Você me Perdoa? escrita por Storm


Capítulo 4
Ninguém Segura Rute


Notas iniciais do capítulo

BOA LEITURA.



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Esqueça, Rute. - Evan pediu pela enésima para aquela por quem nutre uma paixão oculta.

– Por quê? É a única maneira de salvar Meg!

– É uma mentira! Esdras nunca a libertará. argumentou Solari.

– Nós não sabemos isso! Talvez ele se contente com apenas uma vítima... - Alfred girou seus olhos. - Sim, certo... ele sempre se contenta com apenas uma vítima...

Bem, há sempre uma primeira vez!

– Rute!! Use sua cabeça e não seu coração, ok? Se você for, ele vai matar você e Meg! - insistiu Ana começando a perder sua paciência.

– Mas, pelo menos, eu terei tentado! A jovem exasperada quase gritou. Como vocês podem me pedir para ficar aqui, sabendo que talvez há uma chance de salvá-la? Meg é minha amiga! - Solari se aproxima dela, uma expressão ferida no rosto.

– Rute, conheço Meg desde que éramos crianças... ela não é apenas sua amiga. Gostaria de bom grado dar minha vida pela dela. - Rute compreendeu seu erro.

– Eu não quis dizer... Ah, Solari, perdoe-me... Eu me sinto tão impotente... - ela abraçou sua amiga, envergonhada de suas próprias palavras.

Meg era a melhor amiga de Solari; elas vieram do mesmo bairro, Meg foi quem falou de Jesus para Solari, fazendo -a se liberta de uma vida de vícios e destruição. Se alguém se importava com ela, era Solari.

Ela chorou no ombro de sua amiga. A mulher acariciou suas costas e falou baixinho, tentando consolá-la:

– Shh, não há problema. Mas tente entender, Rute , não há nada a fazer, e não é culpa nossa, Esdras não irá libertá-la, e você sabe disso. E mesmo que ele a libertase, ele teria você em vez dela... não haveria nenhuma diferença. - Rute chorou no ombro de sua amiga, a garota acariciou suas costas, tentando consolá-la.

– Sim, aí... haveria, Meg estaria livre - a jovem chorou.

Mas você não estaria...

–Maldito Esdras! - Ana amaldiçoou batendo seu punho na mesa, todos a olharam reprovando - a.

– Sei que o Imperador é um homem ruim, mas não fara bem a você nutrir ódio por ele! - Rute afirmou. - Acredite só estaria amargurando a si mesma.

Ana suspirou mas por fim cedeu.

– Você está certa, não posso deixar que o ódio é a mágoa amargurem a minha vida.

Rute sorriu e no pensamento agradeceu a Deus, por no fim sua amiga ter entendido.

Alberto, outro companheiro do grupo seguiu a conversa.

– Talvez nós pudéssemos pedir a ajuda de Pérola...

Rute rebate.

– Não!... Ela não. - Ana e Solari concordaram imediatamente.

– Ela é a única que é suficientemente forte para tirar Meg do Castelo... - reflete Evan.

Pérola é uma mulher que luta extraordináriamente bem, contudo é mais pervesa que o próprio Imperador.

Rute balançou a cabeça.

– Talvez, mas a que preço? Ela é tão sanguinária quanto o Rei, talvez mais. Nós não podemos juntar forças com ela, somos um povo de Deus, não um povo de Guerra. - Ana acenou com a cabeça.

– Rute tem razão. Meg não ia querer isso. Pérola esta fora de cogitação. - o silêncio permeou a sala, Rute sentou, os cotovelos sobre a mesa, a cabeça em suas mãos, depois de um tempo, ela limpou suas lágrimas e levantou.

– Bem, parece que realmente não há nada a fazer. Precisamos de água. Eu vou buscar, se me dão licença.- ela pegou um balde e umas garrafas, Ana a parou.

– Tem certeza de que está tudo bem?

– Sim, eu estou apenas procurando algo para distrair minha mente dessa confusão. - ela sorriu tranquilizando - a.

– Bem, ok, então. Precisa de ajuda?

– Não, obrigada, o poço não está longe. - ela disse enquanto a trava da porta clicava com segurança atrás dela.

Solari e Evan trocaram olhares duvidosos, em seguida, após alguns momentos, falaram ao mesmo tempo. "O castelo". Com um suspiro, ele levantou e saiu para evitar que a mulher que ele amava cometesse um erro terrível.

Correu tão rápido quanto podia através das ruas estreitas, percorrendo cada atalho que ele conhecia. Parou ofegante perto de uma ponte que ela tinha de cruzar para alcançar o castelo e olhou em volta.

