Olicity - Lies escrita por Buhh Smoak


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Atrasada, mas aqui. kkk
Espero que gostem o capítulo de hoje.
Algo me diz que vocês vão adorar o que acontece com a Samanta. kkkkkkkk

Não esqueçam de entrar no grupo do face das fanfics: Fanfics Buhh Smoak.

Boa leitura a todos!!!



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POV ~ Felicity

— Tia, posso comer sorvete.

Antes que eu pudesse responder, Oliver já gritava da cozinha que o almoço estava quase pronto e era para o filho esperar. Ele sorriu para mim, deixando claro que aquela era somente uma tentativa de comer doce antes da comida.

— Você já tinha perguntado isso para o seu pai, não é? – abri uma tela aleatória no notebook para esconder as câmeras de vigilância da minha casa.
— Sim. – rindo, sentando ao meu lado.
— Espertinho. – baguncei seu cabelo enquanto ele ria mais. - Está gostando de Starling? – fechei o notebook, lhe dando atenção.
— Estou sim, queria ficar para sempre morando com vocês.

Aquela era uma novidade, mesmo que nós soubéssemos que ele estava feliz com a nova realidade, desejar ficar era outra história.

— Mesmo que você volte para Central, pode vir passar uns dias com a gente às vezes.

Olhei para a porta da cozinha e vi Oliver encostado no batente da porta nos observando.

— Posso mesmo pai? – se virando.
— Claro, essa casa também é sua.
— Só não sei se minha mãe vai deixar. Ela anda muito brava com você pai.

Ir além com aquela conversa era uma maneira de descobrir coisas que não tínhamos acesso, mas assim como eu, Oliver percebeu que não era certo fazer isso com o menino.

— Pode deixar que vou conversar com sua mãe.
— Tá bom. – levantando e indo até o pai. – Você é o melhor pai do mundo, sabia?

O rosto de Oliver era um misto de emoção e descrença. Quando o pequeno o abraçou e depois saiu correndo para o corredor dos quartos ele me encarou com os olhos cheios de lágrimas.

— Esse menino ainda me mata. – limpando os olhos.
— A Samantha pode ser o que for, mas criou bem ele.
— Criou, até agora. – vindo até mim, sentando ao meu lado. – Como estão as coisas?
— Até o momento sem novidades. – abri o notebook e logo estávamos observando a entrada da casa. – Só que ter sua irmã atualizando a situação mostra que ela tem tudo, menos paciência.

Abri o histórico do chat do programa de vigilância e mostrei a eles as mensagens que a Thea enviava de tempo em tempo.

“Tenho mesmo que perder meu tempo cuidando da vida da Vacaranha?”

“Voltou... saiu... entrou de novo. Aff que saco.”

“A lá... o filho sai e a vaca faz a festa. Curtis seguindo a cretina. Que tédioooooooo.”

“Overwatch, já estou autorizada a dar uns tapas nela?”

“Arqueiro, me trás um hambúrguer quando voltar?”

— Além de vigiar a Samanta, temos que garantir que a Thea continue longe de campo. Não quero ver o que pode acontecer se ela encontra a Samanta.
— Ela está em um bistrô com o Merlyn.

Abri a câmera de segurança da loja de frente ao tal bistrô e a vimos sentada em uma mesa na calçada esperando por alguém.

— Curtis, estamos em uma linha compartilhada. Todos na escuta. – entreguei ao Oliver um comunicador e ele foi até o corredor ver se o filho ainda estava no quarto.
— Ela chegou a cinco minutos. Parece bem ansiosa.

Ela realmente estava inquieta, olhando para os lados e logo o motivo daquela ansiedade chegou.

— Olha que filha da puta. – Thea gritou e logo assistíamos a última coisa que esperávamos. Samanta e Merlyn se beijar. – Que porra é essa?

Não tive como dizer uma única palavra para a cena que presenciávamos, Oliver estava sentado ao meu lado, mas eu só conseguia pensar em como aquela mulher conseguia beijar Malcolm Merlyn.

— Eles estão se pegando? – Diggle questionou.
— Pelo que parece sim. – disse Oliver, se aproximando mais e me abraçando pelas costas.
— Que nojo. – Thea fez barulho como se estivesse vomitando.
— Ela deve ter saído com ele mais vezes do que sabemos. - abri uma tela para encontrar o acesso aos registros telefônicos dela. – Vou verificar o fluxo de ligações.
— Gente, eles estão indo embora. – disse Curtis.
— Pelo amor, que eles não sigam para um motel. Eu já estou traumatizada o suficiente por ver meu pai pegando a ex do Arqueiro.
— Pensei que tinha esquecido que ele era seu pai. – provocou Oliver.
— Isso é algo que eu tento esquecer e infelizmente não tenho conseguido.
— Eles estão indo para o centro comercial.

