Remember me escrita por Chubbs


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal! Escrevi essa história há algum tempo com minha Sis Izabela. Vi que não poderia deixar de dar vida a ela com Swan Queen então cá estou.
Dedico essa fic a todas as meninas do Grupo Love Fanfiction, em especial a Reh, Lay, Mirella e Brulf que são minhas inspirações como autoras de fics.
Bem, espero que gostem. Sem mais delongas...



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O dia não podia estar mais estonteante, pensou Emma assim que acordou com os raios de sol batendo contra seu rosto. Virou-se de lado sorrindo para logo abraçar sua mulher, aquela morena portadora de um corpo que a deixava louca cada vez que a olhava. Eram casadas há quase oito anos e ainda pareciam recém casadas, já que a paixão e principalmente o amor crescia a cada dia mais, prova desse imenso amor eram seus filhos, o inteligente Henry de quatro anos e a encantadora Lucille de apenas oito meses.

Ambas haviam se conhecido na faculdade, ela cursava arquitetura enquanto Regina fazia design de interiores. Emma ria ao se lembrar de como adoravam implicar uma com a outra. Havia sido amor à primeira vista, ela sempre soube, porém as duas insistiam em um ódio que não existia até que um dia Emma se cansou e a beijou lutando contra os protestos da garota, claro. Mas lá estava ela, lembrou Swan, em um dos inúmeros corredores da faculdade estreitando a pequena e nervosinha morena em seus braços até senti-la relaxar entre os mesmos cedendo ao beijo, agarrando-a fortemente pela camiseta.

Bom, não era preciso dizer que depois disso Emma levou uma bela bofetada, no entanto a loira apenas havia sorrido e logo a tinha agarrado novamente explorando aquela boca que pertencia a garota de seus sonhos. Aquele jogo havia perdurado o mês todo. Suspirou relembrando. Emma se aproximava, ela se afastava, Emma a beijava, ela cedia, Emma apanhava... Foi então que para sua alegria, Regina resolveu deixar o orgulho de lado e se rendeu a aquele desejo que explodia dentro de ambas.

As noites de paixão no apartamento de Emma eram tórridas e repletas de amor, praticamente moravam juntas e assim que terminaram as faculdades enlaçaram suas vidas oficialmente em uma simples cerimônia na casa de campo dos Swan’s. As famílias não podiam estar mais contentes. E Emma se lembrou com humor de seu irmão quando o mesmo abriu um enorme sorriso ao ver sua namorada pegar o buquê que a loira havia jogado. Abraçando-a, ele alegou ser o próximo a casar o que de fato aconteceu seis meses depois. David se casou com a bela Mary Margareth.

― Pensando em que, meu amor?

A morena se espreguiçou como uma gata manhosa contra o corpo da esposa fazendo-a sorrir. A loira a estreitou em seus braços, sentindo como Regina deitava a cabeça em seus seios, entrelaçando suas pernas.

― Em nós. – disse lhe beijando a têmpora-

― Hmm – ela murmurou- Em como teve sorte em me encontrar?! -sorriu divertida-

― Exatamente -lhe sorriu de volta- E também em como éramos no começo, você insistindo em fingir me odiar.

― Hei -levantou seu corpo para olhá-la- Eu não fingia, eu te odiava... você era uma abusada que vivia me enchendo a paciência.

― Eu?! -soltou uma baixa gargalhada- Você que arrumava qualquer motivo para brigar comigo.

― Isso não é verdade – revirou os olhos-

― É sim - penteou os cabelos dela para trás- Assim como também é verdade que você me ama desde o primeiro momento em que me viu.

― Ora, sua convencida...

― Da mesma maneira -a interrompeu- que me apaixonei perdidamente por você no instante em que te vi entrar toda atrapalhada na faculdade - sorriu de forma doce e totalmente apaixonada-

― Droga, você sempre ganha - disse em um muxoxo-

Emma gargalhou enquanto virava seu corpo ficando sobre a amada. Olhou em seus olhos profundamente tendo a mesma mirada como resposta e ali enxergavam o quanto se amavam e o quanto eram felizes uma ao lado da outra.

― Amo você – a loira sussurrou alisando seu rosto-

― Amo você - lhe sorriu apaixonada-

O beijo a seguir começou lento apenas com a necessidade sentirem o sabor dos lábios da outra. Emma quase gemeu com esse contato, ela tinha um gosto tão sutil e tão doce que lhe transmitia uma calmaria, uma paz que era impossível se descrever com palavras. Fazer amor com ela era como tocar o céu, deslizar seus lábios naquela pele de seda era como estar flutuando... e Deus, ela tinha a certeza que seus orgasmos era como adentrar no paraíso.

Minutos mais tarde, ambas tomavam banho abraçadas, trocando beijos e se amando novamente, esquecendo-se de tudo e de todos. Só quando ouviram o chorinho fino da filha pela babá eletrônica perceberam que já estava ficando tarde. Emma deu um beijo na esposa indo buscar a filha enquanto Regina terminava de se secar. Ela já estava vestida de seu penhoar quando o filho entrou correndo no quarto, pulando na cama ao lado dela.

