P.O.V. Jenna.

Matt e eu estamos bem obrigado. Agora somos oficialmente namorados.

Dá pra acreditar? Eu, Jenna Hamilton a esquisita suicida e o cara mais gato da escola.

Hora do almoço. Nós sentamos juntos e foi eu comer eu senti a minha garganta fechando.

—Jenna?

Me levantei, comecei a entrar em pânico, o ar não chegava. Batia as mãos na mesa, eu não conseguia falar.

—Jenna?!

—O que tinha nessa torta Matt?

—Sei lá, doce, glacê e castanha.

—Castanha?! Temos que levar ela pro hospital!

—Vamos logo então!

Quando eu acordei estava num leito de hospital com um respiradouro no nariz e um tubo enfiado na minha traqueia.

—Ei... J Anna. Como se sente?

Eu não podia responder.

—Tá brava comigo?

Felizmente a Tamara chegou e me salvou.

—Ela tá com um tubo na garganta imbecil! Não consegue falar.

Ela não tinha filtro. Mas, eu a amava do mesmo jeito.

A enfermeira veio e tirou aquele treco da minha garganta o que me fez vomitar.

—Eca!

—Se tem nojo de ver, imagine se tivesse que vomitar.

Aposto que a minha mãe nem sabe que eu fui hospitalizada. Lavei minha boca e depois que fui examinada pelo médico eu fui liberada.

—Cuidado na próxima vez garotinha.

—Valeu. Eu acho.

Fui embora e quando cheguei todos me perguntavam se eu estava bem, o que tinha acontecido, se eu tinha tentado me matar de novo essas coisas. Dei assunto pro povo falar como sempre.

Agora que a Amy teve o pequeno John que por acaso é um bebê adorável todos querem paparicá-lo, estar perto dele, segurá-lo no colo e coisas assim. Ele ganha presentes todos os dias. Até da antipática da Stacy Darbos.

Stacy se tornou a nova inimiga pública do nosso colégio. Depois que a Sadie mudou de lado e trouxe com ela todas as suas seguidoras fiéis.

—Você é virgem Jenna?

—Sou porque?

—E fala isso assim sem medo?

—Porque deveria ter medo?

—Sei lá, garotas virgens não são bem aceitas atualmente.

—E eu quero é que eles se explodam. Eu me orgulho da minha pureza.