Finalmente ele a viu entre a multidão, seguindo calmamente a estrada principal. Riu (ela era sempre tão previsível!) e deu um passo atrás se escondendo atrás da parede da casa. Quando ela passava, ele divertidamente pulou para fora e agarrou seu braço.

– Aonde vai esta mulher bonita? - Rute engasgou.

– Evan !!! Você me assustou! O que está fazendo aqui?

– E você? O poço fica ao direita e... - ele olhou para o lado - Sim, parece-me que está indo esquerda.

Rute corou.

– Sim, o poço é a direita, mas eu pensei que talvez a água do chafariz da praça principal seja melhor e... - olhou para o chão , uma sobrancelha subiu. - Com certeza talvez a água do poço do castelo seja ainda melhor?

Ela fez sua melhor cara de cachorro sem dono.

– Talvez... Ah, Evan, está chateado comigo? - ele sorriu.

– Eu não estou com chateado com você.

– E bom ouvir isso, mas...

– Sem mas, se você está indo se entregar para aquele monstro terá de passar por cima do meu cadáver.

Resignada ela abaixou a cabeça e falou triste:

– Eu imagino que nada que eu diga fará que me deixe ir, certo? - ele balançou a cabeça.

– Nada. - ela suspirou, ele ergueu seu queixo e a fitou.

– Ei, você não vai chorar novamente, vai? O que as pessoas pensarão de mim? O que aquele monstro feio está fazendo gritando com essa agradável menina!!! Você vai arruinar minha reputação, isso é o que você quer? - ela sorriu. - Ah, agora está melhor, vamos lá, Rute, vamos pra casa.

Ele disse e colocou seu braço em volta de seus ombros. Evan começou a caminhar com ela.

– Evan, nós ainda precisamos de água. Você pode pegá-la, por favor? O balde é tão pesado.

– Naturalmente, mas só se você vier comigo. Eu já dei a minha corrida do dia para impedi-la e realmente não quero fazer isso novamente. - ela sorriu e colocou seu braço em volta de sua cintura e inclinou a cabeça em seu peito.

– Muito bem, então, eu desisto. Nós não precisamos de água realmente. Vamos para casa.

''Meu plano está funcionando perfeitamente.Eles nunca acreditariam que concordei imediatamente, mas agora eles baixarão a guarda. Quando eles perceberem seu erro, será tarde demais. pensou Rute.''

Ele pegou o balde e riu, certo de sua vitória sobre sua amada. Ele não tinha a menor ideia do que Rute estava pensando.

Depois de alguns minutos chegaram a casa novamente. Quando entraram, todos deram um suspiro de alívio. Evan estava claramente orgulhoso de si mesmo, e Rute parecia mais descontraída que antes.

Alberto perguntou:

– Você está bem, Rute?

– Sim, mais ou menos. Eu acho que só preciso relaxar um pouco. Talvez um banho quente.

– Eu vou trazer água morna, então. - disse Solari.

– Obrigada, mas realmente não se preocupe comigo.

– É um prazer. - respondeu Solari, empurrando-a para seu quarto.

– Agora não pense em nada e prepare-se para o melhor banho e almoço que você já teve.

– Almoço? Você realmente preparou o almoço?

– Por quê? Você não quer?

– Está brincando? Eu estou faminta!! - e um rosnado de seu estômago sublinhou suas palavras, fazendo-a corar furiosamente.

Todo mundo riu e a tensão na sala finalmente se foi. Rute entrou em seu quarto e preparou a banheira. Então preparou algumas roupas limpas e começou a se despir. Após alguns instantes Solari começou a encher a banheira. Quando ela saiu da sala, Rute fechou a porta e imediatamente colocou sua roupa.

Alguém bateu na porta e ela ouviu a voz de Evan.

– Rute, Está tudo bem?

– Está tudo bem aqui, obrigada.

Satisfeito, Evan saiu da porta e se juntou aos outros. Rute ouviu seus passos se afastando. Pegou um papel e uma caneta de uma prateleira e às pressas escreveu uma nota para seus amigos. Então rapidamente calçou suas botas e abriu a janela.

Olhou cuidadosamente ao redor para certificar-se de que ninguém estava guardando a parte de trás da casa. Não havia ninguém à vista porque as pessoas estavam presumidamente almoçando. A estrada parecia vazia. Saltar para baixo não seria um problema desde que quando eles escolhiam seus abrigos, sempre o faziam de maneira que houvesse uma via fácil de fuga. Esta prática os manteve vivos muitas vezes.

Colocou um pé fora da janela, então virou e olhou para o quarto uma última vez. Silenciosamente pediu a seus amigos que a perdoassem e orou a Deus para que protegessem cada um deles. Respirou profundamente, em seguida pulou e começou a correr na direção do castelo do Imperador.


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Notas finais do capítulo

O que acharam da Rute?
comentem para mim saber.



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