Paris Doll escrita por Nárriman


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

EU VOLTEI VADIAS. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA nem eu ainda estou acreditando nisso.Essa fic é muito importante pra mim e acho que no dia que a exclui eu não estava em sã consciência,mas eu estou de volta.Não podia me desfazer da minha filha cacula não é mesmo?Mas agora que voltei quero muito mais comentários do que antes e tenho ideias melhores pra ela.
Boa leitura amores.



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Pov’s Ally

—Você já sabe tudo o que precisa fazer, não é?-Ele perguntou ao meu lado no banco do avião.

   Minha atenção total estava nas nuvens ao meu lado direito e ao céu azul infinito.

   Já faz quase três horas de vôo e em todo esse tempo não trocamos nenhuma palavra, era como se fossemos dois completos estranhos.

  Calmamente virei à cabeça em sua direção. Ele estava com a cabeça virada em minha direção no banco.

—Já sei o suficiente para você conseguir o que tanto deseja. -Me acomodei melhor para poder observá-lo direito.

—Você esta bem Ally?-Arqueou a sobrancelha.

—Porque a pergunta?-Não deixei que minha voz transparecesse qualquer coisa em relação a nervosismo porque de fato eu não estava nervosa.

—Porque você não é de ficar calada muito tempo. -Disse analisando meu rosto.

—Realmente. Mas você esqueceu o detalhe de que não fico calada quando estou perto de pessoas que me fazem bem e você com certeza não é uma delas. Então creio que isso responda a sua pergunta.

  A expressão que se formou em seu rosto foi a de um sorriso forçado para mim.

  O ignorei e chequei meu celular para mais uma vez saber que horas era. Já se passava da meia noite.

—Falta muito para chegarmos?Já estou cansada desse avião e de olhar pra sua cara. -Revirei os olhos tentando respirar fundo para não perder a paciência.

—Esta casanda de mim e do avião?Pula pela janela que passa. -Disse sem humor.

—Não seria uma má idéia se eu te jogasse. -Falei em uma voz baixa que ainda assim o fez escutar.

—Olha aqui... -Começou.

—Eu só vim avisar que já iremos aterrissar e que é melhor apertarem seus cintos de segurança. -O co piloto nos interrompeu educadamente e logo se retirou.

—Melhor notícia do dia. Amém Jesus. -Levantei os braços como se estivesse falando mesmo com ele.

  Austin apenas me ignorou por completo, apertando um pouco mais forte seu cinto. Fiz o mesmo e não disse mais nada durante a aterrissagem.

  Peguei minha mala e assim sai do jatinho sem nem ao menos esperar Austin.

  O pouso havia ocorrido em uma pista particular de Austin e que ficava a poucas ruas do hotel em que íamos ficar.

  Ao descer do jatinho percebi que uma limusine nos esperava em meio ao enorme pátio em nossa volta.

  Revirei os olhos com isso e antes mesmo de o motorista descer do carro eu já estava lá dentro. Esperei pacientemente Austin que ainda conversava com o piloto do lado de fora do jatinho, ele chegava até a rir o que me fez pensar se eu não deveria ir caminhando para hotel enquanto ele coloca seus papinhos em dias.

   Parecia até estar fazendo de propósito, mas eu não iria reclamar. Ainda o tenho na palma da minha mão.

  —La Maison de Léa. -Disse para o motorista quando finalmente entrou na limusine. Ele se sentou de frente para mim ainda com um sorriso brincalhão no rosto.

  Notei que havia um balde para champanhe junto a taças no lado direito do veículo. Encher a cara ao chegar a Paris é algo que não faço há muito tempo. 

  Sem muita cerimônia agarrei a garrafa de champanhe e a abri. Enchi uma das taças de cristal e sorri ao sentir o sabor doce e gélido em meus lábios.

  Percebi um botão perto do braço do banco de Austin. Sem lhe perguntar nada o apertei fazendo com que uma barreira preta nos separasse do motorista.

   Austin nem se deu ao trabalho de reclamar.

—O melhor hotel de Paris, quem diria não é Moon? –Um sorriso travesso brotou em meus lábios.

