Emília & Bernardo... amor além da vida escrita por Tah Madeira


Capítulo 11
Capítulo 11




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Acordou num quarto escuro, percebeu que alguém tinha colocado uma coberta sobre ela, olhou no relógio e percebeu que dormiu mais de dez horas, sentiu a garganta seca, levantou e deu de cara com Bernardo deitado todo torto em uma poltrona ao lado da cama, tenta se levantar sem fazer barulho, mas como em sintonia ele acorda e sorri para ela.
–Oi dorminhoca - ele da um beijo de leve em seus lábios.
Ela tenta falar e não conegue.
–O que foi meu amor - ela coloca a mão na garganta- esta com dor?- ela faz sinal para ele se aproximar ele encosta o ouvido bem próximo dela.
–Estou ….ficando sem ...voz …. Água por favor -ela pede com um fio de voz.
–Vou pegar água - ele e sai e volta rapidamente - toma meu amor.
Ela rapidamente toma água e tenta se levantar e se ele não tivesse segurado ela tinha caído.
–O que você quer meu amor ? - novamente ele encosta o ouvido perto dela.
–Eu..eu..tenho ...minha bolsa.. - ela aponta para a bolsa pendurada na poltrona.
– Ele a deita de novo na cama, percebe que ela esta com os olhos cheio de lágrimas, da um beijo em sua testa faz um carinho no seu rosto, pega a bolsa e entrega para ela.
Ela vasculha a bolsa até achar sua agenda, e escreve:

“As vezes eu perco a voz, não precisa ficar com esta cara de preocupado, estou bem”

E dá para ele ler.
–Vamos ter que conversar assim- ela faz que sim com a cabeça- bom vai ser engraçado, mas ta tudo bem mesmo? não ta com nenhuma dor?
Ela pega novamente o caderno e escreve:

“ ta tudo bem, porque você está aqui?, não que eu não goste.”

–Que bom que você gosta, pois não vou embora, estava preocupado com você, Vitória disse que você se machucou - ela mostra a mão, que ele pega e suavemente ele beija.
Ela tenta se levantar de novo.
–Que você você quer?

“Estou com fome”

–Eu pego alguma coisa para você, - ele a beija - vou cuidar de você ta bom.
Ela faz que sim, ele sai.
Na cozinha, Bernardo sabe que a Emília não come muito, então decide preparar dois sanduíches pra ela e um suco, volta ao quarto alcança a bandeja pra ela.
–Vou tomar um banho esta bem- da um beijo na cabeça dela e vai para o banheiro, quando volta ela já terminou de comer- quer mais ?
Ela faz que não com a cabeça, e escreve:
“ vou ao banheiro, tomar um banho rápido “

Ele a ajuda a levantar mas percebendo que ela esta bem, decide deixá-la sozinha, e leva a bandeja pra cozinha percebe que ela ainda ta no banho entra no banheiro.
–Emília esta tudo bem, - ela coloca cabeça para fora do box e faz sinal que sim.
Ele a deixa, deita na cama para esperá-la
Emília sai do banheiro de pijama e com uma caixa de curativos entrega para, e escreve:

“Pode trocar meu curativo, tentei não molhar mas não deu muito certo”
–Troco sim- ele pega não mão dela com cuidado percebe que os dedos dela estão um pouco inchado- amor acho melhor tirar a aliança seus dedos tão inchados - ela faz um cara de triste- depois nos colocamos, ate levo você na gruta.- ela da um sorriso para ele.
Com toda a delicadeza ele tira a aliança e coloca no criado mudo, faz o curativo, guarda a caixa e volta a deitar ao lado dela que aconchega a cabeça em seu peito, ele a abraça bem forte.
Emília pensa que estada sendo traída pelo seu estado emocional, além de ficar mais chorona ela ainda perdia a voz, só esperava que não demorasse muito a voltar, ela sabia que esse era mais um dos sintomas do sofrimento pré- aniversário, nunca soube o porque isso acontecia, os médicos diziam que era de fundo nervoso, ela sabia que era pelos inúmeros grito que tinha dado para a mãe, mas a mãe estava ali porque isso tinha que acontecer, ela não queria chorar, não com o Bernardo ali ele ia encher ela de pergunta mas ela não queria conversar,mas abraçada a ele, ele alisando as costas dela com tanto carinho que umas lágrimas caíram.
Bernardo percebe que Emília chora, mas acha melhor não perguntar, certa vez ela lhe contou que perdia a voz quando ficava muito nervosa, sabia que o aniversário dela estava chegando e com isso muitas lembranças, ela nunca conversou com ele sobre isso, mas ele sabia o quanto toda esse história do abandono da mãe, a mentira e intrigas que pai tinha feito a machucavam, então por mais que ele quisesse comemorar com ela, ele sabia que não seria assim, vê-la sofrendo era a pior coisa para ele, então ele pensava que a melhor forma de ajudá-la era ficar assim, abraçado a ela demonstrando o quando ele a amava e quando ela quisesse ela falaria.

