Dramione - All You Had To do Was Stay escrita por Nathalie Malfoy, Patronus Echo Lux


Capítulo 6
Capítulo 5: Treacherous


Notas iniciais do capítulo

GENTE, EU TÔ RINDO DEMAIS, VOCÊS NÃO TÊM NOÇÃO... KKKKK
Eu sei que eu não ando sendo uma pessoa de palavra, até porque... "vamos atualizar frequentemente" - 2017, 02 de janeiro, mas azar é do goleiro, segue o baile.
Enfim, mais uma vez desculpa, eu JURO pelo RIO ESTIGE que eu esqueci.
A fanfic já fez um ano e eu ainda não escrevi nem 10 capítulos, então MUITO OBRIGADA por quem continua lendo e/ou acompanhando. É muito importante pra nós.
Antes do capítulo, vou pedir que vocês me sigam no twitter, @zeusa_poderosa. Lá eu vou seguir todas vocês, falar e reclamar MUITO da minha vida, responder perguntas, qualquer coisa. E podemos formar amizades, btw.
Sem mais enrolações CAPÍTULO! c:
~Nathalie Malfoy



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~Pov. Hermione

Estava tudo indo perfeitamente normal, até meu subconsciente pegar-me trocando bilhetes com Draco Black Malfoy. Sério mesmo, Hermione? Milhões, até bilhões de caras no mundo e você se apaixonando por um Malfoy?

Pisquei os olhos, numa tentativa falha de clarear os pensamentos. Era um atordoado de informações para processar: qualquer tipo de sentimento por Draco era preocupante. Apesar de, ultimamente, ter sido bem querido comigo, ainda é um Malfoy. Ainda é sangue-puro. Ainda humilhou-me inúmeras vezes. Como eu, uma nascida-trouxa, dita então sangue-ruim, seria capaz de aguentar essa pressão?

O barulho da varinha caindo no chão interrompeu minhas auto-condenações. Um pedaço pequeno de pergaminho jazia próximo. Rapidamente, o loiro juntou-a, deixando apenas o papel. 

Hahaha Granger, bela tentativa! Já entendi de seu amor platônico por mim. Tudo bem, não foi nada (ou melhor, me molhei todo, está me devendo uma!) Enfim, encontre-me hoje, depois do jantar, próximo à biblioteca. Creio que deveríamos acertar algumas coisas. D.M.

A habilidade do Sonserino em usar a vírgula me atraía. Era uma boa desculpa, até mesmo para uma "Rata de Biblioteca". Cada palavra escrita arrepiava minhas espinhas, causando algumas borboletas no estômago. Sentira isso apenas uma vez, nos primeiros anos, por Rony.

A questão é: existia David. Ele estava ao meu lado nos piores momentos também. E o mais importante: Não precisava esconder isso de ninguém. Todos eram a favor de alguma relação. Definição de perfeito, eu diria: lindo, inteligente, dedicado, querido, simpático, educado e, acima de tudo, corvino.

Era comum existir relações entre casas distintas: Corvinal x Grifinória; Corvinal x Lufa-Lufa; Grifinória x Lufa-Lufa. A exceção, como sempre, era a Sonserina. Sonserinos nunca se relacionavam com outras casas. Formavam seu pequeno (ou grande?!) grupo e ali ficavam. Quiçá não consideravam os outros bons o bastante para lhe fazerem companhia. Talvez escondessem algum segredo. 

Felizmente, a aula chegava ao fim. O que parecia uma eternidade, acabara. Até a próxima classe, teria um pequeno intervalo. Servia para comer, ir ao banheiro, algo do tipo. Minhas peculiaridades, no caso, consistiam em vagar pelo castelo, recitando trechos literários.

Rony e Harry observavam-me enquanto juntava tudo: pergaminho, varinha, livros, etc. "Equipava-me" bem para os estudos, obviamente.