—Não queria que você ficasse a estadia inteira reclamando de um hotel qualquer. -Me fuzilou com os olhos.

—Parece que ainda me conhece melhor do que ninguém. -Inclinei meu corpo pra frente. O bastante para ele ter uma visão privilegiada do meu decote. —Porque se não fosse o melhor eu voltaria para Miami na hora. -Pisquei para ele.

—Isso seria uma ameaça Ally?-Indagou tomando a garrafa de champanhe das minhas mãos a bebendo assim mesmo.

—Talvez, mas se temos um acordo acho bom cumprir ao pé da letra. -Meu sorriso se alargou ainda mais.

—Claro Dawson. -Ele ergueu a garrafa e assim brindamos sem nada para comemorar mesmo.

—Não acredito que conseguimos enganar aqueles idiotas. -Gargalhei ainda surpresa de eles terem caído na minha história e na de Austin.

—Nem todos são como nós bonequinha. -Ele deu de ombros e puxou minha mão com uma agilidade tão impressionante que me fez cair em seu colo.

—Rápido você não é?-Terminei o champanhe em um único gole.

—O combinado seria uma noite Ally. Por mim pode ser agora mesmo. -Senti seus lábios gelados em contato com o meu pescoço.

—Mas não para mim. Estou muito cansada para isso hoje. Quem sabe amanhã depois da festa?-Desabotoei dois botões de sua camisa e lhe dei leves arranhões ali.

—Como quiser. -Sussurrou em meu ouvido.

   Mais uma vez sorri, porém me afastei.

—Posso te fazer uma pergunta?-O olhei agora mais séria, deixando as brincadeiras de lado.

—Claro. -Ele fez um sinal para que eu continuasse.

—Você já traiu Cassidy alguma vez?-Fui direta.

  A pergunta, no entanto não parecia ter lhe afetado, pois apenas sorriu com o canto da boca.

—Não Ally. Nunca a traí. -Ele achou graça em minha pergunta.

—E não se sente desconfortável de estar fazendo justamente isso com ela agora?-Um sorriso malicioso brotou em meus lábios. Satisfeita com a resposta.

—Você complica muito as coisas Ally. Eu estou noivo da sua melhor amiga, nós já namoramos por anos e ninguém desconfia disso e eu nunca conheci uma pessoa mais fria, falsa e calculista como você. -Joguei os cabelos para trás orgulhosa de mim mesma. —Você sabe que eu não sou santo e eu sei que você não é santa. Estamos em Paris a negócios e precisamos fingir que somos casados. Ninguém precisa saber de uma mentirinha a mais nossa. -Deu de ombros.

—Por acaso esta insinuando que teremos um caso?-Arqueei a sobrancelha.

—Nunca se sabe. Talvez até você voltar para New York. -O senti subir e descer sua mão por toda a extensão da minha coxa.

  Gargalhei alto.

—Isso é só por uma noite Austin. Apenas para recordar os velhos tempos. -Me inclinei e beijei o lóbulo de sua orelha.

—Não pode mentir para um mentiroso Dawson. -Suas palavras foram firmes, quase iguais aos movimentos dos seus olhos em mim. Mas mesmo assim mantive minha melhor máscara.

—Sei que sua única intenção é machucar Cassidy e confesso que não ligo muito para isso, mas se pensar que vai acabar com meu casamento esta muito enganada. -Suas mãos subiram até minha cintura.

—Pode ficar tranqüilo que não pretendo fazer nada com a sua barbiezinha Moon, porém nunca pedi para voltar a Miami. Ou eu viria ou segundo Bryan estaria fora da Gucci. Posso transformar a vida de todos vocês em um inferno se me irritarem demais. -Segurei seu queixo de forma que ele não pudesse se mexer.

—Minha vida estava muito monótona mesmo. -Disse me puxando ainda mais para si e logo senti nossos lábios se tocarem.

