Não havia nada. Apenas a névoa. Uma névoa densa que cobria todo o lugar em que eu estava. Vozes eram ouvidos ao longe. Vozes desesperadas, pedindo por liberdade. Apenas uma voz podia ser ouvida claramente. E ela dizia:
–Levante-se. Levante-se Sarah. Levante e se salve.
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A dor percorria meu corpo. Latejava. Lágrimas escorriam dos meus olhos. Então, a névoa começou a se dissipar. Uma mulher estava á minha frente. Com a mão estendida:
–Que bom que acordou, querida. Não temos muito tempo, então, temo que terei que ser breve. -Uma brisa leve tocou minha face. A mulher tocou meu rosto e continuou. - sei que deve achar que eu sou a responsável pelo que aconteceu com você e seus amigos. Mas não fui. Você foi trazida para esse mundo para seu próprio bem. Você é seus amigos foram envenenados. Existem apenas dois frascos de cura em todo o mundo. Um dos frascos está com os assassinos. -Uma lágrima correu sobre seu rosto, e ela enxugou com a palma das mãos. - Foi horrível. Uma chacina. Mas voltando ao importante. O outro frasco está aqui. Neste mundo. E você terá que encontrar.
–Como assim eu? Onde estão os outros? -Perguntei confusa.
–Os outros estão aqui, mas estão em lugares diferentes. Porém tenho que não será fácil. Vocês tem apenas uma semana antes que o veneno chegue ao coração. E dessa semana, vocês apenas terão doze horas nesse mundo. Quando esse tempo acabar, vocês serão enviados ao mundo normal, e nada desse mundo intervirá com o mundo normal. Mas... - Ela parou de repente. Seu corpo começou a brilhar. -Bem. Meu tempo acabou. Irei conseguir tempo para conversar nos próximos dias. Vice já sabe o que fazer. - Ela completou.
–Espera! - Pedi, mas ela já tinha sumido, e eu estava sozinha.
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A dor retornou, atingindo minha perna direita. Cima no chão, e entoa finalmente reparei onde estava. Tinha uma cachoeira a minha frente, e algumas rochas onde eu estava. Ao olhar para trás, vi uma imensa floresta, com árvores enormes. A luz que saia do sol abria espaço entre as folhas, para alcançar o solo. Algumas flores se criavam aos meu pés. Então minha cabeça começou a doer. Doer muito. Minha mente estava confusa. Me obriguei a ajoelhar nas rochas para descansar. Então, me deitei, e só aí percebi que estava suja de sangue. Quando a dor finalmente cessará, retirei minhas roupas e fui para debaixo da cachoeira. A água caia sobre meus cabelos. Cristais saiam do topo das pedras, e areia caia dentro da água. Quando não consegui mais ver sangue, voltei e me vesti. Então me lembrei do que a mulher disse. Eu não tinha muito tempo. Entoa era melhor começar.