― Bom dia, querido! – disse ao receber um beijo de esquimó do pequeno-

― Bom dia, mamãe! Demolo acordar.

― Um pouquinho –sorrindo- E você, príncipe?

― Acordei cedo. Maninha me acordou. –fazendo careta- Cadê minha mãe?

― Aqui, garoto.

Entrou no quarto com a filha no colo. A menina que já trazia um beicinho de choro sorriu mostrando os dois dentinhos ao ver a mãe morena e esticou os bracinhos gordinhos em direção a mesma.

― Ela tá com fome, mamãe. –Henry falou, pegando na mãozinha da irmã-

Regina sorriu do jeitinho do filho enquanto aninhava a bebê em seu colo e abria um pouco o penhoar para que a pequena pudesse mamar.

― Já tomou café, filho? –perguntou Emma-

― Não, eu tava espelando mamãe fazer meu chocolate com canela.

― Então vou preparar para você.

― Você não sabe, mãe – disse sorrindo para a loira –

― Ah o chocolate especial da sua mamãe.

Regina sorriu do pequeno. Na verdade, o chocolate que preparava para o filho não tinha nada de especial, além do amor que ela depositava ao fazê-lo.

― Daqui a pouco descemos, meu anjo. –a morena disse- Vamos tomar café todos juntos.

― E vamos blincar no parquinho também?

― Hoje não, filho. Mamãe tem que fazer aquela viagem que já conversamos, lembra?

― Mas eu não quelo que você vá. –disse emburrado- E nem a mãe quer.

A morena olhou a esposa que agora estava séria. Emma também não havia concordado com a viagem, mas ao fim deixou que ela tomasse a decisão que achasse melhor.

― Não faz assim, bebê, são só alguns dias. –disse para o filho, mas também olhou para a esposa que desviou o olhar-

― Quelo ir com você.

― E quem vai tomar conta da irmãzinha e da sua mãe? - disse fazendo o filho sorrir-

― Eu! –levantando o dedinho-

Lucille parou a mamada para soltar uma risada gostosa, fazendo que todos sorrissem mais.

― Está rindo do que, minha princesinha sapeca? – pincelando o dedo no narizinho da filha, vendo-a sorrir enquanto mamava-

O helicóptero já estava pronto para partir no heliponto elevado pertencente à empresa Swan Mills. O par de funcionários que acompanhariam Regina e os pilotos já estavam acomodados no veículo.

― Mamãe fica com a gente! Não vai viajar não.

Regina olhou para as três pessoas que mais amava na vida. Seu coração estava apertado com a cena que se desenrolava a sua frente. Nunca tinha ficado longe dos filhos um dia sequer nem da esposa mesmo em todos esses anos de casadas. Suspirou contendo o choro. Mas tinha que ir, era seu trabalho e além do mais ficaria pouco tempo na Inglaterra, daria sua palestra no congresso e voltaria para casa.

― Por favor, mamãe - começando a chorar-

― Filho – o abraçando, já não contendo o choro- Não chore, bebê.

― Não me deixa. –soluçando-

― São apenas dois dias, olha –mostrando no dedo- Você vai ficar com sua mãe, a irmãzinha, a tia Mary e o tio David. – tentando sorrir-

― Não! Eu quelo você! Não deixa ela ir, mãe. –chorando mais forte-

Emma já tinha os olhos marejados, encarava a esposa em um pedido mudo para que ela desistisse e ficasse com eles. Sua vontade era pega-la nos braços, voltar para casa e mantê-la lá até que a fizesse esquecer-se dessa ideia de viagem. No entanto, tinha consciência do quão importante profissionalmente era para ela ministrar a palestra. Segurava firmemente a filha no colo, pois a criança apesar de pequena entendia que se passava algo e esticava os bracinhos em direção a outra mãe.

― Tchau, minha princesinha. -dando um beijo na bochecha rosada da menina- Mamãe te ama muito e logo volta para você e seu irmão - acariciando o cabelo do filho que se segurava sua perna-

― Não vá – Emma pediu, a encarando-

― Tenho que ir, meu amor. – engolindo o choro- Assim que eu chegar a Cornwall nos falamos – selando os lábios da esposa com um beijo- Amo você.

― Eu também te amo, minha vida!

Regina deu beijo no filho que começava a chorar com desespero sendo acompanhado pela pequena Lucille. Chorando também, a morena se afastou deles caminhando para o helicóptero. O barulho das hélices se sobrepôs ao choro das crianças, mas o sofrimento era visível. Emma teve que segurar Henry para que ele não corresse atrás da mãe.

Em poucos minutos o helicóptero era apenas um pontinho no céu. Emma já havia soltado o filho que agora soluçava baixinho. Lucille já calma, brincava distraída com o colar da mãe.

― Vamos para casa, garoto. Tia Mary está te esperando.

Passou a mão no cabelo do filho que apenas assentiu de cabeça baixa.


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Notas finais do capítulo

Amores é minha primeira fic Swen então sejam boazinhas comigo e comentem, please!Logo voltarei como mais um capítulo.Só para constar... É end game, confiem em mim ;)