  Uma parte de mim sentia falta deles em contato com os meus, era como se tivéssemos voltado no tempo e isso era bom, mas outra parte de mim dizia que aquilo não passava de algo momentâneo e desejado por nós a pouco mais de uma semana. Era algo que não me surtia efeito algum. Eu o havia superado e nem mesmo o beijando conseguia nutrir algo além de desejo. Isso me deixava feliz.

—Dois meses. -Voltei a repetir. —Talvez possamos levar a história de termos um ‘’caso’’ à frente, mas isso depende se eu irei aceitar isso ou não e caso venha a ocorrer já sabe as regras. -Me afastei um pouco a tempo de ver seus lábios cobertos pelo meu batom. Tive que rir com isso.

—Nada de nos apaixonarmos. -Rolou os olhos. —Já somos bem grandinhos pra isso não acha Ally?-Me olhou entediado.

—Posso ser muito irresistível quando quero. –O provoquei.

—Quem bom, mas tenho planos melhores para nós agora. -Depois que ele disse isso mais uma vez voltamos a nos beijar. Senti suas mãos descerem até o meu bumbum e lhe dei um tapa logo em cima da sua mão direita.

—Não aqui. -O adverti.

—Já transamos diversas vezes em um carro Ally, a diferença é que agora estamos em uma limusine. -Ele então me jogou de lado no bando do veículo ficando por cima de mim.

—Não vai rolar nada hoje Austin, já te falei. -Mas mesmo assim não impedi que ele continuasse com os beijos, eu tinha que admitir para mim mesma que aquilo estava muito bom.

  Ouvimos batidas no lado de fora e pela janela fosca vimos o motorista tentando nos alertar de que já havíamos chegado.

  Austin soltou um palavrão e saiu de cima de mim.

—Talvez não role na limusine, mas temos o jatinho só para nós. -Sussurrei em seu ouvido mesmo sabendo que o motorista não podia nos ouvir e assim sai de lá o deixando com um sorriso travesso lá dentro.

   O hotel como eu já disse é o melhor de Paris e pude comprovar isso com meus próprios olhos durantes muitos anos, sempre que preciso venho aqui, seja a trabalho ou para me divertir mesmo.

  Ajeitei meu blazer escuro melhor em meu corpo, tentando limpar qualquer traço que desse a entender o que estava acontecendo momentos atrás.

  Então pude ver que com a ajuda do motorista o porteiro levarem nossas malas até o saguão que não fiz muita questão de observar por saber o lugar de cor.

   Austin veio logo ao meu lado parando para confirmar nosso quarto com o recepcionista.

—Boa noite. -Foi o que ouvi ele dizer,provavelmente comigo,mas nem lhe dei muita atenção e fui direto ao elevador.

  Notei que o loiro veio logo atrás antes que a porta do elevador se fechasse.

—Parece que com o tempo você foi perdendo os bons modos. -Me provocou e eu apenas coloquei um chiclete em minha boca para me distrair.

—Sou muito simpática quando quero ser simpática. -Fiz uma bola e a estourei em seu rosto.

  Ele mais uma vez apenas ignorou e assim continuamos. Em silêncio até o elevador abrir no último andar. Era a cobertura e eu não esperava menos que isso.

  Mas nem parei para ver como estava o local.

  Enquanto eu caminhava em direção ao banheiro joguei meu blazer de qualquer jeito no chão junto à mala que as camareiras trouxeram para o quarto momentos antes de entrarmos. Nem quero saber como foram tão rápidas.

  Entrei no banheiro e comecei o processo de sempre. Despir-me, olhar no espelho minha aparência, tomar um banho de quinze minutos e depois me enrolar em uma toalha.

  Porém a água estava gostosa demais, parecia perfeita para o meu corpo cansado de uma longa viagem.

  Ali eu podia ser eu mesma, brincar de que a minha vida não é baseada em falsidade e que não estou traindo minha melhor amiga com o noivo dela.

  Sorri comigo mesma ali. Era um dos poucos lugares que eu era livre. Onde eu podia colocar minha cabeça no lugar. Nunca pensei que um banheiro poderia ser meu diário ou até mesmo meu melhor amigo.