E assim cada um imerso em seus pensamentos eles dormiram.

Amanhece Bernardo acorda e Emília ainda dorme em seu braços, tem pena de acordá-la e tenta levanta sem acordar ela, ela mexe levemente e vira para o lado.
Ele levanta vai ao banheiro toma banho, troca de roupa e ao antes de sair do quarto deposita um beijo nela.
Encontra Vitória vindo da cozinha.
–Bom dia, como ela esta?
–Bom dia, ela acordou ontem no meio da noite, estava sem voz.- eles sentam a mesa para o café.
–E ela já acordou?
–Não deixei ela dormir mais um pouco, acho que ela esta exausta de dizer que esta bem.
–Você também percebeu, ela não se abre com ninguém.
–Mais uma hora ela desaba como agora, essa perda da voz e um exemplo.
–Mas porque Bernardo, o que tem deixado ela neste estado?
Bernardo não se achava no direito de dizer que parte desse desgaste de Emília vem do ano que Vitória tinha ido embora.
–Não sei, vou levar alguma coisa para ela comer.
–Deixa que eu levo, por favor, termina seu café.
Vitória volta para a cozinha e prepara um bandeja com aquilo que Emília costuma comer de manha e pede a Solange levar, chegando na porta do quarto ela pega a bandeja e pede para Solange abrir a porta, e entra. Emília ainda dorme, ela deposita a bandeja na mesinha que tem ali e se aproxima da cama da filha, acariciando o rosto ela a chama.
–Emília. ..Emília minha filha esta na hora de acordar.
Ela abri os olhos tenta falar e não consegue.
–Eu sei Bernardo me disse que você está sem voz, trouxe se café.
Emília pega a agenda que esta ali perto.

“ bom dia, obrigada pelo café, onde ele esta.”
–Bom dia - Vitória sorri- ele ta tomando café, logo mais ele vem.
“ preciso da Carola aqui “ ela escreve.
–Esta bem, vou ligar para ela toma seu café.
Ela sai para ligar para Carola, ela volta pouco tempo depois.
–Daqui a um pouco ela vem.- Emília esta terminado de comer- você quer mais alguma coisa?
Ela faz que não com a cabeça
Vitória recolhe a bandeja e Emília escreve:
“Mãe não precisa ficar assim, estou bem logo a minha voz volta, não precisa se preocupar “
–Mas me preocupo sim, me dói o coração vê-la assim, - sem querer ela deixa uma lágrima cair
Emília abraça e com um sussurro ela consegue dizer.
–Por.. favor não ...chore..- Emília não queria ver a mãe chorando cortava seu coração, mas como explicar o que ia nele, se nem ela entendia, ainda mais sem voz. Vitória para de chorar.
–Esta bem minha filha, esta bem.-ela dá um beijo na testa de Emília.- você esta muito quente, sera que ta com febre ?
Ela sai e volta em seguida com um termômetro e coloca em Emília. Espera uns minutos e tira, ela com um pouco de febre.
–Vou pegar um remédio - Emília segura a mão dela e escreve.
“Vou tomar um banho, se a febre não baixar eu tomo remédio”
Ela levanta e vai ao banheiro Vitória aproveita para desce e pedi par Solange arrumar a cama dela e vai falar com Bernardo que esta na varanda.
–Como ela está?
–Com um pouco de febre?
–Chamamos um médico? -Bernardo se preocupa.
–Ela foi tomar um banho, se não passar ela toma o remédio.- vou ligar avisando que não vou para a empresa.
Emília sai do banho por mais que tenha dormindo quase todo o dia anterior e a noite, ela se sentia cansada, ela sabia que era resultado de noites mal dormidas e estress doa últimos dias, esta terminado se se penteia quando -Bernardo entra no quarto, pelo espelho ela o olha e seu rosto se ilumina, ele caminha ate ela e a abraça pela costas.
–Eu te amo -diz ele ao ouvido dela.
Ela vira olha nos olhos dele, fez carinho em seu rosto, ele a beija , a princípio um beijo leve e de repente, ele a puxa mais para perto, ela enrosca a mão nos cabelos dele, e ela sente como seu mundo sem ele não faz mais sentindo, ele a continua beijando, a barba dele arranhando seu pescoço, fazendo ela arrepiar, volta a beijar a boca dela, como um beijo depois de todo esse tempo juntos, depois de tantos outros beijos, ele consegui mesmo assim fazê-lo único, eles ouvem uma batida na porta e param, com os lábios ainda colado ao dela, ele diz:
–Que pena.. Que pena- da pequenos beijos nela, ela sorri ele a solta e vai abrir porta.
–Bom dia, desculpa incomodar.
–Tudo bem Carola entra, estou la embaixo.


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