Remember me escrita por Chubbs


Capítulo 23
Capitulo 23


Notas iniciais do capítulo

Oi, amores! Muitíssimo obrigada pelos reviews. Li todos e logo mais os responderei.
Eu sei que deveria ter postado ontem, mas minha internet como sempre me deixou na mão.

Bem, dedico esse capítulo a minha amiga Hosany que diariamente me cobra postagens e não me deixa em paz enquanto não saí atualização kkkkk

Espero que gostem...



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Quando tomaram o carro, percorrendo uma estreita trilha entre as árvores, ainda na propriedade dos Swans, Regina logo entendeu que o local escolhido para passar a lua de mel se tratava do chalé em que elas passaram a noite de nupcias há alguns anos. Emocionada, a morena observava a construção, lembrando de cada momento vivido naquela pequena, mas adorável casa.

O chalé era todo de madeira, de dois andares, com uma varanda que circundava a casa e um pequeno deck que dava para o extenso lago, margem oposta do local onde fora realizado a cerimônia. Da sacada da suíte, no segundo andar, só era possível enxergar a chaminé e o telhado do casarão principal, que se destacavam entre as copas das árvores.

Trocando beijos, carinhos e risadinhas, subiram para o quarto. Logo as carícias se intensificaram e os olhares se cruzavam e brilhavam com o desejo que aflorava de seus corpos. Regina deslizou os lábios até o pescoço da esposa, beijando demoradamente a região, enquanto suas mãos tocavam os seios dela ainda cobertos pelo vestido, fazendo a loira fechar os olhos e gemer baixinho.

― Amor... amor, es-espere. ― se afastou ofegante ― Comprei algo pra você.

― E o que é? ― lhe acariciou a face.

― Está em cima da cama. ― mostrou uma caixa mediana de uma famosa grife de lingeries. ― Leve até o banheiro e o coloque. Estarei te esperando.

― Só me ajuda com os botões desse vestido. ― virou de costas para que a loira desabotoasse o vestido, deixando parte das costas dela nua, dando alguns beijinhos no lugar, fazendo-a jogar a cabeça para trás.

Se afastou do toque da esposa e foi até o banheiro para vestir o que ela tinha lhe comprado. Encontrou um cartão preso à tampa e sorriu ao ler o que dizia: “Muitas e muitas felicidades para o meu amor, para minha doce tentação e meu vício mais gostoso.”

Assim que abriu a caixa, soltou uma risada excitada ao ver que era uma lingerie preta com uma sainha curtinha e cinta liga. Tirou o vestido, o colocando-o em um cabide que tinha no banheiro. Se refrescou e vestiu o presente da esposa.

Penteou o cabelo de modo que ficasse um bagunçado sensual e retocou o batom vermelho nos lábios carnudos. Olhou-se no espelho apreciando o resultado.

Sentada em uma poltrona, Emma usava apenas uma camisola curta de seda. Aguardava ansiosa sua mulher e ficou paralisada ao vê-la sair do banheiro. Regina se aproximava em um rebolado sexy sobre o salto alto, parando a sua frente com uma das mãos na cintura, de forma imponente. Passou os olhos em cada centímetro do corpo moreno, sentindo seu clitóris pulsar pela imagem daquela deusa sedutora. Engoliu em seco quando Regina sentou em seu colo, iniciando um beijo intenso.

― Gostou de como ficou o seu presente em mim? ― disse encarando os olhos verdes.

― Está maravilhosa, minha rainha! ― roçou os lábios no pescoço dela, que a apertava ainda mais em seu abraço, passando as mãos nos cachos loiros ― Dança para mim?

― Escolha a música. ― beijou sugando os lábios da loira em meio a um sorriso malicioso.

Swan já tinha preparado tudo previamente. Somente apontou o controle remoto para o aparelho de som, deixando que a melodia de Body Party – Ciara, reverberasse por todo o cômodo.

Regina balançava em uma sincronia perfeita com a música, olhava-a nos olhos enquanto rebolava da maneira mais sensual que uma mulher poderia se mover, ouvindo a loira gemer em resposta. Podia sentir os olhares famintos da esposa em seu corpo, principalmente quando dava as costas e arrebitava o bumbum volumoso, indo lentamente até o chão.