  Ao sair do banho vesti um roupão, fiz um coche frouxo em meu cabelo e fui em direção aos quartos, ou melhor, ao único quarto da suíte.

  Austin estava estirado na cama com seu celular em mãos, muito entretido para notar minha presença.

  Fingi um pigarro e então ele mudou seu foco para mim.

—Você só pode estar brincando não é mesma?-Apontei para a cama rindo sem humor. Teríamos que dividir a cama de casal.

—Qual o problema?Só iremos dormir nela e você nem pode falar nada depois do que aconteceu na limusine. -Tentou prender o riso.

—Eu não durmo com os caras que eu tenho alguma coisa. -Fiz uma careta.

—Pare de ler a trilogia de cinqüenta tons Dawson. Isso esta afetando seu psicológico.

   Lançou-me uma piscadela, se levantou da cama e foi em direção ao banheiro.

   Mesmo com raiva preferi não questionar muito. Faz tudo parte do plano Ally, siga o plano.

  Despi meu corpo e logo o cobri por uma lingerie roxa. Eu não iria colocar uma camisola hoje, Paris esta mais quente do que nunca.

  Apenas com meu celular em mãos me joguei na enorme cama a minha frente. O contato da seda com o meu corpo me causavam uma sensação de paz.

  Pude notar diversas chamadas perdidas de Cassidy, Elliot e até mesmo de Kira. Outra cobrinha.

    A primeira que fiz questão de ligar foi para Cassy que atendeu no terceiro toque.

—Alô. –Falei seca.

—Ally. -Cassidy gritou surpresa demais, parecia ter tirado um peso das costas por ouvir minha voz o que me fez fazer uma cara de desprezo.

—Como foi à viagem?Chegou bem em New York?-Disse tão inocente que quase me fez rir. Quase.

—Sim cheguei. A viagem foi cansativa, mas já estou em minha casa. -Admirei minhas unhas em um tom de vermelho escuro.

—Ainda bem. Não queria que você fosse embora tão rápido. Parece que agora sem você e o Austin estou um pouco sozinha nos preparativos do casamento. -Pude a ouvir suspirar do outro lado da linha. Estava frustrada o que me fez sorrir de orelha a orelha.

—Ele também viajou há uns três dias não foi?Para onde mesmo?-Perguntei fingindo desinteresse.

—Florida. Tem que fechar alguns negócios lá e talvez fique por duas semanas. -Era incrível como a voz dela mudava ao falar dele. Isso que da se apaixonar. Ainda bem que não cometo esse pecado.

—Entendi, mas não fica triste Cassidy. Maquiagem esta caro amiga. –Ela riu. —Você tem Kira, Trish, Piper e os loucos que chamamos de amigos ai. Vai ficar bem.

—Espero que sim, mas é isso Ally. Acho melhor eu desligar. Você deve estar muito cansada.

—Sim estou. Tchau Cassidy. -Desliguei sem esperar ela me responder.

  Mandei uma mensagem curta para Bryan, apenas avisando que eu havia chegado bem. Os outros se quiserem saber de mim que perguntem aos dois.

   E então comecei a rever meus desenhos pelo celular. Muitos deles não estavam na coleção do desfile, mas eu ainda tinha planos pra eles.

  Estava tão entretida que mal notei quando Austin se deitou ao meu lado vestindo apenas uma cueca Box. Seus cabelos molhados caiam por sua testa lhe deixando mais atraente do que o normal.

—Você faz desenhos incríveis. -Elogiou.

  Talvez isso devesse me deixar orgulhosa do que faço, mas na verdade sei a minha capacidade e não preciso que ele me lembre isso.

—Valeu por dizer algo que já sei. -Continuei passando os desenhos ainda com os olhos vidrados neles. Eram como se fossem meus filhos, que eu criava e no fim os deixava ir. Serem livres em outras pessoas.

—Espera ai. Volte um pouco. -Disse se intrometendo mais uma vez na minha vida.

—O que te faz pensar que eu vou mesmo voltar às fotos por sua culpa?-O olhei de cima a baixo.

—Apenas pelo fato de ser eu. -Disse se gabando o que me fez gargalhar tão alto que seria provável que alguém viesse reclamar logo mais.