A empresa dele era perto da Palmer, mas não fazia nenhum sentido a Samanta ir com ele até lá.

— Vou ficar de olho, Overwatch. Se tiver mais alguma novidade nos informe. – disse Dig.
— Pode deixar.
— Eu vou vomitar.

Desligamos ouvindo Thea reclamando, mas quando eu olhei para o Oliver não conseguimos segurar e começamos a rir.

— Se tem uma coisa que eu nunca esperava era ver a Samanta com o Malcolm. – eu coloquei o notebook na mesa de centro e voltei a me acomodar no sofá.
— Antes ela no pé dele do que no meu. – ele se inclinou e me beijou.

Eu estava aliviada e ao mesmo tempo preocupada pelo caminho que as coisas estavam seguindo, mas só nos restava esperar para ver no que tudo aquilo daria.

— Pedi que o Jonas viesse aqui em casa.
— Pediu? – descendo os beijos por meu pescoço e parando entre meus seios.
— Acho que ir até a clinica é um pouco arriscado.
— Pensando por esse lado é melhor mesmo. – voltando a me beijar, mas logo se afastou sentando no sofá de novo. – Agora que os projetos estão em segurança temos que cuidar para que ninguém saiba o destino daqueles projetos.
— Não tem como descobrirem, o Curtis fez tudo perfeitamente quando foi na Palmer, e só nós dois sabemos onde tudo está.
— Sim, por isso que termos que ficar atentos a nossa segurança. A minha pelo menos a vista dos outros.
— Pai. Pai.
— O que foi? – se virando para ele.
— A mamãe foi viajar e não falou comigo?
— Viajar? – me encarando sem entender.
— É, olha o que ela me mandou. – entregando o celular para o pai que leu a mensagem em voz alta.

“Filho, sei que é errado eu agir assim. Só que preciso de uns dias para pensar sobre o que esta acontecendo em nossas vidas, por isso vou viajar por alguns dias. Sei que seu pai vai cuidar de você. Se comporte. Te amo muito. Mamãe.”

Aquela mensagem não fazia sentido, já que tínhamos acabado de ver a Samanta com o Merlyn. Peguei o notebook de novo e vi várias mensagens do Curtis e da Thea no programa de vigilância.

— Vou falar com sua mãe, ok? – disse Oliver consolando o filho.
— Será que eu fiz alguma coisa errada pai? – aflito. - Eu juro que só disse que queria ficar mais com você, mas não queria que ela fosse embora.
— Claro que não tem nada a ver com isso. Vou tentar falar com ela depois que almoçarmos. – levantando.
— Tá bom. – indo com ele para cozinha. – Você não vem tia?
— Estou terminando aqui e já vou. – sorri a ele, mas o rosto triste do pequeno foi de cortar o coração.

As mensagens que o Curtis enviou relatavam uma confusão na porta da empresa do Merlyn e depois ele perdeu ambos de vista. Thea esbravejava e amaldiçoava a si mesma por ter o mesmo sangue de Merlyn. Peguei o comunicador de novo e quando o liguei ouvi Diggle falar com Curtis.

— Como é possível que eles simplesmente desapareceram?
— Foi exatamente o que aconteceu, Diggle. De um segundo para outro eles desapareceram.
— O que aconteceu, Curtis?
— Eles entraram em um beco do lado oposto da empresa do Merlyn. Quando eu ia atrás deles uma explosão na porta da empresa dele tirou minha atenção, ai era tarde demais.
— A Samanta acabou de mandar uma mensagem para o filho dizendo que vai viajar por uns dias e deixa-lo com a gente.
— Estou indo para sua casa, Overwatch. – disse Diggle.
— As câmeras de segurança não mostram nenhum movimento.
— Acho improvável que eles tenham ido para lá, mas quero ver se as coisas dela também sumiram.
— Te encontro lá. – disse Curtis desligando o comunicador.
— Onde está a Thea?
— A caminho da casa de vocês.
— Me mantenha informada.

Desliguei o comunicador e vi Oliver parado na entrada do corredor, pela cara dele as coisas não estavam boas com o filho.

— Ele não conseguiu comer e foi para o quarto segurando o chora. – se aproximando e parando ao lado do sofá.
— Não acho que esse sumiço seja algo pensado por ela.
— Nem eu. Como estão as coisas?

Expliquei a ele a situação e em seguida ele estava ligando para Thea, para saber onde ela estava, que em cinco minutos chegaria.

— Assim que a Thea chegar eu saiu. O Arqueiro precisa dar uma prensa no Merlyn.
— Será que vamos encontra-lo?
— Com toda certeza, ele não daria uma brecha tão grande sumindo junto com a Samanta. Ele deve ter mandado ela para algum lugar. Só resta descobrir por qual motivo.


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