–Então vamos treinar.- ele a agarra e leva ela de novo para a cama.
Eles passam quatro dias lá sem nenhuma interrupção,nenhum problema, mas ela liga todo o dia para saber de Lívia, do bebê e da mãe.
Desde que Bernardo soube que ela parou de tomar a pílula, ele seguidamente fala em filhos, ela poderia se chatear, mas o entusiamo dele a alegrava. Como disse não seria fácil ela, sabia que havia a chance de ela nem engravidar, mas até ficaria feliz se acontecer.
–Foram dias lindos, Bernardo - eles estão de volta ao aeroporto esperando o avião.
–Ah se foram, …
–Bernardo...- eles se viram e lá esta Marina acenado.
–Não acredito- Emília diz baixo e Bernardo não ouve.
–Oi - ela beija ele no rosto finalizando com um abraço, vai em direção a Emília que estende a mão.
–Marina como vai?
–Vou bem querida, os pombinhos vão aonde, se posso saber claro.
–Nós não. ..- Bernardo começa a falar mas Emília interrompe.
–Nós não estamos indo- e abre um sorriso- estamos voltando, da nossa lua de mel. - estende a mão com o anel.
–Eu não sabia- ela esta pálida feito papel- achei que tinham cancelado.
–Mais uma surpresa do Bernardo- ela não se aguenta- você sabe como ele é.
Quem olhasse de longo poderia jurar que eram grandes amigas. Eles são chamados para o embarque, e Marina fica espumando de raiva e ódio, jurando a si mesmo e que não ia ficar assim
–Precisava daquilo tudo Emília?
–Sim, precisava, ela me devia desde o hotel e não falei nada do que ela -não iria saber.
–Emília. ..
Voltando para a casa na porta ele a para e a pega no colo.
–Bernardo não precisa disso.
–Precisa sim é a tradição.
–Você é muito bobo.
Eles entram, Vitória esta na sala e fica feliz pela volta dos dois.
–Oi minha filha.
–Oi mãe, Bernardo me põe no chão.
–Não a tradição diz que o marido deve levar a esposa até o quarto.
–Ai deixa de de ser bobo.- ele a coloca no chão e ela vai abraçar a mãe.
–Como foram de viagem.
–Foi tudo bem, a senhora nem acredita quem encontramos no aeroporto.
–Quem
–A editora.
–Vou deixar vocês ai vou ver algumas coisas- ele deixa as duas na sala.

Emília faz uma visita com a mãe para a filha voltando só na hora do jantar. Deitados na cama Bernardo diz que dali a dois dias ele tem uma viagem de uma semana para o exterior, e depois algumas nacionais, que ele teria de ficar um tempo fora.
–Bernardo essas viagens como acontecem?
–Como assim?
–Digo, como elas são programadas, pela editora, livraria, quem agenda elas.
–Bom de tudo um pouco, as livraria, entram em contato com a Editora, ou a editora entra em contato com a livraria, porque?
–Por nada - ela fica pensando- mas quem agenda?
–Normalmente a Marina.
–A bom - e ela fica se perguntado se era muita coincidência em menos de vinte e quatro horas depois de encontrar Marina as viagens foram marcadas.