—Eu tinha esquecido o quanto você é engraçado Austin. -Dei dois tapinhas em sua cabeça e voltei mais uma vez aos meus desenhos.

  Ele se calou, me deixando entrar no mundo dos meus desenhos, mas eu ainda sentia seu olhar queimando sobre mim.

—Estou falando sério Ally, qual o problema de eu ver aquele desenho?-Falou pela primeira vez em muito tempo com uma expressão séria no rosto.

—Eu não sei nem de qual desenho você esta falando amor. -Tomei cuidado para que minha voz não vacilasse.

—Eu te mostro. -Se ofereceu.

   O olhei por longos segundos, eu seria infantil se não lhe mostrasse os desenhos por implicância. Eu já estava muito grandinha para essas brincadeirinhas.

  Bufando lhe entreguei o celular.

   Ele passava com cuidado cada uma das fotos, em algumas delas seus olhos brilhavam até ele se deparar com uma que o fez sorrir. E Austin não é de sorrir, não um sorriso sincero.

  Rapidamente tomei o celular de sua mão e percebi o motivo do sorriso. Era o esboço de um vestido de noiva.

—Creio que este não seja o de Cassidy certo?-Me olhou ainda com os dentes a amostra.

   Não lhe respondi, isso era o bastante para ele.

—Esse vestido não é para nenhuma coleção, não é mesmo?-Perguntou um pouco mais baixo e enfim o encarei nos olhos.

—Não, não é. Fiz esse esboço há muitos anos atrás e nunca o terminei. Talvez eu até deve-se apagá-lo já que só esta ocupando espaço na minha galeria. -Eu estava prestes a excluir a foto quando os dedos dele foram mais ágeis que os meus e me impediram de fazer aquilo.

—Talvez você se arrependa depois. -Me alertou.

  Ali era só a foto, eu ainda tinha o desenho guardado em New York.

—Não irei. -E assim apaguei a foto jogando o celular em um criado mudo ao meu lado.

    Me aconcheguei melhor ao travesseiro e percebi que Austin fazia o mesmo.

—Temos um dia longo pela frente amanhã. -Apaguei a luz do abajur ao meu lado. Era a única luz que ainda iluminava o ambiente.

  Puxei um dos lençóis e me cobri até um pouco acima do meu umbigo.

  Percebi que ele estava prestes a se agarra em mim quando segurei forte seu punho.

—Um toque em qualquer parte do meu corpo e amanhã você acordará sem seu pênis. -Sibilei cada palavra da forma mais aterrorizante possível.

  Como resposta ele apenas recolheu sua mão para longe de mim.

   O silêncio estava aconchegante e trazia paz por todo o meu corpo. A enorme janela de vidro a poucos metros de nós era como se meu mundo estivesse completo.

  Nunca pensei que a garota sonhadora de muitos anos atrás pudesse hoje ser milionária, ter realizado tudo que sempre sonhou e no final do dia ainda ter a vista da Torre Eiffel antes de dormir.

  Não contive um sorriso. Um verdadeiro que algo que não dou há dias.

Estava tudo as mil maravilhas até Austin voltar para me assombrar. Eu podia sentir a respiração quente de Austin no meu pescoço

—Há quanto tempo exatamente você fez aquele esboço?-Voltou a insistir no assunto.

  Eu estava realmente considerando a possibilidade de assassinato naquela noite.

 —Era para um trabalho na faculdade Austin. Eu tinha que desenhar algo que me inspirasse em minha profissão, algo que me agradasse se esta tão interessado. -Fui fria o bastante para ele perceber isso, mas não o bastante para que se calasse.

—Lembra da época em que o desenhou?-Foi quase como um sussurro. Sua voz estava repleta de um arrependimento distante.

—Dois dias antes de terminarmos.


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Notas finais do capítulo

Quero muitos comentários ok?Dos leitores de antes e também dos novos.Críticas também são bem vindas e é isso.Talvez tenha o próximo kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk mas é sério só vai ter próximo com muitos comentários.



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