P.O.V Peter

As coisas estavam bem calmas naquela tarde, calma até demais estava tentando levar minha estrategia do jeito que havia planejado, wendy já tinha o colar agora eu poderia seguir todos os seus passos sem que ela nem percebesse, a parte de ser gentil era que estava me dando trabalho eu não trato bem uma pessoa desde de que me lembro, a última vez em que eu abracei alguém foi quando eu tinha 4 anos. Mais eu não precisava ser gentil só preciso não tentar mata-la cada vez que ela abrir a boca o que é a parte mais difícil, mais até que estava tudo bem até ela começar a fazer aquelas perguntas, eu não iria responder aquilo de jeito nenhum.

 — Peter: Você disse apenas uma pergunta.

 — Wendy: pode responder todas então ? 

 — Peter : Não - fui o mais curto e grosso possível esperando que ela parasse de falar mais não deu certo ela continuou a fazer mais perguntas e eu não aguentei me vontade era de mata-lá e eu disse isso e ela me enfrentou aquilo já estava passando dos limites eu estava quase perdendo o controle então resolvi ir embora.

 — Peter, espera.

— Peter: O que? - respirei fundo e olhei para ela, por mais irritante que ela seja eu não posso perder a paciência. 

— Wendy: Esqueci de fazer uma coisa - Foi a última coisa que ela disse e quando me dei por conta ela já estava me beijando, me surpreende por um momento mais tratei logo de retribuir o beijo, coloquei minha em sua cintura, uma das mãos dela estava em minha nuca e a outra acariciando meu cabelo, era um beijo calmo e cheio de vontade estávamos em perfeita harmonia eu me sentia em paz nos lábios dela percebi isso no nosso primeiro beijo mais agora tive a certeza.

Minha mãos deslizavam por sua cintura enquanto nos beijávamos encostei ela no tronco da árvore,  nossas línguas travavam uma guerra sem fim, uma batalha lenta e intensa. Ficamos um bom tempo nos beijando até que eu ouvi um barulho vindo da mata, alguém estava nos observando só podia ser a sombra ou algum dos meninos, fui obrigado a parar o beijo e quando parei deixei um sorriso escapar sem perceber ela retribuiu o sorriso minha vontade foi de esquecer aquele barulho e beija-la novamente, mais eu não podia fazer isso.

 — Peter: Me dê segundo, eu já volto - tirei minhas mãos de sua cintura sai antes dela poder expressar qualquer tipo de expressão mais aposto que ela estava confusa. Andei pela mata e não encontrei ninguém estava quase voltando quando ouvir passos e segui o som até que vi ele lá parado olhando para mim com um sorriso vitorioso no rosto como se tivesse vencido alguma coisa.

 — Hook: Vejo que anda se divertindo com sua nova prisoneira.

 — Peter: Vejo que você ainda tem uma mão, quer arriscar perder ela também?

 — Hook: Não precisa se irritar , foi só uma brincadeira sabe pra animar esse ambiente tão.........verde.

 — Peter: O que estava fazendo por esses arredores? - eu realmente não estava de humor para as provocações dele.

 — Hook: Eu? só fazendo minha rotina matinal e me deparei com a alteza beijando a princesinha, se não for incomodo quando acabar de fazer o que quer com ela poderia me empresta-la um pouco tenho uma tripulação grande que precisa suprir suas necessidades se é que você me entende.

 — Peter: A única necessidade que eles vão suprir vai ser a de continuarem vivos se é que você me entende .

 — Hook: Não seja egoísta é só por algumas horas eles não vão demorar. - ele falava com uma calma e um sorriso cínico no rosto, eu teria o prazer de desfazer ele. 

 — Peter: Talvez eu te empreste e acrescente mais uns 100 anos aqui, o que acha? - seu sorriso se desfez tão rápido que só fez o meu sorriso aumentar.

 — Hook: Passo, quem sabe a próxima você faça uma oferta melhor.

 — Peter: Não haverá uma próxima.

 — Hook: Não seja tão confiante pequeno príncipe.

 — Peter: Sabe acho que hoje é realmente seu dia de sorte. - vi a expressão dele mudar de séria para extremamente confusa.

 — Hook: O que está dizendo?

 — Peter: Você vai embora, bom não embora realmente vai fazer um serviço para mim fora daqui.

 — Hook: Que tipo de serviço?

 — Peter: É simples você vai encontrar uma garota loira de olhos verdes e vai matar ela.

 — Hook: Matar?

 — Peter : Não seja burro, é só matar ela e jogar o corpo em algum lugar depois irá ligar para a casar da família Darling e dizer que encontrou o corpo de sua filha que foi sequestrada e só.