Provocativa, a morena percorria tentadoramente com as mãos o próprio corpo, se movendo de um lado para o outro. Regina mordeu o lábio inferior quando começou a descer uma alça de cada lado do sutiã, fazendo charme ao desabotoá-lo. De costas, lentamente retirou a peça, revelando os seios firmes e delicados.

Emma apertava as mãos nos braços da poltrona, na tentativa de evitar tocar na esposa. Precisava ter forças para prolongar aquele momento, porém a cada movimento da morena, se tornava mais difícil manter o controle. Vez ou outra se mexia no assento, cruzando as pernas na intenção de segurar sua excitação, já estava muito molhada. Regina sabia muito bem o efeito que podia causar em sua loira, e abusava de todo o seu poder de sedução. Caminhou até a outra mulher com um sorriso sexy nos lábios e sentou novamente em seu colo, com uma perna de cada lado.

Your love is always on my mind. ― a morena cantarolou, descendo as duas alças da camisola de Emma, revelando os seios alvos. ― I can't deny it, I want you, I want you ― continuou a cantar em seu ouvido enquanto apertava e acariciava os seios da loira.

A morena seguiu com a tortura, mordeu-lhe o lóbulo da orelha e livrou-a da camisola por completo. Emma apertou as coxas da mulher, para logo dar-lhe um bom tapa na bunda.

― Linda, gostosa e toda minha. ― falou a loira mordendo o lábio inferior.

Regina deu uma piscadinha e voltou a se levantar, ficando parada de frente para a esposa outra vez. Retomou a dança sensual, flexionava as pernas e descia mexendo os quadris tentadoramente. Quando retirou a minúscula calcinha, a morena voltou a se aproximar, ajoelhando diante da esposa, entre as pernas dela.

― Adoro te acariciar. ― disse beijando e mordiscando a parte interna de suas coxas ― Ouvir seus gemidos, sussurros... Não consigo afastar a minha boca do seu corpo.

Fixaram-se os olhos amendoados nos verdes esmeraldas. Regina massageava devagar as coxas da loira, vendo-a fechar os olhos ao sentir a lingerie ser retirada. Sentiu a respiração de sua mulher ficando descompassada, deixando-a ainda mais excitada. Emma soltou um gemido abafado quando a boca da esposa tocou-lhe pele, descendo até sua intimidade. Fechou os olhos sentindo a língua invadir seu sexo, ao mesmo tempo em que arqueou sensualmente, jogando a cabeça para trás.

― Uhm... ― apertou os olhos fortemente diante do prazer que sentia ― Re-Regina!

Emma gemia cada vez mais alto, agarrando os cabelos escuros enquanto que a esposa passou, então, a variar os movimentos entre seus dedos e seus lábios. Logo o corpo de Emma estremeceu, deixando-a extasiada pelo orgasmo. Quando abriu os olhos encontrou o olhar brilhante da morena, esboçando um lindo sorriso.

Regina puxou sua mulher para a cama, deitando em seguida ao seu lado, uma contemplando o semblante de felicidade da outra. Emma chegou mais perto do corpo da morena, apoiando sua cabeça no braço, enquanto sua mão passeava bem devagar pela coxa direita da mulher que descansava sobre o seu quadril.

― Te amo, minha Emm. ― disse Regina encarando os belos olhos verdes.

― Cada dia eu te amo mais. ― acariciou lhe os lábios ― Hoje mais que ontem e muito menos que amanhã.

Aquele momento, não havia nada, além delas e do amor que sentiam uma pela outra, perderam-se em seus olhares. Regina passou o dedo indicador pelo contorno do rosto de sua mulher, como se quisesse desenhar ou memorizar uma escultura perfeita.

Emma a beijou como se nunca houvesse lhe beijado antes, mostrando todo o amor que sentia por sua mulher. Regina a correspondia, colocando sua língua de encontro com a da esposa, se sentindo quente com o beijo. Passava suas mãos pelos seios da loira, enquanto Swan a colocava por cima de seu corpo, fazendo-a sentar em sua barriga. As mãos de Emma percorriam o belo corpo da mulher, passando as pontas dos dedos no seio esquerdo da morena, sentindo-a se mexer em cima do seu corpo, escutando o gemido baixinho que ela emitiu. Quando notou o que Regina queria, a loira girou os corpos, ficando sobre a esposa.

