Começa com eu levando você lá pra cima e depois … Ah depois, depois- Ela da um beijo nele.
—Preciso terminar isso antes que minha mãe volte, então por favor vá, - ela beija ele mais uma vez - o que você acha de ir pegar dona Vitória.
—Acho uma boa, - ele a beija e  sai, deixando ela ali com os pensamentos longe.
—Dona Emília. .. Dona Emília.
—Oi Carola
—As fotos o Raul mandou
—Assim vamos ver as fotos, o Bernardo já foi buscar minha mãe.


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