 — Hook: Ligar? Como se faz isso? - respirei fundo para pode explicar novamente para ele.

 — Peter: Você irá para um lugar chamado Nova York e lá irá sequestrar qualquer garota loira dos olhos verdes que aparente ter entre 16 ou 17 anos e vai matar ela, logo após você ligara para um local e vai dizer que encontrou uma garota morta na mata somente isso. - acho que dessa vez ele entendeu.

 —Hook: E como irá saber que eu não vou fugir. 

 — Peter: Eu sei , e seu navio ficará aqui junto com a sua tripulação, você não seria capaz de fugir sem ele.

 — Hook: Como eu vou chegar lá sem meu navio?

 — Peter: Voando e Felix irá com você.

 — Hook: E o que eu ganho fazendo?

 — Peter : Eu não irei arrancar a sua outra mão, considere como um presente. - ele não respondeu mais nada, desde de que eu arranquei a mão dele, ele passou a acreditar nas minhas ameças.  — Felix encontrará com você antes de anoitecer esteja pronto.

 — Hook : Estou sempre pronto .

 Não respondi nada apenas sai andando e o deixei sozinho lá, voltei até wendy e ela estava sentada me esperando em pé antes que ela abrisse a boca lhe dei um beijo estava morrendo por dentro por não ter conseguido terminar aquele. Coloquei minha mão nos cabelos dela,suas mãos bagunçavam meus cabelos, eu peguei em sua cintura e aprofundei o beijou, naquele momento nada estava me importando, nem a minha possível morte, nem o coração dela , nem o ar que já estava faltando, só estava me importando com ela e queria que aquele beijo não acabasse , mais começamos a ficar sem ar estávamos os dois ofegantes, ela não disse não nada apenas sorriu e abaixou o olhar sorri de volta de novo, eu estava sorrindo demais pra ela tinha que parar com isso.

— Peter : Vamos voltar para o acampamento. - Ela não disse nada apenas saiu andando na frente, o caminho de volta foi silencioso nenhum de nós falamos nada, o que foi até bom ao chegar no acampamento Felix estava lá como sempre, wendy subiu para a cabana e eu fui falar com Felix.

— Felix: Como foi o passeio? - me perguntou

— Peter: Normal. Preciso que você vá encontrar o Gancho do anoitecer - fui diretamente ao assunto.

— Felix: Por que ? - ele perguntou sem entender nada .

— Peter: Quando eu voltar contarei. - subi para a cabana estava exausto wendy estava sentada na cama olhando o colar e fui direto para a minha escrivaninha e peguei um papel e uma caneta e joguei em cima da cama.

— Wendy: Isso é para que?

— Peter : é papel e caneta, para você escrever para a sua família - Os olhos dela se arregalaram e ela soltou um sorriso enorme.

— Wendy: Sério ? Muito Obrigada.

— Peter: Sim. Mais você não vai dizer onde está, com quem está, só escrevera o básico . -

— Wendy : Tudo bem .

Ela pegou o papel rapidamente e começou a escrever, eu estava cansado então tirei a camisa para poder ir tomar banho, wendy que estava escrevendo levantou a cabeça e do nada vi ela ficar mais vermelha que uma rosa.

— Peter: Algum problema? - perguntei rindo.

— Wendy: Não é que sua camisa esta aqui e ela devia estar em você - foi impossível não rir daquilo e ela ficou mais vermelha ainda.

— Peter : É só uma camisa e eu vou tomar, antes que você fique babando por mim. - peguei a camisa de cima da cama e fui em direção ao banheiro e pude ouvir wendy gritar, EU NÃO ESTAVA BABANDO, ri mais ainda daquela situação. Tomei o banho minutos depois troquei de roupa e sai, wendy não estava mais escrevendo e a carta já estava dobrada em cima da cama. 

— Wendy: Já terminei - me disse, ela já havia voltado a sua cor normal.

— Peter: Vejo que não está mais parecendo uma pimenta - falei sorrindo, ela apenas ignorou o que eu disse.

— Wendy: Para que eu escrevi essa carta?

— Peter : Eles precisam de uma explicação para o seu sumiço. - menti

— Wendy: Como vai chegar até eles?

— Peter: Felix irá deixar lá . Peguei a carta de cima da cama.

— Wendy: Só não leia, por favor.

— Peter : Claro.

Ela não respondeu nada e eu também não apenas peguei a carta e sai do quarto, querendo ou não tinha que ler precisava ver se ela não havia escrito nada que me comprometesse , então abri a carta e comecei a ler .

Querida Família.