― Ah, meu amor, agora sou eu quem manda aqui! ― se impôs, sugando-lhe o lábio inferior, deixando-o ainda mais vermelho.

O romance durou boa parte da noite, saíram da cama apenas para um banho de banheira, onde se deleitaram com champanhe, morangos, chocolate e deliciosos orgasmos.

 

Emma acordou e não viu a esposa do seu lado, a buscou com os olhos pelo quarto até encontrá-la enrolada em uma colcha, de frente para a janela que dava para a vista do lago. Regina se encontrava de costas para ela e não percebeu quando se levantou da cama e caminhou em sua direção. Estava com os olhos fechados sentindo a brisa lhe tocar a face, quando sentiu a amada abraçando-a por trás, passando os braços pela cintura ao mesmo tempo em que colava seus corpos.

― Um beijo por seus pensamentos.

― Só um? É pouco. ― disse com um lindo sorriso se formando em seus lábios ― Meus pensamentos valem mais que isso.

― Deixa-me ver... que tal um só para começar então?

Regina girou o corpo, de modo que ficou de frente para a esposa, selando seus lábios em um beijo lento e apaixonado. Depois que o beijo acabou voltaram para a posição anterior, admirando a paisagem a sua frente.

― Agora me conte seu pensamento. ― pediu a loira, beijando-lhe o pescoço.

― Humm, isso é bom. ― ronronou ― Estava pensando em meu presente.

― Qual deles? ― continuou o carinho ― De aniversário ou casamento?

― Bem, os dois. ― sua voz tinha uma entonação de divertimento ― É algo grande, então posso considerar como sendo os dois presentes.

― Tenho até medo de perguntar. ― fingiu um suspiro ― O que você gostaria de receber como presente, minha rainha?

Regina mordeu o lábio inferior e levou a vista para o lago que refletia o céu estrelado. O olhar de Emma seguiu o da esposa, enquanto acariciava seu ventre.

― Mais um bebê.

Lentamente, a loira girou o corpo da esposa para encarar seu olhar.

― Tem certeza, meu amor? Passamos por muitas coisas recentemente, não quero que se sobrecarregue com outra criança.

― Não vou me sobrecarregar, pelo contrário. ― segurou as mãos da loira ― Eu quero mais um filho, por favor, querida.

― Certo, mas antes vamos falar com seu médico e ver se está tudo bem para iniciar o tratamento.

― Você poderia engravidar dessa vez. ― sugeriu com um sorriso travesso.

― Amor... ― Emma disse queixosa fazendo a morena revirar os olhos ― A ideia é sua, por que eu tenho que engravidar?

Aquela velha discussão novamente. Desde que haviam decidido ter o primeiro filho, Emma se esquivava da gravidez.

― Henry e Lucille foram ideia sua e eu os carreguei por nove meses. ― ergueu uma sobrancelha ― Qual a desculpa dessa vez?

― Eu perderia todos os meus benefícios. ― falou dando de ombros.

― Benefícios? Bem, diga apenas um. ― fez um movimento com a mão para que a outra continuasse.

― Te ver grávida. Nossa, não sabe o tesão que me dá. ― recebeu beliscão da esposa ― Auuu. É, sério, amor! Você fica muito, mas muito gostosa. ― falou maliciosa enquanto retirava o lençol que cobria o corpo da esposa.

― Emma! ― sorriu da loira.

― Oh, amor, e você sabe que basta eu chegar neles. ― baixou a cabeça para lhe chupar o mamilo ― E está perdida. E isso, querida, é um estímulo e tanto.

Emma tinha razão, pois quando estava grávida ficava extremamente sensível, principalmente nos seios. Bastava sentir os lábios da esposa em seus seios para delirar.

― Meu Deus, como fui arranjar uma mulher tão safada? ― gemeu ao senti-la sugar mais forte ― Não se esqueça que terá que dividir com o bebê.

― Isso nunca foi um impedimento, amor. ― mordeu os lábios, os olhos verdes já escuros pelo desejo.