Ronald aproximou-se, com delicadeza, e colocou alguns fios castanhos rebeldes por trás de minha orelha. Esses pequenos gestos me faziam refletir sobre os erros que estaria cometendo. Quem realmente se preocupa comigo acabaria se machucando, e seria apenas por um egoísmo meu. No final, todos acabaremos machucados, isso é fato.

— Está tudo bem, Mione? - Potter olhou profundamente em meus olhos, como se avistasse toda minha alma. Estremeci, mas assenti. Será que ele sabia do que eu sentia? - Acho que você precisa descansar um pouco mais... Faltar um pouco não faz mal nenhum.

Mais uma vez, senti-me culpada. Seguir seu conselho melhorará algo? Quem sabe um descanso refrescasse a cabeça? No literal, o lago não refrescou absolutamente nada.

Não percebi quando aproximava-me do dormitório. Logo, avistei o quadro que abria para a Sala Comunal. Coincidência? Não importava. Não naquele momento.

~Pov. Draco

A Castanha saiu da sala, sem ao menos olhar para trás. Meu coração desejava, com todas suas forças, que fosse pelo cansaço. Apesar de tentar me convencer, o racional sabia a verdade: éramos um casal impossível. Pelo bem de ambos, não deveríamos nem tentar. Era um risco que eu me dispunha a correr, todavia, a garota de cabelos volumosos, os quais balançavam meu emocional, não parecia nem um pouco.

A figura de durão caía aos poucos, enquanto a Grifinória amolecia e quebrava o gelado coração que um dia abrigou esse corpo, digno escultural de um Malfoy. Típico de um clichê, é claro.

Mais uma vez, a marca-negra queimou em minha pele, dessa vez, deixando-a vermelha. De alguma forma, Voldemort lia meus pensamentos e me punia, até mesmo por quaisquer imaginações e aspirações futuras. 

O tempo para consertar o guarda-roupa se esgotava a cada instante. Deveria aproveitar o intervalo para, ao menos, tentar fazer alguma melhoria. Duvido que adiantaria algo, não tinha sequer um conhecimento da maldita área. O tempo para o conserto diminuía, porém meu ódio por Lucius só aumentava. Se seguisse com suas obrigações de Comensal, não precisaria, de forma alguma, foder com a vida do filho e da esposa. 

Ao invés das Masmorras, para algo divertido e descontraído com meus amigos, meu destino era a Sala Precisa. Conseguia ouvir de longe os passos compridos de cada estudante, sem extrema importância, apenas para perder o tempo. Tempo. O que era ou é o tempo?

Um instante, sua vida está, pelo menos, okay. Zero preocupações. O maior desejo é transar com a garota mais gata do colégio ou ir bem no exame. De repente, tudo está em jogo. Família, liberdade, amor. Como se toda aquela tranquilidade fosse só um pré-abate. 

A parede concreta continuava em minha frente e, independente do que eu desejasse, nada acontecia. Alguns mitos dizem que, para a sala abrir, você precisa querer com toda sua existência. Obviamente, não é o que ocorrera. 

Draco... lembre-se, a vida de sua mãe está em jogo. Seja um bom menino e faça apenas seu trabalho. Aquela voz ríspida e gélida ecoava em minha mente, causando estralos e dor de cabeça.

Limpei os pensamentos, concentrando-me apenas na tarefa. Imaginei figuras de armários. Trevas. Mortes. Serpentes. Ataque. 

A porta abriu, contudo, a força maléfica era extrema, e, sem ao menos perceber, desabei. Desabei de cara no chão. Acabara de desmaiar, sozinho, em uma sala desconhecida e vitalizada com maldade. 

 


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Notas finais do capítulo

Ficou meio curto, eu sei, mas é que eu ando sem inspiração, e não poderia de deixar de postar algo. E aí, gostaram?
Mereço comentários? Favoritos? Recomendações? Follows? Beijos ♥



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