― O que eu faço com você, heim? ― perguntou já excitada.

― Tenho uma ideia extremamente tentadora ― disse erguendo-a, fazendo-a passar as pernas ao redor de sua cintura ― Vai ser um prazer te mostrar.

...

Ao retornarem após uma semana em lua de mel, Regina recebeu o aval de seu médico para iniciar o tratamento para engravidar. Contudo, o casal havia combinado que tentariam aquela vez, caso não obtivessem sucesso, adiariam por mais um tempo a chegada do terceiro filho.

Dois meses depois da inseminação, Regina fez um exame de urina, o famoso teste de farmácia, porém para a decepção do casal, o exame em questão havia dando negativo. Assim, resolveram seguir o plano e tentar novamente dali a alguns meses ou no próximo ano.

Deste modo, a vida foi seguindo... Em uma manhã invernal, podia-se ouvir o contagiante som de risadas vindas do jardim, onde as quatro figuras brincavam pelo gramado coberto por uma camada de neve, montando um boneco. Em dado momento, terminaram de construir o boneco e começaram a guerrear com bolinhas de neve. Regina sorriu ao ver os filhos comemorarem ao acertar a mãe loira, estavam jogando três contra um, ou seja, ela e as crianças contra Emma. Focou os olhos agora na esposa, recebendo uma piscadela antes que a loira começasse a correr atrás dos pequenos. Ainda os olhava quando sentiu aparecer em sua vista alguns pontos negros. Suspirou indo se sentar em um dos bancos que havia ali. Esperava que fosse o esforço que estivesse causando o problema, porém no íntimo sabia que era algo mais, pois há alguns dias vinha sentido mal-estar.

― Vamos, mamãe ― Lucy a chamou com as bochechas coradas.

― Calma, mocinha. ― sorriu ― Vamos descansar um pouquinho.

Alcançou a garrafa térmica e despejou na tampa um pouco de chocolate quente para a filha.

― Oba, chocolate! ― contente, sorveu o líquido enquanto sentava no colo da mãe.

― Mamãe fez especialmente para você, meu amor. ― disse ajeitando o agasalho da menina.

Já se sentindo melhor, voltava conversando com a filha para onde a esposa e o filho estavam quando sentiu o corpo começar a perder as forças e a vista escurecer. A pequena assustada com a mudança repentina no comportamento da mãe começou a gritar pela mesma chamando a atenção da outra mãe e do irmão. Emma correu a toda velocidade em direção a esposa a tempo de evitar que ela caísse no chão.

― Regina! ― gritou nervosa.

― E-estou tonta. ― sentindo a cabeça rodar ― Emm?

― Calma, minha vida, estou aqui. ― erguendo-a nos braços ― Vamos ao médico e tudo vai ficar bem.

Swan tentava se manter tranquila para ela, no entanto toda a calmaria sumiu quando a esposa perdeu a consciência.

― Mamãe ― chamou o menino sacudindo o braço da mãe ― Acorda...acorda.

Emma caminhou o mais rápido que pôde até o carro levando o corpo inerte da mulher nos braços. Com o choro das crianças, a senhora que trabalhava na casa apareceu para consolá-las enquanto Emma colocava a esposa no banco detrás.

― Granny, vou levar minha mulher ao hospital. Fique com as crianças e avise meu irmão. ― deu a volta para olhar os filhos que a encaravam assustados ― A mamãe vai ficar bem, meus pequenos. Eu prometo que logo estaremos de volta.

― Eu quero ir com vocês. ― Henry soluçou.

― Eu também quelo. ― a loirinha choramingava.

― Agora não é hora de birra! Entrem em casa e obedeçam a Granny. ― falou firme e saiu com o carro.

Felizmente, o bairro possuía um excelente hospital, o qual não ficava distante. Assim que chegaram às urgências, os enfermeiros levaram Regina para ser socorrida ao mesmo tempo em que Emma falava nervosamente com o neurologista da esposa ao celular.


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Notas finais do capítulo

Curtiram a hot? Me digam o que acharam do capítulo, please. Façam uma autora feliz e comentem!
Pois é...está terminando :( Tentarei postar o último capítulo até domingo.
Beijos!